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Os 7 pecados capitais do 1º encontro


1. Não se divertir
A meta principal de todo primeiro encontro é simples: se divertir. A primeira saída combinada do casal pode ser bem estressante, pois envolve uma série de incertezas. Quem vai pagar? Vai rolar beijo? Abraços? Ele vai pedir para te encontrar novamente ou serão somente amigos? Mas, acima de tudo, o primeiro encontro deve ser alegre para aliviar o nervosismo. É justamente por isso que os casais vão atrás de programas divertidos para a ocasião.

2. Exagerar no charminho
Já repeti isso algumas vezes: o homem só valoriza aquilo que é difícil de ser conquistado, seja um bem material que ele demorou anos para comprar ou um relacionamento que exigiu bastante esforço. O que vem fácil demais não gera atração. Mas o primeiro encontro não é a hora de esconder quem você é ou se fazer de difícil. Estar aberta ao novo parceiro é a habilidade de demonstrar sentimentos autênticos, sem esconder quem você é na verdade. Pratique isso.

3. Falta de contato físico
Calma! Não estou falando para sair agarrando o cara a qualquer custo. Mas como já expliquei em uma coluna passada, o contato físico tem grande poder de sedução. Muitas pessoas reclamam que não rolou química ou que o primeiro encontro transcorreu de maneira forçada, sem conexão. A solução para isso é o contato físico, pois ele cria intimidade entre o casal. E não precisa ser exagerado, bastam leves toques no braço e na mão para começar.

4. Falar do ex-namorado
Este é o pecado capital mais clássico. Mas por que falar de relacionamentos passados é um mandamento proibido? A resposta é simples: o primeiro encontro serve para construir uma nova relação, com uma nova cara e identidade. Se o assunto do ex entrar no meio, poderá influenciar diretamente o começo dessa nova relação. Por mais que seu ex esteja superadíssimo para você, o assunto pode afetar a maneira como seu novo pretendente enxerga a relação. A regra é a mesma sobre falar da ex do cara. Ele está com você e não com ela, então relaxe!

5. Não ler os sinais
O primeiro encontro deve ser encarado como um test-drive do que o seu parceiro pode oferecer. É nele que você terá uma base – mesmo que superficial – de como o rapaz poderá ser como um futuro namorado. Será que vocês combinam? Você só terá uma ideia se ficar atenta ao que ele está fazendo. Não precisa ficar encanada, mas não se esqueça de tentar conhecer ao máximo o seu parceiro.

6. Ficar preocupada com o celular
Imagine um belo encontro romântico com um cara que coloca o celular na mesa e não para de mandar mensagens. Tem coisa pior? O problema é que ficar usando o celular no encontro passa a imagem de que a outra pessoa não é nem um pouco importante. Além disso, o uso exagerado do telefone pode gerar silêncios e situações constrangedoras. Não faça isso com o coitado.

7. Não deixar ele pagar a conta
Este também já foi tema de outra coluna. Assim como falei anteriormente, o fato de pagar ou não a conta pode influenciar diretamente o rumo da relação: para um vínculo mais tradicional ou para um vínculo sem dominância. Mas no primeiro encontro tal regra não se aplica. Deixe que ele assuma a conta. Você pode até se oferecer, mas não insista. A única exceção é se você fez o convite. Aí, não tem problema nenhum em pagar.
por Rodrigo Farah

Encontro com a Fátima que ninguém quer conhecer


Nunca se viu,  em tempo algum, tal linchamento midiático e  público de um profissional de TV como o que aconteceu com a apresentadora Fátima Bernardes em sua primeira semana à frente do novo programa matinal na Globo. Críticas e comentários de telespectadores, em sites e colunas especializadas, alguns de baixíssimo nivel e ofensivos,  já colocaram o que Fátima chamou de “sonho” no patamar de “pesadelo” tamanha a rejeição ao produto.
Não quero eu aqui reinventar a roda, chover no molhado ou coisa parecida já que o assunto foi exaustivamente discutido durante os cinco dias de apresentação do programa nas manhãs globais, há muito tempo carentes de uma boa audiência. Mas vou me permitir dar uma opinião isenta sobre o caso e para isso é preciso ir por partes.
Fátima começou a carreira como repórter, passando depois a apresentadora de telejornais. Fez sua trajetória baseada numa imagem sempre politicamente correta procurando fazer bem feito o que sempre esperaram dela, passar notícias com credibilidade. E conseguiu.
Galgou espaços devagar dentro da Globo, começando em noticiários locais até chegar aos nacionais e finalmente ao principal produto da casa, o Jornal Nacional. Casada com o também apresentador William Bonner, os dois passaram a ser o casal da vez e por 14 anos levaram ao telespectador as notícias com sabor de “casal telejornal”, fama aliás que no início rejeitaram, mas que depois abraçaram totalmente ao verem que o perfil de casal feliz e realizado conquistara o público.
O jornalismo da Globo, por sua vez, que no passado havia manifestado seu desagrado com essa história de ter um casal trabalhando junto, também acabou capitulando e caindo nos braços do gosto popular e abençoou de vez a união de Fátima e William deixando-os juntos no JN por tanto tempo.
Até que no ano passado, veio a supresa. O que parecia uma parceria que tão cedo não acabaria, desfez-se sem muitas explicações. Fátima disse apenas que estava deixando a bancada do telejornal de maior audiência do Brasil, para dedicar-se a um projeto seu e pronto.
Os telespectadores engoliram a desculpa sem entender muito bem, mas ficaram esperando o que seria uma “grande novidade” na TV, segundo comunicado dela e da emissora dos Marinho.
Teve gente que até duvidou da existência do programa por causa da demora, mas depois de seis meses, a estreia finalmente aconteceu. Com o nome de “Encontro com Fátima Bernardes” o público finalmente pode vê-la de novo na tela da TV, de uma maneira fria e decepcionante.
Pouco à vontade,  Fátima não lembrava nem de longe a repórter experiente que participou de coberturas de Copas do Mundo e outros eventos. Parecendo acuada, tímida,  o que se viu foi uma Fátima inexperiente para a função. Diferente do que aconteceu em sua trajetória como jornalista, construída aos poucos, ela buscou, com o aval da Globo, tornar-se uma comunicadora, uma animadora de programa de auditório, da noite para o dia.
Mas isso não se aprende na escola e muito menos nos palcos da Globo que conseguiu engessar até mesmo o Faustão , o verdadeiro e engraçado do “Perdidos da Noite”, de muitos anos atrás. Só que com o ex-gordo fizeram o caminho contrário, tiraram dele a descontração para enquadrá-lo num padrão mais comportado.
Pois é, mas nem sempre dá certo tentar moldar a personalidade de uma pessoa. Com Fátima está sendo assim. É público e notório que ela está perdida naquele cenário escuro (foto), com imagens mutantes que até distraem a atenção do público tal a quantidade de flores e “objetos não identificados” que desfilam atrás de Fátima.
Vamos ver o que a Globo, sempre tão cheia de idéias e poder de fogo, vai fazer para alavancar a audiência do programa que, segundo dados do Ibope, fechou a semana com os mesmos números da extinta TV Globinho, até então a única programação infantil disponível na emissora e que foi retirada do ar para dar passagem ao Encontro com Fátima.
Confesso que estou torcendo para a atração dar certo. Cada vez que acontece a derrota de um profissional como Fátima que sempre foi dedicada ao jornalismo, é uma perda para o público que fica sempre nas mãos do que cada emissora acha que é o certo.
No caso de Fátima erraram feio , mas a gente espera que, de alguma maneira, ainda possam resgatar a imagem que ela criou e conquistou o público como boa mãe, esposa, jornalista correta de comportamento impecável,  mas de preferência longe desse papel de falsa descontração que, definitivamente, não faz parte de sua personalidade .
Afinal, como dizia a chamada “A Fátima que você conhece do jeito que você nunca viu...” simplesmente não aconteceu. O povo não aprovou e a imagem que quiseram criar para ela fracassou.
por Leila Cordeiro