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Twitter e Retwitter do dia


Com todo respeito José de Abreu, mas você não tem nenhum senso de responsabilidade. É óbvio que o presidente eleito, Jair Bolsonaro foi conferir se o assessor do filho não tinha cometido um erro e ter depositado o dinheiro na conta de Lula. Já imaginou se Queiroz fizesse isso? Dallagnol pedia e Moro bloqueva os 24 mil reais imediatamente,

Vai trabalhar Zé, comentar nas redes sociais não é o teu forte, oraite?

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Felicidade!




























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Jair Bolsonaro, filhos e Cia são ladrões! Quem há de negar? Seus cumplices! A começar por Onix, sejumoro, pig e bolsomions

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Bolsogate dominical

Repórter: Essa movimentação bancária estranha, exótica, atípica, inexplicável e definitivamente suspeita, é teu Fiat Elba?









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Josias de Souza: Bolsonaro transforma o PT no "Boi da cara preta"

"Ou mudamos o Brasil agora, ou o PT volta, volta com muito mais força do que tinha até o final do governo Dilma", disse Bolsonaro neste sábado (8) para a plateia reunida na Primeira Cúpula Conservadora das Américas, uma nova versã... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2018/12/09/bolsonaro-transforma-o-pt-no-boi-da-cara-preta/?cmpid=copiaecola

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O brasileiro perplexo


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A arte de ser Avós

Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...

Quarenta anos, quarenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações - todos dizem isso embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.

Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda.

E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino seu que lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Crônica dominical


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Aos meus netos, por Sérgio Geia
Era um pedaço de papel com uma mensagem de afeto escrita à mão: “Aos meus netos: Que eu envelheça. Que na minha pele possam surgir rugas. Mas que meu coração jamais fique indiferente ao amor. Que eu jamais perca o poder de demonstrar um gesto de ternura”. E a mensagem de um avô que se dirige aos seus netos termina aí. O texto é datado de 20 de março de 2013, quatro meses antes de seu falecimento. Sua filha o encontrou e o postou. E hoje, somente hoje, mais de três anos depois, eu o encontrei.

Sua filha, a propósito, é prima do Geia; pois ele, o avô, o autor de tão singelo gesto, é tio. E o pensamento que ele escreveu quatro meses antes de morrer é de uma autora chamada Rachel Free.

Pois consigo imaginar a cena: quarta-feira, 20 de março de 2013, uma bela manhã de sol, passarinhos voando, cigarras chiando, Claudio em seu apartamento na frente do computador, lendo coisas, pesquisando um assunto, lendo as notícias do jornal, vendo a sua caixa de mensagens, quando se depara, depois de muito navegar, com um texto leve de uma autora de nome Rachel, numa página de pensamentos; um pensamento que o cativa, que o emociona, e tão forte revela-se essa emoção, a delicadeza de palavras tão honestas, e verdadeiras, que tem vontade de copiar; pega um papel, um simples pedaço de papel e uma caneta; mas não quer apenas copiar e deixar a anotação perdida no fundo de uma gaveta; quer passar adiante, despertar alguém sobre a singularidade de palavras tão fortes, e logo deita no pensamento a imagem inocente dos netos mergulhando numa piscina; então, começa a escrever: “Aos meus netos...”.

Imagino também que seus netos já tenham lido com carinho e certa curiosidade a mensagem que o avô lhes deixou; até algumas lágrimas já devem ter rolado; sim, porque até no Geia, que não é neto, mas apenas sobrinho, espelhos de água se formaram nos olhos, e um pequeno filete desceu até o queixo. Alguns, pela tenra idade, não devem ter compreendido nada, mas gostado de saber que o vô, que não está mais entre eles, deixou uma mensagem, e devem sorrir ao ler o bilhete.

Talvez lá na frente, quando forem pais, ou também forem avós, quando os netos estiverem a correr um atrás do outro, a pular numa piscina ou a jogar bola, eles se lembrem das palavras do vô “Aos meus netos...”, ou não se lembrem (nem é mais preciso), porque dia a dia nessa confusa vida, seus passos seguiram firmes na direção desse oceano chamado amor, não economizando sequer um simples gesto ou palavra de carinho, de ternura, e se tornaram pessoas de bem, amorosas, solidárias, preocupadas com o semelhante, atentas às necessidades do outro e às vicissitudes da vida, semeando amor, paz, compaixão, guiadas por um despretensioso bilhete escrito à mão, com traços elegantes e firmes, numa manhã clara de março de 2013. 
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Mudam os nomes dos avós e netos, mas o sentimento permanece o mesmo...Amor 
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