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Morosidade e impunidade

A Justiça agiu com celeridade diante das provas documentais da corrupção, liderada pelo ex-governador José Roberto Arruda, prendendo-o, para grata surpresa dos brasileiros. Depois retomou o ritmo antigo, o que pode assegurar a impunidade do detido bem como de seu vice, Paulo Octávio, e de procuradores do Distrito Federal, acusados, diretamente, de receber dinheiro de empresas, encarregadas da coleta do lixo. 

Aí ficará tudo do mesmo jeito: 
os gatunos multiplicando o dinheiro roubado e os candidatos a meliantes esperando a vez de agir.
P4R4 4J6D4R B4ST4 CL1K4R N0 AN6NC10 Q63 T3 4GR4D4R

E A CULPA NÃO É DO PT

Deu no site do Azenha:

O DEM faliu. Quem vai junto?

Atualizado e Publicado em 23 de fevereiro de 2010 às 17:20

Paulo Octávio renuncia ao cargo de governador interino do DF
Acuado por denúncias de envolvimento no 'mensalão do DEM', ele já havia anunciado sua desfiliação do partido.

do Estadão
BRASÍLIA - O governador em exercício do Distrito Federal, Paulo Octávio, enviou nesta terça-feira, 23, sua carta de renúncia à Câmara Legislativa. Acuado por denúncias de envolvimento no escândalo do mensalão do DEM e pressionado pela cúpula da legenda, ele já havia anunciado sua desfiliação do partido. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa de Paulo Octávio.

O vice-governador assumiu o cargo após a prisão do governador eleito, José Roberto Arruda, por tenativa de suborno de testumunha e obstrução de justiça. Com o vácuo no comando do Executivo distrital, o cargo de governador deve ficar com o presidente da Câmara Legislativa, Wilson Lima (PR), que era aliado de Arruda. Caso o presidente e o vice da Câmara Legislativa desistam de assumir o governo local, a função fica sob responsabilidade do presidente do Tribunal de Justiça (TJ), que ficaria incumbido de organizar uma eleição indireta para a escolha de um novo governador.

Com a desfiliação do DEM, o vice-governador torna-se inelegível em 2010, já que o prazo para uma nova filiação expirou em outubro de 2009.
Paulo Octávio deixa o governo do DF um dia após vir à tona novas investigações que o aproxima ainda mais de um escândalo de arrecadação e distribuição de propinas no DF, o chamado "mensalão do DEM". Anteriormente bloqueadas na Polícia Civil de Brasília e recém-assumidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, elas mostrariam como Paulo Octávio se beneficiava do esquema.

Uma delas, batizada de Operação Tucunaré, apura um intrincado esquema de distribuição de dinheiro que envolve empresas de fachada sediadas em Brasília e tem como alvo o policial aposentado Marcelo Toledo, homem de confiança de Paulo Octávio.
A outra investigação, conhecida como Operação Tellus, apura um suposto esquema de cobrança de propina na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, quando o titular da pasta era o próprio Paulo Octávio.

Além de enredar Arruda e seu vice em novas transações suspeitas, as investigações demonstram como a dupla usava o poder para abafar, na Polícia Civil do DF, os inquéritos que poderiam atingi-los. Os delegados encarregados de tocar tanto a Tellus como a Tucunaré foram exonerados das funções comissionadas que ocupavam.