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Aprovado

Hoje quarta-feira 25/03/2014, a Câmara dos Deputados aprovou o Marco Civil da internet.

O projeto garantiu a democratização da web ao estabelecer direitos e deveres de usuários e empresas.
Saulo Molon (PT-SP), relator da proposta comemorou a aprovação:

"Foi uma grande vitória para os cidadãos", afirmou.

Mensagem da hora

Na vida tudo que tem valor não pode ser visto, não pode ser tocado, apenas sentido.
O bem é um desses valores.
Então, sempre faça o bem e não olhe a quem.
Há o tempo para plantar
Há o tempo para cuidar
Há o tempo para colher
Tudo tem o tempo certo!

Vejam, meus amigos e companheiros, no que se tornou a justiça brasileira

"O povo paga, com suor e lágrimas, as regalias de supremos, juízes, desembargadores, procuradores e mp em geral, a maioria,  incompetente e medíocre; não valem o quanto pesam em nossas costas. Também pagamos por suas famílias, um bando de alienados metidos, comendo às nossas custas.  Pois se não fossem incompetentes não precisariam encostar-se, eternamente, por gerações e gerações, como parasitas e sanguessugas," +olindina santos 

Joaquim desmente revista e mente descaradamente

Se merecem. Dou um pelo outro e não quero volta.
Confira:

Carta do ministro-presidente à revista Época
Leia a íntegra da carta encaminhada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, à revista Época.
Carta à revista Época
Sr. Diretor de Redação,

A matéria “Não serei candidato a presidente” divulgada na edição nº 823 dessa revista traz em si um grave desvio da ética jornalística. Refiro-me a artifícios e subterfúgios utilizados pelo repórter, que solicitou à Secretaria de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal para ser recebido por mim apenas para cumprimentos e apresentação. Recebi-o por pouco mais de dez minutos e com ele nao conversei nada além de trivialidades, já que o objetivo estabelecido, de comum acordo, não era a concessão de uma entrevista. Era uma visita de cunho institucional do Diretor da Sucursal de Brasília da Revista Época. Fora o condenável método de abordagem, o texto é repleto de erros factuais, construções imaginárias e preconceituosas, além de sérias acusações contra a minha pessoa.
A matéria é quase toda construída em torno de um crasso erro factual. O texto afirma que conheci o ministro Celso de Mello na década de 90, e que este último teria escrito o prefácio do meu livro "Ação Afirmativa e princípio Constitucional da Igualdade". Conheci o ministro Celso de Mello em 2003, ano em que ingressei no STF. Não é dele o prefácio da obra que publiquei em 2001, mas sim do já falecido professor de direito internacional Celso Duvivier de Albuquerque Melo, que de fato conheci nos anos 90 e foi meu colega no Departamento de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Mais grave, porém, é a acusação de que teria manipulado uma votação, impedindo deliberadamente que um ministro do STF se manifestasse. O objetivo seria submeter o ministro a pressões da "mídia" e de "populares". Isso não é verdade. Ofensiva para qualquer cidadão, a afirmação ganha contornos ainda mais graves quando associada ao Chefe do Poder Judiciário. Portanto, antes de publicar informação dessa natureza, o repórter tinha a obrigação de tentar ouvir-me sobre o assunto, o que pouparia a revista de publicar informação incorreta sobre minha atuação à frente da Corte.
No campo pessoal, as inverdades narradas na matéria são ainda mais ofensivas e revelam total desconhecimento sobre a minha biografia. Minha mãe nunca foi faxineira. Ela sempre trabalhou no lar, tendo se dedicado especialmente ao cuidado e à educação dos filhos. O texto, que me classifica como taciturno, áspero, grosseiro, não apresenta fundamentos para essas afirmações que, além de deselegantes, refletem apenas a visão distorcida e preconceituosa do repórter. O autor da matéria não apresenta elementos que sustentem os adjetivos gratuitos que utiliza.
Também desrespeitosa é a menção aos meus problemas de saúde. Ao afirmar que a dor causou “angústia e raiva”, o jornalista traçou um perfil psicológico sem apresentar os elementos que lhe permitiram avaliar o impacto de um problema de saúde em uma pessoa com a qual ele nunca havia sequer conversado.
Outra falha do texto é a referência à teoria do "domínio do fato". Em nenhum momento a teoria foi evocada por mim para justificar a condenação dos réus no julgamento da Ação Penal 470. Basta uma rápida leitura do meu voto para verificar esse fato.
Finalmente, não tenho definição com relação ao momento de minha saída do Supremo e de minha aposentadoria. Muito menos está definido o que farei depois dessa data, embora a matéria tenha afirmado – sem que o jornalista tenha sequer tentado entrevistar-me sobre o tema – que irei dedicar-me ao combate ao racismo.
Triste exemplo de jornalismo especulativo e de má-fé.
Joaquim Barbosa
Presidente do Supremo Tribunal Federal

Ministério Público de São Paulo confirma minha afirmação

[...] o Judiciário é o mais corrupto dos poderes, desde sempre!
E para completar a tucanagem os sujos do MP paulista denunciam apenas os executivos das empresas corruptoras. 
As empresas ficam de fora da denúncia e os políticos do PSDB também.
Bando de canalhas.
Cadê o "domínio do fato"?
Corja imunda!

O Ministério Público de São Paulo denunciou 30 executivos de 12 empresas pelos crimes de formação de cartel e fraude em licitações de trens e do metrô em São Paulo. De acordo com a denúncia foram fraudadas cinco licitações entre 1998 e 2008, nos governos de Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, todos do PSDB.
Essas licitações resultaram na assinatura de 11 contratos. Somam R$ 2,8 bilhões, em valores da época. Na conta da promotoria, houve superfaturamento de 30%. Coisa de R$ 850 milhões. Foram denunciados executivos da Siemens (12), Alstom (3), CAF (1), Bombardier (2), T’Trans (3), Mitsui (1), MGE (2), Temoinsa (2), Tejiofran (1), Balfour Beatty (1), Hyundai-Rotem (1) e Daimler-Chrysler (1). 
A plateia se pergunta: e quanto aos políticos e servidores que receberam propinas, quando serão denunciados?

Papo de homem

Pequenos hábitos, grandes resultados

Assistindo uma palestra do Tim Ferris, lembro de abrir meu bloco de notas rapidamente para anotar uma citação. A frase foi simples e, aparentemente, não continha nada de novo, mas ressoou pra mim como a mais pura verdade, um fato que muitas vezes deixamos passar em branco.
“Mantenha as coisas simples, o complexo falha.”

Em geral, quando precisamos mudar algo em nossas vidas, miramos alto demais. Adicionamos camadas de complexidade, na esperança de que toda essa confusa estrutura nos forneça um caminho mais detalhado até nosso objetivo, mas tudo isso só complica. Quando observamos uma coleção de instruções muito extensa ou detalhada, desanimamos. São muitas peças para juntar, acabamos não fazendo nada.
É como ir à academia. Você chega lá no primeiro dia e só quer fazer seu exercício. Sua motivação foi suficiente para levá-lo até lá. Na cabeça, tudo está bem claro. É chegar, treinar e ir embora. Ao fazer a matricula você é questionado por taxas extras e avaliações físicas, a resistência começa a surgir. Um professor recebe a tarefa de mostrar os aparelhos e construir uma ficha de exercícios, apenas depois que fizer seus exames.
Quando vê, você já está encarando uma longa lista de exercícios, cada um com sua forma particular de execução. As máquinas possuem nomes, é preciso decorar o nome dos músculos, pessoas falam dos suplementos que precisam tomar. Quando vê, a simples vontade de perder a barriguinha se transforma num monstro difícil de interpretar.
frase-brandao-sem-texto (1)
Enquanto seu reservatório de motivação está cheio, você segue firme nos primeiros treinos, mas o dia em que acordar meio desmotivado, vai repassar tudo o que tem que fazer, cada exercício, aquecimento, alongamento, pré-treino, pós-treino, gente querendo aparecer, toda a atmosfera que envolve a academia, e quando vê, não sai nem da cama.
Muitas vezes nem renova o próximo mês.
Para alcançarmos mudanças substanciais em nossa vida, precisamos apostar na simplicidade e transformar essa pequena mudança num hábito, onde não precisamos gastar força de vontade para executar. A partir disso sim, podemos começar a entrar em camadas mais complexas.
Reuni um conjunto de atividades simples e de fácil execução, que por isso possuem grande potencial de sucesso.

Dirceu assinaria embaixo

“Eles acham que vão nos derrotar, nos abater ? Eles não entendem do que somos feitos. Nós somos quadros. Nós somos de Partido. Nós vamos fazer o que fazemos até a morte. Nós não temos compulsória aos 70 anos.” Leia mais>>>

Todos contra Dilma

O World Trade Center, prédio empresarial de luxo às margens da Marginal Pinheiros, em São Paulo, sedia até o fim da tarde de hoje (25) o 6º Congresso Brasileiro de Pesquisa, que reúne especialistas em dados e estatísticas de todas as áreas – e, como não poderia deixar de ser em ano de disputa pela Presidência da República, também os profissionais das pesquisas de opinião e eleitorais. Representantes de Ibope, Vox Populi, Datafolha e Sensus foram convidados para uma mesa de debate sobre as tendências do eleitorado em um ano que acumula, além do pleito, a realização da Copa do Mundo da Fifa e a perspectiva de manifestações de rua inspiradas pela mobilização de junho de 2013.
A mesa, porém, embora batizada de "Debate sobre o cenário da eleição presidencial 2014", poderia ter outro nome: "Como derrotar Dilma Rousseff?". Mediado por Emy Shayo, analista do banco norte-americano J.P. Morgan, que também redigiu a maior parte das perguntas feitas aos convidados, o debate explorou monotematicamente as fragilidades da candidatura petista à reeleição e ditou fórmulas, com base nos resultados das últimas pesquisas de opinião, sobre como enfraquecer a campanha governista. O público, composto principalmente por empresários, profissionais da área e jornalistas, embarcaram nos "testes de hipótese" propostos pela organização e seguiram a mesma linha em seus questionamentos.
Regidos pela assessora do banco, os debatedores apresentaram conclusões importantes para a plateia. Petrobras e rating do Brasil, por exemplo, são temas "para o Valor Econômico, para os participantes deste fórum, mas muito complicados para o povão", de acordo com Márcia Cavallari, do Ibope. Já as manifestações contra a Copa do Mundo, segundo os debatedores, podem desestabilizar o governo desde que alcancem o público "desejado".
"É garantida a confusão durante a Copa. Estou na bolsa de apostas com 150 mil pessoas na rua durante a Copa", torce Ricardo Guedes, do Sensus. O resultado em campo não importa: Mauro Paulino, do Datafolha, ressaltou que não houve mudança no comportamento dos eleitores após a vitória na Copa das Confederações, por exemplo, mas destacou que "a chance de atingir o governo é havendo problemas na execução".
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, também foi descartado como elemento-surpresa para favorecer a oposição porque sua suposta imagem de impoluto não encaixa no figurino nem de Aécio Neves (PSDB), nem de Eduardo Campos (PSB), mas há "esperança" em relação à possibilidade de crise energética e de abastecimento de água.
Para Antonio Lavareda, da consultoria política MCI, "esse tipo de crise atinge o cerne da imagem de Dilma, que é a da gestora, da mulher-eficiência". As consequências da má gestão das águas sobre a imagem de Geraldo Alckmin (PSDB), que também concorre à reeleição neste ano e cujo governo gere o abastecimento de água e o tratamento de esgoto em São Paulo, não foram abordadas durante o debate.
Lavareda foi um dos palestrantes mais requisitados pela mediação, embora não pertença a nenhum instituto de pesquisa. Ele foi o único a defender abertamente que a presidenta entra na disputa em desvantagem: de acordo com ele, 60% dos brasileiros querem a mudança e esse capital político irá se acumular em torno do candidato da oposição capaz de chegar ao segundo turno. "É quase certo que haverá segundo turno", afirmou.
Ele protagonizou ainda o momento de maior sinceridade do encontro: diretamente questionado pela mediadora sobre o que é necessário fazer para que o PSDB consiga usar a "paternidade" do Plano Real de forma eficiente contra o PT nas eleições, disse apenas: "Esse tipo de assessoria é o que fazemos em minha empresa, e não somos uma entidade filantrópica". Embora não confirme a informação, a empresa de Lavareda está acertada com o PSB de Eduardo Campos para a campanha eleitoral deste ano, após muitos anos se dedicando a serviços ao PSDB.

Em encontro em SP, institutos de pesquisa buscam fórmula perfeita para derrotar Dilma

Boletim de notícias da Rede Brasil Atual - nº 9 - São Paulo, 25/mar/2014
http://www.redebrasilatual.com.br/educacao/2014/03/em-sao-paulo-70-dos-estudantes-avaliam-escola-estadual-como-regular-ou-ruim-diz-pesquisa-5400.html

Em encontro em SP, institutos de pesquisa discutem formas para derrotar Dilma


Apostas se concentram sobre apagões e problemas na Copa, capazes de provocar mau humor e desgastar a imagem de gestora associada à presidenta. Economia, 'muito complicada para o povão', é descartada
http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/03/estatutos-do-homem-indignacao-do-poeta-contra-o-arbitrio-tambem-completa-50-anos-6390.html

Thiago de Mello: 'Os Estatutos do Homem', também faz 50 anos


Em 1964, logo depois do golpe, o poeta escreveu o seu poema mais famoso
http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/03/sem-alckmin-dilma-da-inicio-a-obra-de-1-700-casas-em-pinheirinho-e-diz-de-despejo-nao-sera-esquecido-2570.html

Sem Alckmin, Dilma lança obra de casas no Pinheirinho: 'luta está em cada tijolo

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http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/03/senado-aprova-convites-a-graca-foster-e-edison-lobao-para-esclarecer-caso-petrobras-9958.html

Senado aprova convites a Foster e Lobão para falar sobre Petrobras


Para Federação Única dos Petroleiros, companhia brasileira mais uma vez é usada por disputas políticas em ano eleitoral: 'Foi assim no governo Lula, foi assim em 2010
http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2014/03/sem-acordo-negociacao-com-agentes-penitenciarios-de-sao-paulo-continua-amanha-5015.html
Agentes penitenciários de São Paulo suspendem greve e retomam negociações
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/03/votacao-do-marco-civil-da-internet-hoje-e-consenso-na-base-aliada-1134.htmlela-qualidade-do-ensino-publico-la-como-ca-8520.html
Câmara confirma votação do Marco Civil da Internet para a noite desta terça-feira

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PHA - PT ajudou a condenar Dirceu

Quem mais teme a liberdade de Dirceu? O Barbosa ou o *PT?...

Não deve parecer estranho que a nota oficial do Diretório Nacional do PT, da semana passada, tenha sido tão discreta ao defender o José Dirceu, condenado à prisão perpétua pelo Presidente Joaquim Barbosa.

Aliás, o PT jamais mencionou pelo nome os companheiros condenados.

O PT defendeu os condenados do mensalão com o constrangimento de quem é obrigado a proteger o genro chantagista.

(Ou não foi o PT que demitiu e depois readmitiu o Delúbio ? Não foi o PT que tirou o Genoino da Presidência ? E trata o Dirceu como se fosse chefe de ONG ?)

E por que ?

Porque o PT fez, como a UDN, uma interpretação moral do mensalão, ou melhor, da AP 470.

O PT ficou com vergonha de seus líderes.

O Tarso Genro, o José Eduardo Cardozo, o zé do Dantas, esses, então, só não celebraram porque seria um erro político fatal.

O PT jamais enfrentou o Supremo.

E jamais enfrentou o Supremo na arena em que o Supremo julgou a liderança petista: na arena política.

Dirceu, Genoino e João Paulo foram condenados sem prova.

E Delúbio cometeu um crime eleitoral, já prescrito, o de Caixa 2.

O PT ganhou a eleição de 2002 e dois de seus principais aliados estavam quebrados: o PTB de Roberto Jefferson, e o PL de José Alencar.

O que ia fazer o Dirceu ?

Renunciar à vitória e não deixar o Lula governar ?

Ele fez o que TODOS os partidos brasileiros fazem– com exceção, é claro, do imaculado PSDB: mandou o Delúbio recorrer ao Caixa 2.

Clique aqui para ler sobre como se governa no Brasil: em “parece que o Governo Dilma quer se ferrar com a CPI”.

O PT corria o risco de levar e não governar.

O que esteve em jogo no Supremo foi se o PT tinha o direito de governar, mesmo depois de ganhar a eleição.

Quando o Ministério Público Federal, sob a batuta do inesquecível Antonio Fernando – depois advogado de Daniel Dantas – denunciou “Ali Babá e os 40 ladrões”, para regozijo do PiG (*), quis dizer assim: se o Lula botar a cabeça pra fora, a gente pega o Ali Babá !

O Supremo queria, nessa ordem: a cabeça do Dirceu, Genoino, Gushiken e João Paulo.

Depois, a do Lula e da Dilma.

Foram trucidados três presidentes do PT – Gushiken, Dirceu e Genoino e um Presidente da Câmara, o João Paulo, na linha direta de sucessão do Presidente.

(Gushiken foi absolvido à beira da morte, sem ouvir a retratação do Pizolatto – clique para ler “fala, Pizzolato, fala !”). 

O objetivo do Supremo não era “restaurar a moralidade”!

Era decepar o PT.

E conseguiu.

Com a ajuda do PT.

Porque o PT – a “UDN de tamancas”, segundo o Darci Ribeiro – se deixou conduzir pela cantilena moralista.

E o que estava em jogo era o PODER !

Não era Ética, a Ética do Gilmar Dantas (**).

A nota do Diretório revela que o PT não entendeu a relevância da queda do crime de quadrilha, nos embargos infringentes.

O Joaquim Barbosa e o Ataulfo Merval de Paiva (***) entenderam perfeitamente.

É porque sem o crime de quadrilha não tem domínio de fato.

Sem a quadrilha, o Dirceu dominava o que ?

Que quadrilha ?

A de São João ?

A queda do crime de quadrilha desmancha a lógica de toda a condenação dos petistas.

E é por isso que a revisão criminal se torna inevitável.

O que pode permitir, eventualmente, que Dirceu reassuma o controle político do PT, formalmente, mais cedo do que se pensa.

O Barbosa entendeu a natureza do julgamento muito mais do que o PT.

Barbosa entendeu que o gesto desafiador do Dirceu – e do Genoino – , com os punhos cerrados, erguidos, atingia o estômago do processo.

Eu não fui condenado – e muito menos derrotado, diz o gesto.

E é por isso que Barbosa deixará Dirceu na masmorra enquanto for tolerável. 

Até o ponto em que não contribuir para reforçar a imagem de mártir que já cobre Dirceu.

Pouco antes de ser preso, um dos condenados disse ao ansioso blogueiro: 

“Eles acham que vão nos derrotar, nos abater ? Eles não entendem do que somos feitos. Nós somos quadros. Nós somos de Partido. Nós vamos fazer o que fazemos até a morte. Nós não temos compulsória aos 70 anos.”

Dirceu pode estar na rua, em regime aberto, por volta de novembro.

Quem mais teme esse momento não é o Barbosa, que já terá ido embora.

É o PT.