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Recado da hora

Depois das 23:59 horas de hoje 04/01/2014 o blog não será atualizado.
Por que?
Porque estarei dormindo.
a

Papa Francisco Perdoa Tom Zé


Tom Zé

Um dicionário sem conteúdo

O ansioso blogueiro, com o elevado intuito de ajudar os colonistas (*)  do PiG (**), hoje totalmente desacreditados, elaborou uma espécie de "Dicionário do Conteúdo Vazio": um resumo das expressões que, com ou sem chapéus, eles inevitavelmente empregarão neste Ano Santo de 2014.

Tempestade – é a combinação de: as agências de risco dão nota zero ao Brasil; a Petrobras vai à falência; o Pão de Açúcar afundará na Baia de Guanabara; o pré-sal se revelará só-sal; e a presidenta Dilma Rousseff renunciará para aderir ao zen-budismo. Isso tudo acontecerá ao mesmo tempo em que China parar de importar soja.

Sustentabilidade – é a forma de alguns empresários predadores conseguirem pregar no sono: arrancam o couro dos empregados durante o dia e plantam uma muda de salsinha na mansão em Trancoso; só no Brasil a causa da Ecologia se associou à Big House, ao 1%; sem o Itaú, a Rede da "sustentabilidade" não passava de uma loja maçônica.

Agregar – é a forma elegante de colonistas e economistas de bancos – são a mesma coisa – exibirem sofisticação e modernismo. "Agregar'" seguido de "Valor" significa exatamente isso: NADA ! Trata-se, apenas, de um substituto de "somar", "adicionar" , mas, de forma pedante, indica que o colonista frequentou os cursos de MBA de Harvard (e quebrou a empresa do Papai).

Padrão FIFA – Antigamente se dizia "do Primeiro Mundo". Tem o mesmo significado de  "o Brasil é uma m…".

Imagine na Copa – Veja verbete "padrão FIFA". Nesse caso, há um componente interessante: é a previsão da catástrofe. Nas profundezas do Colonizado há, permanentemente, a esperança de que vá tudo para o Inferno. E só a Big House, porque fica no alto da colina, se salvará. Na Copa, vai tudo para o Inverno. Menos …

Dá pra fazer mais … – Entrou para dicionário do PiG por conta do Dudu, que traiu a Dilma e o Lula da forma mas desinibida. Claro que dá para fazer mais ! Sempre dá. Só um governante não pode ser acusado de ter feito "de menos": Deus. E mesmo assim há controvérsias. Jó que o diga …

Transparência – É o que os colonistas do PiG exigem dos governos trabalhistas. Mas, o conceito não se aplica às dívidas das empresas do PiG com a Receita Federal. Trata-se de mais um americanismo imposto à ideologia da Big House. "Transparência", mesmo, quem deve é o Padim Pade Cerra, que, até hoje, não mostrou o diploma de engenheiro ou economista,  e ninguém sabe do que vive. "Transparência" é o que falta ao Príncipe de Privataria, para explicar como conseguiu a reeleição a R$ 200 mil a cabeça, no Acre ! No Acre ! Isso é que é "intransparência" !

Tripé – É uma das contribuições da Bláblárina ao pensamento Conservador. (Uma das últimas proezas dela, na Folha (***), foi demonstrar que Hannah Arendt era Congregada Mariana, devota de Nossa Senhora de Fátima.) Bláblá foi a primeira a dizer que a Dilma tinha perdido o "tripé" do Fernando Henrique. Provavelmente ela se referia ao "tripé" das três visitas do FHC ao FMI. "Tripé" na "lógica" da Bláblá significa "mais juros"…

Instinto animal, é preciso despertar o … – Despertar o instinto animal foi uma especialidade do Príncipe da Privataria. Com a ajuda do Ricardo Sergio, do André Lara Resende e do Luiz Caros Mendonça de Barros, ele despertou o "instinto animal" do Daniel Dantas na hora "privatizar" as teles. "Despertar o instinto animal" significa "entregar a rapadura". Permitir que os empresários que concorrem aos leiloes da Dilma determinem a TIR ("taxa interna de retorno"), ou seja, quanto vão levar pra casa. Diz-se que a Dilma não "desperta o instinto animal" dos empresários, como se o Estado fosse aquele funcionário do zoológico que leva a carne à jaula do tigre. Na verdade, o que se quer é o bom e velho "Estado-Mãe!". Esse é mais do Estado-Polícia do Marx. É o Estado que os neolibelês (****)  instalaram na América Latina. E sonham por instalar, de novo – clique aqui para ler "o Aécio roda, roda, roda e cai no colo dos americanos".

Choque de gestão – é uma ficção inventada pelos tucanos. Os professores públicos de Minas sabem o que isso significa. Os policiais do Paraná, também. Contra o que chamam de "aparelhamento" do Estado pelo PT, os tucanos tiram o couro do funcionário público – especialmente professores , para facilitar o serviço das escolas privadas -  e aplicam o "choque". Não tem a mesma eficácia do choque elétrico da "cadeira do dragão", mas a fonte de energia é a mesma.

Desarranjo fiscal – não tem nada a ver com diarreia. Tem mais a ver com Inês de castro: aquela que nunca foi Rainha. Como se sabe, a Dilma atingiu em 2013 os objetivos previstos num programa de austeridade fiscal. Os governos trabalhistas têm cumprido as metas de inflação – o FHC não cumpriu nenhuma – e respeitam os tripés, quadriláteros, octaedros e o diabo que for, em matéria de higidez. Mas, como diz o Ministro Mantega, os nervosinhos não se acalmam. Estão sempre lá os economistas de bancos e colonistas do PiG – são da mesma natureza – a dizer que dessa vez passa, mas … ano que vem (vá ao verbete Imagina na Copa, que trata dos profetas do Apocalipse). O desarranjo é uma das esperanças da oposição. Como está mais difícil antecipar o desemprego maciço, o jeito é prever a disenteria orçamentaria. Pois, não é que a Oposição acabou trancada no "reservado" ?

Recuperar a credibilidade – é um exercício desprovido de qualquer conteúdo. Qual a "credibilidade" a ser recuperada ? A do Governo que foi três vezes ao FMI ? Que comprou uma reeleição ? Que tinha como Maestro o Sergio Motta, o trator que levou para o túmulo o log-in das operações do PSDB ? O Cerra, por exemplo: de que vive ele ? Qual a "credibilidade" que ele pode cobrar ? E o pessoal capturado no trensalão ? E o marido da Bláblá, que não larga o osso do Governo do PT no Acre ? No fundo, no fundo, "recuperar a credibilidade" significa trazer o Consenso de Washington de volta ao centro do programa de Governo. Não tem nada a ver com a Ética ou com a Eficiência. Muito menos com a Justiça Social. Tem a ver com o cofre da Big House. Parte aqui, parte em Cayman.

Paulo Henrique Amorim

Você existe em mim


Sam Alves

Porque as mulheres não estão doidas

Você é tão sensível. Tão emocional. Tão defensiva. Você está exagerando. Calma. Relaxe. Pare de surtar! Você é louca! Eu estava só brincando, você não tem senso de humor? Você é tão dramática. Deixa pra lá de uma vez!

Soa familiar?

Crédito para Maciek | flickr.com/emciek/

Se você é uma mulher, provavelmente sim.

Você alguma vez escuta esse tipo de comentário de seu marido, parceiro, chefe, amigos, colegas ou parentes após expressar frustração, tristeza ou raiva sobre algo que eles disseram ou fizeram?

Quando alguém diz essas coisas a você, não é um exemplo de comportamento sem consideração. Quando seu marido aparece meia hora atrasado para o jantar sem avisar – isso é desconsideração. Uma observação com o propósito de calar você – como, "Relaxa, está exagerando" – logo após você apontar o comportamento ruim de alguém é manipulação emocional, pura e simples.

E é esse o tipo de manipulação emocional que alimenta uma epidemia em nosso país, uma epidemia que define as mulheres como loucas, irracionais, exageradamente sensíveis e confusas. Essa epidemia ajuda a alimentar a ideia de que as menores provocações fazem com que as mulheres libertem suas (loucas) emoções. Isso é falso e injusto. Acho que é hora de separar o comportamento sem consideração de manipulação emocional e começarmos a usar uma palavra fora de nosso vocabulário usual.

Quero introduzir um útil temo para identificar essas reações: "gaslaitear".

(pequeno adendo do editor: "gaslaitear" foi uma adaptação do termo gaslighting para o português, para facilitar a compreensão do texto)

Gaslaitear é um termo usado com frequência por profissionais da área de saúde mental (não sou um deles) para descrever comportamento manipulador usado para induzir pessoas a pensarem que suas reações são tão insanas que só podem estar malucas.

O termo vem do filme de 1944 da MGM, "Gaslight", estrelando Ingrid Bergman. O marido de Bergman no filme, interpretado por Charles Boyer, quer tomar sua fortuna. Ele se dá conta de que pode conseguir isso fazendo com que ela seja considerada insana e enviada para uma instituição mental. Para tanto, ele intencionalmente prepara as lâmpadas de gás (no inglês, "gaslights", vindo daí o nome do filme) de sua casa para ligarem e desligarem alternadamente.

E toda vez que Ingrid reage a isso, ele diz a ela que está vendo coisas.


Link YouTube

Nesse contexto, uma pessoa gaslaiteadora é alguém que apresenta informação falsa para alterar a percepção da vítima sobre si mesma.

Hoje, quando o termo é usado, usualmente significa que o perpetrador usou expressões como, "Você é tão estúpida" ou "Ninguém jamais vai te querer" para a vítima.

Essa é uma forma intencional e premeditada de gaslaitear, como as ações do personagem de Charles Boyer no filme Gaslight, no qual ele estrategicamente age para fazer com que sua esposa acredite estar confusa.

A forma de gaslaitear que estou apontando nem sempre é premeditada ou intencional, o que a torna pior, pois significa que todos nós, especialmente as mulheres, já tiveram que lidar com isso em algum momento.

Aqueles que gaslaiteaim criam reações – seja raiva, frustração, tristeza – na pessoa com quem estão interagindo. Então, quando essa pessoa reage, o gaslaiteador a faz sentir desconfortável e insegura por agir como se seus sentimentos fossem irracionais ou anormais.

* * *

Minha amiga Anna (todos os nomes trocados por questão de privacidade, claro) é casada com um homem que sente a necessidade de fazer observações não solicitadas e aleatórias sobre seu peso.

Sempre que ela fica brava ou frustrada com seus comentários insensíveis, ele responde da mesma maneira defensiva, "Você é tão sensível, estou só brincando".

Minha amiga Abbie trabalha para um homem que, quase todos os dias, acha um jeito de criticá-la, assim como a qualidade de seu trabalho. Observações como "Você não consegue fazer algo direito?" ou "Por que fui te contratar?" são comuns para ela. Seu chefe não tem dificuldade em demitir pessoas (o que faz regularmente), então seria difícil pensar, baseado nesses comentários, que Abbie trabalha pra ele há seis anos.

Mas toda vez que ela se posiciona e diz "Não me ajuda em nada quando você diz essas coisas", ela recebe a mesma resposta:

"Relaxa, você está exagerando."

É muito mais fácil manipular emocionalmente alguém que foi condicionado por nossa sociedade para tal. Nós continuamos a impor isso sobre as mulheres pelo simples fato de que elas não recusam nossos fardos. É a covardice suprema.

Abbie pensa que seu chefe está apenas sendo um babaca nesses momentos, mas a verdade é que ele está fazendo esses comentários para induzí-la a achar que suas reações não fazem sentido. E é exatamente esse tipo de manipulação que a faz sentir culpada por ser sensível e, como resultado, se recusar a deixar seu emprego.

Mas gaslaitear pode ser tão simples quanto alguém sorrindo e dizendo, "Você é tão sensível", para outra pessoa. Tal comentário pode soar inócuo, mas naquele contexto a pessoa está emitindo um julgamento sobre como a outra deveria se sentir.

Mesmo que lidar com gaslaitear não seja uma verdade universal para todas as mulheres, nós certamente conhecemos muitas delas que enfrentam isso no trabalho, em casa ou em seus relacionamentos.

E o ato de gaslaitear não afeta só mulheres inseguras. Até mesmo mulheres assertivas e confiantes estão vulneráveis. Por que?

Porque as mulheres suportam o peso da nossa neurose. É muito mais fácil para nós colocar nossos fardos emocionais nos ombros de nossas esposas, amigas, namoradas e empregadas, do que é impô-los nos ombros dos homens.

Quer gaslaitear seja consciente ou não, produz o mesmo resultado: torna algumas mulheres emocionalmente mudas.

Essas mulheres não conseguem expressar com clareza para seus esposos que o que é dito ou feito a elas as machuca. Elas não conseguem dizer a seus chefes que esse comportamento é desrespeitoso e as impede de trabalhar melhor. Elas não conseguem dizer a seus parentes que, quando eles são críticos, estão fazendo mais mal do que bem.

Quando essas mulheres recebem qualquer tipo de reprimenda por suas reações, tendem a deixar passar, pensando, "Esqueça, tá tudo bem."

Esse "esqueça" não significa apenas deixar um pensamento de lado, é ignorar a si mesma. Me parte o coração.

Não é de se admirar que algumas mulheres sejam inconscientemente passivas agressivas ao expressarem raiva, tristeza ou frustração. Por anos, têm se sujeitado a tanto abuso que nem conseguem mais se expressar de um modo que seja autêntico para elas.

Elas dizem "sinto muito" antes de darem sua opinião. Em um email ou mensagem de texto, colocam uma carinha feliz ao lado de uma questão ou preocupação séria, de modo a reduzir o impacto de expressarem seus verdadeiros sentimentos.

Você sabe como é: "Você está atrasado :) "

Essas são as mesmas mulheres que seguem em relacionamentos dos quais deveriam sair, que não seguem seus sonhos, que desistem da vida que gostariam de viver.

"x

"Aqui está tudo que precisa saber sobre homens e mulheres: mulheres são loucas, homens são estúpidos. E a principal razão pela qual as mulheres são loucas é porque os homens são estúpidos." – George Carlin

* * *

Desde que embarquei nessa auto-exploração feminista na minha vida e nas vidas das mulheres que conheço, esse conceito das mulheres como "loucas" tem de fato emergido como uma séria questão na sociedade e igualmente uma grande frustração para as mulheres em minha vida, de modo geral.

Desde o modo com que as mulheres são retratadas em reality shows a como nós condicionamos meninos e meninas a verem as mulheres, acabamos aceitando a ideia de que as mulheres são desequilibradas, indivíduos irracionais, especialmente em momentos de raiva e frustração.

Outro dia mesmo, em um vôo de São Francisco para Los Angeles, uma aeromoça que acabou me reconhecendo de outras viagens perguntou qual era minha profissão. Quando disse a ela que escrevo principalmente sobre mulheres, ela logo riu e perguntou, "Oh, sobre como somos malucas?".

Sua reação instintiva ao meu trabalho me deixou um bocado deprimido. Apesar de ter respondido como uma brincadeira, a pergunta dela não deixa de apontar um padrão sexista que atravessa todas as facetas da sociedade, sobre como homens veem as mulheres, o que impacta enormente como as mulheres enxergam a si mesmas.

Até onde sei, a epidemia de gaslaitear é parte da luta contra os obstáculos da desigualdade que as mulheres enfrentam. Gaslaitear rouba sua ferramenta mais forte: sua voz. Isso é algo que fazemos com elas todos dias, de diferentes modos.

Não acho que essa ideia de que as mulheres são "loucas" está baseada em algum tipo de conspiração massiva. Na verdade, acredito que está conectada à lenta e firme batida das mulheres sendo minadas e postas de lado, diariamente. E gaslaitear é uma das muitas razões pelas quais estamos lidando com essa construção pública das mulheres como "loucas".

Reconheço ter gaslaiteado minhas amigas no passado (mas nunca os amigos – surpresa, surpresa). É vergonhoso, mas fico feliz em ter me dado conta disso e cessado de agir dessa maneira.

Mesmo tomando responsabilidade por meus atos, acredito sim que, junto com outros homens, sou um produto de nosso condicionamento. E que ele nos dificulta admitir culpa e expor qualquer tipo de emoção.

Quando somos desencorajados de expressar nossas emoções em nossa infância e adolescência, isso faz com que muitos de nós sigam firmes em sua recusa de expressar arrependimento quando vemos alguém sofrendo por conta de nossas ações.

Quando estava escrevendo esse artigo, me lembrei de uma de minhas falas favoritas de Gloria Steinem:

"O primeiro problema para todos nós, homens e mulheres, não é aprender; mas sim desaprender."

Então, para muitos de nós, o assunto é primeiro desaprender como usar essas lâmpadas de gás (referência à origem do termo gaslighting/gaslaitear) e entender os sentimentos, opiniões e posições das mulheres em nossas vidas.

Pois a questão de gaslaitear não seria, em última instância, sobre nosso condicionamento em acreditar que as opiniões das mulheres não têm tanto peso quanto as nossas? Que o que elas têm a dizer e o que sentem não é tão legítimo quanto o que nós dizemos e sentimos?

* * *

Nota do editor: Yashar vai publicar em breve seu primeiro e-book, chamado "A message to women from a man: you are not crazy". Se estiver interessado e quiser ser notificado da publicação, insira seus dados aqui.

Esse post foi originalmente publicado no blog do Yashar, The Current Conscience. Nós lemos pela primeira vez no The Good Men Project. Tradução feita com permissão do autor.

Este post é resultado de nossas práticas, diálogos e treinamentos na Cabana PdH. Quer entrar no Dojo?
Yashar Ali

Morando em Los Angeles, Yashar Ali é um blogger, comentarista e veterano político cujos artigos sobre mulheres, desigualdade entre gêneros, heroísmo político e sociedade já foram publicados na revista TIME, no The Wall Street Journal, no The New York Times e hoje estão centralizados em seu site: The Current Conscience. Siga-o no Twitter ou no Facebook.


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Você é tão sensível. Tão emocional. Tão defensiva. Você está exagerando. Calma. Relaxe. Pare de surtar! Você é louca! Eu estava só brincando, você não tem senso de humor? Você é tão dramática. Deixa pra lá de uma vez!
Soa familiar?
Crédito para Maciek | flickr.com/emciek/
Se você é uma mulher, provavelmente sim.
Você alguma vez escuta esse tipo de comentário de seu marido, parceiro, chefe, amigos, colegas ou parentes após expressar frustração, tristeza ou raiva sobre algo que eles disseram ou fizeram?
Quando alguém diz essas coisas a você, não é um exemplo de comportamento sem consideração. Quando seu marido aparece meia hora atrasado para o jantar sem avisar – isso é desconsideração. Uma observação com o propósito de calar você – como, "Relaxa, está exagerando" – logo após você apontar o comportamento ruim de alguém é manipulação emocional, pura e simples.
E é esse o tipo de manipulação emocional que alimenta uma epidemia em nosso país, uma epidemia que define as mulheres como loucas, irracionais, exageradamente sensíveis e confusas. Essa epidemia ajuda a alimentar a ideia de que as menores provocações fazem com que as mulheres libertem suas (loucas) emoções. Isso é falso e injusto. Acho que é hora de separar o comportamento sem consideração de manipulação emocional e começarmos a usar uma palavra fora de nosso vocabulário usual.
Quero introduzir um útil temo para identificar essas reações: "gaslaitear".
(pequeno adendo do editor: "gaslaitear" foi uma adaptação do termo gaslighting para o português, para facilitar a compreensão do texto)
Gaslaitear é um termo usado com frequência por profissionais da área de saúde mental (não sou um deles) para descrever comportamento manipulador usado para induzir pessoas a pensarem que suas reações são tão insanas que só podem estar malucas.
O termo vem do filme de 1944 da MGM, "Gaslight", estrelando Ingrid Bergman. O marido de Bergman no filme, interpretado por Charles Boyer, quer tomar sua fortuna. Ele se dá conta de que pode conseguir isso fazendo com que ela seja considerada insana e enviada para uma instituição mental. Para tanto, ele intencionalmente prepara as lâmpadas de gás (no inglês, "gaslights", vindo daí o nome do filme) de sua casa para ligarem e desligarem alternadamente.
E toda vez que Ingrid reage a isso, ele diz a ela que está vendo coisas.

Quero ver a FIESP e o Judiciário ser contra

A Bancada do Partido dos Trabalhadores declarou seu voto contrário ao PL 916/13, de iniciativa do governador, que dispõe sobre o tratamento tributário relativo às taxas no âmbito do Poder Executivo Estadual.

O projeto, enviado neste final de ano à Assembleia Legislativa e aprovado às pressas com apoio da base governista, cria 10 novos serviços na Secretaria de Segurança Pública que serão cobrados. Entre eles estão a licença para queima de fogos ou espetáculo pirotécnico e emissão de certificado de registro de carro de passeio blindado. Isso significará um aumento de 195% nas taxas da Segurança Pública no Orçamento de 2014.

No Detran também serão criados 17 novos serviços que incidirão taxas. Outros serviços já taxados do órgão terão aumento muito acima da inflação, como é o caso da estadia de automóveis no pátio de recolhimento com aumento previsto de 29,09% e o reboque com elevação de 30,82%. No caso de veículos pesados, o aumento das taxas chega a ser abusivo: para recolhimento aumento de 233,64% e reboque, 213,82%.

Os serviços de emplacamento têm taxas que podem chegar a 133% de elevação. Somente com as novas taxas de emplacamento que o governador Alckmin pretende criar, o Estado arrecadaria R$ 336 milhões a mais por ano.

O aumento das taxas no caso da estadia dos pátios de recolhimento está diretamente ligado a Parceria Pública Privada (PPP) do Pátio Veicular Integral, onde o governo do Estado dá como garantia ao concessionário a utilização dos recursos provenientes das taxas de estadia e de remoção.

Em seu voto contrário, a Bancada do PT enfatiza que a receita de taxas cresceu 29% de 2010 até 2013, alcançando o valor de R$ 4,3 bilhões.

Para o líder da Bancada do PT, deputado Luiz Claudio Marcolino, o governo paulista vem aumentando a carga tributária frente ao PIB paulista. Em 2005, a carga tributária representava 7,85% do PIB paulista e, em 2012, chegou a 8,3%. O PIB paulista alcança mais de R$ 1,3 trilhão e esta elevação representa em valores quase R$ 6 bilhões. Os investimentos estranhamente caem nos últimos anos, ficando abaixo de 1%. Boa parte desta elevação se deve à substituição tributária e a elevação das taxas fará com que a carga tributária paulista cresça ainda mais.

"Esta elevação de pelo menos R$ 354 milhões por ano penaliza o cidadão paulista e se mostra abusiva, visto que as taxas já são atualizadas anualmente pelo IPC da Fipe e tiveram crescimento expressivos, chegando em alguns casos a 133%. Deste modo, a Bancada do PT se coloca frontalmente contra o mérito do referido projeto", declarou Marcolino.

Fonte: Alesp

Trecho de “A Máquina do Mundo”, de Carlos Drummond de Andrade)

E como eu palmilhasse vagamente
uma estrada de Minas, pedregosa,
e no fecho da tarde um sino rouco

se misturasse ao som de meus sapatos
que era pausado e seco; e aves pairassem
no céu de chumbo, e suas formas pretas

lentamente se fossem diluindo
na escuridão maior, vinda dos montes
e de meu próprio ser desenganado,

a máquina do mundo se entreabriu
para quem de a romper já se esquivava
e só de o ter pensado se carpia.

Abriu-se majestosa e circunspecta,
sem emitir um som que fosse impuro
nem um clarão maior que o tolerável

pelas pupilas gastas na inspeção
contínua e dolorosa do deserto,
e pela mente exausta de mentar

toda uma realidade que transcende
a própria imagem sua debuxada
no rosto do mistério, nos abismos.

Abriu-se em calma pura, e convidando
quantos sentidos e intuições restavam
a quem de os ter usado os já perdera

e nem desejaria recobrá-los,
se em vão e para sempre repetimos
os mesmos sem roteiro tristes périplos,

convidando-os a todos, em coorte,
a se aplicarem sobre o pasto inédito
da natureza mítica das coisas.

Dirceu - será mais fácil que muitos pensavam

Informado que Marina impôs o distanciamento do PSB do palanque do governador Geraldo Alckmim (PSDB-SP) nas eleições deste ano, José Dirceu afirmou:

"Está acontecendo exatamente como nós previmos. A reeleição dá presidenta Dilma será mais fácil que muitos imaginaram. Eu disse."

Sam Alves afirma que continua hetero. E Xuxa?...

Ninguém perguntou, pergunto:
Então Xuxa continua hetero, virou bi ou assumiu o lesbianismo?
Foto: Reprodução/ Twitter

O triângulo das bermudas, por Merval Pereira

Os principais candidatos à Presidência da República em outubro estão dedicando seus melhores esforços à formação de palanques na Região Sudeste, especialmente nos três principais colégios eleitorais, São Paulo, Rio e Minas, o chamado Triângulo das Bermudas da política brasileira, onde, tudo indica, as batalhas mais decisivas serão travadas.
A decisão de romper a aliança com o PSDB em São Paulo, se confirmada, é uma jogada de risco para a candidatura de Eduardo Campos do PSB no principal colégio eleitoral do País.
Mesmo que Marina Silva tenha tido em 2010 cerca de 20% dos votos no estado, nada indica que ela conseguirá transferir essa votação para Campos mesmo sendo confirmada como vice na chapa do PSB.
A aposta é que ela transfira seu prestígio também em outros estados e no Distrito Federal, onde venceu a eleição, e no Rio. A reação do líder Beto Albuquerque, que se recusa a aceitar a decisão como definitiva perguntando “para onde vamos então?”, mostra bem, no entanto, a dificuldade. Além do mais, o PSB pretende usar o número 40 em suas candidaturas majoritárias, para ajudar a aumentar sua bancada federal no Congresso, e está difícil encontrar um candidato no partido.
A ex-prefeita Luiza Erundina se encaixaria nesse perfil socialista, mas resiste a aceitar. O vereador Ricardo Young é do PPS, mas poderia haver um acordo entre os partidos para que ele concorresse com o número 40.
São candidatos, no entanto, não competitivos, e Campos teria de abrir mão de dividir o palanque de Alckmin com o tucano Aécio Neves, o que enfraquece desde já sua candidatura.
Mesmo que o governador do PSDB esteja em situação difícil com todas as acusações às gestões tucanas de formação de cartel nas licitações do metrô e de trens, ele continua sendo o favorito em São Paulo, e o partido tem uma grande estrutura no estado, só comparável à do PT com a máquina federal e, agora, a prefeitura.
Nas últimas eleições o PSDB tem vencido sempre para presidente em São Paulo, e mantém o governo estadual, embora o PT esteja na Presidência do país por quase 12 anos. Ao mesmo tempo os candidatos do PT à Presidência têm vencido as eleições em Minas, mesmo que o PSDB esteja no poder estadual.
Em 2010 o resultado do primeiro turno da eleição para presidente em Minas coincidiu com o resultado oficial geral. A candidata Dilma Rousseff teve 46,9% dos votos, o mesmo percentual que obteve no Brasil, e o tucano José Serra teve 30,7%, contra 32,6% no país. Também a candidata Marina Silva recebeu em Minas 21,2% dos votos, sendo 40% em Belo Horizonte, contra 19,6% no plano nacional.
Não se trata de mera coincidência, mas de uma representação das diversas regiões do país detectada pelo presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, que constatou em muitos anos de pesquisa eleitoral que os resultados em Minas refletem cada vez mais a média nacional.
Se a tese for confirmada, o candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, pode se considerar eleito, pois em suas contas ele pretende sair de Minas com uma vantagem de 3 a 4 milhões de votos sobre a presidente Dilma Rousseff.
Mas o PT avalia que desta vez encontrou um candidato de peso a governador, o ministro do Desenvolvimento Fernando Pimentel, e se acha capaz de vencer no reduto eleitoral do candidato tucano. Além do fato de a presidente Dilma ser mineira, embora tenha feito a carreira política no Rio Grande do Sul.
Se a presidente repetir a vitória que teve em 2010, onde venceu por diferença de 1.797.83 votos, toda a estratégia de Aécio vai por água abaixo, já que será muito difícil para ele ter uma vitória folgada em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, com 1/3 do PIB nacional e 1/4 do eleitorado, onde os partidos solidamente implantados em São Paulo são o PSDB e o PT.
O PSDB tem vencido regularmente a eleição para presidente em São Paulo, mas a diferença a seu favor vem diminuindo: Fernando Henrique abriu cerca de 5 milhões de votos de frente para Lula em 1994 e 1998, em 2006, Alckmin venceu por uma margem de 3,8 milhões de votos e Serra, em 2010, por cerca de 1,8 milhão.
Esta será a primeira eleição presidencial desde 1994 em que não há candidatos paulistas na disputa, e, portanto, não se sabe qual será a reação do eleitorado tucano (e da máquina) diante do senador Aécio Neves. Ele acha que se vencer em SP, por mínima que seja a diferença, estará eleito. 
O PT prepara-se para vencer em São Paulo, para o governo e para a Presidência. (Continua amanhã)

Já não se fazem mais socialistas como antigamente

Pois não é que o deputado Beto Albuquerque, líder do PSB - Partido Socialista Brasileiro - na Câmara Federal, está a defender os , agiotas, parasitas - rentistas - nacionais e internacionais?...

Vejam:

 "O Mantega versão 2014 evoluiu da contabilidade criativa para a contabilidade do calote. Não paga as contas e diz que fez superávit."

Beto Albuquerque, Deputado (RS)

O homem tem longa experiência sobrevivendo à adversidade, mas pouca sobrevivendo à prosperidade

Enquanto isso, no distante reino da Dinamarca...
Em uma pesquisada anual intitulada "World Happiness Report", realizada em 2012 e 2013, a Dinamarca foi coroada duas vezes seguidas como a mais feliz das nações, esse ano sendo seguida pelas vizinhas Noruega, Suíça, Holanda e Suécia.
Por lá, pais e mães recebem um total de 52 semanas compartilhadas para licença maternidade, saúde é um direito público devidamente garantido, há maior igualdade de gêneros, bicicleta é um meio de transporte para mais da metade da população em Copenhagen, mais de 40% da população se engaja em algum trabalho voluntário e nem mesmo as longas noites de frio intenso são um incômodo, diante do hábito cultural conhecido como hygge – termo local para práticas de aconchego, viver simples e bem.
Segundo o professor Jeffery Sachs, um dos responsáveis pelo estudo:
"Existe hoje uma crescente demanda mundial por políticas públicas mais alinhadas com o que realmente importa para o que as próprias pessoas entendem como seu bem-estar. Mais e mais líderes globais estão dialogando sobre a importância do bem-estar como um guia para suas nações e para o mundo."
Com alguma sorte, as próximas gerações vão resolver os problemas estruturais que hoje afligem os países menos afortunados e, cedo ou tarde, seremos todos dinamarqueses. Estamos, len-ta-men-te, nos tornando mais hábeis em reconhecer o que os torna felizes e cultivar condições para que isso floresça.
Por hora, podemos aprender um bocado apenas observando os países nórdicos, que parecem estar na dianteira desse percurso. Como podemos ler nesse belo artigo da The Economist:
Há boas razões para prestarmos atenção a esses pequenos países na ponta da Europa. A primeira delas é por terem alcançado o futuro primeiro. Eles estão lidando com problemas que outros países hão de enfrentar no devido tempo.
Pessoalmente, me interessa saber o que eles teriam a dizer sobre os dilemas relativos ao futuro da prosperidade.
Estamos acostumados a ter questões graves nos atormentado vida afora. Porém, quando os fatores externos estão estabilizados e nos tornamos pessoas civilizadas, cultas, elegantes, educadas, sociáveis, bem-sucedidas financeiramente, sem problemas críticos de saúde, emprego ou moradia, vivendo em cidades inteligentes, bem planejadas e agradáveis, em um estado justo e honesto, o que acontece?
Quando a prosperidade bate à porta, sem ressalvas, como nos relacionamos com ela?
O trio WhoMadeWho arriscou uma crítica mordaz em sua trilogia de videoclipes lançados em 2010, 2011 e 2012, feitos em parceria com a Good Boy! Creative. Além de talentosíssimos, são, claro, dinamarqueses.

Keep me in my plane

Experimente ler, após o vídeo: "Solidão Masculina".

Every minute alone

Letra da música (roubei daqui a frase de abertura desse texto)
Experimente ler, após o vídeo: "A nova geração de homens mimados".

Running man & the sun (Pitfalls of modern man)

Experimente ler, após o vídeo: vários de nossos melhores artigos. Ou, apenas, "O seu estilo de vida já foi projetado".
Os três vídeos são construções narrativo-musicais dignas de palmas.
* * *
O tema felicidade está numa ascendente. Nos artigos do PdH, na web, nas livrarias, em encontros políticos, nos bares e nas viradas de ano ao redor do o mundo. Todos desejam e vão buscar por mais em 2014.
A questão é, ao riscar todos os itens das listas de metas e "chegando lá", o que se faz?
Guilherme Nascimento Valadares

Interessado em boas conversas, redes e novos modelos de trabalho e negócios. Na interseção desses pilares, surgiram o PdH, o Escribas e o lugar. Formado em Comunicação, atuou alguns anos como estrategista digital.


Outros artigos escritos por 

Eu não sou uma pessoa pobre

*Sou uma pessoa rica...com sérias dificuldades financeira.

**Eu também sou possuidor de uma imensa fortuna...em dividas.

***Eu tenho um enorme saldo em minha conta. O único problema é aquele sinalzinho de -. Mas, diante de tantos números, o que é um sinalzinho mixuruca desses, né?

****Bem papo de artista.

*****Tá certo!

*Flavia Azevedo **Paulo Patricio Thomaz Rodrigues ***Mauricio Aikoma ****Mikael M.S ***** Francisco Zelador

A verdade é que você está em mim em cada parte



Cada parte do que penso
do que sinto

do que falo
do que ouço

do que calo.

Em toda parte te vejo.


Está em mim parte por parte !

Leonia Teixeira

Refazendo provérbios

Quem tem boca...cala!
Quem tem abano...abana!
Os últimos...serão os últimos!
É dando que se...empobrece!
Há males que vem...em malas!
Alergia de cobre é...impossível!
Quem ri por último é...abestado!
Quem espera...sempre descansa!
Quem dá aos pobres...faz caridade!
Quando um não quer...o outro desiste!
Quem com ferro fere...com ferro será ferrado!
Se Maomé não vai a montanha...a montanha não vai a Maomé!

Fiódor Andrade - dois capítulos de Machado de Assis para entender o sadismo do capitão-do-mato

Capítulo XI
O menino é pai do homem

Cresci; e nisso é que a família não interveio; cresci naturalmente, como crescem as magnólias e os gatos. Talvez os gatos são menos matreiros, e, com certeza, as magnólias são menos inquietas do que eu era na minha infância. Um poeta dizia que o menino é pai do homem. Se isto é verdade, vejamos alguns lineamentos do menino.

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Criança tem um jeito diferente de pensar

A gente pensava assim, quando era criança
***
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Minha namorada adorava o avô. O que ela mais gostava era que ele deixava ela fazer tudo (como qualquer bom avô).
A brincadeira favorita dela era brincar na careca do velho: colocar as bonecas, os carrinhos, desenhar e por aí vai.
Até o dia que ela passou perfume para o vô ficar com a cabeça cheirosa.
Uma semana depois, o velho teve um infarto e morreu.
A menina tinha certeza absoluta que era a única culpada pela morte do avô. Tudo por causa do maldito perfume que ela resolveu passar. Se ela tivesse só se contentado em brincar com as bonecas e os carrinhos, o velho ainda estaria vivo.
Não contou pra ninguém, nem pra mãe, nem pros tios, nem pros primos.
* * *
Assim que fui alfabetizado, tinha mania de ficar lendo tudo que via pela rua. Outdoors, placas, adesivos, parachoques de caminhão, as revistas que ficavam expostas na banca de jornal.
Um dia eu reparei que um prédio estava com uma placa bem grande no portão escrito: “vende-se”.
Parei na frente, olhei pra cima e contei andar por andar, tinham 17.
Fiquei por dias pensando que tipo de pessoa tinha tantos filhos para precisar comprar um prédio inteiro para morar.
* * *
Teve o caso de um cara cuja mãe sempre queimava as bordas da lasanha.
E ele tinha certeza de que quando o pai dele foi embora, foi tudo culpa da borda queimada da lasanha.

Bom dia

Seja otimista.
Não existe pessimista feliz.

Não sei o que terei amanhã

Mas, já entreguei minha vida nas mãos de São  Briguilino, e com certeza ele me dará o que preciso e mereço.

Não sei o que terei amanhã

Mas, já entreguei minha vida nas mãos de São  Briguilino, e com certeza ele me dará o que preciso e mereço.

Mensagem da madrugada

Há segundas chances que só servem para te mostrar que você não deveria ter dado a primeira.

Mais dez pérolas do Barão

O casamento é uma tragédia em dois atos: um civil e um religioso.

A alma humana, como os bolsos da batina de padre, tem mistérios insondáveis.

Eu Cavo, Tu Cavas, Ele Cava, Nós Cavamos, Vós Cavais, Eles Cavam. Não é bonito, nem rima, mas é profundo…

Tudo é relativo: o tempo que dura um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está.

Nunca desista do seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra!

Devo tanto que, se eu chamar alguém de "meu bem", o banco toma!

Viva cada dia como se fosse o último. Um dia você acerta…

Tempo é dinheiro. Paguemos, portanto, as nossas dívidas com o tempo.

As duas cobras que estão no anel do médico significam que o médico cobra duas vezes, isto é, se cura, cobra, e se mata, cobra.

O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.

Mais dez pérolas do Barão

Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado.

De onde menos se espera, daí é que não sai nada.

Quem empresta, adeus.

Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.

O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.

Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades.

A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.

Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.

Precisa-se de uma boa datilógrafa. Se for boa mesmo, não precisa ser datilógrafa.

O fígado faz muito mal à bebida.

Mais dez pérolas do Barão

Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado.

De onde menos se espera, daí é que não sai nada.

Quem empresta, adeus.

Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.

O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.

Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades.

A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.

Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.

Precisa-se de uma boa datilógrafa. Se for boa mesmo, não precisa ser datilógrafa.

O fígado faz muito mal à bebida.