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Aviso ao Pig

[...] José Serra não é problema nosso

A chamada grande imprensa está preocupadíssima com os rumos do PT em São Paulo. Dois repórteres de política me ligaram ontem com a mesma questão: eles querem saber o acontecerá com o PT agora que José Serra supostamente ameaça sair candidato, colocando ponto final – segundo a avaliação dos jornais – à nossa possível aliança com PSD na disputa pela prefeitura. Demais líderes e dirigentes partidários tem sido alvo do mesmo tipo de abordagem nos últimos dias.

É claro que cada um responde com sua consciência, com sua capacidade de análise e de acordo com seus próprios interesses e posições – que às vezes, infelizmente, se sobrepõem ao interesse partidário e coletivo. De minha parte, defendo publicamente a aliança com o PSD (e também com PSB, PCdoB, PDT, PR, PRB e quantos mais quiserem somar forças para derrotar os tucanos em São Paulo), mas me recuso a aceitar filho alheio.

Quero dizer aqui o que disse aos repórteres ontem: a suposta entrada de Serra no jogo, nesse momento, não é um problema do PT.

Nós já temos candidato, um excelente candidato, diga-se de passagem, definido por consenso entre todas as forças políticas internas; temos militância; temos forte apoio social; e, sobretudo, temos um histórico de realizações, no governo federal e nas administrações locais (Erundina e Marta), para apresentar à população nas eleições desse ano.

Evidentemente, estando na política há mais de 30 anos, não posso me dar ao luxo de ser ingênuo. Sei da importância das alianças, tanto para as disputas eleitorais quanto para a formação dos governos. Isso só seria desnecessário se tivemos maioria absoluta na sociedade, o que não é o caso. A sociedade brasileira é extremamente complexa – e, se querem saber, acho bom que seja assim.

Sou da opinião de que devemos trabalhar ativamente, em São Paulo e em todo lugar, para construir um amplo leque de aliança com os partidos que formam a base do governo federal – assegurando sempre a presença de nosso projeto e de nossos compromissos históricos em qualquer acordo que se faça. Farei tudo que estiver ao meu alcance para evitar o isolamento do PT nas disputas municipais.

No mais, enganam-se os setores da mídia que imaginam que entraremos no conto do vigário. Repito: Serra é problema do PSDB (e não é um problema pequeno...). Quanto ao PT, com Serra ou sem Serra, com Kassab ou sem Kassab, temos todas as condições de vencer as eleições em São Paulo. Estamos bem posicionados para isso.

COMO NUNCA ANTES, O MEDO BATEU FORTE NA PORTA DO ZÉ ALAGÃO

Saiu na Folha Oline: Serra reúne coragem para trocar a hipótese de reeleição por uma disputa que promete ser difícil pela Presidência da República
Não é só medo.
É raiva e desespero.
Que virou destempero.

E o levou a esquecer das coisas do seu próprio (des)governo. O Serra perdeu a noção de vez.

Tudo piorou para o tucano paulista depois do 4º Congresso Nacional petista.
A culpa disso tudo é do Presidente Lula.
Lula, do alto dos seus 82% de aprovação, deu na telha de escolher uma mulher para sucedê-lo.

Dilma Rousseff dará continuidade às ações que mudaram a cara do Brasil e dos brasileiros.
O PT abençoou a Dilma.
Dilma – a ungida.
A escolhida.

A tucanada entrou em ebulição.
O galho que sustenta o ninho dos tucanos rachou, pendeu.
E os ovos se quebraram.
Os aliados do Zé Alagão passaram a cair em desgraça.
Um a um.
Sistematicamente.

O Arruda anda distribuindo panetones pela Polícia Federal.
Numa salinha tão grande quanto a casa do meu dog.

O Paulo Octávio está a caminho de lá.
Em São Paulo, o Kemsabe teve o mandato cassado.
Antes de chegar ao fundo do poço – ou seria do lago? – ele afundou também seu tutor – o Zé Alagão do Serra.
A ação se deu quando mandou reajustar elevando à estratosfera o IPTU e o ônibus da capital.

Medidas mais impopulares, só o Serra e o Kassab juntos que até hoje não adotaram, sequer, o transporte aquaviário na capital de Sampa.
Serra sabe, assim como o PIG, o Agripino Maia e o Arthur Virgílio que a cortina fechou.
A opereta demotucana não passou de um ensaio e jamais conhecerá o glamour de uma ópera.

Antes, experimenta o clamor de um inferna astral, um inferno inundado por um lago articial.
Tão artidicial quanto os planos e as ações demotucanas.
Ação da demotucanagem fez água. Literalmente...

As águas tragaram São Paulo.

Serra e Kassab estragaram os sonhos da demotucanada.
E vivem o pesadelo de mergulharem no alagão do ostracismo, num mar fétido e poluído, tão sujo quanto os atos daquele que fora escolhido por Serra para seu vice.
Aonde nem a mais resistente das ostras, no seguro esconderijo de sua concha óssea sobreviveria por um dia.

Mas onde o povo – o sofrido e abandonado povo – sobrevive há infinitos três meses.

BORIS CASOY SERÁ MESTRE DE CERIMÔNIA DO CONCURSO MISS GARI SÃO PAULO

Deu no G1: “Concurso define as dez finalistas do Miss Gari São Paulo”

A final será no dia sete de março.
O Siemaco – Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo, não se deu nem ao trabalho de convidá-lo. O Boris Casoy – do alto de seu indiscutível respeito, humildade e tolerância para com os que ocupam baixos cargos na escala do trabalho – se ofereceu generosamente para ser o mestre de cerimônia deste evento que terá transmissão ao VIVO da Band.

A razão de tão elogiável atitude que revela o ilibado e indubitável caráter de um apresentador de TV, reside no fato de o Boris Casoy ser um profundo admirador e defensor dos garis. Ele e o João Saad.

Tanto é que logo o após Boris enaltecer a figura dos garis “do alto de suas vassouras”, às vespera do ano vigente, seu patrão, ao que parece, abriu as portas da Band para receber as mensagens de agradecimento pelo irreparável feito e irretocável gesto humano por ele realizado. A mensagem era do Siemaco.

No sábado 30, deu-se a semi-final do concurso que escolherá a mais bela gari de São Paulo.
As três vencedoras ganharão uma viagem para o Rio de Janeiro.

O governador e o prefeito de São Paulo que são dois entusiastas da saga dos garis, pelo simples motivo de que, em cada dez garis, ao menos sete vieram do Nordeste e não tem formação intelectual, ofereceram-lhes uma passagem de metrô (obviamente de graça e, portanto, sem aumento de preço) para o Jardim Romano.
Serra até que tentou fazer com que a viagem se desse de carro para que as moças conhecessem suas maiores obras.
Tratam-se de grandes e incontáveis praças construídas pelo seu governo.
Praças... de pedágio.
Mas acabou por desisitir em função da impossibilidade de tráfego por veículo terrestre em sampa. Ele se locomove de... helicóptero.

Daí, conclui-se que Serra e Kassab querem, além de demostrarem seu apreço para com essas indispensáveis profissionais, promoverem o incremento do turismo àquela região da capital paulista.Sob apurado marketing e com o criativo slongan: “Como viver numa cidade submersa – a mágica das enchentes que só mata pobre”, é visível o desejo dos gestores em levar para aqueles suaves e encantadores “pântanos” as nossas mais lindas miss.

E deixá-las por lá.
Para que bebam das águas jardinianas.
E peguem diarreia e micose.

É muito bom e altamente sensual que uma linda gari possa expor toda a sua fiminilidade ao exibir seu charmoso contorcionismo não apenas ao usar sua bela vassoura, mas também – e acima de tudo – ao massagear o ventre e coçar tentadoramente as pernas.

O Boris não vê a hora de tão especial evento.
A Band já deu início às chamadas.
A elite sem preconceito que tanto ama, respeita e defende a pobreza e os trabalhadores neste país – à qual o Boris tão competentemente representa e lhe serve de porta-voz – deve comparecer em peso.