- Em submissão absoluta a Trump (EUA), Bolsonaro e as forças armadas embarcam filhos de mães gentis numa cruzada suicida contra a Venezuela. Quando vierem os corpos trucidados, veremos orgulhosos o Capitão homenageando nossos jovens patriotas, que deram a própria vida em defesa do Brasil -
Até pouco tempo, o Brasil era um país sem inimigos. Mantínhamos boas relações com todos os países, independentemente das ideologias políticas de seus governos circunstanciais, como são todos os governos.
Lula se relacionava bem com Chávez e Evo Morales, mas também tinha excelentes relações com Bush, Sarkozy e com Juan Manuel Santos, o conservador colombiano.
Nosso soft power era respeitado no mundo inteiro. O Brasil era visto como um país moderador, negociador, pacificador, que contribuía de forma muito positiva para a conformação de uma ordem mundial multipolar, menos assimétrica e mais justa.
Sempre que havia um conflito, especialmente em nossa região, o Brasil era visto como o ator mundial capaz de moderar e articular soluções negociadas e pacíficas para a crise, em consonância com os princípios constitucionais que regem nossa política externa.
Desde a época do Barão do Rio Branco, que nos tornamos especialistas na dificílima e delicada arte da negociação. Consolidamos nossas fronteiras sem disparar um único tiro.
Mas tudo isso está se perdendo.