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Cinema
Para rir um tiquinho
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Boletim Focus
- Pela segunda semana consecutiva o "mercado" através do Boletim Focus reduz a expectativa de inflação para 2010.
- Os economistas, especialistas e jornalistas econômicos [renumerados pela banca] não apresentam mil razões para selic subir.
Drogas
Paulo Gadelha: Uma constatação internacional é que a idéia da guerra às drogas como tema central do enfrentamento do problema se mostrou ineficiente. O que chamamos atenção é que, sem descuidar de aspectos importantes, como o campo da segurança, é preciso dar ênfase à abordagem pelo prisma da saúde pública. Há uma maneira de se aproximar do problema que não diferencia quem é o usuário, que tem sobre si os danos e as possibilidades de afetar a sua saúde, e o processo de produção e comercialização associado ao tráfico. A confusão entre esses dois aspectos gera muitas distorções. Ao lidar com evidências científicas para aferir quais são os danos à saúde, tanto das drogas lícitas quanto das ilícitas, é possível ter esse processo como uma referencia para educação, informação e capacitação das pessoas. Desta forma, estas podem estar em condições de, ao lidar com o risco, amenizar os danos à sua saúde. Se não tivermos uma nova abordagem vamos deixar de lidar com a questão central, que é cuidar e permitir que as pessoas tenham a preservação da sua saúde. A maneira como as drogas ilícitas são abordadas cria barreiras, tabus e descriminação a quem procura tratamento. Quando se tem essa forma de penalização criminal, a própria pessoa que precisa de ajuda sente-se tolida e com dificuldades de colocar o seu problema em um espaço público.
PG: Lidamos com a questão de três maneiras diferentes. Uma coisa é a descriminalização, a despenalização e a legalização. Não está sendo proposto legalizar as drogas ilícitas, estas continuarão sendo ilegais, mas a comissão pede a despenalização. Continua sendo crime, mas não há o aprisionamento para o usuário, que se submeteria ao tratamento e a penas alternativas. Essa diferença é importante, o que é difícil transmitir para a população. A Comissão tem uma postura muito clara de que o tráfico, circuito de armas e a dominação de território deveriam ter suas penas agravadas. Radicalização ao trafico, mas tratar o usuário sob outros parâmetros.
PG: A lei antidrogas tem aspectos que são importantes e avançam com relação ao passado, mas gera também ambiguidades. Diz que o usuário tem uma forma diferenciada de ser tratado, mas não especifica o que é considerado uso ou tráfico em termos de quantidade. Na medida em que não há essa normatização, tudo que for apreendido em flagrante com qualquer pessoa fica sob o arbítrio das autoridades judiciárias e policiais. Estas vão determinar se o que se está portando é para uso próprio ou tráfico. Com isso, cria-se uma distorção imensa na forma de abordar o problema. Isto leva a um efeito, percebido por pesquisas, que coloca nas prisões réus primários, encarcerados portando pequenas quantidades de droga e sem relação com o tráfico, que acabam sendo iniciados no crime pela prisão.
por Leonardo Boff
Os riscos da arrogância do Império
Poesia
de mim
aqui fizeram morada
e estão como Deus
em toda parte
se interpondo
entre a paisagem mais próxima
entre a fresta de luz e a imagem
tangenciando meu olhar
que não sabe olhar puro
que se trai a cada segundo.
sobre mim
como borboleta em flor
cobrindo minha pele em ternura
suaves como seda
a farfalhar sobre os poros
e os pelos.
Luzes que incendeiam
em sublime música
meu corpo aceso em sede
Sombras sobre minha noite
embalam meu sono
devassando meus sonhos
onde secretamente me assombram
estando fora e sendo dentro
espelhos de amor intenso
e imenso.
em comunhão
a despeito da separação
que a vida nos impõe.
E nossas vidas
sob risco
entre sermos felizes
ou tristes
e nossos destinos
por um triz
entre sucessos
e desatinos.
Secretamente
espreitamos-nos
como caminhos
à beira
de atraentes abismos.
por Carlos Chagas
QUEM LHES DEU O DIREITO?
Buscadores
Ele ainda traz uma legenda da narração do vídeo, caso você não possa escutar o áudio da apresentação. Assim que o vídeo é finalizado, é possível clicar em assuntos relativos, sugeridos pelo próprio buscador, e compartilhar as informações em alguma rede social. O buscador é ideal para ajudar a organizar uma viagem ou descobrir mais sobre fatos históricos.
Já o Wolfram Alpha dá acesso a todos os conteúdos científicos, como fórmulas de matemática e física, além de fazer contas de matemática. Ele calcula a quantidade de calorias ou faz conversões rapidinho, basta digitar as palavras-chave e os números. A cada busca, ele fornece o máximo de informações sobre o cálculo, o número e os valores, mostrando gráficos ou equações. O interessante é que aqui, até mesmo uma simples palavra como "casa", pode gerar muito conteúdo de conhecimento, como sinônimos, origem e pronúncia da palavra. O único problema é que o site ainda não está disponível para outros idiomas e a busca, normalmente, só acha palavras em inglês. De qualquer forma, é uma boa opção até para aprender a pronúncia correta, ou até descobrir o significado de alguma coisa. O site ainda dá boas sugestões de buscas e permite compartilhar os conteúdos nas redes sociais.
A última dica é o Search4RSS: um verdadeiro buscador de buscadores. Nele é possível selecionar em qual buscador você quer encontrar seu conteúdo e, ainda, achar Feeds de sites de todo o mundo. Ele trabalha com o Google, Technorati, Wikipedia, YouTube, Twitter, Flickr, Imdb, TheFind e ILike. Basta escrever a palavra chave nesta caixinha e ir clicando na setinha para escolher em qual site você quer procurar. Em cada uma das opções, é possível selecionar também que tipo de conteúdo você quer: sejam imagens, posts ou vídeos. A dica é não esquecer de apertar o "Enter" depois de escrever a palavra, pois só assim os resultados vão aparecer na sua tela.
Educação
Lavagem a seco
Este processo auxilia na limpeza das roupas e pelos aditivos que recebe em seu banho, promovendo a higienização e a eliminação dos microorganismos (ácaros, bactérias, fungos) da roupa.
Além de limpar e higienizar, o solvente utilizado na limpeza a seco permite vida mais longa para sua roupa. Na lavagem tradicional, a fibra do tecido absorve a água e incha-se; quando seca, desincha-se. Esse “incha-desincha” provoca desgaste da fibra e a conseqüente deformação do tecido. Os produtos utilizados pela lavagem a seco removem a sujidade sem penetrar na fibra, utilizando um segundo banho para maior eficiência, também assegura a manutenção da solidez das cores e maior durabilidade para o tecido.
A limpeza a seco é a preservação de um bem cada vez mais escasso: a ÁGUA.
Quando for lavar sua calça, caso seja uma peça do seu terno, lave também o paletó, pois assim evita-se a diferenciação de cores.
Soltando fogo pelas ventas
Implante de silicone
Tribunal de Haia pede prisão de Obama
Frigoríficos
Folha de pagamento
A pena de pavão
Reuniu todos os utensílios que possuía e de modo ordenado, foi colocando-os sobre o seu único camelo.
O animal era forte e paciente. Sem se perturbar, foi suportando o peso dos tapetes de predileção do seu dono.
Depois, foram colocados sobre ele os quadros de paisagens árabes, maravilhosamente pintados.
Na seqüência, foram acomodados os objetos de cozinha, de vários tamanhos.
Finalmente, vários baús cheios de quinquilharias. Nada podia ser dispensado. Tudo era importante.
Tudo fazia parte da vida daquele nômade, que desejava montar o novo lar, em outras paragens, de igual forma que ali o tinha.
O animal agüentou firme, sem mostrar revolta alguma com o peso excessivo que lhe impunha o dono.
Depois de algum tempo, o camelo estava abarrotado. Mas continuava de pé.
O beduíno se preparava para partir, quando se recordou de um detalhe importante: uma pena de pavão.
Ele a utilizava como caneta para escrever cartas aos amigos, preenchendo a sua solidão, no deserto.
Com cuidado, foi buscar a pena e encontrou um lugarzinho todo especial, para colocá-la em cima do camelo.
Logo que fez isso, o animal arriou com o peso e morreu. O homem ficou muito zangado e exclamou:
"Que animal mole! Não agüentou uma simples pena de pavão!"
Por vezes, agimos como o nômade da história. Não é raro o trabalhador perder o emprego e reclamar: "Fui mandado embora, só porque cheguei atrasado 10 minutos."
Ele se esquece de dizer que quase todos os dias chega atrasado 10 minutos.
Outro diz: "Minha mulher é muito intolerante. Brigou comigo só porque cheguei um pouquinho embriagado, depois da festinha com os amigos."
A realidade é que ele costuma chegar muitas vezes embriagado, tornando-se inconveniente e até agressivo.
Há pessoas que vivem a pedir emprestado dinheiro, livros, roupa para ir a uma festa, uma lista infindável.
E ficam chateadas quando recebem um não da pessoa que já cansou de viver a emprestar!
Costuma-se dizer que é a gota d’água que faz transbordar a taça. Em verdade, todo ser humano tem seu limite.
Quando o limite é ultrapassado, fica difícil o relacionamento entre as pessoas.
No trato familiar, são as pequenas faltas, quase imperceptíveis, que se vão acumulando, dia após dia.
É então que sucumbem relacionamentos conjugais, acabam casamentos que pareciam duradouros.
Amizades de longos anos deterioram. Empregos são perdidos, sociedades são desfeitas.
Tudo se deve ao excesso de reclamações diárias, faltas pequenas, mas constantes, pequenos deslizes, sempre repetidos.
Mentiras que parecem sem importância. Todavia, sempre renovadas.
Um dia surge em que a pessoa não suporta mais e toma uma atitude que surpreende a quem não se dera conta de como a sobrecarregara, ao longo das semanas, meses e anos.
* * *
Fique atento em todas as suas atividades diárias.
Não deixe que suas ações prejudiquem a outros, mesmo que de forma leve.
Não descarregue nos outros a sua frustração ou insatisfação.
Preze as amizades. Preserve a harmonia do ambiente familiar.
Seja você, sempre, quem tolere, compreenda e tenha sempre à mão uma boa dose de bom senso.
por Cesar Maia
Energias renováveis
Chico Mendes
E-commerce
• com o menor tempo de espera para a confirmação do pagamento
• da maneira mais intuitiva e amigável, respeitando padrões do mercado
por Luis Nassif
Pode-se colocar a Petrobras como agencia de desenvolvimento, adquirindo produtos nacionais. Pode-se aumentar substancialmente o capital do BNDES. Pode-se até criar estímulos fiscais para novos investimentos. Mas enquanto não se acertar o câmbio, será apenas uma fantasia, uma gambiarra, um arremedo de política industrial.
Nenhuma economia emergente conseguirá se desenvolver adequadamente sem trabalhar o fator preço, aquele que impacta diretamente o custo final do produto.
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A competitividade é uma soma de ações em diversas áreas, mas não é uma poção mágica, que estabelecerá com os competidores a igualdade de condições da noite para o dia.
A lógica de qualquer política industrial consistente é a de criar condições iniciais favorecidas para a produção nacional, mas visas do mais à frente a sustentabilidade do setor.
Tome-se o caso dos setores que serão beneficiados pelas compras da Petrobras. Em um primeiro momento ganharão encomendas e ampliarão a estrutura. Mas sem preços competitivos se criará uma indústria de estufa, incapaz de oferecer seus produtos a terceiros.
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Suponha um determinado produto competindo com o estrangeiro. Em relação aos países avançados, o Brasil possui as seguintes desvantagens:
1. Carga tributaria elevada.
2. Custo da infraestrutura
3. Folha salarial sobrecarregada com encargos.
4. Custo do investimento.
5. Baixo estágio tecnológico.
6. Estrutura incipiente de investimento em inovação.
Todos esses fatores encarecem o custo do produto brasileiro de forma expressiva, especialmente nos setores mais dinâmicos da economia, em que há maior valor agregado.
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São esses setores – mais expostos à concorrência internacional – que garantem o dinamismo da economia, a qualificação do emprego, os avanços tecnológicos, os investimentos, a vitória nas disputas com produtos estrangeiros.
E a arena de batalha não é apenas o comércio internacional, mas o próprio mercado interno. A não ser que se pretenda fechar a economia brasileira, cada dia de apreciação cambial significa mais produtos brasileiros sendo substituídos por produtos importados.
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Em todo processo de desenvolvimento – seja na Inglaterra do século 18, no Japão, Alemanha e Itália do pós-guerra, na Coréia dos anos 50, o tiro de partida para a recuperação ou para o início do crescimento foi o câmbio.
A razão é simples. Em cada linha de produto, há os de menos e os mais sofisticados. Países adiantados produzem os mais sofisticados, cobrando mais caro. Países menos adiantados apresentam a vantagem do preço.
Depois, à medida que as empresas vão crescendo, aumentam os investimentos em tecnologia e inovação e seus produtos passam a disputar segmentos mais avançados.
Não há mistério nessa fórmula, não se está contando novidade.
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Ocorre que em momentos cruciais da história – fim do século 19, no pós-guerra, nos anos 90 – prevaleceu a política de apreciação cambial. E ligada a interesses imediatos seja do grande capital (que sempre especulou associado ao capital internacional), seja do populismo cambial de sucessivos governantes, preferindo faturar politicamente com a falsa sensação de fartura trazida pela moeda apreciada.
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Se não se resolver a questão cambial, pré-sal e companhia não passarão de embromação.