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Marcelo Odebrecht: Dilma nunca me pediu dinheiro, Temer sim


Em seu depoimento no processo sobre a cassação da chapa Dilma-Temer, o empreiteiro Marcelo Odebrecht foi questionado três vezes se, em alguma oportunidade, a presidente eleita Dilma Rousseff lhe pediu alguma doação de campanha; "Não, não e não", disse Marcelo, embora tenha dito que ela soubesse que a construtora realizara doações para sua campanha – o que é óbvio; Michel Temer, por sua vez, organizou um jantar, em pleno Palácio do Jaburu, para arrancar recursos da Odebrecht; parte dos R$ 11,3 milhões foi entregue em dinheiro vivo no escritório de seu melhor amigo, José Yunes, que disse ter sido "mula" de Eliseu Padilha, ministro licenciado da Casa Civil; ou seja: por mais que tentem distorcer a realidade, o depoimento de Marcelo Odebrecht comprova que o Brasil executou o golpe dos corruptos contra a presidente honesta.

Briguilinks

Vazamentos da Lava jato desmoralizam mp, justiça e políticos, por Kennedy Alencar

Desmoralizam MP, Judiciário e Políticos? Fala sério, que moral tem o ministério público, o judiciário e políticos no Brasil? Muito menos moral e ética tem a parcialíssima QdC - Quadrilha de Curitiba -, comandada por Dallagnol e Sérgio Moro, empregadinhos da Globo.
Corja!
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Kennedy Alencar: O depoimento de Marcelo Odebrecht dado ontem em Curitiba teve um quantidade de vazamentos que desmoraliza de vez o segredo das colaborações premiadas. Desmoraliza uma série de autoridades da Justiça, do Ministério Público, do governo Temer, da administração Dilma e também o presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG).
Prejudica a Lava Jato, porque mostra mais uma vez como a investigação, que é importante pelo combate à corrupção, mas também se presta a manipulações e vazamentos seletivos, apesar da ordem expressa do procurador-geral da República de manter em segredo os depoimentos dados ao processo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra a chapa Dilma-Temer.
Prejudica o país, reforçando a imagem de uma república de bananas em que até na Lava Jato não há respeito à lei, manipulada para causar danos a políticos. Fere o direito de defesa dos acusados, que sofrem desgastes com vazamentos e não podem respondê-los oficialmente no âmbito dos processos. Prejudica a economia, gerando incertezas políticas que afetam expectativas do empresariado.
Em resumo, é muito ruim para o Brasil. O segredo, no caso das delações da Odebrecht, não faz mais nenhum sentido.
Repetindo: havia pedido expresso do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que o sigilo dos depoimentos de Marcelo Odebrecht e de outros delatores ao TSE permanecessem em sigilo, pois o ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, não quebrou o segredo das colaborações. Mas houve um festival de vazamentos. Melhor que o depoimento de ontem tivesse sido divulgado e que todas as delações da Odebrecht se tornassem públicas.

#LulaPrezidente

(...) E para os midiotas, coxinhas e paneleiros que não entendem uma ironia ortográfica, quando Ele voltar, as Bolsas para o ensino Superior também voltam.
By @Robson06091972

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Mensagem da tarde

Não julgue as pessoas pela aparência
Muitas vezes
Sob
A roupa de um miserável
Há um rico e generoso coração.

Resultado de imagem para mendigo \o/

Dilma Rousseff - nota oficial sobre depoimento de Marcelo Odebrecht

Sobre as versões das declarações (vazadas) do depoimento de Marcelo Odebrecht a Justiça Eleitoral, a AdI (Assessoria de Imprensa) da presidente eleita Dilma Rousseff afirma:

1. É mentirosa a informação de que Dilma Rousseff teria pedido recursos ao senhor Marcelo Odebrecht ou a quaisquer empresários, ou mesmo autorizado pagamentos a prestadores de serviços fora do país, ou por meio de caixa dois, durante as campanhas presidenciais de 2010 e 2014.
2. Também não é verdade que Dilma Rousseff tenha indicado o ex-ministro Guido Mantega como seu representante junto a qualquer empresa tendo como objetivo a arrecadação financeira para as campanhas presidenciais. Nas duas eleições, foram designados tesoureiros, de acordo com a legislação. O próprio ex-ministro Guido Mantega desmentiu tal informação.
3. A insistência em impor à ex-presidenta uma conduta suspeita ou lesiva à democracia ou ao processo eleitoral é um insulto à sua honestidade e um despropósito a quem quer conhecer a verdade sobre os fatos.
4. Estranhamente, são divulgadas à imprensa, sempre de maneira seletiva, trechos de declarações ou informações truncadas. E ocorrem justamente quando vêm à tona novas suspeitas contra os artífices do Golpe de 2016, que resultou no impeachment da ex-presidenta da República.
5. Dilma Rousseff tem a certeza de que a verdade irá prevalecer e o caráter lesivo das acusações infundadas será reparado na própria Justiça.
6. Por fim, cabe reiterar que todas as doações às campanhas de Dilma Rousseff foram feitas de acordo com a legislação, tendo as duas prestações de contas sido aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral \o/

Por que Moro protegeu Temer

História do pedido de Temer à Odebrecht pode valer a Presidência da República
por Janio de Freitas no Folha de São Paulo 


A história dos R$ 10 milhões dados pela Odebrecht a pedido de Michel Temer, na campanha de 2014, vale bem mais do que aqueles milhões. Se os inquéritos que "estão mudando o Brasil" fossem menos sinuosos, a história poderia valer a Presidência da República. E dar uma dimensão mais real ao ataque à corrupção que vai da política aos cofres públicos e privados.

(A propósito: se um empresário de obras públicas é convidado a jantar com o vice-presidente da República, em palácio, e dele ouve um pedido explícito de dinheiro, que alternativas tem para sua resposta?)

O advogado José Yunes, amigo mais próximo de Michel Temer, diz que "até hoje" não sabe o que havia no envelope entregue em seu escritório pelo doleiro Lúcio Funaro, para alegado repasse a Eliseu Padilha.

Ao relatar o fato, como quem precisa lavar as mãos enquanto é tempo, Yunes definiu-se como "mula" de Padilha. Ora, no jargão policialesco, "mula" é o transportador de dinheiro ou de droga. Não havendo motivo para supor que Padilha esperasse remessa de droga, Yunes só poderia ver-se como "mula" se soubesse haver dinheiro na encomenda.

Por certo, não a entregou a qualquer um. Mas não revela quem a levou ao destinatário, se não foi ele próprio. Nem quem foi esse destinatário, se Padilha ou o seu amigo de confiança. Não evitou, porém, um esclarecimento insidioso, por vontade ou não, ao jornalista Lauro Jardim: "Contei tudo ao presidente em 2014. (...) Ele não foi falar com o Padilha. O meu amigo reagiu com aquela serenidade de sempre [risos]". Nem precisava dos risos.

A quadrilha (MPF e Moro) de Curitiba em ação


Escutem a partir de dos 11:25 segundos da gravação. Fica escancarada a parcialidade e proteção dos procuradores e de Sérgio Moro à Aécio Neves (Psdb).
Corja!

Elika Takimoto: zerei a vida, falei com Lula

"Deixa de bobeira companheira. Sou eu"...
Estava eu lendo as mensagens que recebo inbox (são inúmeras e não dou conta de responder todas) quando vejo a de uma moça dizendo que trabalha no Instituto Lula e gostaria de conversar comigo sobre um texto que escrevi cujo link para quem não viu segue aqui:
A moça que se chama Gabriella pediu meu telefone. Dei uma estalqueada de leve nela para saber com quem estava conversando e se poderia fornecer meu número. Vi várias fotos no perfil dela com o Lula. Quem tira foto com o Lula não pode ser má pessoa, pensei. Quem acreditou e acredita nele torce para que a desigualdade social diminua, fica feliz em ver negros em universidades e pessoas saindo da linha da miséria. Então, concluí, ela tem cara de quem vai fazer um bom uso do meu telefone e do meu voto de confiança.
Em menos de cinco minutos o telefone tocou.
– Elika, Gabriella do Insititulo Lula. Um minuto que vou transferir sua ligação.
– Ok. – respondi pacientemente.
– Alô, Elika. Oi, querida. Aqui quem fala é o Lula.
Abre parêntese.

Crônica do dia

(...) Orides morreu em 1998, aos 58 anos de idade. Sozinha, triste, abandonada _ sobretudo por si mesma. 
Pouco antes de morrer, e depois de muita insistência, aceitou me dar uma entrevista. 
Exigiu uma conversa por telefone _ não queria que eu a visse. 
Era apenas uma voz, abstrata e fluida, desprovido de corpo. Não queria ser mais que isso.
Foi ríspida e indiferente, falava com má vontade, como se eu fosse um detetive, ou um carrasco. 
Não demorou muito e cortou a conversa. 
Usou uma frase seca, que senti como uma facada. 
Disse simplesmente: 
"Vou desligar. Não há fim, nem início". 
Só depois descobri que repetia um de seus versos.
Eles me remetem a outro verso de Orides: 
"Apenas o caminho, apenas seguir o caminho, nada mais".

by José Castello
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Juiz Vallisney não protege Temer como Sérgio Moro faz

Ao contrário de Sérgio Moro, o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira determinou que todas as perguntas feitas pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha em ação na qual é réu por irregularidades na Caixa Econômica Federal sejam encaminhadas a Michel Temer; ao todo, Cunha, que está preso desde outubro em Curitiba, apresentou 19 questões, muitas delas incômodas para Temer; em uma delas, pergunta se Temer tem conhecimento de oferecimento de propina ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco; em outra, se doações para campanha do PMDB estavam condicionadas à liberação de recursos do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS), administrado pela Caixa; o juiz afirmou que Temer pode se reservar o direito de não responder o que considerar impertinente ou autoincriminatório. Confira a lista completa:
1) Em qual período Vossa Excelência foi Presidente do PMDB?
2) Quando da nomeação do senhor Moreira Franco como vice-presidente de Fundos e Loteria da Caixa Econômica Federal, Vossa Excelência exercia a Presidência do PMDB?
3) Vossa Excelência foi o responsável pela nomeação dele para Caixa? O pedido foi feito a quem?
4) Em 2010, quando o sr. Moreira Franco deixou a CEF para ir para a coordenação da campanha presidencial como representante do PMDB, Vossa Excelência indicou Joaquim Lima como seu substituto na referida empresa pública?
5) Vossa Excelência conhece a pessoa de André de Souza, representante dos Trabalhadores no Conselho no FI/FGTS à época dos fatos?

O bobo de hum bilhão de dólares, por Fernando Brito

A hipocrisia é irmã siamesa do moralismo.
Quando o irmão entra em cena, ela chega com a imensa prole: o bobo, o santarão, o tolinho, o distraído o "espero que a Justiça cumpra seu papel", "o acredito na Justiça" e tantos outros chavões.
A partir disso é que se deve analisar o suposto conteúdo das declarações de Marcelo Odebrecht, evidentemente que vazadas e traduzida na versão dos advogados de Michel Temer presentes ao interrogatório.
As expressões pinçadas da fala de quatro horas, porém, nos dão a pista do papel que, depois de quase dois anos de cadeia, o herdeiro de Emílio Odebrecht se dispôs a fazer.
Melhor ainda se prestarmos atenção a um singelo parágrafo do que publicaram Bela Megale, Mario Cesar Carvalho e Walter Nunes, em junho passado na Folha, um mês após a subida de Michel Temer ao poder, tratando do que eles chamam de súbita “conversão” do empresário:
Marcelo era inicialmente contra a colaboração, mas dobrou-se às evidências apresentadas por seu pai, Emílio Odebrecht: ou delata ou o grupo quebra. As dívidas chegam a R$ 90 bilhões. Finalmente ele topou.

Charge do dia


Freud explica
Charge do Samuca, publicada originalmente no Diário de Pernambuco 
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Bom dia

Foto
Bom dia!
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Mensagem da madrugada

Pressurização
Eu estava dentro do avião, prestes a decolar, e pela milionésima vez escutava a orientação do comandante: "Em caso de despressurização da cabine, máscaras cairão automaticamente a sua frente. Coloque primeiro a sua e só então auxilie quem estiver a seu lado". E a imagem no monitor mostrava justamente isso, uma mãe colocando a máscara no filho pequeno, estando ela já com a dela. 

É uma imagem um pouco aflitiva, porque a tendência de todas as mães é primeiro salvar o filho e depois pensar em si mesma. Um instinto natural da fêmea que somos, todas. Mas a orientação dentro dos aviões tem lógica: como poderíamos ajudar quem quer que seja estando desmaiadas, sufocadas, despressurizadas?

Isso vem de encontro a algo que sempre defendi, por mais que pareça egoísmo: se quer colaborar com o mundo, comece por você. 

Tem gente à beça fazendo discurso e reclamando em nome dos outros, mas mantém a própria vida desarrumada. Trabalham naquilo que não gostam, não se esforçam para manter uma relação de amor prazerosa, não cuidam da própria saúde, não se interessam por cultura e informação e estão mais propensos a rosnar do que a aprender. Com a cabeça assim minada, vão passar que tipo de tranqüilidade adiante? Que espécie de exemplo? E vão reivindicar o quê?

Quer uma cidade mais limpa, comece pelo seu quarto e seu banheiro. Quer mais justiça social, respeite os direitos da empregada que trabalha na sua casa. Um trânsito menos violento, é simples: avalie como você mesmo dirige. E uma vida melhor para todos? Pô, ajudaria muito colocar um sorriso neste rosto, parar de praguejar, encontrar soluções viáveis para seus problemas, dar uma melhorada em você mesmo. Tudo o que nos acontece é responsabilidade nossa, tanto a parte boa como a parte ruim da nossa história, salvo tragédias pessoais e abandonos sociais. E, mesmo entre os menos afortunados, há os que viram o jogo, ao contrário dos que viram uns chatos. 

Antes de falar mal da Caras, pense se você mesmo não anda fazendo muita fofoca. Coloque sua camiseta pró-ecologia, mas antes lembre-se de não jogar lixo na rua e nem de usar o carro desnecessariamente. Uma coisa está relacionada com a outra: você e o universo. Quer salvá-lo? Garanta-se primeiro. Não se sinta culpado em pensar em si próprio. Cuide da sua saúde. Arrume o que é seu. Agora sim, estando quite consigo mesmo, vá em frente e mostre aos outros como se faz.
by Martha Medeiros
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