Mensagem da madrugada

Na guerra não existe vitoriosos, apenas derrotados. É na paz que encontramos os vencedores.
Confie, acredite, a paz é felicidade.

Escolha o plano de previdência privada ideal para você

Previdência privada é um tipo de investimento que, quanto antes você começar a fazer, melhor, pois menor poderá ser a quantia investida mensalmente.

Escolher um plano de previdência pode parecer uma tarefa simples, mas existem alguns detalhes que devem ser observados com cautela, como, qual o melhor tipo, PGBL ou VGBL; qual a tabela de tributação adequada, progressiva ou regressiva; qual perfil de investimentos deve ser escolhido, conservador, moderado ou agressivo, etc.

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Mais uma rodada de clichês sobre certos polêmicas

Ó objetivo aqui é ajudar o leitor a entender o que está por trás das polêmicas. Nomes não serão citados, uma vez mais, para continuar com um dos maiores clichês deles – não identificar o adversário.

Mas sigamos.

Um dos maiores lugares comuns deles é a vitimização. Você pode chamar alguém de "Nassífilis". Mas se compararem você a um rottweiler, aí é um pecado mortal. De marafona, você se transforma em normalista virginal imediatamente, e chora perdidamente.

E então você, no papel de coitadinho, oh Deus, implora a solidariedade vingativa de seus leitores obtusos. Dá até o email do ofensor para sua tropa de choque composta, bem, de rottweilers, reais ou simplesmente inventados.

Outro lugar comum de certos polemistas é atribuir aos outros o que eles mesmos fazem ou fizeram. Você, em determinado momento, foi sustentado por alguma caixa do governo estadual numa revista tão ruim que mesmo com as muletas do dinheiro público terminou na sarjeta.

Você esquece isso. Oblitera de sua biografia. E atribui a todos os que lhe são incômodos o que você praticou com a maior tranquilidade. Todos os outros são malvados financiados pelo dinheiro público. Mas o dinheiro público que jorrou para você foi merecidíssimo, meritocrático em cada centavo.

Fica uma sugestão para certos polemistas.

Se numa mesma semana você é chamado de pato – por voar mal, andar mal e nadar mal – e de rottweiler, você pode, perfeitamente, recorrer à Sociedade Protetora dos Animais. Pelo menos nisso você não incorrerá num lugar comum de certos polemistas.

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira, baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Homenagem a Garrincha

Por Bruno Bonsanti e Leandro Stein
 
Nesta segunda-feira, faz 80 anos que nasceu, no interior do Rio de Janeiro, o homem que transformava um pequeno guardanapo em um latifúndio, como escreveu Armando Nogueira. Mané Garrincha desafiou uma legião de marcadores e transformou todos em Joões. Desafiou a deformidade do seu corpo e se eternizou como o Anjo das Pernas Tortas. Desafiou o álcool e perdeu. Morreu de cirrose, cinquenta anos depois de sair da barriga da mãe.
 
O que ficou para a história foram milhares de dribles, centenas de gols e uma dupla com Pelé que nunca perdeu uma partida pela seleção brasileira. O melhor jogador da Copa do Mundo de 1962 também era conhecido pela ingenuidade que contrastava com a extrema inteligência dentro de campo. Ele, porém, não era tão inocente quanto se pensava. As histórias que o retratam como um bobo tapado contém doses de exagero e de misticismo. Acontece com toda lenda.
 
Nos 80 anos do nascimento do mulherengo que tinha medo de agulha e que foi apelidado por caçar passarinhos, reunimos sete histórias deliciosas para lembrarmos que Garrincha não foi apenas o maior camisa sete da história, mas também um dos personagens mais interessantes que o futebol já viu.
 
"Didi, fala com ele para não fazer isso"

Desde o primeiro treino no Botafogo, em 1953, Nílton Santos sofria com Garrincha. Todos já ouviram detalhes de como o novato ponta-direita humilhou o experiente lateral esquerdo na primeira vez que se encontraram. Aliás, como o gol de Pelé na Javari, milhões de pessoas garantem que estavam em General Severiano assistindo. Na biografia que Ruy Castro escreveu sobre Mané, consta outra história em que a Enciclopédia do Futebol teve problemas pelo infortúnio de ter que enfrentar o colega de pernas tortas.
 
Nílton Santos tinha 33 anos na época da Copa do Mundo de 1958, mas essa era apenas a desculpa que Mendonça Falcão, presidente da Federação Paulista de Futebol, usava para tentar barrá-lo e colocar Oreco, do Corinthians, como titular. Bairrista e quase analfabeto, Falcão também tinha problemas pessoais com Nílton, que viu a sua vaga no time de Vicente Feola ameaçada. Por isso, resolveu treinar a sério contra Garrincha.
 
O problema é que querer parar Mané nunca bastou. Era necessária uma conjunção de fatores extraordinários. Nílton Santos achou que tivesse pegado o jeito de marcar Garrincha. Manteve o pé de apoio no gramado e aguardou o amigo tomar a iniciativa. Não funcionou, claro. Levou um, dois, três, quatro dribles e não aguentou mais. Precisou apelar.
 
"Didi, fala com ele para não fazer mais isso!", implorou, praticamente. Didi, outro craque do Botafogo, foi tentar argumentar com Garrincha. "Poxa, Mané, não faz isso. O Nílton é do Botafogo e teu chapa". O jogador percebeu que poderia prejudicar o companheiro e tentou maneirar. O problema é que Garrincha era instintivo. Não conseguia se segurar. E mais uma vez transformou um dos maiores laterais do futebol brasileiro em um João qualquer. Nílton Santos, então, partiu para a violência e deu alguns socos na barriga de Mané, que reclamou após o treino.
 
"O que deu em você? Olha a minha barriga. Está toda vermelha". "Ou você sossega ou eu não jogo essa Copa do Mundo. Os homens estão querendo me botar na cerca. Vamos com calma", pediu Nílton Santos, que garantiu a posição de titular em dois amistosos contra a Bulgária, no Maracanã e no Pacaembu, mas nunca descobriu a melhor forma de marcar Garrincha.
 
Mané humilhou na Copa e ainda foi leal
 
A partida mais célebre de Garrincha foi logo sua estreia na Copa de 1958. O Brasil corria o risco de ser eliminado pela União Soviética e Vicente Feola apostou no camisa 11 entre os titulares. Era a criatividade do ponta direita contra o cientificismo que era atribuído aos soviéticos. Antes do apito inicial, o técnico ordenou a Didi: "Lembre, o primeiro passe vai para Mané". E, segundo Nelson Rodrigues, "a desintegração da defesa começou exatamente no primeiro momento em que Garrincha tocou a bola".
 
Idealizador da Liga dos Campeões, o jornalista Gabriel Hanot definiu o início daquele jogo como 'os três melhores minutos da história do futebol'. Neste curto intervalo, Garrincha e Pelé acertaram a trave de Lev Yashin, enquanto Didi lançou Vavá para abrir o placar.
 
Naquele dia, Mané eternizava o 'joão', o marcador que sabia muito bem o que ele faria, mas não se cansava de ser driblado. Boris Kuznetzov, o lateral esquerdo da seleção soviética, foi quem mais sofreu com aquele trançar infinito de pernas tortas.
 
Com 30 segundos de jogo, Kuznetzov já tinha sido ludibriado por Garrincha algumas vezes e ido ao chão – pouco antes de receber reforço de outros dois companheiros na marcação, igualmente enganados pela ginga. E a cena dos soviéticos tropeçando nas próprias pernas seria constante. Em uma delas, Mané colocou o pé sobre a bola e estendeu a mão para o defensor se levantar. Bastou o adversário ficar em pé novamente para que ele voltasse a correr. Uma humilhação gigantesca, tratada pelo craque como um lance de pelada.
 
Teve aquela vez que Garrincha criou o grito de olé

Sabe quando a torcida começa a gritar "olé" ao ver um time muito superior ao adversário? A primeira vez que isso aconteceu foi em 1957, no México. Graças a Garrincha. João Saldanha, técnico do Botafogo na época, conta em seu livro Histórias do Futebol que Mané estava impossível em um amistoso contra o River Plate, no Estádio Universitário, parte da excursão do time carioca ao país. Quem mais sofria era Vairo.
 
"Toda vez que Mané parava na frente de Vairo, os espectadores mantinham-se no mais profundo silêncio. Quando Mané dava aquele seu famoso drible e deixava Vairo no chão, um coro de cem mil pessoas exclamava: 'Ô ô ô ô ô ô-lê!'", escreveu Saldanha. "Foi ali, naquele dia, que surgiu a gíria do 'olé'. As agências telegráficas enviaram longas mensagens sobre o acontecimento e deram grande destaque ao 'olé'. As notícias repercutiram bastante no Rio e a torcida carioca consagrou o 'olé'".
 
O jogo terminou empatado, mas Vairo não terminou o jogo. O técnico José Maria Minella, do River Plate, foi piedoso e substituiu o jogador, que saiu de campo dando risada. "Não tem o que fazer. Impossível", disse, antes de acrescentar para o seu suplente. "Boa sorte, amigo. Antes, porém, te aconselho a escrever algo para sua mãe".
 
Como escreveu Saldanha – tão craque com as palavras quanto Garrincha com a bola – é apropriado que Mané tenha inspirado esse grito. "Garrincha é o próprio 'olé' Dentro e fora de campo, jamais vi alguém tão desconcertante, tão driblador. É impossível adivinhar o lado por onde Mané vai sair da enrascada. Foi a coisa mais justa do mundo que Garrincha tivesse sido o inspirador do 'olé'".
 
Para onde foi o Mané?

Botafogo tinha dois amistosos em El Salvador. Contra a seleção local e contra o Independiente. O último jogo foi antecipado em um dia e, na véspera, um jogador não estava no hotel. João Saldanha, técnico, não sabia onde estava Mané Garrincha. Pegou um táxi, acompanhado do roupeiro Aloísio Birruma e do dirigente Renato Estelita e saiu pelas ruas para procurar o craque desaparecido.
 
Rodaram, rodaram e rodaram e nada de encontrar Mané. Aloísio viu um cartaz pendurado em um poste que anunciava um "Gran concurso de Bolero" naquela mesma noite. Era difícil imaginar Garrincha participando de um concurso de dança, mas, como as opções estavam se esgotando, a delegação do Botafogo foi para La Caverna ver se ele estava lá.
 
E não é que estava?. O público tomava conta da pista, extasiado com os movimentos de uma dupla singular: uma garota baixa, de um metro e meio, usando um vestido verde e um lenço amarelo e vermelho e o maior ponta direita da história. Renato não quis saber de nada. Invadiu a pista e mandou Mané entrar no táxi, deixando a pequena dançarina aturdida, sem saber o que estava acontecendo.
 
Por que diabos Mané Garrincha estava em um concurso de dança? A explicação, reproduzida no livro Histórias do Futebol, escrito por Saldanha, é simples: "O senhor (Renato) não me mandou ir representar a gente na Escola Brasil? Lá só tinha velha e ninguém quis ir. Eu fui e me chateei a tarde toda. Depois, fui ao cinema e voltei ao hotel. A garota me convidou para o concurso. Era dia livre e eu fui. Eu ia ganhar vinte dólares no concurso. Ainda tinha uma taça. A garota é o fino na dança e o papai aqui é o maior. O senhor estragou tudo".
 
Todos entenderam que Mané não viu o aviso de que o jogo havia sido antecipado e não houve punição, mas Garrincha tinha outra preocupação: não queria que os companheiros tirassem sarro. Não deu muito certo. No café da manhã do dia seguinte, Édson chamou o colega de pernas tortas de "Cinderela" porque ele "tinha saído à meia-noite antes do baile acabar".
 
E que fim levou a garota? Bom, ela apareceu no hotel e fez um escândalo até que Renato Estelita aceitasse pagar os vinte dólares, já que ela tinha certeza que seria campeã do concurso. Ao ver o chefe tirar a carteira do bolso, Mané emendou: "Seu Renato, também tenho direito a vinte dólares. Eu também ia ganhar o prêmio. O senhor viu como o pessoal aplaudia, né?". Garrincha não ganhou os vinte dólares.
 
Tio Patinhas contra a rapa
 
Amigo de Garrincha, o jornalista Sandro Moreyra foi um dos principais encarregados de listar os folclores do craque. Uma das anedotas mais célebres aconteceu em um jogo da Seleção. No intervalo, o técnico Vicente Feola foi orientar seus comandados. E se dirigiu ao ponta:
 
- Você, Mané, vai avançar mais pelo canto. Daí…
 
Quem disse que ele prestara atenção? Garrincha estava encostando em um canto, lendo um gibi. Foi a deixa para que Feola esbravejasse:
 
- Bem, então você faça o que quiser
 
O ponta foi fiel às ordens e fez o que quis para os brasileiros saírem com a vitória.
 
Comendo o prato errado
 
Durante uma excursão à Europa, a Seleção precisou fazer escala em Paris. E, entre um voo e outro, os jogadores acabaram almoçando no próprio restaurante do aeroporto. Dentista da equipe, Mário Trigo foi ajudar os jogadores com o cardápio em francês. Mas Garrincha recusou qualquer intervenção:
 
- Doutor, deixa que eu mesmo peço.
 
- Como é que você vai pedir, se não conhece a língua?
 
- Deixa, doutor. É simples. Só preciso apontar o dedo para o prato que quiser.
 
Enquanto todos almoçavam, Garrincha esperava. E o impaciente Mané reclamou da demora da comida ao doutor, que foi verificar com os garçons o que tinha acontecido. Desfez-se o mistério. O que ele tinha pedido?
 
- Não o servimos porque ele indicou que quer comer o dono do restaurante, Monsieur Jean Paul.
 
O radinho da discórdia

Uma história de Garrincha que possui várias versões fala sobre a compra de um rádio na Copa de 1958. Segundo o dentista Mario Trigo, o massagista Mario Américo foi quem passou a perna em Mané. O jogador estava maravilhado com um radinho de pilha adquirido na Suécia, quando o massagista resolveu pregar a peça:
 
- Esse rádio não funcionará no Brasil, ele só fala sueco! Façamos o seguinte: você pagou 180 coroas, te dou 90 para diminuir seu prejuízo.
 
Garrincha caiu na lábia e foi reclamar com Trigo, com quem tinha ido à loja fazer a compra. O dentista desfez a confusão ao pegar 180 coroas com Paulo Machado de Carvalho, chefe da delegação, e trazer outro aparelho. Bom para o Mané, contente com o rádio poliglota.
 

Quem é contra a política, é a favor da ditadura

“Na história desse país, se a juventude lesse a biografia de Getúlio Vargas, de Juscelino Kubitscheck e outras biografias, provavelmente não iriam desprezar a política, e muito menos a imprensa ia avacalhar a política como avacalha hoje. Não há nenhum momento da história, em nenhum lugar do mundo, que a negação da política tenha trazido algo melhor do que a política. O que aparece sempre quando se nega a política é um grupo praticando, na verdade, a ditadura”, Lula.

DVD - Aprenda a Dançar com Carlinhos de Jesus

 
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Como dito, papel aceita tudo, e boca diz o que o dono lhe manda dizer

[...] Assim, estamos vendo uma peça peculiar do teatro do absurdo: a reunião do obscurantismo (Marina Silva) com a desfaçatez (Eduardo Campos), apresentando a disruptura sonhática casada, pela ambição de cada um dos nubentes, com o "pragmatismo de base eclética-conversível", numa salada externada em linguagem neoliberal que dá nó em pingo d'água, apresentando o novo velho. Em marinês é o velho flexível, de aparência multiforme. 

É desacreditar muito na tolice dos peixes (eleitores), achando que vamos correr encantados para essa rede dourada pelo inverossímil.
Eduardo Maciel Fraga Neto

“Marina se juntou ao PSB para construir um caminho comum às duas forças, mas cada uma delas mantendo as identidades e os compromissos”, Luiza Erundina

Isso é impossível. 
Marina, Campos, Erundina e demais políticos das duas siglas - Rede/PSB - sabem disso. 
Querem apenas aproveitar-se um do outro enquanto for conveniente para os dois.

Ninguém serve a dois senhores.
Nem tampouco agrada a deus e o diabo.
Portanto a separação é apenas questão de tempo.

Essa não é uma questão pragrimática, programática, enigmática, sonhática o escambau.

É uma questão de conveniência política.

Conveniência política tão velha quanta "a nova política" do Dudu Camprilles e da Blablarina Silva. 

Olhar Digital - Samsung vende mais celulares que Apple, Nokia e LG juntas

Entre julho e setembro, a Samsung vendeu 120,1 milhões de celulares -- não só smartphones -- e agora domina 29% do mercado. Além de estabelecer novo recorde, a coreana comercializou mais unidades que Nokia, Apple e LG juntas, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela consultoria Strategy Analytics.

A Samsung melhorou seu desempenho em 17% na comparação com o mesmo período do ano passado. A vice-líder Nokia caiu drasticamente e passou de 82,9 milhões de unidades em 2012 para 64,6 milhões. A Apple pulou de 26,9 milhões de iPhones para 33,8 milhões este ano, e a LG avançou de 14,4 milhões para 18,3 milhões. No total, foram vendidos 417, 8 milhões de aparelhos no mundo todo durante o período, crescimento de 7%.

A chinesa Huawei, que vendeu 14,6 milhões de telefones, se tornou a quinta maior fabricante e se aproxima da LG. No gráfico abaixo, você confere a quantidade de celulares vendidos por cada uma na comparação com o ano passado e depois a participação de mercado.

Reprodução

Distribuir renda é desenvolvimento

O texto abaixo e os números é a prova que mais importante que crescer é distribuir renda. Leiam com atenção:

Pela primeira vez em 20 anos, o número de brasileiros na classe de renda mais alta do país está maior do que o da mais pobre. Estudo do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) mostra que o ano passado terminou com 10,3 milhões pessoas ou 5,2% da população na classe alta-alta, que inclui as famílias com renda per capita mensal acima de R$ 2.555,50, conforme informou o colunista Ancelmo Gois no GLOBO de domingo.
Na classe baixa-baixa, que abriga pessoas com renda de até R$ 83,20 por mês, havia 7,97 milhões, ou 4% da população total do país. Em 2011, essas classes tinham praticamente o mesmo tamanho: 4,7% dos brasileiros estavam no topo dessa pirâmide e 4,8%, na base. 
Quando se olha as últimas décadas, o avanço foi enorme: em 1992, apenas 2,1% da população estavam no grupo de renda mais alta e 15,5% entre aqueles com menores ganhos.

Em entrevista ao Fantástico, o rei Roberto Carlos deu uma de Chacrinha

Eu vim para confundir, não para me explicar. Sobre as biografias não-autorizadas, o rei agora não é contra nem a favor, muito pelo contrário.
Ele que, por meio de uma ação judicial, forçou o recolhimento de milhares de exemplares da biografia Roberto Carlos em detalhes’ em abril de 2007, disse na TV que é “a favor do projeto de lei que aceita biografias não-autorizadas”. 
A entrevistadora, Renata Vasconcellos, ainda tentou esclarecer: “Você mudou de opinião?” “Não é que eu mudei”, disse Roberto Carlos. (!?)
Não entendi nada. Nem ninguém entendeu. Achei patéticas as considerações do rei. Se a entrevista alcançou um objetivo, foi o de exibir a confusão mental de Roberto Carlos e o ciúme que ele cultiva de sua própria imagem. Em nenhum momento da entrevista Roberto Carlos deu um argumento plausível para ter interditado e censurado (com o aval da Justiça) a sua biografia, escrita pelo jornalista e historiador Paulo César de Araújo.
Não, o que o incomodou não foram os detalhes sobre o atropelamento de trem que decepou parte de sua perna direita quando era criança. Não, o que o incomoda é o fato de Paulo César de Araújo ter se apropriado de sua história. “O biógrafo não cria uma história. (...) Ele narra aquela história que não é a dele. Que é do biografado. E a partir do que ele escreve, ele passa a ser dono da história. E isso não é certo”.
-       Por uma questão também comercial? – pergunta Renata.
-       Por tudo – diz Roberto.
A resposta não poderia ser mais vaga, como convém à história mal contada dos músicos que se juntaram num movimento chamado “Procure saber”. Diante de tantas idas e vindas e explicações mambembes, o movimento deveria ser rebatizado para “Procure entender” – porque está difícil, pessoal. A gente bem que tenta. Mas está cada vez mais difícil porque agora Roberto Carlos inventou o "Procure Saber do B".
Uma hora os músicos – entre eles os ícones da resistência musical à ditadura militar Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil – negam ser contra a censura mas exigem autorização prévia para biografias. Ah, dizem eles, sua preocupação é apenas contra a invasão de privacidade. Entendi. Mas não.
Outra hora, Chico tenta desacreditar o biógrafo Paulo César de Araújo dizendo que não deu a ele entrevista para o livro de Roberto Carlos. Confrontado com o vídeo que prova seu esquecimento, Chico pede desculpas. Caetano escreve no jornal, rebatendo acusações de que a idade mais avançada o teria tornado um censor careta – e sai em defesa macha da ex-mulher cujo nome esqueci... Gil entra na dança, também em favor da autorização prévia de biografados e herdeiros, mas com malabarismos comoventes para se livrar da pecha de censor.
Por quê? Para evitar revelações da intimidade dos biografados – sejam eles artistas ou políticos. Ah, e também para evitar que os biógrafos fiquem ricos com a história dos biografados. Como todos sabem, a grana de direitos autorais é obscena no Brasil (para baixo, não para cima).
Essa turma de músicos e compositores que trabalha tão lindamente com palavras deveria chamar as coisas pelo que elas são. Isso é censura.
Roberto Carlos se acha hoje mais flexível. Ele só quer uma lei que estabeleça “limites”. Mas não disse quais. Veio para confundir, não para explicar.
Disse no Fantástico que não acha mais a autorização prévia necessária. E sim “um acordo”, “uma conversa”, “uns ajustes”. Entre escritor e biografado. Que acordo seria esse? Roberto Carlos não revelou. “Teria que ser discutido”. Mas “acordo” não é a mesma coisa que “autorização prévia?”. Veio pra confundir, não para explicar.
Em nenhum momento, na entrevista ao Fantástico, Roberto Carlos acusou Paulo César de Araújo de ter invadido sua privacidade ou contado intimidades que não queria ver reveladas. Não, nada disso. A história é outra. Vaidade? Roberto Carlos disse que só ele próprio pode contar. E que vai contar muito mais!
“Eu estou escrevendo a minha história. E informando muito mais a essas pessoas sobre a minha vida, sobre as minhas coisas, muito mais do que qualquer outra fonte.”
-       Quem escreveria a biografia do Roberto Carlos com as bênçãos do rei? – pergunta Renata.
-       Eu – diz Roberto.
Roberto Carlos decreta assim o fim do ofício do biógrafo - na melhor passagem da entrevista (parabéns, Renata). Só as autobiografias seriam válidas! Só se revela o que o biografado quer. E do ponto de vista que ele escolher.
As perguntas finais, para uma entrevista hipotética ao rei, são:
* Roberto Carlos, em sua autobiografia autorizada, no relato bombástico sobre sua vida que terá vários volumes (segundo ele), citará quem pelo nome?
(Imagino que muita gente mesmo, porque uma vida não se encerra numa pessoa entre quatro paredes, é um cruzamento de vidas. Ainda mais uma vida de um ídolo)
* O “autor” Roberto Carlos pedirá permissão a todas essas pessoas para contar o que viveu com elas?
* Ou essas outras pessoas, citadas na futura autobiografia de Roberto Carlos sob seu ponto de vista pessoal, pleno e intransferível, poderão interditar o livro e recolhê-lo das livrarias?
* Todas terão de assinar um papel para aprovar previamente a versão de Roberto Carlos? Incluindo os herdeiros das que morreram?
Os detalhes tão pequenos de nós dois podem parecer enormes, incendiários e inconvenientes aos olhos de quem Roberto Carlos encontrou nas curvas da estrada da vida...
Roberto, isso tudo é uma brasa, mora?

Charge do dia

Vamos aumentar o preço de todos os alimentos.
Comer é para quem pode.

Nas computações sub-neurais dos "sonháticos" é este pensamento que prevalece.

A direita e os pitibuls do pig

A Folha de S. Paulo é o jornal do marketing. Pretende esconder sua crescente irrevelância atrás de opiniões “selvagens”.
 
Opinionismo custa relativamente pouco em relação a reportagens investigativas aprofundadas e realmente esclarecedoras.
 
Mas há mais que dinheiro na contratação de colunistas-pitbulls pelo jornal, mais que controvérsia como valor em si.
 
Há as redes sociais e a campanha de 2014.
 
Os frequentadores das redes sociais são, no frigir dos ovos, mão-de-obra gratuita nas campanhas eleitorais contemporâneas. Desde Obama, em 2008, nos Estados Unidos. Aos milhões. No Brasil, cada vez mais.
 
Eles precisam de “material de campanha” que não seja o oficial, sobre o qual existe desconfiança por ser … oficial e por representar opiniões e pontos-de-vista de partidos e candidatos cuja credibilidade neste momento é questionada, junto com a das próprias instituições da democracia representativa.
 
Os pitbulls da Folha geram, portanto, material não oficial de campanha para compartilhamento junto aos milhares/milhões de seguidores das redes sociais. Material agressivo, bem ao gosto dos debates inflamados que tomam conta dos espaços virtuais.
 
A agressividade, aliás, parece atender — talvez por acaso, talvez não — a um objetivo da direita: polarizar os debates a ponto de afastar parte dos leitores/frequentadores das redes sociais.
 
Quem se impressiona com o vandalismo verbal?
 
Especialmente a gigantesca maioria silenciosa que lê, ouve, vê, compartilha, mas não se envolve diretamente nos debates. Eu calcularia que representa de 90% a 95% dos leitores de blogues, por exemplo.
 
O cansaço com o espetáculo da violência verbal, presumo, acaba empurrando parte desta maioria para alternativas políticas, candidatos “novos” e não diretamente relacionados à baixaria do Fla-Flu. No caso de 2014, Eduardo Campos-Marina Silva.
 
Assim, quando supostos apoiadores do petismo se entregam a ataques virulentos contra antipetistas e qualquer um que não reze pela cartilha do governismo, talvez estejam dando um tiro no próprio pé, já que as redes sociais são o único espaço onde parece haver algum equilíbrio e diversidade de opiniões.
 
Leitores afastados das redes sociais vão se refugiar… na Folha, Estadão, Veja, Globo, com toda a sua “pluralidade”. Pelo menos lá se acham livres do vale-tudo.
 
Ao mesmo tempo, é curioso notar a inexistência de uma diretriz — seja do PT, seja do próprio governo federal — para acrescentar ao debate, sem intermediação da mídia corporativa, pontos-de-vista dos formuladores de políticas públicas que estejam em debate, em votação no Congresso ou em implantação.
 
Os ministros falam, sim, às vezes escrevem, mas raramente sabemos dos técnicos que têm conhecimento minucioso e detalhado das matérias. É um conhecimento que agrada internautas, principalmente os que dispõem de tempo e vontade para pesquisar, debater, escrever seus próprios textos e, especialmente, disseminar.
 
Em outras palavras, à campanha eleitoral opinionista e agressiva da direita, o PT deveria responder com uma campanha informativa e esclarecedora.
 
A lógica das comunicações do PT e do governo Dilma é, ainda, a lógica de simplesmente responder ao colunismo antipetista. Nenhuma novidade, já que o antipetismo da mídia tradicional é, em parte, financiado pelo próprio governo do PT.

por Luiz Carlos Azenha

Os mesmos que fazem de tudo para paralisar as obras estruturantes do país - rodovias, portos, aeroportos, usinas hidreletricas etc -, são os mesmos que depois criticam o nosso governo pela falta dessas obras.

Pesquise quantas ações essa gentalha já ajuizou contra a construção das usinas de Belo Monte e Jirau e tenham ideia do que é lutar contra esses do "quanto pior, melhor".

Reflitam!

Petrobras quer nova política de preços

Mercado reage bem, e ações da empresa valorizam até 9% no dia

Decisão ainda precisa passar pelo Conselho. Reajustes vão considerar cotação do preço do barril no mercado internacional e câmbio

A informação de diretores da Petrobras de que deve ser adotado um gatilho para reajustar os preços dos combustíveis — diminuindo, assim, a ingerência do governo — fez as ações da estatal subirem até 9,8%. 


A nova política, que precisa ser votada no Conselho de Administração, levará em conta o preço do barril no exterior e o câmbio, além de dados da companhia, como produção e capacidade de refino. 

O objetivo é garantir recursos para investir no pré-sal.