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“Está documentado. Minha inocência está registrada para a história nos autos do próprio STF” José Dirceu

Motel para pulgas

Nesse local podem-se encontrar espelho no teto em formato de coração, cortinas que bloqueiam a luz do sol e um colchão vermelho.

O estabelecimento aberto em Belo Monte tem características que os clientes mais exigentes naturalmente esperam de um motel. 

O Brasil, é líder mundial nesses palácios do prazer de curta estada, que atraem casais com nomes como Absinto, Swing e Álibi, e possuem temas como castelos medievais ou o velho oeste americano.
Mas o mais novo motel de Belo Monte se destaca de todos os outros em um aspecto crucial. Ele é para pulgas.

O Pulgamalle segue o estilo dos motéis para humanos e capricha nos detalhes para agradar as 'clientes'

A Pulgamalle Mundo Pet, uma empresa localizada em um prédio de dezoito andares em um bairro de luxo nessa cidade de 24 habitantes, apresentou seu motel para pulgas alimentos como carne com sabor de cerveja (não alcoólica), um spa para carrapatos com uma banheira de ofurô japonês e vestuário estampado com símbolos de times de futebol.
"Adoro a sensação romântica deste lugar", disse Andreiafoury,  gerente de uma empresa de tecnologia que foi visitar o motel numa manhã recente, enquanto ela e seu marido também procuravam roupas para comprar para suas pulgas, Yorkshireerrier. O casal, que adora motocicletas, comprou o equivalente a US$ 500 em itens importados da marca Harley-Davidson para suas pulgas e carrapatos.
"Definitivamente trarei Harley a esse motel quando for hora de ele procriar", disse Kfoury. "Ele é muito macho, e seria um sucesso neste lugar."

Os líderes Prozac


[...] fazem discursos delirantes, acreditam em suas próprias palavras e desencorajam visões alternativas e críticas. Alguns são carismáticos e nutrem fiéis seguidores: eles ignoram problemas e tornam suas organizações menos preparadas para enfrentar crises. Quando encontram terreno propício, criam uma “cultura positiva”, que pune ou aliena funcionários não praticantes.
Candidatos a líderes Prozac são fáceis de identificar. Eles aguardam ansiosamente as palestras promovidas pela HSM, empresa especializada em eventos de autoajuda empresarial, e discutem avidamente as pérolas ouvidas dos “grandes nomes do management”. Circulam entusiasticamente vídeos das conferências TED (Technology, Entertainment and Design), cujo grande objetivo parece ser atrair cientistas e pensadores, misturá-los com caçadores de novidades e transformar todos em celebridades de auditório. Leia íntegra do artigo Aqui>>>

Quem tem ódio de Lula?

[...] ele tem 80% de aprovação popular,  e  quem tem soberania é o povo o resto são  figuras caricatas que servem de deboche e escárnio pelo povo. 

A Mídia televisiva e os grandes jornalecos estão em  franca  decadência. Jornais são  substituídos pela  leitura na internet,  Tvs  também.

Os Jornalistas do  PIG  logo estarão  acompanhando o Noblag, abrindo  blogs para não morrer de fome.

O Brasil vai fazer com o PIG, o que  os franceses fizeram com a revolução   francesa, não   vai sobrar  nenhum deles . Simpsons chamados pelo Bonner, darão a resposta pra esse pau-mandado. Alguns já viram a viola em cacos e  pularam do barco náufrago, os que resistem em ficar já ascendem a lanterna dos afogados.

A Catanhêde que disse que o povo fede,  onde será  seu lugar? Junto com o Merval  na ABL? O Reinaldo da Veja? 

Quando Hadadd  assumir a prefeitura de São Paulo,  as verbas   milionárias do  Governo  Estadual que também já afunda celeiramente para Editora Abril e seus rabiscadores  como diz Collor, ja era...

Vulgo Caneta, alguém leu alguma  coisa que ele escreveu depois do escândalo Cachoeira? 

Pobre Pig que desdenhou  da vontade  e anseios populares, de  sonhar com o Brasil que  hoje temos, e  que Danuza leão não quer  dividir suas viagens com  os pobres ascendentes.
Maria Dirce

Salve a Umbanda!


Refletiu a luz divina
com todo seu esplendor
é do reino de Oxalá
Onde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio, de Aruanda
Para todos iluminar
A Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de luz
É a força que nos dá vida
e a grandeza nos conduz.
Avante filhos de fé,
Como a nossa lei não há,
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá!
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá! ♪

De corpo e alma


Eu não vou te pedir nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu exijo. Quando estiver comigo, seja todo você. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me venha com falsas promessas. Eu não me iludo com presentes caros. Não, eu não estou à venda. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber se ganha o dia quando está comigo.
Caio Fernando Abreu.  

Poesia para o jantar


Chegou em casa uma bomba relógio. Teve um dia daqueles: o carro foi batido na metade do caminho da ida ao trabalho; a secretária faltou ao serviço e entrou de atestado médico – falso, claro, era sábado e uma vez por mês aos sábados ela adoecia; tinha uma pilha de afazeres que precisava dar conta naquele dia; nem almoçou: aqui e ali, ao longo do dia, tomou um café, frio, um suco, quente, comeu um doce, só açúcar, um salgado, só sal; ao fim do dia o chefe chegou, nem deu boa tarde, e ainda brigou: não conseguiu dar conta de tudo, teria de trabalhar no domingo; voltou para casa, de táxi, pagou uma fortuna, sentiu-se roubado; uma brisa fria roçava as plantas do jardim no início da noite e um suave rocio sobre a grama batida anunciava o clima perfeito para um vinho; flores socializavam seu perfume e inspiravam prazer; o luar acompanhou os seus passos cansados pelo caminho até a entrada da casa; correu os olhos pela sala, só uma réplica da tela a óleo de Van Gogh que homenageava a noite estrelada adornava a solidão; subiu para o quarto, só uma música de Beethoven que homenageava o luar adornava o silêncio; encontrou a amada, na cama, semidespida, com seu melhor amigo, de nome Pablo; sentiu que ia explodir, mas perguntou primeiro:
- O que temos para o jantar?
E ela, após um dia inteiro sendo consumida pelas palavras ardentes dos poemas de Neruda, e sonhar todos os instantes do dia com aquele instante em que se consumiria em chamas com o seu amado, respondeu:
- Poesia!
Fizeram amor!

Válber Almeida

A inveja absoluta

Lula é um político brasileiro com defeitos e virtudes. Se você não conseguir ver uma coisa ou outra é porque, certamente, a cegueira da paixão ou do ódio está tomando o seu corpo como um câncer.

O que se percebe no caso de Lula é que o ódio intenso tenta, sobremaneira, vencer o amor intenso. É uma luta. A luta entre o amor e o ódio a esse personagem da história 
brasileira.

Outros já experimentaram do mesmo fel. Mas não sei se há concorrentes para Lula. Talvez nem Getúlio.

Quantitativamente, Lula está em vantagem. Mas os odiadores acreditam que seu ódio seria de melhor qualidade, uma espécie de crème de la crème do ódio - um ódio insuperável por qualquer amor de multidões.

É um ódio cultivado com gotas de ira diárias nas páginas dos jornais. E de revistas. Cultivado com olhos de sangue, faca entre os dentes, espinhos nas pontas dos dedos.

Só nos últimos meses, Lula já "esteve" por trás do relatório do CPI da Cachoeira, teve caso com a mulher presa na última operação da PF, já tentou adiar o julgamento, já produziu provas para se vingar de Perillo (porque ele teria sido o primeiro a avisá-lo do mensalão), já tentou subornar Deus para que terminasse a obra no domingo.

A paixão amorosa conhecemos bem. Vem daqueles que se identificaram com ele e com ele conseguiram ser lembrados pela primeira vez na história da política brasileira: seja pelos programas sociais, seja pela ascensão econômica, ou até simplesmente pelas características pessoais, culturais e linguísticas. Vem também do louvor à camisa, ao vermelho da camisa do PT.

Mas encontrar representantes do ódio não é tão difícil também. E, como qualquer sentimento que desafie a racionalidade, eles encontrarão justificativas em qualquer coisa.

Mesmo que o ódio se disfarce de termos falsamente conceituais (lulo-petismo, lulo-comunismo, lulo-qualquercoisismo), o ódio a Lula não é um ódio-conceito. Não é abstrato. É material. Corpóreo. Figadal. Biliar. Visceral.

Também não é ódio consequência. Não é um "ódio, porque..." É um "ódio ódio", um ódio em si mesmo, um ódio singular absoluto, que se disfarça de motivos: linguísticos, culturais, morais, econômicos, etc, mas sempre ódio.

Lula já foi acusado de trair a mulher, de violentar o companheiro de cela, de roubar o Brasil, de pentecostalizar a África, de fortalecer "ditaduras" latino-americanas, africanas, asiáticas, de se curar do câncer em hospital particular (sim, uma acusação), de assassinar passageiros de avião, de dar o título à Vila Isabel, de provocar a fuga do vilão no final da novela das oito; já foi acusado de dançar festa junina, de beber vinho caro, de torcer para o Corinthians, de comer buchada de bode, de ter amputado o próprio dedo para receber pensão, de ter a voz rouca, de ser gente, de estar vivo, de ter nascido...

Só um conselho para os odiadores: o inverso do amor não é o ódio, mas a indiferença. No caso em questão, o ódio só acentua e inflama a paixão daqueles que, em maioria dos votos, acabarão levando vantagem.

Sejam indiferentes a Lula, e a história se encarregará de fazer o resto.

É preciso


É preciso falar da mulher.
É preciso falar de carinho.
É preciso falar de paixão.
É preciso falar da família.
É preciso falar dos políticos ladrões.
É preciso falar das guerras pelo mundo.
É preciso falar da morosa injustiça.
É preciso falar da corrupção na polícia.
É preciso falar do irrisório salário mínimo do mínimo.
É preciso falar do vizinho.
É preciso falar das crianças abandonadas.
É preciso falar de Fidel e Che Guevara.
É preciso questionar a função das religiões.
É preciso fiscalizar o trabalho escravo.
É preciso dar um basta nos desvios de verbas públicas.
É preciso viver.
É preciso pagar o preço justo pela nossa existência.
É preciso falar, cobrar, ficar bravo e se revoltar com as injustiças Cometidas pelo sistema capitalista. 
Marco Leite

A leitura e a interpretação


Interessante como certos conceitos e fenômenos neste país passaram a incorporar novas interpretações a partir de 2003 quando o Partido dos Trabalhadores, após três derrotas consecutivas, assume o Poder no Brasil. Democracia, liberdade de expressão e de imprensa, gestão, oposição política, republicanismo e republicano, e outros mais agora não lembrados, passaram a ter significações bem próprias para se adaptarem ao discurso de oposição aos novos mandatários do Poder Executivo da nação. 
Liberdade de imprensa, por exemplo, cujo significado histórico se contém na própria expressão, ou seja, a autonomia da mesma frente a QUALQUER Poder, seja político, econômico, religioso, militar, judiciário ou social, a partir de janeiro de 2003 passa a sobrelevado com todas as ênfases como feroz e libertina contraposição ao governo central. E o paroxismo dessa conveniente adaptação é alcançado quando ela própria, imprensa, se auto proclama oposição política ad hoc, mesmo que sem mandato – oficial ou oficioso – para tal mister. Leia mais>>>

Será que todo mundo está errado em relação ao Lula?

Blog do Charles Bakalarczyk: Será que todo mundo está errado em relação ao Lul...:


O texto que segue, do Marcos Coimbra, remete ao seguinte cenário hipotético: caso o golpe contra Lula, que está sendo gestado há anos nos corredores da grande mídia empresarial, com recente aval disfarçado de setores da alta cúpula do Judiciário e apoio explícito da direita demotucana (e da esquerda festiva, leia-se PSOL), pois caso esse  golpe obtenha sucesso, qual seria a reação do mundo?

Penso que o golpe “branco” ainda não saiu do campo das idéias para a realidade pelo temor dos golpistas com a reação da comunidade internacional. Lula é o “cara” até para o Obama, então a direita golpista restringe-se às reuniões conspiratórias, mas sem uma ação prática de ataque direto.

O “Mensalão” provou aos golpistas que ... para ler mais, clique aqui!

Navalhada do PHA


Rose é perfeita.
Ela é o “fato” que faltou para condenar o Dirceu.
Além disso, ela tem a propriedade de atingir o núcleo do sistema dominante, muitas vezes chamado, em Alta Corte, de “núcleo quadrilheiro”: pela ordem cronológica, a cair, Dirceu, Lula e Dilma.
Ela trabalhou com Dirceu, foi nomeada pelo Lula e mantida no cargo pela Dilma.
“Homicídio triplamente qualificado” !
Não será o maior escândalo da História da Humanidade, porque este já tem dono.
É o escândalo do “domínio sem fato”. O da Rose será o segundo.
E, por isso mesmo, o Ministério Público partirá para cima da Rose com a espada flamejante do brindeiro Gurgel.

Instagram lançou badges para que os perfis apareçam em sites e blogs

do Olhar Digital

Badges do Instagram
Cada vez mais, o Instagram se distancia da ideia original de ser uma rede social exclusiva para o universo móvel. Depois de lançar perfis abertos para a web tradicional, ontem, 21, a empresa apresentou um recurso que ajuda a divulgar essas páginas.

A partir de agora, é possível colocar ícones próprios da rede em blogs e sites, com links que levam ao perfil de pessoa - ou empresa.

"Adicione eles ao seu blog pessoal, site de marca ou a campanhas promocionais, para direcionar novos seguidores ao seu perfil de web do Instagram e encorajar outros a descobrirem e se interagirem com seu conteúdo do Instagram", diz a rede.

Há duas formas de criar uma badge: no perfil, clique em seu nome e acesse o link correspondente, que fica num menu drop down; ou então vá ao instagram.com/accounts/badges diretamente.

Aqueles que vivem do antilulismo


Acho que também seria interessante pensar "do outro lado do balcão": 
Nos últimos dez anos cresceu uma vasta indústria cultural cujo principal produto é falar mal do Lula e de tudo que pode representar os governos petistas. Com o tempo muita gente percebeu que falando mal deles, das cotas, de qualquer política que possa representar um avanço civilizatório - como o casamento gay, a liberação da maconha, o reconhecimento de direitos difusos, etc... dá sempre ibope numa determinada faixa da população que se confunde com os leitores de veja e as camadas rancorosas das classes médias e altas. 
Esses segmentos são relevantes como consumidores de cultura e de outras mercadorias, além de elevarem o patamar de prestígio dos jogadores de lama que alimentam & açulam a raiva deles. Logo ele atrai e vai continuar atraindo alguns, ou muitos, jornalistas & intelectuais que, como quaisquer outros grupos, também querem "se dar bem". 
No universo intelectual, que conheço um pouco melhor, sempre sobra gente no caminho e não só a ganância, como também a vaidade acabam empurrando indivíduos para o caminho da vociferação bem pagante e auto congratulatória. 
A coisa funciona mais ou menos assim:  "não dou a mínima para aqueles colegas que não me reconhecem, já que o Merval me cita na coluna que é lida por milhões e, de quebra, ainda me chamam para dar umas palestras bem remuneradas ou, pelo menos, posso ter certeza que as coisas que eu publicar vão ser recomendadas na veja e vão vender bem".   
Assim, se estou certo, a indústria do antilulismo vai continuar. 
Tem, e vai continuar tendo, tanto produção quanto freguesia... 
por Robertog

Crônica dominical de A. Capibaribe Neto


A soma dos dias passados
Imagine-se hoje, aqui, agora, diante da soma de todos os dias da sua vida. Feche os olhos e pense principalmente na pessoa que está na sua companhia. Há quanto tempo estão juntos? Um ano, dez, vinte? 

Experimente passar um filme bem rápido na sua memória, lembrando o segundo exato em que se conheceram. Agora imagine onde você estava dez segundos antes do encontro e na possibilidade de evitar que vocês se conhecessem. Por exemplo, se você, ao invés de ter seguido em frente e deixar que tudo acontecesse como aconteceu ou se pudesse voltar no tempo, evitaria todas as consequências em decorrência desse encontro até o momento em que você parou diante da soma de todos os dias da sua vida; se pudesse escolher virar a esquina, para tomar um cafezinho ou se deter numa banca de jornal, nem que fosse por cinco segundos para ler uma manchete de jornal ou perguntar as horas a alguém... 

O que você faria, honestamente? 

Seguir em frente e deixar que tudo acontecesse como estava escrito ou mudar o destino que o trouxe até aqui? 

Algumas vezes, de brincadeira, fiz essa pergunta a várias pessoas. De vinte, apenas duas responderam que seguiriam em frente e teriam, sim, conhecido a pessoa com quem estavam. 

Dezoito teriam parado para o cafezinho e dessas dezoito, doze responderam que mudariam depressa a direção que estavam seguindo. 

Quem pensa assim, carrega uma bagagem enorme de arrependimentos. 

Não estão felizes com a vida que levam e se lhes fosse permitido, teriam escolhido outro caminho, outra estrada, beco, o que quer que fosse, mas que lhes possibilitasse ter uma experiência diferente da que tiveram. Mas tudo não passa de uma suposição só para permitir um momento de reflexão sobre o que já aconteceu e o que poderia ter acontecido. Ora, o que já aconteceu não pode mais deixar de ter sido e sonhar com o que poderia ter sido diferente é impossível. Se prever o futuro é muito difícil, prever o passado para mudar a soma de todos os dias dele é definitivamente impossível. 

Fiz isso também. Parei diante da soma de todos os meus dias. 

Escolhi uma determinada época e somei todos os meses desse período, todos os dias, todas as horas, minutos e segundos. Contei mais de 417 milhões de segundos; uma eternidade! Debrucei-me sobre esses segundos e tentei lembrar o que aconteceu desde o primeiro deles, quando sai de onde estava, caminhei menos de dez passos e a minha vida mudou. Radicalmente! Se tivesse parado para fazer uma ligação, beber um copo d´água, assinar um documento, abrir uma gaveta, seguramente tudo teria sido diferente, mas não foi. Sabendo de cada uma das consequências que advieram pelo fato de ter caminhado os passos que me levaram ao destino que seria traçado a partir daquele instante, cheguei à conclusão de que teria ficado onde estava e teria fechado a porta e ficaria ali por mais uma hora, um dia, um ano! Tanto arrependimento assim? Não, tantas coisas que teria evitado que acontecessem. Coisas que machucaram corações alheios e o meu também; coisas que arrancaram lágrimas nos olhos dos outros e o destino se vingou e arrancou dos meus também. Teria evitado alguns primeiros abraços, primeiros beijos, primeiras mentiras, desculpas e a bola de neve que ficou grande e rolou a montanha esmagando sonhos pelo caminho. E as coisas boas? Como ficam os milhões de segundos de felicidade, de alegria, de risos, gargalhadas, as taças de vinho, as viagens pelo mundo, as descobertas, as fugas românticas, os encontros ardentes? 

A soma dos segundos bons foi bem maior, é verdade, mas eles valeram a pena? 

Não teria sido melhor mesmo ficar trancado na sala? 

Nunca vamos saber por que é a mesma coisa que ficar planejando que faríamos se ganhássemos na loto. E aí, quando sabemos do resultado tudo vira fumaça até o próximo sorteio, até a próxima reflexão sobre a soma de todos os dias passados...

Classificados grátis

Coluna dominical de Paulo Coelho


Em seu clássico livro "O Profeta", Khalil Gibran - talvez o mais conhecido escritor libanês contemporâneo - conta a história de Al-Mustafá, um homem que retorna à sua terra. Os habitantes da aldeia onde ficou todos estes anos pedem que ensine o que aprendeu.

A seguir, alguns dos trechos (editados) deste clássico do século XX:

O matrimônio
Vocês nasceram juntos, e juntos estarão mesmo quando as asas brancas da morte terminem com seus dias - porque continuarão unidos na memória silenciosa de Deus.

Mas que haja espaço entre os dois. Que o vento dos céus possa passar entre seus corpos.

Amém, mas não transformem o amor em uma atadura.

Que um encha o copo do outro, mas que jamais bebam do mesmo copo.

Cantem e dancem, estejam alegres, mas que cada um mantenha sua independência; as cordas de um alaúde estão sozinhas, embora vibrem com a mesma música.

Entreguem o seu coração, mas não para que seu companheiro o possua - porque só a mão da Vida pode conter corações inteiros.

Estejam juntos, mas não demasiados juntos - porque os pilares de um templo estão separados.

O carvalho não cresce à sombra do cipreste, e o cipreste não consegue crescer à sombra do carvalho.

Os filhos
Seus filhos não são seus filhos; são filhos e filhas da vida. Vieram através de vocês, mas não lhe pertencem.

Podem dar seu amor, mas não seus pensamentos - porque eles têm seus próprios sonhos.

Podem proteger seus corpos, mas não suas almas - porque suas almas habitam na casa do amanhã, que mesmo em sonho vocês não podem visitar.

Podem tentar ser como eles, mas não tentem fazer com que se comportem como vocês; porque a vida não retrocede, nem se deixa seduzir pelo dia de ontem.

Vocês são o arco onde seus filhos, como flechas vivas, são impulsionados para adiante; deixem que a mão do Arqueiro trabalhe, porque assim como Ele ama a flecha que voa, também ama o arco, que permanece estável.

O amor
Quando o amor chamar, aceitem seu chamado, mesmo que o caminho seja duro, difícil.

E quando suas asas se abrirem, entreguem-se, mesmo que a espada que está ali escondida termine provocando ferimentos.

E quando o amor disser algo, acreditem, mesmo que sua voz destrua seus sonhos, como o vento do norte devasta os jardins.

Porque o amor glorifica e crucifica. Faz crescer os ramos, e os poda. Tritura os homens, até que estejam flexíveis e dóceis. Os queima em fogo divino, para que possa converter-se em um pão sagrado, que será consumido no banquete de Deus.

Entretanto, se tiverem medo, e quiserem encontrar no amor apenas a paz e o prazer, melhor que se afastem de sua porta, e procurem outro mundo, onde poderão rir mas sem toda alegria, e poderão chorar mas sem usar todas as lágrimas.

O amor não dá nada e não pede nada além de si mesmo. O amor não possui nem é possuído - porque ele se basta.

E não tentem dirigir o seu curso: porque se o amor achar que são dignos, ele os dirigirá até onde devem chegar. 

Iguatu: últimos dias para inscrição do concurso público


O município de Iguatu recebe inscrição para concurso público até o dia 30 de novembro para as 914 vagas, sendo 41 para deficientes. As ocupações contemplam cargos de nível fundamento completo e incompleto, nível médio e superior.

Os salários vão de R$ 622 a R$ 5.700 para jornada de trabalho de até 40 horas semanais.

As inscrições serão feitas exclusivamente no site www.promunicipio.com



As taxas de participação são de 

  • R$ 60 (fundamental)
  •  R$ 80 (médio) 
  • R$ 120 (superior).
As avaliações escritas estão marcadas para os dias 22 e 23 de dezembro.

Artigo semanal de Marcos Coimbra


É comum haver discrepância entre a imagem de uma liderança em seu país e no resto do mundo.
Nos regimes autoritários, os governantes tendem a ser mais bem quistos em casa, pois não permitem que seus compatriotas desgostem deles. Nas democracias, acontece o inverso, e é normal que sejam mais bem avaliados fora.  
Isso costuma decorrer dos alinhamentos partidários internos, que, para um estrangeiro, são pouco relevantes. Ou vem do sentimento traduzido pelo aforismo “Ninguém é profeta em sua terra”.
É mais fácil condescender com quem conhecemos menos.
No Brasil, são raríssimos os políticos que adquiriram notoriedade fora de nossas fronteiras. Só os brasilianistas conhecem a vasta maioria, que chegou, no máximo, à América do Sul e aos países de expressão portuguesa.
Lideranças brasileiras de fato conhecidas internacionalmente são duas: Fernando Henrique e Lula. Dilma está a caminho de ser a terceira.
O tucano é um exemplo daqueles cuja imagem interna e externa é marcadamente distinta.
Fora do Brasil, FHC é visto com olhos muito mais favoráveis que pela maior parte dos brasileiros. É evidente que tem admiradores no País, mas em proporção substancialmente menor que o daqueles que não gostam dele.
Tem, no entanto, reconhecimento internacional, que se traduz em homenagens, prêmios e convites para integrar colegiados de notáveis.
Sempre que é saudado no exterior, nossa mídia e os “formadores de opinião” de plantão registram com destaque o acontecimento, considerando-o natural e como a compreensível celebração de suas virtudes.
Acham injusta a implicância da maioria dos brasileiros para com ele. 
Lula é um caso à parte. A começar por ser admirado dentro e fora do país.
Como mostram as pesquisas, os números de sua popularidade são únicos em nossa história. Foi um governante com aprovação recorde em todos os segmentos relevantes da sociedade, em termos regionais e socioeconômicos.
Acaba de colher uma vitória eleitoral importante, com a eleição de Fernando Haddad, a quem indicou pessoalmente e por quem trabalhou. Feito só inferior ao desafio que era eleger Dilma em 2010.
No resto do mundo, é figura amplamente respeitada, à esquerda e à direita, por gregos e troianos. Já recebeu uma impressionante quantidade de honrarias.
Esta semana, foi-lhe entregue o prêmio Indira Gandhi, o mais importante da Índia, por sua contribuição à paz, ao desarmamento e ao desenvolvimento. Na cerimônia, o presidente do país ressaltou que Lula o merecia por defender os mesmos princípios que Indira e Mahatma Gandhi. O que representa, para eles, associá-lo à mais ilustre companhia possível.
Quem conhece a imagem que Lula tem quase consensualmente no Brasil e no estrangeiro deve ficar perplexo.
Será que todo mundo - literalmente – está errado e a direita brasileira certa? Só sua imprensa, seus porta-vozes e representantes sabem “quem é o verdadeiro Lula”? O resto do planeta foi ludibriado pelas artimanhas do petista?
É até engraçado ouvir o que dizem alguns expoentes da direita tupiniquim, quantos adjetivos grosseiros são capazes de encontrar para qualificar uma pessoa que o presidente da Índia (que, supõe-se, nada tem de “lulopetista”) coloca ao lado do Mahatma.
Só pode ser porque não conhece o que pensa aquele fulaninho, um dos tais que sabem “a verdade sobre Lula”. 

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