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Meirinha, a menina que chocou o Brasil. Suas filhas mostram a diferença do governo Lula (PT) e o governo Fhc (Psdb)


Reprodução
A infância de Meirinha não foi nada fácil. Aos 10 anos, morando em Pirambu, bairro de Fortaleza, tinha apenas 10 quilos e sofria de desnutrição grave. Sua expressão triste e desesperada chocou o Brasil em 1991, quando sua história de vida virou matéria em programa de televisão.

Quase 25 anos depois de se tornar nacionalmente famosa por conta de seu estado deplorável, Meirinha cresceu. À época em que a matéria foi veiculada pela TV Jangadeiro, a menina não recebia nenhum tratamento nos postos de saúde e ouvia de médicos que tratava-se de uma “doença espiritual”. Hoje, é mãe de cinco filhos e segue firme sua luta.

Ainda criança, Meirinha foi encaminhada para o Instituto da Primeira Infância (Iprede) por meio da própria Jangadeiro após a exibição da matéria. Foram dois anos de cuidado que fizeram com que ela pudesse continuar viva. Já saudável, voltou para casa quase adolescente, cresceu e se casou. Hoje, é mãe de cinco filhos.

“Se não fosse isso, estaria morta”, diz Meirinha ao se referir ao programa que a salvou. Se as fotos do processo já mostram mudanças significativas na menina, a transformação da criança com desnutrição grave para a adulta saudável impressiona muito.

Veja como ela está agora:

ReproduçãoReprodução

da Redação do Yahoo

O Brasil reduziu a desnutrição infantil e atingiu a meta fixada pela Organização da ONU no pacote de objetivos do milênio

Noticia boa é uma desta...

Fábio Fabrini – O GLOBO

Para o Ministério da Saúde, que nesta terça-feira divulgou o relatório Saúde Brasil 2009, o problema está superado no país. Em 1974, 18,4% das crianças com menos de cinco anos tinham déficit de peso, percentual que caiu para 1,8%.
Também houve queda no déficit de altura, que passou de 22% para 6,7% no período. Nas regiões mais vulneráveis, as internações por desnutrição reduziram à metade entre 2003 e o ano passado.
Pelas projeções do governo, o país deve alcançar a meta para as taxas de mortalidade infantil e da infância em 2012, três anos antes do prazo fixado pela ONU. Entre 1990 e 2008, a mortalidade infantil estava em 47,1 por mil nascidos vivos em 1990, passando a 19 em 2008. A intenção é chegar a 15,7.
O estudo mostra ainda que as mulheres vêm tendo menos filhos, especialmente as adolescentes. De 2000 a 2008, a quantidade de partos caiu 10%, de 3,2 milhões para 2,9 milhões. Nada menos que 93% dessa variação se concentrou entre as mães com 15 a 24 anos.
- Isso se refere a uma série de medidas de acesso à informação, acesso a métodos anticoncepcionais, apesar da resistência de setores conservadores ainda existentes na sociedade brasileira – afirmou o ministro José Gomes Temporão.
Contudo, um quinto dos partos ainda ocorre entre mulheres de 15 a 19 anos e 29% de 20 a 24, o que, para o ministério, é alto.
A despeito das políticas públicas, aumentou a proporção de cesarianas. Elas representavam 38% dos partos em 2000 e, em 2007, 47%. Os bebês nascidos assim têm mais baixo peso. Temporão explica que as causas do aumento serão investigadas. O crescimento tem se concentrado, segundo o ministério, nos serviços privados de saúde.
O levantamento também mostrou que os homens jovens são as principais vítimas de violência. As mortes por doenças crônicas, como neoplasias, diabetes e males cardiovasculares, caíram 17% entre 1996 e 2007.
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IBGE - Queda da mortalidade infantil e aumento da esperança de vida

A taxa nacional de mortalidade infantil, que traduz o número de óbitos por grupo de mil nascidos vivos, caiu de 31,7 para 22,5 entre 1999 e 2009, informa a Síntese de Indicadores Sociais divulgada ontem pelo IBGE. No ano passado, a menor taxa de mortalidade infantil foi identificada no Rio Grande do Sul; a mais elevada, em Alagoas.
    Baseada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do ano passado, a Síntese de Indicadores Sociais expõe um raio-x das condições de vida da população nos dez anos completados em 2009. E revela importantes avanços.
    A esperança de vida ao nascer aumentou mais de três anos: era de 70 anos, em 1999, e passou a 73,1, em média, no ano passado. Entre as mulheres a expectativa passou de menos de 74 para 77 anos, enquanto para os homens aumentou de pouco mais de 66 para quase 70 anos.
    Entre 1999 e 2009, a proporção de idosos na população nacional aumentou, enquanto a parcela de crianças e adolescentes diminuiu. Os brasileiros com mais de 60 anos formavam 9,1% da população, em 1999, e passaram a ser 11,3%, em 2009.
O Brasil ganhou mais sete milhões de idosos. Enquanto isso, a proporção de crianças e adolescentes de até 19 anos de idade na população caiu de mais de 40%, em 1999, para menos de 33% em 2009.
    O estudo do IBGE mostra também que as mulheres decidiram ter menos filhos. Mas o número varia de acordo com o grau de instrução da mãe: as mulheres que passaram menos tempo na escola têm quase o dobro de filhos em relação às mulheres com oito anos ou mais de estudo. Além de terem menos filhos, as mulheres com mais instrução eram mães um pouco mais tarde e evitavam mais a gravidez na adolescência. As menores taxas de fecundidade foram identificadas nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais; as maiores, no Acre e no Amapá.
    Menos tempo na escola, aponta o trabalho do IBGE, significa mais tempo na fila do desemprego. Há vagas para quem tem o ensino médio completo, mas faltam trabalhadores com esse perfil. Segundo o instituto, menos de 40% dos jovens concluíram o ensino médio.
    O brasileiro passa cerca de 7 anos da vida na escola, tempo insuficiente para terminar o ensino fundamental.
    O estudo também revelou que os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, representam cerca de 28% do que ganham as famílias mais pobres.
MENOS MORTE ANTES DOS CINCO ANOS
    A redução da mortalidade infantil no Brasil, apontada pelo IBGE, foi destacada ontem também em relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) sobre a morte de crianças com menos de 5 anos de idade. O documento diz que, em todo o mundo, o número de crianças mortas com menos de cinco anos, para cada grupo de mil nascidos vivos, foi reduzido de 12,4 milhões, em 1990, para 89,1 milhões, no ano passado. No Brasil a redução foi de 196.000 para 61.000.
    O Unicef adverte, no entanto, que aproximadamente 22.000 crianças com menos de 5 anos ainda morrem a cada dia no mundo. Pelo menos 70% delas têm menos de um ano de idade.

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Amamentação até os 2 anos poderia salvar 1,5 mi de crianças, diz OMS

A amamentação exclusiva até os seis meses de idade e complementar até os 2 anos poderia salvar a vida de 1,5 milhão de crianças anualmente em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A estimativa é que apenas 35% das crianças com até 6 meses de vida recebam exclusivamente o leite materno. 





Na Semana Mundial da Amamentação, o órgão divulgou que mais de dois terços das 8,8 milhões de mortes anuais de crianças menores de 5 anos são provocadas pela subnutrição. A doença está associada, inclusive, a práticas de alimentação inadequadas, como a mamadeira, nos primeiros cinco meses de vida. 





De acordo com a OMS, aumentar os índices de aleitamento materno é a chave para melhorar a nutrição de crianças. Os hospitais que receberam o título de "Amigos da Criança", segundo o órgão, têm o potencial de oferecer a milhões de bebês um início de vida mais saudável. 





No Brasil, uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde revela que os bebês nascidos nessas instituições mamam por um período maior do que as crianças nascidas em outras maternidades. Atualmente, 335 hospitais brasileiros têm o título, conferido pela OMS em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). 





O leite materno é considerado como o alimento ideal para recém-nascidos e crianças pequenas. Ele é seguro e oferece ao bebê todos os nutrientes que precisa para um desenvolvimento saudável, além de conter anticorpos que protegem as crianças de doenças comuns na infância. 





De acordo com a OMS, a falta de orientação e de apoio por parte de profissionais de saúde é uma das razões que levam mães a interromperem a amamentação poucas semanas após darem à luz.

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Brasil reduziu em mais de 60% mortalidade de crianças com até 5 anos


Em vinte anos, o Brasil conseguiu reduzir em 61,7% o número de mortes de crianças na faixa etária de 0 a 5 anos – são 19,88/mil registros de mortes por mil nascimentos, em 2010, contra os 52,04 registros feitos em 1990. Ainda assim e embora tenha subido nove posições, o Brasil ocupa, em uma lista de 187 países, o 90º lugar no ranking internacional de mortalidade infantil. Os dados constam de um estudo realizado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) da Universidade de Washington e publicado na mais recente edição da revista médica britânica The Lancet.
    Ainda de acordo com o estudo, no período de 1970 a 2010 a mortalidade infantil no Brasil foi reduzida à taxa anual de 4,8%, caindo de 120,7 mortes a cada mil nascimentos, em 1970, para 19,88, em 2010. O número ainda é muito superior ao de países com os menores índices de mortalidade como, por exemplo, a Islândia (2,6) e a Suécia (2,7) e até mesmo em comparação com países em desenvolvimento, como o Chile (6,48), Cuba (5,25), China (15,4), México (16,5), Colômbia (15,3) e Argentina (12,8).
    O esforço brasileiro, de acordo com o estudo, mostra fôlego para diminuir a mortalidade infantil em dois terços até 2015 e, desse modo, cumprir um dos Objetivos do Milênio fixados pela Organização das Nações Unidas. A ONU estima que, para o cumprimento da meta, será necessário um índice de redução anual médio de 4,4% entre 1990 e 2015. A média anual de redução registrada na análise dos 187 países foi de 2,1%.
QUEDA MUNDIAL
    O estudo estima que, entre 1990 e 2010, o número de mortes de crianças na faixa etária de 0 a 5 anos em todo o mundo diminuiu em 4,2 milhões – de 11,9 milhões para 7,7 milhões. Desse total, 33% das mortes ocorreram no sul da Ásia e 49,6% na África Subsaariana.
    Entre os 187 países analisados, 56 aparecem com uma taxa de redução anual média igual ou superior a 4,4%, o percentual que a ONU considera necessário para atingir a meta estabelecida até 2015. Este número está acima das estimativas do UNICEF que, em estudo realizado em 2008, apontou que menos de um quarto dos países estava no caminho de cumprir a meta da ONU.
    De acordo com o estudo, relevantes avanços foram observados entre os países mais pobres. Há evidências de declínio mais acelerado, se comparado o período de 2000-2010 com o de 1990-2000, em 13 regiões do mundo, incluindo todas as regiões da África Subsaariana.