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Charge do dia





#OcupaRedeEsgoto - Ativista ocupam praia pública onde família Marinho construiu triplex ilegal



"Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa, é de quem quiser, quem vier", cantam manifestantes que, neste momento, ocupam o triplex da família Marinho, em Paraty (RJ); mansão está registrada em nome de uma offshore registrada no Panamá e os Marinho negam sua propriedade; "Ao desculpar-se pela colaboração no Golpe de 64, a Globo alertou que já tramava outro. Mas os tempos mudaram e já não somos os mesmos. Sabemos perfeitamente que seu império foi erguido durante a Ditadura Militar com recursos que pertencem à sociedade brasileira. Tudo que é da Globo é nosso. Nós vamos invadir sua praia!", dizem os integrantes da Mídia Ninja, que fez a reportagem; novos "rolezinhos" no triplex estão sendo convocados; neste domingo, a Globo pediu ajuda aos militares para colocar ordem na casa; hashtag #OcupaRedeEsgoto é um dos temas mais comentados no mundo Leia mais>>>

Fernando Brito - O “partido do judiciário” já nem disfarça seu autoritarismo

A nota da Força Tarefa (o nome, de origem bélica, já bem denota a sua natureza) chamando de “cortina de fumaça” às inúmeras críticas à condução coercitiva de Lula a uma sala do Aeroporto de Congonhas – críticas vindas de todas as partes, inclusive de um Ministro do Supremo, Marco Aurélio Mello – é só uma patética demonstração do autoritarismo que impera do que, sob a inação de seus órgãos superiores, transformou-se o “Partido do Judiciário e Arredores”, porque a ele também se filiam o Ministério Público e a Polícia Federal.

Já se mostrou aqui o esdrúxulo despacho de Sérgio Moro de que Lula só deveria ser conduzido coercitivamente “caso o ex-presidente, convidado a acompanhar a autoridade policial para depoimento, se recuse a fazê-lo”, que revela um ardil porque, sem a intimação regular, não há como falar em “convite” da autoridade policial que, na prática é um “venha comigo por bem ou por mal”.

É tão insólita essa ordem que dá para a gente se perguntar: Lula aceitou o “convite”? Se tivesse aceito, poderia ter ido no próprio carro? Ou o “convite” só vale dentro do camburão da PF?

Agora. são os promotores que invocam artigos do Código de Processo Penal (todos eles, aliás, prevendo a medida apenas após intimação não atendida) e uma decisão do Supremo que pouco parece ter a ver com o caso, porque não se trata de inciativa autônoma, imediata, da autoridade policial, mas de ato judicial adrede preparado.

Tão moderados…Porque não contam que queriam levar também de camburão a D. Mariza e só não o fizeram porque Moro pisou no freio de suas ambições meganhescas?

Porque não tomaram a termo as declarações de Lula em sua própria casa, se estavam tão preocupados em prevenir tumultos e exposições desnecessárias.

A resposta é só uma: é o espalhafato, a pirotecnia.

O efeito político do gesto de ousadia.

É isso o que o país está condenando e até desafetos de Lula reconhecem ter sido um desastre para eles, ao ponto de Elio Gaspari ter admitido hoje que “Moro deu a Lula o papel de coitadinho”.

Não, Gaspari, coitado é o Brasil, que não merecia ter servidores públicos tão regiamente remunerados para fazerem isso: servirem apenas a seus próprios ódios e ambições.

A “delenda Lula” não será interrompida, mas as estratégias serão outras. Para os dois lados


Lula e Moro

Sergio Moro não seria o primeiro general a perder uma guerra por um erro estratégico, por afoiteza, por desprezar a força do inimigo, por tentar humilhá-lo mais do que derrotá-lo.
Sergio Moro não seria o primeiro comandante em chefe a perder uma guerra por ouvir o general errado ou desprezar a estratégia do general certo.
Na verdade, Sergio Moro ainda não perdeu guerra alguma. Mas a batalha de 04 de março de 2016 está perdida. Há em relação a isso até uma nota de reconhecimento.
nota Sergio Moro
É momento de analisar os erros e rever as estratégias e os estrategistas.
A Operação Alethea nasce de um pedido do Ministério Público Federal assinado pelo procurador Deltan Dallagnol. Nele se encontrava uma estratégia de guerra meticulosa e sofisticada.
Uma ação de busca e apreensão na residência de Lula e em outros endereços vinculados a ele. De familiares, da esposa e de um filho, inclusive.
Constrangimento de aliados. Clara Ant sofrendo mandato de busca e apreensão. 
E a prisão temporária de Paulo Tarciso Okamotto, Jose de Filippi Junior e Paulo Roberto Valente Gordilho.
Contudo, Dallagnol não pede a condução sob vara do ex-presidente Lula.
A estratégia da busca e apreensão na casa de Lula era óbvia. Criar comoção pública – Operação Quimera.
Mas a estratégia sofisticada era a das prisões. Teria o efeito de acertar um torpedo na casa de máquinas do navio capitania. No caso, o Instituto Lula.
Okamotto é amigo de longa data de Lula e presidente do Instituro Lula, Filippi Jr. é ex-presidente do Instituto Lula e ex-tesoureiro da campanha de reeleição de Lula em 2006.
Quanto a Paulo Roberto Valente Gordilho, talvez estivesse entrando de gaiato nesse navio. Diretor da OAS, seria o responsável pelo projeto da cozinha do triplex do Guarujá. Muito pouco, ou quase nada. Mas, sem dúvida útil para jogar uma cortina de fumaça  sobre as prisões de Okamotto e Filippi.
Há muito o Instituto Lula é o que foram no passado o PT e a CUT. Bastião e cidadela do lulismo. É o Instituto Lula que assumiu o combate às investidas da Lava Jato.
Prisão temporária na vara do juiz Moro é eufemismo para prisão preventiva e essa sinônimo de prisão perpétua ou até que, se não a morte, uma delação premiada a encerre.
Com o Instituto Lula neutralizado, Lula se tornaria um alvo fixo.
Uma estratégia brilhante que Moro não acatou.
Moro não só não autorizou a prisão de Okamotto e Filippi, como “mandou prender o Lula” e leva-lo para Congonhas de onde a qualquer momento poderia ser enviado para Curitiba. Isso sem esquecer-se de antes avisar a mídia – seu batalhão de propaganda e contra-informação.
edição antecipada
Erro primário, tratava-se de uma encenação.
A prisão de Lula teria de ser efetiva. O comandante inimigo deve ser eliminado em uma ação fulminante que desnorteie suas tropas.  A falta de comando central retardará qualquer reação das forças contrárias ao ponto de ela se tornar inútil quando e se alcançada nova liderança.
Se Moro ainda não reunia poder para tanto, nem deveria ser tentada uma demonstração de força que levasse o inimigo a uma reação desesperada.
O dia começou com Lula preso e terminou com Lula livre e exortando a militância. O general ferido em batalha incentivando as tropas a continuar na luta.
A quem Moro ouviu para tomar a decisão que tomou ninguém saberá. O que sabemos é que Moro, diante da estratégia vencedora, ouviu o general errado. Desperdiçou em uma batalha de efeito simbólico uma estratégia de guerra construída ao longo de muitos meses.
Lembremos que a Lava Jato já havia cometido outro erro quando, sem verificar todas as informações, investiu contra a Mossak-Fonseca  julgando que capturaria Lula no Guarujá e acabou por apanhar o Jornalista Doutor Roberto Marino em Paraty. O general à frente dessa campanha não seria o mesmo que solicitou “em separado” a condução coercitiva de Lula?
Do lado do petismo e do lulismo também cabem análises.  A “delenda Lula” não será interrompida, mas a estratégia será outra.
Lula é rápido, falou em percorrer o Brasil para denunciar o “espetáculo de pirotecnia”. Sabe que só tem o povo. Mas que povo é esse?
A militância esteve nas ruas, mas não era o povo. Era a militância.
Trinta e cinco anos atrás havia 150 mil trabalhadores no Vila Euclides e as fábricas paradas. No dia 04 de março de 2016 a militância esteve nas ruas, mas não era o povo. Era a militância.

Se você é um midiota em busca da perfeição, bata panelas

Por Luciano Martins Costa

Da Revista Brasileiros

Claro, a mídia foi seletivamente avisada para produzir as imagens e os comentários que vão circular nas redes sociais

O noticiário da semana que se encerra oferece um desafio extraordinário para o midiota brasileiro, na sua incansável saga em busca da perfeita midiotice.

A suposta delação do senador Delcídio do Amaral, acusando a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula da Silva de agirem para obstruir investigações na Operação Lava Jato, dominou os comentários dos programas de rádio e televisão desde as primeiras horas da quinta-feira (03/03), a partir de uma reportagem postada no site da revista IstoÉ.

Os principais jornais do País, aqueles que sofrem de estranha amnésia conforme os protagonistas do escândalo, seguiram repetindo na Internet a versão original do factoide, mesmo depois que o suposto denunciante divulgou nota dizendo não reconhecer a origem e a autenticidade do conteúdo divulgado.

Por volta das 17h, as redações já tinham recebido esclarecimentos suficientes que recomendavam, no mínimo, alguma cautela com relação ao assunto.

Nesse horário, uma entrevista do ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, transmitida ao vivo por rádio e televisão, demonstrava que a suposta delação era inverossímil ou, se confirmada, um apanhado de injunções que não faziam sentido.

Mesmo assim, com base nesse factoide, a Polícia Federal foi mobilizada para fazer a operação em Atibaia, no Guarujá e na residência da família Lula da Silva.

Claro, a mídia foi seletivamente avisada para produzir as imagens e os comentários que vão circular nas redes sociais.

Trata-se da culminância de um processo político que tem a imprensa hegemônica como mentora e as instituições da Justiça como operadoras.

Esse projeto consiste em fragilizar a governabilidade, mantendo a presidente sitiada, e inviabilizar uma eventual candidatura do ex-presidente Lula da Silva em 2018.

Nem mesmo no Partido dos Trabalhadores há unanimidade sobre a conveniência de Lula voltar a se candidatar, mas isso quem deve resolver é o eleitor, não a imprensa.

As decisões das redações dos veículos de comunicação hegemônicos – com exceção do jornal Valor Econômico, que adota outra agenda – não têm nenhuma relação com jornalismo.

Quase tudo que você lê nessa matriz monotemática é apenas panfletagem política, que produz resultados imediatos, como o ressurgimento em cena do candidato derrotado em 2014, Aécio Neves, em nova performance sobre o tema impeachment.

Mas tudo bem.
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Se você é um midiota em busca da perfeição, bata panelas

É preciso que alguém diga a você, hoje, o que você está ajudando a construir amanhã. Mesmo que sua reação seja postar comentários agressivos e destilar esse ódio que nem você sabe de onde vem.

Mas, voltando ao factoide, é preciso pontuar umas coisinhas: primeiro, Delcídio Amaral fez uma consulta, por meio de seus advogados, sobre o  conteúdo de declarações que poderia lhe valer algum desconto na pena que se considera certa e inevitável; segundo, o conteúdo publicado pela IstoÉ repete o que os interrogadores do réu querem ouvir – uma declaração de encomenda para justificar a operação que se segue.

Outra coisa: observe-se o trecho em que ele afirma que o ministro Marcelo Navarro foi nomeado para o Superior Tribunal de Justiça com a missão de votar pela soltura de empreiteiros acusados no processo da Operação Lava-Jato, e quando disse que teria falado sobre o tema com ministros do Supremo Tribunal Federal.

Ora, quem conhece minimamente o corporativismo no sistema da Justiça sabe que uma acusação a um magistrado coloca toda a instituição em pé de guerra.

Portanto, tal declaração, se verdadeira, seria um tiro no pé do suposto denunciante.

Ainda que seja autêntico, o conteúdo não havia sido homologado pelo STF.

Assim, é bem possível que toda essa trapalhada acabe por desmoralizar a própria instituição da delação premiada.

Para ler: IstoÉ e EBC.

Para ver e ouvir: a entrevista em que o ex-ministro José Eduardo Cardoso desmonta o factoide.

*Jornalista, mestre em Comunicação, com formação em gestão de qualidade e liderança e especialização em sustentabilidade. Autor dos livros "O Mal-Estar na Globalização","Satie", "As Razões do Lobo", "Escrever com Criatividade", "O Diabo na Mídia" e "Histórias sem Salvaguardas"

Cocovardes


FHC fez o plano Real.
A economia em ordem e as pessoas podendo trabalhar todo mundo pode comprar de tudo.
NO GOVERNO PT- COMUNISTA o esquema é da VENEZUELA: HIPERINFLAÇÃO, DESABASTECIMENTO, CRIMINALIDADE, AUTORITARISMO E DITADURA.
Petistas são um erro que deve ser corrigido para sempre!
GOVERNO LULA FOI UM ESGOTO DE MENTIRAS!

Comentário de um lunático:
Interna.
É caso para camisa de força.