Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Parafraseando o DITADOR ernesto geisel - os filhos do roberto marinho vão bem. A Globo vai mal

São muitos os sinais de que a crise que se instalou no Jardim Botânico veio para ficar. 

Crescem os rumores de que a empresa não terá condições de honrar despesas e folha de pagamentos em 2014 e que, por isso, encomendou um estudo de cortes, sobretudo em relação aos salários pagos dos figurões. Pela primeira vez na história, a emissora tem no comando um gestor que veio do jornalismo, acostumado a baixos custos de produção. Ele estaria assombrado com o que tem visto na Central Globo de Produção, gastos que vão muito além dos padrões de mercado. 


 "Ali deve haver muita corrupção", diz um veterano, que já ocupou cargos de gestão. "Imagina-se que haja superfaturamento, coisas que funcionam assim há anos. E se ele mexer ali ele cai", conclui. Como sabemos que a corda sempre estoura do lado mais fraco, dificilmente os cortes atingirão as estrelas de primeira grandeza e sim os salários intermediários e os pequenos larápios, que como nos bancos "desviam clip e elástico". Mas o fato é que a sangria desencadeará vazamentos, matéria-prima para jornalista nenhum botar defeito em 2014. Afinal, "casa onde falta o pão, todo mundo briga e ninguém tem razão". E o que há por trás deste "fenômeno"? 

O cenário é de queda significativa no faturamento. Dificilmente a Globo conseguirá manter o BV, o bônus de volume, pago às agências de publicidade toda vez que ela concentra anúncios no mesmo canal. A razão? Queda na audiência. Não há argumento que prove ao anunciante que a manutenção de uma campanha nacional numa emissora é vantajoso, se ela não leva a mensagem ao público que promete. Estão portanto, diante de um enorme impasse, jamais visto antes. 


Analistas consultados por este blog dizem que é hora de "revisar índices". O anúncio de que as emissoras de TV concorrentes acabam de contratar outro instituto para fazer medições - utilizando, inclusive, mais medidores - está obrigando o Ibope, que sempre foi "da casa", a rever sua "metodologia".


Faz tempo que os dados são questionados. Desde a extinta TV Manchete, dos Bloch, que nos anos 90 desafiou a Globo nos terrenos em que ela se gabava de ter mais competência: telenovela, telejornalismo e nas grandes coberturas, como o Carnaval. No fim da mesma década, outro concorrente também acusou o Ibope de manipulação, o SBT. Silvio Santos chegou a banir os medidores de sua emissora, sinal de que não confiava nos números. Mas, nem n'um caso, nem n'outro, anunciantes, agências e TV Globo foram alcançados. 


Recentemente a TV Record engrossou o coro, acusando o Ibope de consolidar seus números para baixo e os da emissora concorrente para cima. Foi isso o que finalmente desencadeou a busca por um sistema de medição mais isento. Estava criado enfim o caldo de cultura necessário para questionar na prática a ética concorrencial da emissora dos Marinho. 


Sim, o que realmente está "pegando" para o lado deles é que pela primeira vez não há a sustentação política de outros tempos. Dia sim, outro também, a emissora apanha nas redes sociais. Suas ações e seus métodos são questionados o tempo todo. 


Em junho, uma multidão de manifestantes decidiu marchar em direção à filial da empresa, em São Paulo, para, sobre a Ponte Estaiada, novo cartão postal da cidade, gritar palavras de ordem contra a manipulação e o monopólio exercidos pelo grupo. "Aquilo criou uma instabilidade enorme. Ficamos com medo de invasão, de vandalismo. É como se tivéssemos virado escudo do patrão", disse um funcionário, que depois do expediente foi obrigado a esperar a multidão dispersar, antes de deixar o prédio naquela noite. 


Todos se lembram que jornalistas renomados passaram a ser hostilizados nas coberturas. Carros depredados e incendiados, reportagens abortadas por questão de segurança e um enorme esforço teve que ser feito nos meses seguintes para tentar resgatar a imagem e confiança da comunidade. Só que o estrago já estava feito. Hoje, a emissora é tratada com desprezo. Seu noticiário perdeu credibilidade e nem a recente dança das cadeiras implementada surtiu efeito. 


Fátima Bernardes e Zeca Camargo partiram para a linha de shows, o que para a Central Globo de Produção foi mais um sinal de que o jornalismo avança sobre a programação. Resultado: boicotes. Está difícil trabalhar em alguns programas, que viraram alvo de fogo amigo, ou seja, concorrência interna. Mais um fator de desestabilização. 


A pá de cal foi o escândalo de que a Globo operou em paraíso fiscal para burlar o fisco, e não pagar impostos. Dívida estimada, com multa e juros, em um bilhão de reais. Isso mesmo, um bilhão, tudo auditado, documentado, julgado, condenado, mas que não foi à cobrança por causa de uma ação espetacular, que teria envolvido suborno, subtração de documento de fé pública, chantagem, intimidação e até troca de tiros, o que trouxe à tona um modus operandi típico dos melhores roteiros dos filmes exibidos no Tela Quente. Há quem sustente que a emissora teria comprado os documentos roubados da Receita Federal mas que, no dia e local combinados, teria forjado um flagrante policial, com o requinte de enviar, inclusive, uma equipe de TV para cobrir o caso. 


Parece que desta vez, por mais que haja ainda alguma costura política em Brasília, a ordem é tocar o processo adiante. "Deixar a Globo Sangrar" seria o mantra entoado em Bossa Nova, bem baixinho, uma alusão à celebre declaração de Fernando Henrique Cardoso aos caciques tucanos, quando do escândalo do Mensalão e da possibilidade de impeachment do presidente Lula. Até hoje o processo surrupiado da Receita "não deu as caras". Mas é um dos melhores dossiês de campanha e chantagem soltos na praça. 


Ao figurar sorridentes em fotos que ilustraram a notícia de que hoje somam a maior fortuna do país, os irmãos Marinho também não contribuem em nada para melhorar a imagem do grupo. Num país injusto e desigual como o nosso, a notícia tem efeito devastador sobre a imagem do conglomerado. A opinião pública começa a achar, ainda que empiricamente, que eles são os típicos criminosos do colarinho branco. Pessoas que frequentam as colunas sociais, "descoladas", celebridades, mas que não valem, no jargão da turma que anda de trem: "uma marmita azeda". Com uma combinação dessas, o que esperar? Com a palavra nosso cultuado Marcos Valle: Hoje é um novo dia; De um novo tempo que começou; Nesses novos dias, as alegrias; Serão de todos, é só querer; Todos os nossos sonhos serão verdade; O futuro já começou... Procurada sem muito interesse em saber sua opinião, reconheço, a emissora não comentou.

Veja, Naspers e Mandiba

Desde tempos imemoriais, o avanço da civilização se faz através de processos sucessivos de emancipação  de pessoas, do trabalho árduo de reconhecimento de direitos, de busca da igualdade, de considerar todas as pessoas portadoras dos mesmos direitos.

Não é tarefa fácil. É disponível apenas àqueles que têm o sentimento do mundo.

Ao longo da história, o poder dos nobres foi derrubado com sangue; lutas abolicionistas, com guerras; guerras libertadoras, com mortes.

Quando se pensava que a ciência seria dominante, o século 20 abrigou duas guerras mundiais, holocaustos de judeus, de armênios, bósnios, de populações africanas dizimadas pela guerra e pela fome, pelos Gulags e pelo macarthismo. E, para grande parte deles, a justificativa foram as razões de Estado, o interesse nacional, ou algo circunstancial, de afirmação de poder.

***

Na era da comunicação de massa, interesses de Estado ou mero oportunismo político levaram à exploração das piores caraterísticas humanas. O século 20 testemunhou a intolerância contra os negros, os homossexuais, os deficientes, as mulheres, os analfabetos.

Mas reservou espaço, na história, para os pacificadores, os Estadistas da paz, que conseguiram fazer a transição do regime selvagem para o civilizado, sem derramar sangue.

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Não os imagine dúbios ou pusilânimes.

Na infância, superaram as barreiras da mortalidade infantil, do analfabetismo familiar, da miséria. No início da vida adulta, esfolaram-se em trabalhos braçais.

Gradativamente, superaram os obstáculos produzidos pela pobreza e pelo preconceito e, ao primeiro contato com o mundo das ideias políticas, tornaram-se ativistas, lutaram contra ditaduras. E, quando chegou sua vez de governar, conseguiram superar paixões e ódios.

***

É nos momentos em que empalmam o poder, que se identificam os verdadeiramente estadistas.

Tiveram que engolir os traumas anteriores, sufocar sede de vingança, deixar de lado pruridos possíveis apenas nos que buscam a comodidade da crítica sem resultados, e enfiar o pé no barro.

***

Em cada luta civilizatória, desses estadistas da paz, a transição passou pelos pactos com as forças dominantes, pela institucionalização dos direitos, em vez de empurrá-los goela abaixo do preconceito. Passou por administrar os ímpetos dos seguidores e o ódio dos adversários, sem recorrer à violência e ao poder de Estado.

Tiveram que ler desaforos de uma imprensa defensora do "apartheid" que diuturnamente estimulava o ódio, a intolerância, o preconceito, que recorria a toda sorte de denúncias para impedir os avanços sociais, ainda que o preço a ser pago pudesse ser uma guerra civil.

No caso de Mandela, o agente o ódio foi o grupo Naspers, sócio da Editora Abril.p

***

Sempre haverá os puristas de gabinete, afirmando que a moderação teria impedido avanços maiores. Sempre haverá os catões condenando concessões que permitiram chegar ao concerto nacional. Sempre haverá os que deplorarão as vitórias, pela fé impenitente de que nada avança nem avançará sem o rastilho de uma revolução que nunca virá.

Mas são esses Estadistas, com a perspectiva dos visionários, com o senso prático dos vitoriosos, que comandam os avanços civilizatórios.

Quando morrem, não são pranteados: são celebrados como conquistas eternas da humanidade.

LUÍS NASSIF

Besteira demais


A Google liberou mais unidades do Google Glass para criadores de aplicativos. Uma das licenças coube ao desenvolvedor Hung Truong, que usou a ferramenta para criar uma app que faz som de peido. Basta falar "Okay, Glass, Fart".

"Resumindo": uma besteira que não serve para porcaria nenhuma.

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O maior problema da humanidade

Pode parecer petulância eu me atrever a afirmar qual é o problema. Porém, não é. Estou convicto que a maioria das pessoas concordarão comigo - os que não concordam estão errados, o que fazer? rsss -.

Mas, venhamos e convenhamos, qual é mesmo o maior problema da humanidade?...

Vou dar dois exemplos:

  • 1º) Que temos a ver gays, lésbicas etc case ou deixe de casar?
  • 2º) Que temos a ver que alguém - seja de que sexo for - queira se prostituir?
Isso são decisões dos envolvidos, é algo particular, privado.

No entanto o que sobra é gente e instituições metendo o badalo onde não deveria.

Gente, vamos cada um cuidar da nossa vida. Se conseguirmos, já está muito bom. Para que se metermos onde não fomos chamados?

Ah, e você que se incomodou, se incomoda com o que penso e publico...

Vai cuidar da tua vida Zé Lotéria!

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Briguilinks

Mininistros do STF

..lTodo o ministro do STF é um "recalcado", Queria ter chegado lá somente pela sua competência, mas teve que "babar muito ovo" para conseguir a indicação. O Fux, por exemplo, pode ter muito ódio do Dirceu, porque mesmo não gostando dele, teve que ir lá beijar a sua mão para ser indicado...

Cláudio Rosa

Eleição 2014 - café sem leite

O PPS apoiará em 2014 a candidatura presidencial de Eduardo Campos, do PSB. A decisão foi tomada na noite deste sábado, num congresso nacional da legenda realizado em São Paulo. Aliado tradicional do PSDB, o partido presidido pelo deputado Roberto Freire refugou o convite para se associar ao projeto político do tucano Aécio Neves. Foi derrotada também a tese da candidatura própria.

Participaram do congresso do PPS representantes dos diretórios estaduais da legenda. Deve-se a vitória de Eduardo Campos sobretudo à delegação de São Paulo. Curiosamente, o PPS paulista integra o governo do tucano Geraldo Alckmin.  Ficou evidente que Alckmin não moveu um dedo por Aécio.

Convidado de honra da cerimônia de abertura do congresso do PPS, Alckmin discursara na sexta-feira. Nem mencionou o nome de Aécio. Foi ao microfone também o deputado Duarte Nogueira, presidente do diretório do PSDB em São Paulo. A exemplo do governador, ele também se absteve de citar Aécio.

Na sua vez de discursar, o deputado Márcio França, presidente do PSB em São Paulo, referiu-se a Eduardo Campos inúmeras vezes. Pediu explicitamente o apoio do PPS ao seu candidato. França é, hoje, o nome mais cotado para se tornar vice na chapa reeleitoral de Alckmin.

Estavam em jogo no congresso do PPS três alternativas: o apoio a Aécio, a coligação com Campos ou a candidatura própria de Soninha Francine. Os partidários de Aécio e da opção doméstica, propuseram adiar a decisão para 2014. Levada a voto, a tese da protelação foi derrotada. Ficou entendido que a ala pró-Campos era majoritária.

Ao farejar o cheiro de queimado, os partidários de Aécio recorreram a uma derradeira manobra. Para tentar evitar que o PPS caísse no colo de Campos, retiraram o nome do presidenciável tucano da disputa e aderiram ao grupo que defendia a candidatura própria. Não adiantou. O nome de Eduardo Campos prevaleceu por 152 votos contra 98.

"O Aécio perdeu o apoio do PPS porque foi abandonado pelo PSDB", disse ao blog um dos delegados simpáticos ao presidenciável tucano. Ele explicou: o PPS é aliado dos tucanos em vários Estados governados pelo PSDB. Uma palavra dos governadores em favor de Aécio poderia ter alterado o rumo do congresso. Porém, algumas dessas delegações vindas de Estados onde o PSDB dá as cartas despejaram votos em Eduardo Campos.

Além dos delegados de São Paulo, ignoraram Aécio, por exemplo, as comitivas do PPS de Alagoas e do Pará, Estados governados respectivamente pelos tucanos Teotônio Vilella Filho e Simão Jatene. Na cidade de Manaus, o PPS ocupa a vice na prefeitura comandada pelo tucano Arthur Virgílio. Pois também os delegados do Amazonas preferiram Campos a Aécio.

A adesão da maioria a Eduardo Campos foi uma vitória pessoal do presidente do PPS, Roberto Freire. Amigo do tucano José Serra, Freire não morre de amores por Aécio. A opção por Campos terá de ser ratificada numa pré-convenção marcada para março e na convenção que se realizará em junho.

Josias de Souza