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Dilma Invocada solta o verbo


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É com imensa tristeza que venho colocar a público meus dados pessoais e sigilosos. 
Não tenho nenhum prazer em expor minha vida privada as pessoas. Mas, a situação me obrigou. 
Qualquer brasileiro, desde já pode vê minhas contas, minhas propriedades e tudo o mais que diz respeito a questão econômica, financeira e bens móveis e imóveis que possuo.
Agora, espero que os que me julgam seja nas redes sociais, na grande mídia e principalmente nos tribunais, também escancarem seus sigilos, todos, sem nenhuma restrição como Eu faço.
Um abraço carinhoso e fraterno ao meritíssimo Gilmar Mendes, que com certeza será o primeiro a por a disposição da opinião pública e publicada os seus sigilos. 

por Zé Dirceu

Dois pesos, duas medidas
Ontem O Estado de São Paulo informou que o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, acusou a Prefeitura de São Paulo de ser responsável pelo vazamento dos dados da empresa de consultoria do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci Projeto, a Projeto.

“Temos informações de que dados do Imposto sobre Serviço (ISS) da empresa de Palocci foram obtidos na Secretaria de Finanças da Prefeitura de São Paulo”, afirmou Carvalho ao jornal.

Ainda ontem o vereador José Américo (PT-SP) protocolou requerimento na Câmara Municipal de São Paulo dirigido ao secretário municipal de Finanças, Mauro Ricardo, solicitando a relação dos nomes de servidores municipais que têm autorização de acesso ao sigilo fiscal de contribuintes do Imposto Sobre Serviços (ISS). "São três perguntas (que estão em pauta): quem pode acessar (o sistema), quem foi acessado nos últimos seis meses e se o Mauro Ricardo tem possibilidade de acessar sozinho", resumiu ele.

Interessante o tratamento dado pela imprensa no caso do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. A mídia se comporta como se não houvesse no país o sigilo sobre as movimentações financeiras pessoais, um direito constitucional. O caso me faz lembrar a ênfase dada por esta mesma mídia à defesa dos tucanos durante a campanha eleitoral em 2010, quando os dados do Imposto de Renda dos tucanos vieram a público. Na ocasião, não faltou quem bradasse o direito sagrado à privacidade. Mas, pelo visto, ele é prerrogativa apenas de alguns. 

Temporada de bumerangues

AYRTON CENTENO
    É de impressionar a frequência com que os movimentos da campanha de José Serra – grande parte deles secundados devotadamente pela antiga mídia que lhe segue os passos – fazem uma pirueta no ar e se voltam, com igual ou maior impacto, contra a própria candidatura. É uma temporada de bumerangues.
    Foi assim com o neocarolismo assumido do candidato que passou furiosamente a beijar imagens, enrolar-se em rosários e puxar hinos com um oportunismo nunca visto em um processo eleitoral no Brasil. Ninguém estranharia se o tucano se juntasse a uma passeata de penitentes açoitando as próprias costas. Este caminho alucinado, porém, levou-o à frente de um padre no interior de Pernambuco que, esbravejando e sem se intimidar com o cardinalato tucano, acusou-o de profanador da religião. Por pouco, não se repetiu na missa a cena bíblica de Jesus Cristo expulsando a chibatadas os vendilhões do templo de Jerusalém.
    Foi assim com o desembarque da questão do aborto na eleição, subrepticiamente desovado pela escória neofascista a soldo na internet. Para, depois, aflorar na campanha oficial por obra e graça da esposa do candidato, a psicóloga Mônica Serra. Como se recorda, ela acusou Dilma Roussef de “matar criancinhas”. Não houve santo que salvasse Serra de afundar na hipocrisia quando várias ex-alunas de Monica disseram ter ouvido da professora, em aula, que ela própria fizera aborto.
    Foi assim com o brutal atentado com bolinha de papel que o deixou entre a vida e a morte. Salvou-o uma tomografia providenciada às pressas pelo ex-secretário de saúde do Rio na gestão César Factóide Maia. A desconstrução da pantomima na web levou de roldão a TV Globo que abraçou, sob vaias de seus próprios jornalistas, a versão serrista dos fatos. Serra e a Globo foram arrastados para um picadeiro virtual e transformados em motivo de chacota planetária, com os hashtags #serrarojas e #globomente escalando os píncaros no twitter nacional e internacional. Pelos e-mails disseminou-se o game “Bolinha de papel”, atraindo adultos e crianças, e que consiste em atirar uma bolinha na cabeça de Serra que se esconde atrás da bancada do Jornal Nacional. Serra e Ali Kamel, o diretor executivo de jornalismo da Globo, poderiam dormir sem essa.
    E foi assim com a história da propalada quebra dos sigilos de notáveis tucanos. O repórter Amaury Ribeiro Junior nega tal violação. De qualquer forma, seus movimentos foram realizados quando atuava no jornal O Estado de Minas – sabidamente aecista – e tiveram como objetivo proteger o ex-governador Aécio Neves, então aspirante à indicação como candidato à presidência pelo PSDB, das arapucas armadas pelo submundo serrista.
    O vazamento de trechos selecionados do depoimento de Ribeiro Jr. na Folha de São Paulo através da advogada do ex-ministro e coordenador da campanha de Serra, Eduardo Jorge Caldas Pereira, além de expor o fogo amigo entre tucanos, deixou furioso o PSDB mineiro. Mais do que isso, o foco dirigido para Ribeiro Jr. enfeixa necessariamente suas investigações.
    Como consta na abertura de seu livro a ser lançado, “Os porões da privataria”, sua garimpagem de uma década de trabalho fulmina eminências do tucanato enfiadas até o queixo nas privatizações da era FHC, várias delas com contas e empresas off-shores abertas em paraísos fiscais. E detalha as ligações perigosas de José Serra com seu clã, entre os quais sua filha Verônica e seu primo emprestado, Gregório Marin Preciado – ambos ex-sócios do próprio Serra – seu genro Alexandre Bourgeois e o ex-caixa de suas campanhas, Ricardo Sérgio de Oliveira, não por acaso diretor de operações do Banco do Brasil e mago da montagem dos consórcios de privatização e dos leilões que torraram o patrimônio público do Brasil e dos brasileiros sob FHC. Todos estão ricos.
    Ribeiro Jr. perseguiu o caminho de ida e volta dos valores movimentados pelo alto tucanato e o clã Serra entre o Brasil e as offshores e as contas paradisíacas do Caribe. Colocá-lo em foco significa enfocar também suas revelações que, cedo ou tarde, virão à tona. “Todos eles – afirma o repórter – têm o que explicar ao Brasil”. A hora da explicação parece estar chegando.

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Amaury Jr. entrega dados à imprensa, que não publica

A Polícia Federal indiciou o jornalista Amaury Ribeiro pela quebra de sigilo fiscal de tucanos. Ele nega a obtenção fraudulenta de dados. Sem discutir o mérito de por ordem de quem Amaury agia, embora todo mundo já saiba, gostaria que você lessem este trecho da reportagem de O Globo, publicado agora há pouco:
Após seis horas de depoimento, Amaury entregou para a imprensa, por meio de um advogado, o relato de suas investigações contra pessoas ligadas ao PSDB. Segundo o próprio jornalista, foram utilizadas apenas informações obtidas legalmente e que se referem aos anos de 1998 até 2002. No material, constam documentos da CPI do Banestado extraídos do Tribunal de Justiça de São Paulo. Na documentação o jornalista enumera informações sobre a vida empresarial de pessoas ligadas ao PSDB. São os mesmos nomes dos quais foram levantados os dados fiscais junto à Receita Federal no ano passado, entre eles o ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio e Gregório Marin Preciado.
Segundo Amaury, “são informações oficiais a que tive acesso nos longos anos em que estou trabalhando no tema das privatizações. Pela primeira vez estão sendo trazidas ao conhecimento público. Foram obtidas judicialmente através de uma ação de exceção de verdade. São documentos da CPMI do Banestado, cujo acesso estava até então proibido aos brasileiros. Agora vieram à luz”.
Como assim vieram à luz? Vieram, nada. Chega a soar irônico que o jornalista diga que as informações  “pela primeira vez estão sendo  trazidas ao conhecimento público”,  porque nenhum jornal publicou uma linha sobre os documentos entregues por Amaury aos jornalistas.
Estamos diante do incrível caso do segredo que foi quebrado mas ninguém sabe o que era.

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Operação Caribe

1 - Operação Caribe mostrará que a casa do Serra foi dada pelo Daniel Dantas através da Veronica Serra e Veronica Dantas.

2 - A ida de Amaury ao Caribe foi para desvendar a "compra" da casa no Alto de Pinheiros onde Serra mora há mtos anos "alugando" de 1 amigo.

 Stanley Burburinho 
 by VoteEmDilma
3 - Verificou q a casa estava no nome de Verônica Serra e foi atrás para dar munição à Andrea, p/ Aécio se defender doss dossiês de Serra.

4 - No Caribe Amaury desvendou tda a ligação de Serra com Dantasatravés das 2 Verônicas, socias em Miami. a casa foi 1 detalhe da operação.

5 - que lhe chamou mais atenção. Tem tudo documentado. Uma cópia para O ESTADO DE MINAS, outra para quem pediu, outra na Policia Federal.

7 - toda a documentação foi conseguida c promotores, juízes e advogados em Ilhas do Caribe e desvendam sistema de Cx 2 e lavagem d dinheiro.

8 - Segundo Amaury escreveu dias atrás num papel: Casamento do Careca com o Orelhudo, com comunhão de bens, através de 2 Veronicas numa ilha.

9 - O problema maior de Amaury é que o caso envolve a Bancada Dantas no Congresso com parlamentares de vários partidos! Vai ser uma bomba!

10 - 2a feira Amaury será ouvido pela 4a vez na Policia Federal e até lá a VEJA vai jogar o problema do sigilo no colo do Rui Falcao do PT.

11 - O estadao está tentando relacionar o fato de 1 Bradesco, de onde saiu dinheiro para despachante, estar perto do escritorio de Lanzetta.

12 - Veja procurou Lanzeta e Amaury para serem a capa dessa semana. Como negaram, vao jogar tudo no colo do Rui Falcão.

13 - Aqui esta a tentativa do Estadao! PF apura se saiu do PT pagamento p calar testemunha - brasil - Estadao.com.br -

14 - Entre os advogados que Amaury descobriu envolvimento estão deputados e senadores de varios partidos.

15 - Amaury teria mandado recado às redações dos jornais onde trabalhou e ganhou Premios Esso: Lembrem-se da rua Santa Efigienia!!!

16 - Como se sabe, na rua Sta Efigênia são comprados cds com sigilos fiscais, telefonicos, INSS e outros sigilos, por preços módicos.

17 - Amaury está se sentindo acuado por colegas de redação que querem jogar nele e em Lanzetta a responsabilidade da quebra de sigilo.
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