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Cinema

[...] Giuliana Flores lança promoção para filmes

O glamour e brilho do cinema, aliado ao romantismo das flores. Essa é a ideia da  Giuliana Flores ao lançar a nova campanha promocional em parceria com a Playarte.
Para o lançamento do novo filme “O Noivo da Minha Melhor Amiga” foram selecionados especialmente para a ação diversos arranjos florais da Giuliana Flores. E, entre os dias 10 e 17 de maio, quem adquirir um dos kits especiais, irá levar um par de ingressos para assistir o novo longa metragem.
O filme, que traz Kate Hudson, vencedora do Globo de Ouro, no elenco, é uma comédia romântica baseada no livro bestseller “O Noivo da Minha Melhor Amiga” de Emily Giffin. O filme chega às salas de cinema de todo o país no próximo dia 13 de maio.
A promoção irá começar nas redes sociais da Giuliana Flores, como twitter, facebook e blog, e depois se estender para a loja virtual da empresa.
Para Juliano Souza, Gerente de Marketing da Giuliana Flores, as redes sociais são ferramentas fundamentais para o sucesso de uma ação de marketing. “É extremamente importante levar promoções na web 2.0, pois são as ferramentas de marketing direto que mais crescem na era digital. Esse público presente nas redes, quando impactado com promoções exclusivas tende a propagar essa informação com mais rapidez. Dessa forma, aumentando o número de seguidores, e auxiliando a difundir cada vez mais a marca”, afirma.

Para rir um tiquinho

A VELA, O LEÃO E A CORDA!

Imagine-se  na África, pendurado numa árvore por uma corda que está presa no chão, uma vela queimando a corda e um leão em baixo à espera que a corda se queime. O que você faria para se salvar?
 


 
Pensa um pouco, antes de ver a resposta
 

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A solução é: 

 

 

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Cantar  Parabéns para o Leão... 


  Nem adianta me xingar eu tb fiquei pensando.......

 








Boletim Focus

Alguns dirão que estou misturando alhos com bugalhos, barulhos com baralhos, Jesus com Genésio e que o cu não tem nada a ver com as calças. Pode até ser. Mas, tenho convicção que estou certo. Leiam e reflitam:

  • Pela  segunda semana consecutiva  o "mercado" através do Boletim Focus reduz a expectativa de inflação para 2010. 
  • Os economistas, especialistas e jornalistas econômicos [renumerados pela banca] não apresentam mil razões para selic subir.
Então o que fazer para arranjar desculpas para o COPOM  não baixar a selic na próxima reunião?...

Criar um escândalo, mirar num ministro importante do governo e manchetear a vontade. E, qual o melhor nome?...

Tchan, tchan, tchan...

Ele mesmo, Antonio Palocci.

E por que ele, qual é a lógica deste movimento?...

Simples. Palocci é o homem de confiança absoluta da agiotagem nacional.   

E o Tombini , [por enquanto] será poupado.

Drogas

“A guerra às drogas mostrou-se ineficiente”, afirma o presidente da Fiocruz

A Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia produziu um relatório, liberado em abril, após 18 meses de debates, no qual conclui que a maconha é a droga ilícita com menor potencial nocivo à saúde. O documento, que deve ser entregue ao governo em julho, propõe uma forma alternativa de combate ao problema, visto que “alcançar um mundo sem drogas revelou-se um objetivo ilusório”.


A instituição, formada por especialistas de diversas áreas, como saúde, direito, jornalismo, segurança pública, atletas, movimentos sociais, entre outras, pede que se realize um “debate franco” sobre o tema e que seja discutida a regulação da produção da maconha para consumo próprio e a descriminalização do seu uso. O relatório cita ainda os exemplos de Espanha, Holanda e Portugal, que adotaram medidas semelhantes às indicadas pela Comissão.

CartaCapital conversou sobre o relatório com o presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia, o médico Paulo Gadelha, que defende a “despenalização” do usuário, ou seja, ainda há o crime, mas sem prisão como punição.

CartaCapital: O relatório propõe uma nova abordagem no combate às drogas. Qual seria a maneira mais adequada de lidar com o problema?

Paulo Gadelha
: Uma constatação internacional é que a idéia da guerra às drogas como tema central do enfrentamento do problema se mostrou ineficiente. O que chamamos atenção é que, sem descuidar de aspectos importantes, como o campo da segurança, é preciso dar ênfase à abordagem pelo prisma da saúde pública. Há uma maneira de se aproximar do problema que não diferencia quem é o usuário, que tem sobre si os danos e as possibilidades de afetar a sua saúde, e o processo de produção e comercialização associado ao tráfico. A confusão entre esses dois aspectos gera muitas distorções. Ao lidar com evidências científicas para aferir quais são os danos à saúde, tanto das drogas lícitas quanto das ilícitas, é possível ter esse processo como uma referencia para educação, informação e capacitação das pessoas. Desta forma, estas podem estar em condições de, ao lidar com o risco, amenizar os danos à sua saúde. Se não tivermos uma nova abordagem vamos deixar de lidar com a questão central, que é cuidar e permitir que as pessoas tenham a preservação da sua saúde. A maneira como as drogas ilícitas são abordadas cria barreiras, tabus e descriminação a quem procura tratamento. Quando se tem essa forma de penalização criminal, a própria pessoa que precisa de ajuda sente-se tolida e com dificuldades de colocar o seu problema em um espaço público.

CC: Como o senhor acredita que a descriminalização ajudaria no combate ao tráfico e crime?

PG
: Lidamos com a questão de três maneiras diferentes. Uma coisa é a descriminalização, a despenalização e a legalização. Não está sendo proposto legalizar as drogas ilícitas, estas continuarão sendo ilegais, mas a comissão pede a despenalização. Continua sendo crime, mas não há o aprisionamento para o usuário, que se submeteria ao tratamento e a penas alternativas. Essa diferença é importante, o que é difícil transmitir para a população. A Comissão tem uma postura muito clara de que o tráfico, circuito de armas e a dominação de território deveriam ter suas penas agravadas. Radicalização ao trafico, mas tratar o usuário sob outros parâmetros.

CC: Como o senhor avalia a lei antidrogas brasileira em vigor?

PG
: A lei antidrogas tem aspectos que são importantes e avançam com relação ao passado, mas gera também ambiguidades. Diz que o usuário tem uma forma diferenciada de ser tratado, mas não especifica o que é considerado uso ou tráfico em termos de quantidade. Na medida em que não há essa normatização, tudo que for apreendido em flagrante com qualquer pessoa fica sob o arbítrio das autoridades judiciárias e policiais. Estas vão determinar se o que se está portando é para uso próprio ou tráfico. Com isso, cria-se uma distorção imensa na forma de abordar o problema. Isto leva a um efeito, percebido por pesquisas, que coloca nas prisões réus primários, encarcerados portando pequenas quantidades de droga e sem relação com o tráfico, que acabam sendo iniciados no crime pela prisão.

por Leonardo Boff

Os riscos da arrogância do Império



Conto-me entre os que se entusiasmaram com a eleição de Barack Obama para presidente dos EUA, especialmente vindo depois de G. Bush Jr, presidente belicoso, fundamentalista e de pouquíssimas luzes.
Este acreditava da iminência do Armaggedon bíblico e seguia à risca a ideologia do Destino Manifesto, um texto inventado pela vontade imperial norte-americana, para justificar a guerra contra o México, segundo o qual os EUA seriam o novo povo escolhido por Deus para levar ao mundo os direitos humanos, a liberdade e a democracia.
Esta excepcionalidade se traduziu numa histórica arrogância que fazia os EUA se arrogarem o direito de levar ao mudo inteiro, pela política ou pelas armas, o seu estilo de vida e sua visão do mundo.
Esperava que o novo presidente não fosse mais refém desta nefasta e forjada eleição divina, pois anunciava em seu programa o multilateralismo e a não hegemonia. Mas tinha lá minhas desconfianças, pois atrás do Yes, we can (“sim, nós podemos”) podia se esconder a velha arrogância.
Face à crise econômico-financeira apregoava que os EUA mostrou em sua história que podia tudo e que ia superar a atual situação. Agora por ocasião do assassinato de Osama bin Laden ordenada por ele (num Estado de direito que separa os poderes, tem o Executivo o poder de mandar matar ou não cabe isso ao Judiciário que manda prender, julgar e punir?), caiu a máscara. Não teve como esconder a arrogância atávica.

Poesia

Secretamente

Seus olhos estão perigosamente dentro
de mim
aqui fizeram morada
e estão como Deus
em toda parte
se interpondo
entre a paisagem mais próxima
entre a fresta de luz e a imagem
tangenciando meu olhar
que não sabe olhar puro
que se trai a cada segundo.
Seus olhos estão perigosamente pousados
sobre mim
como borboleta em flor
cobrindo minha pele em ternura
suaves como seda
a farfalhar sobre os poros
e os pelos.
Luzes que incendeiam
em sublime música
meu corpo aceso em sede
Sombras sobre minha noite
embalam meu sono
devassando meus sonhos
onde secretamente me assombram
estando fora e sendo dentro
espelhos de amor intenso
e imenso.
Nossos olhos estão perigosamente
em comunhão
a despeito da separação
que a vida nos impõe.
E nossas vidas
sob risco
entre sermos felizes
ou tristes
e nossos destinos
por um triz
entre sucessos
e desatinos.
Secretamente
espreitamos-nos
como caminhos
à beira
de atraentes abismos.
Virgínia Schall

por Carlos Chagas


QUEM LHES DEU O DIREITO?

De vez em quando é bom olhar para fora. À margem da lambança executada para matar Bin Laden,  cruel e inexplicável parece o bombardeio da Líbia, prestes a completar um mês, por forças ditas de uma  coalizão internacional onde pontificam, mesmo, os Estados Unidos. Quem deu a eles o direito de matar a população instalada em Trípoli e arredores, quando o pretexto seria ajudar as forças rebeldes lá do outro lado do país, em Bengazi? Não escondem a intenção de implodir  Muahmar Kadaffi e seus palácios, apesar  de atingirem mesmo a sua família? Já sacrificaram um filho e netos do ditador e continuam tentando desconstruir um governo que até pouco cortejavam e dele auferiam lucros. Os grupos que se insurgem contra Kadaffi são os que, por coincidência, assentam-se nas regiões  mais ricas de petróleo, cuja produção não foi interrompida, abastecendo precisamente países da coalizão, com  a Itália puxando a fila. Se é  para depor regimes ditatoriais, em nome da democracia, faz tempo que deveriam estar jogando bombas e mísseis na Arábia Saudita e em quantos outros países do planeta? Parece que em Bonga-Bonga e Songa-Monga também há ditaduras. Inatacáveis, mesmo,  são os  aliados que  fornecem petróleo. Da mesma forma que a defunta Liga das Nações, no seu tempo, as Nações Unidas mostram-se impotentes para conter as agressões. Antes foi com Mussolini, agora é com Obama, com todo o respeito à sua ascensão ao poder, diversa do Duce. Mas o efeito da ação da comunidade internacional  é o mesmo, ou seja, zero. Não demora muito a destruição da Líbia, e a gente pergunta o que virá depois. MEA CULPA Um dos postulados fundamentais do jornalismo é reconhecer o erro, quando erramos, tornando público o reconhecimento,  através de  retificação.     

Buscadores

[...] conheça alguns diferentes para você explorar a web

O primeiro deles é o Qwiki. Além de trazer tudo sobre um determinado assunto, esse mecanismo ainda monta automaticamente um pequeno vídeo sobre o tema, cheio de imagens e informações legais. Ao digitar Brasil, por exemplo, o buscador prepara um filme que mostra a localização do país no mapa, dados sobre a economia, história, geografia e cultura do país. Tudo com fotos incríveis.

Ele ainda traz uma legenda da narração do vídeo, caso você não possa escutar o áudio da apresentação. Assim que o vídeo é finalizado, é possível clicar em assuntos relativos, sugeridos pelo próprio buscador, e compartilhar as informações em alguma rede social. O buscador é ideal para ajudar a organizar uma viagem ou descobrir mais sobre fatos históricos.

Já o Wolfram Alpha dá acesso a todos os conteúdos científicos, como fórmulas de matemática e física, além de fazer contas de matemática. Ele calcula a quantidade de calorias ou faz conversões rapidinho, basta digitar as palavras-chave e os números. A cada busca, ele fornece o máximo de informações sobre o cálculo, o número e os valores, mostrando gráficos ou equações. O interessante é que aqui, até mesmo uma simples palavra como "casa", pode gerar muito conteúdo de conhecimento, como sinônimos, origem e pronúncia da palavra. O único problema é que o site ainda não está disponível para outros idiomas e a busca, normalmente, só acha palavras em inglês. De qualquer forma, é uma boa opção até para aprender a pronúncia correta, ou até descobrir o significado de alguma coisa. O site ainda dá boas sugestões de buscas e permite compartilhar os conteúdos nas redes sociais.

A última dica é o Search4RSS: um verdadeiro buscador de buscadores. Nele é possível selecionar em qual buscador você quer encontrar seu conteúdo e, ainda, achar Feeds de sites de todo o mundo. Ele trabalha com o Google, Technorati, Wikipedia, YouTube, Twitter, Flickr, Imdb, TheFind e ILike. Basta escrever a palavra chave nesta caixinha e ir clicando na setinha para escolher em qual site você quer procurar. Em cada uma das opções, é possível selecionar também que tipo de conteúdo você quer: sejam imagens, posts ou vídeos. A dica é não esquecer de apertar o "Enter" depois de escrever a palavra, pois só assim os resultados vão aparecer na sua tela.

Educação

MEC triplicou vagas no ensino técnico

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Haddad
Vale a pena conferir a entrevista que Fernando Haddad, ministro da Educação tanto do ex-presidente Lula, como da administração de Dilma Rousseff, dá à Folha de S. Paulo, hoje.

Apresentado pelo jornal em uma matéria de página inteira como um dos nomes à sucessão da capital de São Paulo, Haddad preferiu discutir outra pauta: os resultados do MEC nos últimos anos. O rápido balanço do ministro merece destaque. A respeito de falta de mão de obra treinada para as demandas do aquecimento da economia brasileira, Haddad ressalta, por exemplo, que, na última década, o Brasil dobrou as vagas nas universidades federais e triplicou as dos institutos técnicos.

Quanto à qualidade da educação no país, o ministro ressalta que, em 2000, o Brasil figurava em último lugar no PISA, um exame internacional que avalia estudantes ao redor do mundo. De lá para cá, o Brasil superou 15 países e foi o terceiro em evolução. De acordo com Haddad, em apenas nove anos o país reduziu à metade a sua distância para o México e superou a Argentina, apesar do nosso difícil legado histórico de escravidão, patriarcalismo e questão federativa. “Aqui, o MEC só tem papel indutivo, nós não temos gestão sobre a rede”, explicou.
 por Zé Dirceu

Lavagem a seco

[...] porque sua roupa deve ser tratada assim?

A lavagem a seco é a substituição da água pelo solvente, num sistema fechado com muita segurança. Ela não só beneficia a fibra por trabalhar por arraste, ou seja, a fibra se mantém estável por inteiro, protegendo, desta forma, as cores das roupas, aumentando o tempo de vida útil de sua roupa.

Este processo auxilia na limpeza das roupas e pelos aditivos que recebe em seu banho, promovendo a higienização e a eliminação dos microorganismos (ácaros, bactérias, fungos) da roupa.

Além de limpar e higienizar, o solvente utilizado na limpeza a seco permite vida mais longa para sua roupa. Na lavagem tradicional, a fibra do tecido absorve a água e incha-se; quando seca, desincha-se. Esse “incha-desincha” provoca desgaste da fibra e a conseqüente deformação do tecido. Os produtos utilizados pela lavagem a seco removem a sujidade sem penetrar na fibra, utilizando um segundo banho para maior eficiência, também assegura a manutenção da solidez das cores e maior durabilidade para o tecido.


A limpeza a seco é a preservação de um bem cada vez mais escasso: a ÁGUA.

Quando for lavar sua calça, caso seja uma peça do seu terno, lave também o paletó, pois assim evita-se a diferenciação de cores.

Soltando fogo pelas ventas

Os cleptocratas brasileiros e seu métodos


Como o fizeram Hitler, Stalin, Mussolini, Castro, Pol Pot e Mao Tsé Tung, o Governo brasileiro investe maciçamente em educação e cultura como instrumento de estado para a lavagem cerebral de todos os estudantes em todos os níveis escolares. Como educação, entenda-se depravação pro homossexualismo. Como cultura, o que está em evidência são as mais disparatadas discussões sobre ideologias espúrias pregadas por energúmenos que não sabem a diferença entre um macaco e uma rã, somente sabem que os dois saltam. As gerações pós 1985 estão condenadas ao anacronismo histórico das pregações sem nexo e impregnadas de modismos e costumes depravados dos novos esquerdistas do petismo imoral e inconseqüente todo ele baseado na desonestidade ostensiva contra o povo brasileiro.

Lourinaldo Teles Bezerra 
Osasco - SP 

Implante de silicone

[...] modelo processa cirurgião plástico por ter deixado seus mamilos assimétricos depois da operação

Tribunal de Haia pede prisão de Obama

O promotor-chefe do Tribunal Internacional de Haia, Luis Moreno Ocampo, pediu hoje segunda-feira (16/05/10) a liberação de mandados de prisão contra o presidente dos EUA, Barak Obama, seu vice e o chefe da inteligência da CIA. 

O três membros do governo são acusados de comandar ataques contra civis durante as revoltas populares que ocorrem no mundo inteiro, desde que tomaram posse. 

A secretária de Estado Hillary Clinton, afirmou, após o anúncio do pedido, que o tribunal é um bebê e que nenhum mandado por ele expedido será acatado nos States.

A notícia acima nunca iremos ler, ver ou ouvir.

Frigoríficos

[...] Cargill vende os seus na Argentina

A crise que atravessa a indústria frigorífica, marcada por falta de fazenda para trabalho e um forte retrocesso das exportações, se agrava e mais empresas avaliam oi que fazer com um negócio em queda livre. 

A multinacional de cereais Cargill, começou nas últimas semanas, um discreto movimento para vender 'Finexcor', o frigorífico que controla na Argentina. 

Essa empresa foi comprada pela Cargill em 2005 e hoje tem duas plantas sendo uma em Santa Fé e outra em Buenos Aires.

Folha de pagamento

O valor da folha de pagamento aos trabalhadores da indústria subiu 0,5% em valores sazonalmente ajustados ante o mês anterior, segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -. Este foi o terceiro aumento consecutivo do índice, que acumula um crescimento de 6,6%. Com esses resultados, a média móvel trimestral subiu 2,1% entre fevereiro e março. Na comparação com 2010, o valor da folha de pagamento cresceu 5,9% ante março e 6,7% no acumulado dos três primeiros meses do ano.


A pena de pavão

Conta uma lenda árabe que um nômade do deserto resolveu, certo dia, mudar de oásis.

Reuniu todos os utensílios que possuía e de modo ordenado, foi colocando-os sobre o seu único camelo.

O animal era forte e paciente. Sem se perturbar, foi suportando o peso dos tapetes de predileção do seu dono.

Depois, foram colocados sobre ele os quadros de paisagens árabes, maravilhosamente pintados.

Na seqüência, foram acomodados os objetos de cozinha, de vários tamanhos.

Finalmente, vários baús cheios de quinquilharias. Nada podia ser dispensado. Tudo era importante.

Tudo fazia parte da vida daquele nômade, que desejava montar o novo lar, em outras paragens, de igual forma que ali o tinha.

O animal agüentou firme, sem mostrar revolta alguma com o peso excessivo que lhe impunha o dono.

Depois de algum tempo, o camelo estava abarrotado. Mas continuava de pé.

O beduíno se preparava para partir, quando se recordou de um detalhe importante: uma pena de pavão.

Ele a utilizava como caneta para escrever cartas aos amigos, preenchendo a sua solidão, no deserto.

Com cuidado, foi buscar a pena e encontrou um lugarzinho todo especial, para colocá-la em cima do camelo.

Logo que fez isso, o animal arriou com o peso e morreu. O homem ficou muito zangado e exclamou:

"Que animal mole! Não agüentou uma simples pena de pavão!"

Por vezes, agimos como o nômade da história. Não é raro o trabalhador perder o emprego e reclamar: "Fui mandado embora, só porque cheguei atrasado 10 minutos."

Ele se esquece de dizer que quase todos os dias chega atrasado 10 minutos.

Outro diz: "Minha mulher é muito intolerante. Brigou comigo só porque cheguei um pouquinho embriagado, depois da festinha com os amigos."

A realidade é que ele costuma chegar muitas vezes embriagado, tornando-se inconveniente e até agressivo.

Há pessoas que vivem a pedir emprestado dinheiro, livros, roupa para ir a uma festa, uma lista infindável.

E ficam chateadas quando recebem um não da pessoa que já cansou de viver a emprestar!

Costuma-se dizer que é a gota d’água que faz transbordar a taça. Em verdade, todo ser humano tem seu limite.

Quando o limite é ultrapassado, fica difícil o relacionamento entre as pessoas.

No trato familiar, são as pequenas faltas, quase imperceptíveis, que se vão acumulando, dia após dia.

É então que sucumbem relacionamentos conjugais, acabam casamentos que pareciam duradouros.

Amizades de longos anos deterioram. Empregos são perdidos, sociedades são desfeitas.

Tudo se deve ao excesso de reclamações diárias, faltas pequenas, mas constantes, pequenos deslizes, sempre repetidos.

Mentiras que parecem sem importância. Todavia, sempre renovadas.

Um dia surge em que a pessoa não suporta mais e toma uma atitude que surpreende a quem não se dera conta de como a sobrecarregara, ao longo das semanas, meses e anos.

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Fique atento em todas as suas atividades diárias.

Não deixe que suas ações prejudiquem a outros, mesmo que de forma leve.

Não descarregue nos outros a sua frustração ou insatisfação.

Preze as amizades. Preserve a harmonia do ambiente familiar.

Seja você, sempre, quem tolere, compreenda e tenha sempre à mão uma boa dose de bom senso.
Momento de Reflexão

por Cesar Maia

[...] RISCOS DE UMA COMISSÃO DA VERDADE NO BRASIL!

1. O Informe da Comissão da Verdade e Reconciliação do Peru cobre 20 anos, de 1980 a 2000. Em agosto de 2003, foi entregue ao presidente Alejandro Toledo. O relatório foi transformado no documentário "Para que Não se Repita", dividido em 12 blocos, com seis horas de duração. O escopo do informe e o período que cobre foram amplos: "Esclarecer as violações contra os direitos humanos cometidas pelo Estado e por grupos terroristas entre maio de 1980 e novembro de 2000". Cada "comissão" criada na América Latina tem um escopo e um período de análise diferentes.

2. O relatório mostra a complexidade de uma comissão desse tipo. Foram 69 mil vítimas no período: 90% de mortos e 10% de desaparecidos. O informe destaca o Sendero Luminoso/Partido Comunista Peruano, apresentando-o como um grupo terrorista. Também trata das causas históricas da violência no Peru, a discriminação de índios e negros e as diferenças sociais. Após sublinhar as características democráticas dos ex-presidentes Fernando Belaúnde e Alan García, relata ações repressivas do Exército e da polícia tidas como terroristas.

3. Em Ayacucho, base do Sendero onde lecionava seu líder, Abimael Guzmán ou "presidente Gonzalo" (preso desde 1992), concentrou-se a violência, passando depois a Lima. O governo de Alberto Fujimori, que liquidou o Sendero, tem seus méritos minimizados e, nesse caso, associa-se a ele a repressão e o terrorismo da polícia e do Exército. Destaca-se ainda o papel das milícias locais (rondas), armadas pelo próprio Exército e atuando em cada região com independência. Mesmo informando casos de terror praticados pelos "ronderos", o relatório tenta realçá-los como autodefesas das comunidades, e que teriam tido papel básico.

4. Para concluir, o informe condena a passividade da Justiça e do Ministério Público, que deveriam ter tido papéis ativos, mas seriam responsáveis, por omissão, por crimes contra os direitos humanos. O documento "esquece" o MRTA (Movimento Revolucionário Tupac Amaru), ostensivamente financiado pelo tráfico de drogas e responsável pelo sequestro múltiplo na Embaixada do Japão, desintegrado pela inteligência policial em operação cinematográfica e ao vivo, no período Fujimori.

5. De tudo o que mostra o relatório/documentário, o mais importante é o risco do trabalho de comissão similar passar a cumprir um papel político, ter uma abrangência sem limites e igualar ou encobrir excessos de forças heterogêneas. Uma comissão de tal tipo pode terminar servindo para atirar em qualquer direção e, assim, incorporar riscos de excitar e deformar a memória. Por isso, nunca poderá ser governamental nem ter cor ideológica. Deve ter foco específico e detalhado em um período.

Energias renováveis

[...] Brasil marca presença

As fontes renováveis suprirão 80% da energia em 2050. A biomassa, a energia eólica e a energia solar serão, dentre as renováveis, as que mais estarão contribuindo para a oferta de energia no mundo em 40 anos. Mas para isso é preciso que governos adotem políticas públicas que viabilizem a substituição de combustíveis fósseis por fontes de energia mais limpas. Essas são as principais conclusões do Relatório Especial sobre Energias Renováveis que será divulgado pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) – o painel da ONU que estuda a mudança climática – no mês de maio, em Abu Dhabi. De acordo com os cenários analisados pelo IPCC, as fontes renováveis poderão reduzir entre 220 Gt e 560 Gt (gigatoneladas) a emissão de CO2 na atmosfera entre 2010 e 2050.
Quatro professores da Coppe participaram da elaboração desse relatório: Segen Estefen, professor de Engenharia Oceânica, e Roberto Schaeffer, professor de Planejamento Energético, coordenaram, respectivamente, o capítulo sobre Energia dos Oceanos e o capítulo sobre Potencial de Mitigação e Custos; Marcos Freitas, professor de Planejamento Energético, é um dos autores do capítulo sobre Hidreletricidade, e Suzana Kahn Ribeiro, professora de Engenharia de Transportes da Coppe, revisou o capítulo que trata de Biomassa.
De acordo com o Sumário Executivo que resume o Relatório Especial, o planeta dispõe de um grande potencial de energia que pode ser obtido de fontes renováveis. Essas fontes, segundo o documento, terão um papel crescente na mitigação das emissões de gases causadores da mudança climática e vão fornecer uma fração cada vez maior da energia primária no mundo a partir de 2020. Em 2008, a produção total de energias renováveis no mundo era de 64 dos 492 exajoules gerados por ano (EJ/ano), respondendo por 12,9% do total da energia consumida no planeta. O cenário mais otimista analisado pelo IPCC estima que em 2050 as fontes renováveis poderiam fornecer 77% das necessidades globais, ou seja, 314 dos 407 exajoules.
No mais pessimista, essas fontes atenderiam a 15% da demanda mundial anual de energia de 749 EJ/ano. Sem o uso dessas fontes, as emissões de CO2 provenientes da queima de combustíveis fósseis e de outras emissões industriais chegarão a 1.530 Gt em 2050.
O relatório alerta que as projeções devem ser vistas com cautela, porque sua realização depende de muitos fatores, inclusive do comportamento das outras fontes de energia que as renováveis podem substituir. Mas observa que, na maioria dos cenários, está claro que, em 2050, a participação das renováveis no suprimento de energia de baixo carbono será maior que a de outras opções também de baixo carbono, como a energia nuclear e o chamado CCS (captura e sequestro de carbono de combustíveis fósseis, notadamente o carvão).
2050: participação de renováveis precisa ser superior a 50% para conter aquecimento global Embora não tenha projetado um número fixo, o relatório diz que muitos diversos cenários analisados pelos cientistas do IPCC apontam uma participação superior a 50% de energia de fontes renováveis na produção de energia primária em 2050, para se alcançar uma estabilização das emissões de gases de efeito estufa na faixa de 450 ppm (partes por milhão) – meta apontada como necessária para conter o aquecimento global em 20C. O documento também informa que, mesmo na ausência de políticas deliberadas para reduzir as emissões de gases causadores da mudança climática, a tendência é de expansão das energias renováveis no mercado global.
Hoje, as fontes renováveis são responsáveis por 12,9% da oferta de energia primária no mundo. Nada menos que 10,2% correspondem à biomassa, mas, dentro desta, a maior parte (8,1%) se refere ao uso tradicional (e poluente) de lenha para cozinhar, típico dos países em desenvolvimento. As aplicações modernas da biomassa respondem por apenas 2,1% da oferta atual de energia primária, contra os 2,3% da energia hidráulica. As demais fontes renováveis, somadas, respondem por apenas 0,4%.
Mas o relatório do IPCC mostra que a disponibilidade de energias renováveis vem crescendo rapidamente nos últimos anos, graças a políticas governamentais de incentivo em alguns países, à queda de custos de diversas tecnologias e a elevações de preços dos combustíveis fósseis. Em 2009, apesar da crise financeira global, a capacidade instalada de energia proveniente de fontes renováveis continuou a crescer rapidamente. Dos 300 GW acrescentados ao parque gerador de eletricidade entre 2008 e 2009, nada menos que 140 GW vieram de fontes renováveis. Continua>>>

Chico Mendes

[...] Jornal sabia que ele seria morto, não avisou a polícia e mandou equipe para cobrir assassinato?...
A morte de Chico Mendes parece apenas um fato histórico a ser descrito em livros didáticos - se o for. Pendurada no varal do tempo paira a versão de que o líder seringueiro foi morto por Darli Alves da Silva e seu filho Darcy Alves Pereira, ambos presos e condenados pelo crime, parece encerrada.
Mas há uma história mal contada que o jornalista Carlos Newton trouxe à tona novamente na Tribuna da Imprensa: a suspeita de que a equipe do jornal O Rio Branco (Newton não dá o nome do jornal, mas pesquisei e descobri), que deu o furo da morte de Chico Mendes, sabia que ele seria morto e quando, e para isso teria se deslocado da capital até Xapuri para registrar a "morte anunciada".
Uma das pistas que dá veracidade à história é a declaração de um dos sócios do jornal O Rio Branco João Branco, então presidente da União Democrática Ruralista (UDR) do Acre:
“Tiramos o Chico Mendes de circulação. Não foi só ele, ele e o bispo local, cuja política não interessa à nossa linha empresarial”, disse candidamente à documentarista Miranda Smith. Ele [João Branco] explicava a conduta, ainda, em seu depoimento para o filme. “Eles pregam a socialização (sic) e nós pregamos a livre iniciativa. Não vou dar espaço nem matéria para esses dois senhores.”
Em 2003, 15 anos após o assassinato, o caso foi reaberto, segundo reportagem de Altino Machado publicada na Página20.
Após 15 anos do assassinato do líder sindical e ecologista Chico Mendes, a polícia vai reabrir o caso para investigar detalhes que foram desconsiderados na fase inicial do inquérito.
A retomada das investigações foi solicitada ontem ao governador Jorge Viana e ao secretário de Segurança Pública Fernando Melo pelas organizações não-governamentais que formam o Comitê Chico Mendes. O secretário prometeu atender o pedido de novas investigações.
(...) O Comitê Chico Mendes entregou ao governador Jorge Viana uma carta na qual assinala que “outros possíveis envolvidos nunca foram sequer investigados e muitos fatos continuam sem resposta”.
(...) O Comitê Chico Mendes também quer que a polícia investigue o episódio que envolve a equipe de repórteres do jornal O Rio Branco na cobertura do assassinato do sindicalista, no dia 22 de dezembro de 1988.
A equipe chegou a Xapuri cerca de uma hora e meia após o assassinato de Chico Mendes. Na edição do dia seguinte, o jornal publicou as fotos do corpo do ecologista crivado de chumbo.
A proeza da equipe foi narrada pelo jornal nos seguintes termos: “Informado logo após o assassinato, nossa equipe de reportagem se deslocou para Xapuri. O editor-chefe César Fialho, o repórter Adonias Matos e o fotógrafo Luís dos Santos seguiram num automóvel gol. Em uma hora e meia estavam naquela cidade. Na viagem de ida, apenas um pneu furado”.
A versão do jornal tem sido considerada furada pela opinião pública. Para o Comitê Chico Mendes, o relato sobre o trabalho da equipe é praticamente uma confissão de que o jornal sabia com antecedência da “notícia”que iria publicar e, possivelmente, só não fotografou o momento do tiro para não dar um “furo” tão grande.
Quando Chico Mendes foi assassinado, o trecho asfaltado da BR-317, de Rio Branco a Xapuri, era de cerca de 140 quilômetros, mas cheio de buracos tipo “panela”, que dificultavam a viagem. Além disso, o trecho de asfalto era enlameado, pois era pleno “inverno amazônico”.
“Dizer que num automóvel Gol era possível chegar a Xapuri em uma hora e meia, depois de furar um pneu, é brincar com a inteligência de todos”, comenta a nota do Comitê Chico Mendes. O fato suspeito nunca foi devidamente investigado pela polícia e ninguém foi ouvido, em que pese tenha sido denunciado exaustivamente pela imprensa.
A nota do Comitê Chico Mendes assinala que um dos diretores do jornal O Rio Branco à época, o advogado e pecuarista João Branco, era um dos dirigentes da UDR (União Democrática Ruralista).
Entrei em contato com Altino Machado, que fez a reportagem e hoje é responsável pela nossa referência amazônica com seu Blog do Altino e ele respondeu que "[essa história da] equipe do jornal O Rio Branco todo mundo conhece, mas não restou provado oficialmente porque não foi investigado como deveria".
Agora que a luta pela Comissão da Verdade se impõe no país, a história da morte de Chico Mendes - o Lula da Amazônia - precisa ser totalmente esclarecida.

E-commerce

[...] usabilidade que vende

No comércio eletrônico, a usabilidade é o verdadeiro vendedor. Informações claras e interfaces realmente amigáveis têm o poder de turbinar suas vendas.
E, de todas as fases que envolvem a venda no e-commerce, o passo de pagamento é a que desempenha o papel mais crítico. É dela que vamos falar.
Se períodos de muitas vendas como o Natal podem transformar pequenos problemas de usabilidade em grandes dores de cabeça, o que dizer se o problema encontra-se justamente no sistema de pagamento?
No iPagare, costumamos ouvir lojistas virtuais que utilizam outros sistemas de pagamento perderem de 40% a 90% de suas vendas por inconvenientes como:
•    Processo de pagamento confuso com cadastros adicionais
•    Demora na confirmação dos pagamentos
•    Sistema de pagamentos frequentemente fora do ar
•    Pagamento recusado sem justificativa
•    A ocorrência de janelas pop-up

Por usabilidade no processo de pagamento, entende-se que o cliente deve poder efetuar o pagamento online:
•    com o menor número possível de telas e cliques
•    com o menor tempo de espera para a confirmação do pagamento
•    da maneira mais intuitiva e amigável, respeitando padrões do mercado
Gateways de pagamento de modo geral são os sistemas de pagamento que melhor ajudam a loja virtual a atingir estes objetivos.
E recursos como Compra com 1 Clique, Cofre e Integração Webservices são exemplos de recursos presentes em alguns gateways de pagamentos como o iPagare que ajudam a loja virtual neste sentido e permitem:
•    Oferecer um processo de pagamento mais rápido e fácil
•    Favorecer a venda por impulso
•    Estimular clientes a realizar novas compras e fidelizá-lo

Usabilidade na etapa de pagamento é assunto sério. Ao contratar o fornecedor de pagamentos, priorize os critérios que trarão impacto positivo para as suas vendas.
Mais Aqui

por Luis Nassif

[...] o jogo do faz-de-conta do crescimento

Pode-se colocar a Petrobras como agencia de desenvolvimento, adquirindo produtos nacionais. Pode-se aumentar substancialmente o capital do BNDES. Pode-se até criar estímulos fiscais para novos investimentos. Mas enquanto não se acertar o câmbio, será apenas uma fantasia, uma gambiarra, um arremedo de política industrial.

Nenhuma economia emergente conseguirá se desenvolver adequadamente sem trabalhar o fator preço, aquele que impacta diretamente o custo final do produto.

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A competitividade é uma soma de ações em diversas áreas, mas não é uma poção mágica, que estabelecerá com os competidores a igualdade de condições da noite para o dia.

A lógica de qualquer política industrial consistente é a de criar condições iniciais favorecidas para a produção nacional, mas visas do mais à frente a sustentabilidade do setor.

Tome-se o caso dos setores que serão beneficiados pelas compras da Petrobras. Em um primeiro momento ganharão encomendas e ampliarão a estrutura. Mas sem preços competitivos se criará uma indústria de estufa, incapaz de oferecer seus produtos a terceiros.

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Suponha um determinado produto competindo com o estrangeiro. Em relação aos países avançados, o Brasil possui as seguintes desvantagens:

1. Carga tributaria elevada.

2. Custo da infraestrutura

3. Folha salarial sobrecarregada com encargos.

4. Custo do investimento.

5. Baixo estágio tecnológico.

6. Estrutura incipiente de investimento em inovação.

Todos esses fatores encarecem o custo do produto brasileiro de forma expressiva, especialmente nos setores mais dinâmicos da economia, em que há maior valor agregado.

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São esses setores – mais expostos à concorrência internacional – que garantem o dinamismo da economia, a qualificação do emprego, os avanços tecnológicos, os investimentos, a vitória nas disputas com produtos estrangeiros.

E a arena de batalha não é apenas o comércio internacional, mas o próprio mercado interno. A não ser que se pretenda fechar a economia brasileira, cada dia de apreciação cambial significa mais produtos brasileiros sendo substituídos por produtos importados.

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Em todo processo de desenvolvimento – seja na Inglaterra do século 18, no Japão, Alemanha e Itália do pós-guerra, na Coréia dos anos 50, o tiro de partida para a recuperação ou para o início do crescimento foi o câmbio.

A razão é simples. Em cada linha de produto, há os de menos e os mais sofisticados. Países adiantados produzem os mais sofisticados, cobrando mais caro. Países menos adiantados apresentam a vantagem do preço.

Depois, à medida que as empresas vão crescendo, aumentam os investimentos em tecnologia e inovação e seus produtos passam a disputar segmentos mais avançados.

Não há mistério nessa fórmula, não se está contando novidade.

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Ocorre que em momentos cruciais da história – fim do século 19, no pós-guerra, nos anos 90 – prevaleceu a política de apreciação cambial. E ligada a interesses imediatos seja do grande capital (que sempre especulou associado ao capital internacional), seja do populismo cambial de sucessivos governantes, preferindo faturar politicamente com a falsa sensação de fartura trazida pela moeda apreciada.

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Se não se resolver a questão cambial, pré-sal e companhia não passarão de embromação.

Mensagem do dia

Convencer os outros

Um profeta chegou certa vez a uma cidade para converter seus habitantes.

A princípio, as pessoas ficaram entusiasmadas com o que ouviam. Mas - pouco a pouco - a rotina da vida espiritual era tão difícil, que homens e mulheres se afastaram, até que não ficou uma só alma para ouvi-lo.

Um viajante, ao ver o profeta pregando sozinho, perguntou:

- Por que continuas exaltando as virtudes e condenando os vícios? Não vês que ninguém aqui te escuta?

- No começo, eu esperava transformar as pessoas - disse o profeta. - Se ainda hoje continuo pregando, é apenas para impedir que as pessoas me transformem.