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Mini-contos

Pesos e medidas

Casada e feliz há mais de dez anos foi com surpresa que se viu apaixonada. Custou a crer. Mas rendeu-se aos fatos, sem medos. Por certo tempo curtiu muito. Depois foi acometida de pesadelos. Acordava suando frio e olhava o marido dormindo tranqüilo ao seu lado. O mais difícil era transar com os dois no mesmo dia. Depois foi acostumando. E se acalmava a tal... 

O difícil foi suportar as cobranças do amante para que ela abandonasse o marido e ficasse com ele. Em troca de que, ela indagou? Ele respondeu: 

- Do nosso amor. 
- É pouco, disse ela. Pesou e mediu as palavras, tentando conter a ira, e acrescentou:  

- Deixa de ser cara de pau. Como tem coragem de exigir que eu deixe de morar num belo apartamento na Zona Sul, com serviçais; tenho cozinheira, copeira, mordomo e motorista; bons e luxuosos carros; e viagens duas vezes por ano...

O problema não é ser traído, mas viver apavorado com essa ideia


Nelson Rodrigues, o Nietzsche brasileiro, escreveu que certos homens nascem para ser traídos. Pesaria sobre esses infelizes genéticos uma pátina de fatalidade que os faria caminhar - feito um Édipo, feito um Hamlet, feito um idiota - em direção à única tragédia percebida como tal por estas bandas, o chifre. 
Nelson era um homem dos anos 30, mas, neste assunto, acho que o imaginário brasileiro não mudou substancialmente. Para homens ou para mulheres. A traição ainda é vista como uma tragédia pessoal insuperável. A fraqueza masculina é a sua principal explicação, acompanhada, naturalmente, pelo pérfido caráter feminino. A violência, ou pelo menos a mais terrível vergonha, é percebida como a única resposta imaginável. 
Tudo isso no plano moral, quase filosófico. Na vida real, as pessoas traem e são traídas cotidianamente, sem que isso cause enorme confusão. Os envolvidos sofrem as consequências íntimas e sociais dos seus atos, que às vezes são graves, mas, na maior parte das vezes, o drama privado não acaba em acerto de conta público. Embora às vezes termine, tragicamente. 

Redes sociais

e os divorcios...

1. Uma pesquisa recente da Academia Americana de Advogados Matrimoniais (AAML, por sua sigla em inglês) revelou que quatro de cada cinco advogados informaram um número crescente de casos de divórcio onde se mencionam provas obtidas de sites de redes sociais, nos últimos cinco anos. Na frente, Facebook. Dois terços dos advogados consultados disseram que Facebook era a “principal fonte” de provas nos julgamentos de divórcio, onde se o menciona em 20% dos casos, enquanto que MySpace entra com 14% e Twitter com 5%.


2. Essas estatísticas abarcavam não só provas de infidelidade, mas também outras batalhas legais como os casos de custódia dos filhos em que, por exemplo, pais negam consumir drogas, mas aparecem fumando maconha nas páginas do Facebook. As fotografias tomadas das redes sociais são uma fonte rica de evidência condenatória. “Este tipo de provas passou de zero a uma alta porcentagem nos meus casos”, contou Linda Lea Vicken de Dakota do Sul, membro do grupo de advogados de divórcio.

3. Marlene Eskind Moses, presidenta da AAML, disse que a franqueza e o intercâmbio de histórias pessoais nas redes sociais deixa a vida pública e privada dos usuários mais exposta. “Se uma pessoa divulga contradições com respeito a declarações e promessas anteriores, um cônjuge em conflito, sem dúvida, será um dos primeiros a notar e aproveitará essa evidência”, disse Moses. Os americanos passam mais de sete horas por mês visitando o site, muito mais que a média de duas horas e quinze minutos que estão no Google.

Irmão mata irmão ao fraga-lo com a esposa

Em Itapipoca [interior do Ceará], um homem matou o irmão, após o flagrar mantendo relação sexual com a esposa dele.
O agricultor Antônio Venâncio de Lima, de 33 anos, atingiu Henrique Vicente de Lima, de 50 anos, com golpes de foice. A vítima morreu na hora.
A mulher, Maria Elisângela Alves de Sousa, de 32 anos, foi ferida na cabeça, mas passa bem. O acusado fugiu após o crime.

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