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As Vaqueirinhas



Para quem gosta de vaquejada, canção e repente.

Vida que segue

Vive tudo isso


Conheço muita gente que também viveu nesse tempo e ainda está vivo para contar a história.
Bons tempos aqueles, Mas, também não tenho o que reclamar dos dias atuais, sou feliz do mesmo jeito. Essa é minha sina!
Vida que segue...

Repente


Os cantadores e repentistas José Luiz e Valdir Teles cantando de improviso em Mossoró-RN, com o mote: " Sérgio Moro, se cale, abra essa cela... Solte Lula que o povo quer votar "
***

Agradeço clik na propaganda dos patrocinadores

Satanás desocupado cria Michê Teme


O repente se aplica com perfeição a os cabeças do golpe, começando com FHC, Aécio, Cunha, irmãos Marinho e Cia
***

PauloBR - O último?

O Judiciário brasileiro
só produz bestialógicos:
inventou os doleiros
com perfis ideológicos.
 ***
Inventou o crime de Caixa-1,
pior que o de Caixa 2.,
mas não faz sentido algum!
O que virá depois?
***
Contra alguns, o ministro é um possesso:
ao inimigo barbudo, a permanente devassa.
Aos amigos, patrões bicudos, nem processo -
ou, se houver, que fique às traças.
 ***
Não é o último lance,
é apenas o mais novo.
Sempre haverá nova chance
de prejudicarem nosso povo.
Repente sobre o texto O último lance de Moro-Gilmar escrito por Luis Nassif

Repente sertanejo


Bebo, não por vício
Bebo não por nada
É que no fundo do copo
Vejo a mulher amada

Bebo rapidamente
Pra que ela não morra afogada

Aqui é o meu lugar

Vou falar do meu lugar
Terra de cabra da peste
Terra de homem valente
Do sertão e do agreste
Terra do mandacaru 
Do nosso maracatu
Meu lugar é o Nordeste!

Meu Nordeste tem riquezas
Só encontradas aqui 
Sua música, sua dança
Sua gente que sorri
Nosso povo tem bravura
Tem tradição, tem cultura
Da Bahia ao Piauí.

A nossa música é linda
Temos coco e embolada
Aboio e banda de pife
Poesia improvisada
Axé, repente, baião
O forró do Gonzagão
Que faz a maior noitada.

Frevo, xote e xaxado
Violeiro, canturia
O martelo agalopado
O cordel e a poesia
O cantador de viola
Fazendo versos na hora
Pra nos trazer alegria.

Nossa dança é muito rica
E bastante popular
Tem ciranda, afoxé
Para quem quiser dançar
Bumba-meu-boi, capoeira
Essa dança brasileira
Querida em todo lugar.

Tem baião e tem forró
Pra dançar agarradinho
Tem maracatu, congada
Tem o cavalo-marinho
Festa junina animada
Pra toda rapaziada
Namorar um "bucadinho".

Nossa culinária é rica
Em tradição e sabor 
Tem cuscuz, tem macaxeira
Que têm um grande valor
Tem o xinxim de galinha
Rapadura com farinha
Tudo feito com amor.

Do bode tem a buchada 
Carne de sol com pirão
O mocotó, a rabada
O bobó de camarão
Bredo no coco, paçoca
Vatapá e tapioca
Venha provar o quié bão.

Temos doce bem gostoso
Como o Bolo de Fubá
A cocada, a rapadura
O quindim e o mungunzá
Temos Beijinho de coco
Que deixa qualquer um loco
Venha aqui saborear.

As festas do meu Nordeste
Têm alegria e calor
O carnaval de Olinda, 
De Recife e Salvador 
Em Natal o "Carnatal"
Em Fortaleza o "Fortal"
Micaretas de valor.

Quando chega o São João 
A "disputa" é pra valer
A "Capital do Forró"
Todos querem conhecer
Caruaru tem beleza
Campina Grande destreza 
Para o forró não morrer.

Terra de Alceu Valença
E de Jackson do Pandeiro
Terra de Luís Gonzaga
Esse grande brasileiro
A terra de Elba Ramalho 
E também de Zé Ramalho
Famosos no mundo inteiro.

A terra de Virgulino
O famoso Lampião
A terra de Vitalino
Rei do barro feito à mão
A terra do "Padim Ciço"
Dos milagres, "dos bendito"
Do poder da oração.

Piauí da Pré-História
Bahia do candomblé
Paraíba das cachaças
Em Sergipe eu boto fé
Pernambuco tem o frevo
Alagoas tem segredo
Vá descobrir o que é.

Maranhão é o estado
Pra dançar bumba-meu-boi
Ceará do "Padim Ciço"
Só conhece quem já foi
No Rio Grande do Norte
A cultura é muito forte
Vá! Não deixe pra depois.

Essa terra é muito boa
Dela ninguém me separa
Tem tudo pra se viver
Uma culinária rara
Uma beleza campestre
Só deixo o meu Nordeste
No último pau-de-arara.

Esse conteúdo foi criado por:

Caju & Castanha



A dupla e a oposição hoje engole em seco a letra deste repente, pois o povo sabe que a vida melhorou. Não tanto quanto todos merecem, mas que melhorou só não reconhece os doentes de TOCAL - Transtorno Obsessivo Compulsivo Anti Lula/PT - .

Assaré em festa


A partir de amanhã, e até o dia 5, o município do Assaré está em festa para marcar os 100 anos de seu filho maior o poeta Patativa... Continua >>

Festa para Patativa

 “Seu doutor só me parece/que o senhor não me conhece/nunca soube quem sou eu/nunca viu minha paioça/minha muié minha roça/nem os fios que Deus me deu”. 

Ao se autodefinir como um pobre matuto roceiro, o poeta Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré, nunca imaginou que o seu nome fosse ficar gravado nos principais equipamentos de sua cidade natal. Estrada, emissora de rádio, memorial, universidade e escolas têm o nome do poeta que, se fosse vivo, estaria comemorando 100 anos de idade no próximo dia 5. Patativa nasceu a 5 de março de 1909 na Serra de Santana e morreu em 8 de julho de 2002.

Sete anos depois de sua morte, o nome daquele agricultor sofrido, que se tornou órfão de pai e arrimo da família na adolescência, é o maior referencial de Assaré que, se não fosse o poeta, era mais uma “cidadezinha” perdida nos limites do Cariri com a região dos Inhamuns, a mais seca do Estado. 

Nem mesmo o Barão de Aquiraz, que foi deputado, senador e também vice-presidente do Ceará e construiu sua casa, no Sítio Infincado, município de Assaré, conseguiu projetar o nome da cidade.

Além das fronteiras
O menino Antônio Gonçalves da Silva, que virou “Senhorzinho” para a família e transformou-se em Patativa para o mundo, ultrapassou as fronteiras do Brasil e está sendo estudado na cadeira de Literatura Popular Universal, sob a regência do professor Raymond Cantel, na Universidade de Sorbonne, França, uma das mais antigas do mundo. Patativa do Assaré, segundo Cantel, era unanimidade no papel de poeta mais popular do Brasil.

Para chegar onde chegou, tinha uma receita prosaica: dizia que para ser poeta não era preciso ser professor. “Basta vê no mês de maio/ um poema em cada gaio/ um verso em cada fulô”. O professor Plácido Cidade Nuvens, reitor da Universidade Regional do Cariri (Urca), que escreveu o livro “Patativa do Assaré e o Universo Fascinante do Sertão”, editado pela Fundação Edson Queiroz, vai incluir na segunda edição a tradução dos poemas de Patativa em francês e italiano. O terceiro capítulo tem o título de “A Triste Partida”, que trata do velório e morte do poeta.

A partir de hoje, a cidade de Assaré se “engalana” para refletir sobre a verdadeira dimensão deste homem e de sua obra, a verdadeira grandeza deste agricultor que construiu uma poesia capaz de colocá-lo, em pé de igualdade, ao lado dos maiores nomes da nossa literatura. Uma das homenagens é a restauração da casa onde Patativa nasceu, na Serra de Santana. Foi mantida a mesma estrutura do imóvel anterior. Até mesmo a janela que foi aberta no quarto escuro onde nasceu Patativa foi fechada por determinação dos arquitetos que acompanharam a restauração.

Museu temático
A idéia, segundo o secretário de Cultura de Assaré, Marcos Salmo, é transformar a casa em um museu temático, onde os visitantes possam encontrar, além de móveis antigos restaurados, objetos pessoais do poeta e fotografias da família. 

O museu irá destacar ainda Patativa como agricultor, abordando este aspecto da vida do poeta, que, mesmo se enveredando pela cultura popular, sempre esteve próximo às atividades do campo, ao cultivo da terra que lhe serviu de inspiração para criação dos versos.

Os móveis foram restaurados pelo poeta Cícero Batista, que foi companheiro de Patativa do Assaré nos desafios de viola. Um dos objetos restaurados foi um santuário com mais de 100 anos. O filho de Patativa, Afonso Gonçalves, que é carpinteiro, fabricou uma das janelas da casa.

Está semana, os filhos de Patativa, Geraldo, Afonso e Inês, que moram na Serra de Santana, acompanharam os últimos detalhes de reconstrução da casa. “Foi um serviço bem feito, eles reconstruíram até o ‘sótom’, onde eram guardados os legumes”, diz o filho mais velho, Geraldo Gonçalves.

A casa de taipa, chão batido, é o retrato fiel da realidade nua e crua vivida pela família Gonçalves. Ali, entre quatro paredes, na solidão da serra, o poeta construiu o seu mundo. Enquanto irrigava a terra árida com o suor de seu rosto, na luta desesperada pela sobrevivência, Patativa cantava as amarguras e alegrias da vida ao som de uma viola.

Família pobre

Os filhos e netos do poeta, que acompanharam de longe a restauração da casa, têm consciência do que o imóvel representa para a família. “Nele estão guardadas todas as emoções de uma família pobre”, diz Inês Alencar, filha mais velha de Patativa, destacando que a casa “é um sacrário de sonhos e ilusões”. 

É com este sentimento de saudade e gratidão, mas também de uma timidez própria do povo sertanejo, que os familiares de Patativa participam da festa que marca o centenário do pai famoso. Este que nunca deixou de ser o “Senhorzinho”, ou o repentista tocador de viola que varava as madrugadas das noites sertanejas, com versos incomparáveis.

ANIVERSÁRIO
1909 foi o ano de nascimento do poeta popular Patativa do Assaré, que aniversaria os 100 anos no próximo dia 5 de março e vai ganhar ampla programação em municípios do Cariri e em Fortaleza


Festa para Patativa

 “Seu doutor só me parece/que o senhor não me conhece/nunca soube quem sou eu/nunca viu minha paioça/minha muié minha roça/nem os fios que Deus me deu”. 

Ao se autodefinir como um pobre matuto roceiro, o poeta Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré, nunca imaginou que o seu nome fosse ficar gravado nos principais equipamentos de sua cidade natal. Estrada, emissora de rádio, memorial, universidade e escolas têm o nome do poeta que, se fosse vivo, estaria comemorando 100 anos de idade no próximo dia 5. Patativa nasceu a 5 de março de 1909 na Serra de Santana e morreu em 8 de julho de 2002.

Sete anos depois de sua morte, o nome daquele agricultor sofrido, que se tornou órfão de pai e arrimo da família na adolescência, é o maior referencial de Assaré que, se não fosse o poeta, era mais uma “cidadezinha” perdida nos limites do Cariri com a região dos Inhamuns, a mais seca do Estado. 

Nem mesmo o Barão de Aquiraz, que foi deputado, senador e também vice-presidente do Ceará e construiu sua casa, no Sítio Infincado, município de Assaré, conseguiu projetar o nome da cidade.

Além das fronteiras
O menino Antônio Gonçalves da Silva, que virou “Senhorzinho” para a família e transformou-se em Patativa para o mundo, ultrapassou as fronteiras do Brasil e está sendo estudado na cadeira de Literatura Popular Universal, sob a regência do professor Raymond Cantel, na Universidade de Sorbonne, França, uma das mais antigas do mundo. Patativa do Assaré, segundo Cantel, era unanimidade no papel de poeta mais popular do Brasil.

Para chegar onde chegou, tinha uma receita prosaica: dizia que para ser poeta não era preciso ser professor. “Basta vê no mês de maio/ um poema em cada gaio/ um verso em cada fulô”. O professor Plácido Cidade Nuvens, reitor da Universidade Regional do Cariri (Urca), que escreveu o livro “Patativa do Assaré e o Universo Fascinante do Sertão”, editado pela Fundação Edson Queiroz, vai incluir na segunda edição a tradução dos poemas de Patativa em francês e italiano. O terceiro capítulo tem o título de “A Triste Partida”, que trata do velório e morte do poeta.

A partir de hoje, a cidade de Assaré se “engalana” para refletir sobre a verdadeira dimensão deste homem e de sua obra, a verdadeira grandeza deste agricultor que construiu uma poesia capaz de colocá-lo, em pé de igualdade, ao lado dos maiores nomes da nossa literatura. Uma das homenagens é a restauração da casa onde Patativa nasceu, na Serra de Santana. Foi mantida a mesma estrutura do imóvel anterior. Até mesmo a janela que foi aberta no quarto escuro onde nasceu Patativa foi fechada por determinação dos arquitetos que acompanharam a restauração.

Museu temático
A idéia, segundo o secretário de Cultura de Assaré, Marcos Salmo, é transformar a casa em um museu temático, onde os visitantes possam encontrar, além de móveis antigos restaurados, objetos pessoais do poeta e fotografias da família. 

O museu irá destacar ainda Patativa como agricultor, abordando este aspecto da vida do poeta, que, mesmo se enveredando pela cultura popular, sempre esteve próximo às atividades do campo, ao cultivo da terra que lhe serviu de inspiração para criação dos versos.

Os móveis foram restaurados pelo poeta Cícero Batista, que foi companheiro de Patativa do Assaré nos desafios de viola. Um dos objetos restaurados foi um santuário com mais de 100 anos. O filho de Patativa, Afonso Gonçalves, que é carpinteiro, fabricou uma das janelas da casa.

Está semana, os filhos de Patativa, Geraldo, Afonso e Inês, que moram na Serra de Santana, acompanharam os últimos detalhes de reconstrução da casa. “Foi um serviço bem feito, eles reconstruíram até o ‘sótom’, onde eram guardados os legumes”, diz o filho mais velho, Geraldo Gonçalves.

A casa de taipa, chão batido, é o retrato fiel da realidade nua e crua vivida pela família Gonçalves. Ali, entre quatro paredes, na solidão da serra, o poeta construiu o seu mundo. Enquanto irrigava a terra árida com o suor de seu rosto, na luta desesperada pela sobrevivência, Patativa cantava as amarguras e alegrias da vida ao som de uma viola.

Família pobre

Os filhos e netos do poeta, que acompanharam de longe a restauração da casa, têm consciência do que o imóvel representa para a família. “Nele estão guardadas todas as emoções de uma família pobre”, diz Inês Alencar, filha mais velha de Patativa, destacando que a casa “é um sacrário de sonhos e ilusões”. 

É com este sentimento de saudade e gratidão, mas também de uma timidez própria do povo sertanejo, que os familiares de Patativa participam da festa que marca o centenário do pai famoso. Este que nunca deixou de ser o “Senhorzinho”, ou o repentista tocador de viola que varava as madrugadas das noites sertanejas, com versos incomparáveis.

ANIVERSÁRIO
1909 foi o ano de nascimento do poeta popular Patativa do Assaré, que aniversaria os 100 anos no próximo dia 5 de março e vai ganhar ampla programação em municípios do Cariri e em Fortaleza