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Liberalismo de jabuticaba

Professores universitários e mendicância

Os professores universitários em greve à 57 dias  e suas entidades representativas - ANDES, PROIFES etc - fazem questão de passar para a sociedade esta imagem ao lado, e são bem sucedidos, conseguiram fixar exatamente isso no imaginário popular. Os prejuízos causados aos alunos e pais por conta da greve por melhores salários e condições de trabalho deles, não tem nenhuma importância, é irrelevante.

O tempo perdido, custo de alimentação, aluguel, passagens, tudo em dobro? Bobagem!

Tudo muito bom, tudo muito bem mas, você sabe quanto ganha um professor universitário federal com doutorado e dedicação exclusiva?

Favor responder a enquete ao lado. E deixar tua opinião em "comentários" de quanto deveria ser o salário deles. Obrigado!

Artigo semanal de José Dirceu


Falácias eleitorais

O começo oficial da campanha para as eleições municipais deste ano deve acirrar as disputas políticas e colocar em cena a discussão sobre as questões importantes para as cidades e seus cidadãos, propostas e alternativas de políticas públicas para lidar com antigos e novos problemas.
Esse é o cenário desejável e esperado, pois a eleição é o ápice desse processo de debates sobre os interesses da sociedade.
Contudo, o que os embates acabam trazendo, muitas vezes, são discursos vazios, falácias e obscurantismos, utilizados por determinados candidatos, com o intuito de alardear e promover questões imaginárias, desviando a atenção do debate das questões reais e concretas, empobrecendo o jogo político e eleitoral.
É preciso, portanto, que o eleitor fique atento a esse tipo de estratégia e repudie determinadas condutas. Ataques pessoais, boatos, deturpação de dados e informações, distorções e mentiras divulgadas pela Internet, panfletos apócrifos, manipulações e descontextualizações encobrem a falta de propostas de quem não tem nada a dizer, nem respeito pelo eleitor.
O exemplo mais emblemático dessa postura foi a candidatura à Presidência da República, em 2010, de José Serra (PSDB), hoje, candidato à Prefeitura de São Paulo. Pelo que se viu até agora, Serra ameaça repetir o script: o candidato tucano mal começou sua campanha e já foi capaz de produzir um dos discursos mais “enigmáticos” das últimas eleições.
Valendo-se de argumento falacioso, comumente empregado em seus discursos, Serra tentou assustar a população de São Paulo, afirmando que o futuro da democracia no Brasil está em jogo na eleição paulistana.
Ao tecer essa declaração, o candidato considerava que uma vitória do PT na capital paulista daria ao partido a hegemonia no cenário político nacional e que isso seria prejudicial ao Estado Democrático — portanto, à democracia.
Se o PT vier a vencer na cidade com Fernando Haddad, o simples fato de a escolha ser da população, a partir do voto na urna, já é suficiente para revelar o pleno exercício da democracia.
Mas a linha de argumentação de Serra é curiosa também porque durante as gestões do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o alinhamento do Estado de São Paulo —já então sob comando dos tucanos— com a União se deu sem qualquer prejuízo às instituições democráticas. E não se viu o PT aludir a supostos riscos à democracia.
Além disso, está claro que não há qualquer fundamento em associar uma disputa eleitoral e a vitória de um partido com ameaças antidemocráticas. Pelo contrário, é justamente o processo eleitoral que consolida o regime, a cada novo pleito.
O que Serra fez neste caso e em muitos outros foi repetir a fórmula largamente usada pela direita, que prega a ignorância e o medo, apelando à emoção das pessoas, em detrimento da verdade dos fatos.
O expediente do medo foi largamente utilizado contra o ex-presidente Lula, durante a campanha que o elegeu presidente, em 2002. No discurso de seus então adversários, Lula representava uma ameaça de crise para o país.
O presidente também foi desqualificado inúmeras vezes, por exemplo, por não ter concluído o ensino formal, ao que pôde responder, anos depois, que o presidente sem diploma foi o que mais levou jovens ao ensino superior no Brasil.
Em 2010, o roteiro foi repetido, desta vez, com uso de temas religiosos e contra a presidenta e então candidata, Dilma Rousseff.
Ataques e artifícios de baixo nível como esses desviam o foco dos verdadeiros debates que precisam ser travados: as questões locais, alinhadas às regionais e às políticas implantadas em âmbito nacional.
Além disso, não contribuem em nada para atrair e envolver os cidadãos no processo eleitoral. Na pior das hipóteses, surtem o efeito de afastá-los, por evidenciar o quanto alguns candidatos estão em dissonância com os problemas reais do seu dia-dia.
O eleitor, contudo, a cada nova eleição, vem reforçando o seu papel de ator preponderante da cena eleitoral, não apenas porque é ele quem decide, quem de fato tem o poder do voto, mas porque cobra que as discussões se deem em nível elevado e em torno das ideias e propostas que podem fazer a diferença para a melhoria das suas cidades.
É o eleitor, portanto, que pode rechaçar de forma mais contundente, campanhas nebulosas, discursos sem qualquer compromisso com a coerência e candidatos que tenham pouca disposição para o debate que convém ao momento.
Embora as eleições sejam em âmbito local, há um pano de fundo nacional no debate, pois é possível, e o eleitor fará isso, fazer um contraponto entre o projeto de desenvolvimento em curso no Brasil, desde o início do governo Lula, e a falta de programa alternativo da oposição.
É preciso ressaltar que muitas das políticas implantadas pelo governo federal tiveram como berço as administrações municipais do PT, onde foram aplicadas com ampla participação popular e, depois, levada a todo o país.
Quer dizer: o PT tem experiências importantes de gestão municipal a apresentar e debater com a sociedade. 
As cidades brasileiras têm problemas e desafios urgentes a serem enfrentados. Portanto, no dia 7 de outubro, os eleitores irão escolher os candidatos que melhor aproveitarem a oportunidade de debater as questões da cidade, em diversas áreas —Educação, Saúde, Segurança, Cultura e lazer para a juventude, mobilidade urbana e Habitação, tratamento do lixo e Meio Ambiente— e de estabelecer um diálogo aberto com a população.

Esse, aliás, é o principal objetivo a que se destina uma campanha eleitoral e o que se espera de candidatos minimamente sérios e comprometidos com os interesses dos cidadãos. Nesse sentido, cabe aos candidatos e aos cidadãos evitar que a temporada de falácias eleitorais seja de fato aberta.

Vamos transformar a crise em oportunidade, diz presidenta Dilma

Concurso Cultural "Zuenir Ventura"

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Nova edição da revista Samuel

Já está nas bancas a mais nova edição da revista Samuel. Dessa vez, a reportagem de capa traz a história de como diversos países enfrentaram os crimes praticados por regimes ditatoriais. E de como o Brasil, até o momento, apenas engatinha para passar a limpo seu ciclo de repressão e tortura. Abaixo, o video de divulgação desse número da revista. 

Peço aos amigos e amigas que vejam, compartilhem, assinem ou comprem nas bancas. 

A imprensa independente somente sobrevive com o apoio de leitores desejosos de encontrar informação de qualidade.

https://www.youtube.com/watch?v=kbQn8tX-HBk
<https://www.youtube.com/watch?v=kbQn8tX-HBk&feature=player_embedded>
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Arte na rua

Desenhos
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 ideias 
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geniais
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Transporte: Bicicleta é prioridade só para ambientalista ver

A cada aumento de estoque de automóveis, a CUT, o Governo Federal e a Indústria Automobilística se juntam para pedir a redução dos impostos e vender mais. Nos encontros internacionais, reclamam que os engarrafamentos são insuportáveis nas grandes cidades em função da qualidade de automóveis circulando, que cresce a cada mês.
       
Mas não se lembram de estimular, com as mesmas reduções de impostos, as Bicicletas. Uma loja quando vende uma Bicicleta, no preço estão embutidos 23% de substituição tributária do ICMS e 15% de IPI, ou 40% na origem.

E quando surgem problemas de acidentes de trânsito, as bicicletas passam a ser culpadas. No Diário Oficial do Estado de SP (12), saiu a seguinte matéria de capa: 



“Mais Ciclistas, Mais Acidentes”, o jornal afirma que a cada dia, nove ciclistas são internados em hospitais públicos do estado, vítimas do trânsito, e pelo menos um deles morre. A matéria vai contra as várias ações do governo para estimular o uso das bicicletas como meio de transporte na capital.
Cesar Maia

Batons para donas Fifis

[...] da vida
Ah, se não sabe, Dona Fifi é sinônimo de fuxiqueira. 

Inadimplência e suas agruras


Uma mulher, comenta sua situação aflitiva com um amigo, crédulo de uma Igreja exorcista: 

- Estou numa maré braba, fio. Sem crédito na praça, devendo pra Deus e o mundo. Não vejo solução, estou desesperada. Vou me  matar. Estou desempregada, sem dinheiro, cheia de contas e carnês atrasados. Não há nada que dê jeito nessa situação. Já perdi a esperança! Tô doente e vou morrer mesmo... 

- Calma! Não é nada disso... Você precisa de ajuda espiritual. Você conhece a minha igreja? É pertinho da rodoviára, quase em frente ao G Barbosa, Pois é fia, Na quarta-feira, tem uma Sessão de Descarrego, onde todos são curados ou aliviados, com a campanha dos 318 e muita fé. Vai lá ... Vamos te salvar! 

Na quarta-feira, a mulher vai ao culto é chamada ao palco, um bispo a agarra pelos cabelos e pergunta: 

- Qual é o seu pobrema?!! 
 
- Dívida, dívida e mais dívida... O Pastor começa:

- Sai desse corpo, demônio! 'Disaloja!' Esse corpo não te pertence! Te afasta desta alma boa!!! E colocando a mão em sua testa e segurando pelos cabelos com muita força, GRITA: 

- Estou ordenando: 'Disaloja!'... 'Disaloja!'... 'DISALOOOOOJAAAA!!!!!!!!' 

- Zenir Móveis, Insinuante, Macavi, Casas Bahia!!! Lojas Americanas!!! Ponto Frio!!! Magazine Luiza, C&A!!! Marisa!!! Rener!!!! DiSantini!!! Fininvest!!! Ibi !!! Losango!!! Bloco Camaleão!!! Camarote da Ivete!!! Precaju!!!! Me acuda, meu Deus, antes que este doido quebre meu pescoço !

Aqui se faz aqui se paga


 Apelou o ex-presidente Fernando Henrique para a galhofa, quando perguntado sobre se doaria para alguma instituição  de  caridade o  milhão de dólares que recebeu como prêmio da biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.  Respondeu que já estava doando mais de 27% da quantia para o governo brasileiro, a título de impostos. E até  tripudiou acrescentando esperar que fossem bem gastos.

Ora, quem mais aumentou impostos no país senão o sociólogo? Se tem alguma reclamação a fazer, dirija-se ao período em que [*des]governou o Brasil...

Carlos Chagas
*Eu 

Lojas lucram é no Nordeste


Antes consideradas pouco competitivas, as regiões Norte e Nordeste ganham cada vez mais participação no varejo brasileiro. Classe média está preparada para gastar, aponta Abiev.
"A crise no varejo está aqui no Sudeste e no Sul. Se olharmos para o Norte e Nordeste, vemos um outro Brasil, que nem se fala em crise financeira", aponta Julio Takano, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para Varejo (Abiev).
Segundo ele, os consumidores do Sudeste e do Sul não estão comprando devido aos preços locais. "O governo não investiu em tecnologia nas indústrias. Logo, nossos produtos não ficam competitivos. O consumidor não está segurando o dinheiro. Ele está indo viajar para o exterior para comprar produtos mais baratos e de qualidade", explica Takano.
Para ele, as grandes varejistas devem ampliar suas lojas para o Norte e Nordeste porque é onde elas vão lucrar. "O segmento de commodities na região, principalmente no Pará, está gerando muito dinheiro e o pessoal está disposto a gastar".
Segundo a economista Thais Zara, da Rosenberg Consultores Associados, "os consumidores estão com dinheiro, mas a cautela em relação às notícias sobre inadimplência e a crise internacional geram cuidado".
Já na opinião de Fernando de Castro, presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), o setor vai bem, com uns segmentos melhores e outros nem tanto, mas ainda são necessários mais incentivos.
"O varejo é o segmento na economia que mais gera emprego. O governo deveria dar uma atenção melhor, para não reduzir o número de vagas", afirma Castro.
O varejo brasileiro representa 14% do Produto Interno Bruto. "Ainda há espaço para crescermos. Nos países desenvolvidos, o valor é de 20%", completa o presidente do IDV.
Niviane Magalhães - nmagalhaes@brasileconomico.com.br

Deus esquecido


Perdido em sua amargura, um homem resolveu "matar" Deus e para tanto arquitetou um plano terrível, desenvolveu uma fórmula através da qual apagaria sua lembrança da memória da humanidade. Deste modo, pensava ele, seríamos realmente livres.

Seguiu seu plano minuciosamente, até alcançar seu intento. Deus fora deletado, nada restara para lembra-lo.

Passaram-se os dias, o mundo mergulhado no caos, as pessoas girando em torno de si mesmas acabavam por destruir-se umas as outras. Era preciso reinventar Deus...

Mas, ele esquecera a fórmula, em vão a procurou sem obter resultados.

Desesperado, arrependido, ensopado em lágrimas, naufragado em sua dor, já prestes a tirar sua vida, ou o que dela restou, atirou-se ao chão enquanto os lábios suplicavam o perdão daquele que ele mesmo "apagou".

Foi quando, ouviu uma voz, a princípio um sussurro distante, mas que aos poucos foi ficando mais clara e próxima... 

- Filho, levanta-te. Crês realmente que alcançastes teu intento?...

Como poderias apagar-me da memória da humanidade se minha morada é em seu coração?!

REGINA C. SUPPI