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A falsa moralidade da mídia, do mpf, do judiciário e a impunidade do capital, por Sérgio Medeiros

- Enquanto os jornalistas dos Marinho se indignam com as delações premiadas, se esquecem de denunciar a sociedade privada entre a Rede Globo e Odebrecht para privatizar a telefonia e cartelizar as obras da Petrobras acabando com licitações na empresa durante o governo FHC. Esse foi o início do Petrolão que agora revolta e surpreende os moralistas de puteiro da grande mídia. Hipócritas! - Joel Neto


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Em nome da moralidade(falsa) o Judiciário e o MPF, precipuamente, colocaram no poder a nata da corrupção no país, que esta destruindo todos os direitos sociais e trabalhistas - reforma da previdência, terceirização, reforma trabalhista -, e entregando de forma clara, todo o patrimônio nacional, notadamente da Petrobrás (a venda da Vale do Rio Doce, a preço de banana, chega a passar vergonha perto do que esta se fazendo com os ativos da Petrobrás).
A economia foi destruída, e ao contrário do que dizem os ilibados Procuradores, quem vai ocupar o lugar das empresas nacionais, não serão outras empresas nacionais puras, mas sim as corruptas empresas multinacionais, com seu vasto currículo de destruição e exploração, através da mais desenfreada corrupção possível que emerge das negociatas internacionais do grande capital rentista e mesmo do capital produtivo e exploratório.
Da mesma forma, a destruição de toda classe política, não importando se culpados ou não, coloca todos em pé de igualdade, e abre espaço para a continuidade do sistema.
Isso por um singelo motivo, não é explicitado qual é a causa da corrupção, que, certamente não são os políticos, estes são o resultado de um sistema econômico que, de todas maneiras, através das grandes empresas e a custa de rios de dinheiro, elege, eleição após eleição, seus prepostos, e desta forma, por via indireta (travestida de democracia) se apropria do Estado e o usa para seus interesses pessoais.

Se a Odebrecht é o pai, a Globo é a mãe do "Petrolão", por Miguel do Rosário


- No minuto 12:45, Emilio Odebrecht menciona a organização, pela Odebrecht, de uma “sociedade privada”, com participação da Globo, com objetivo de fazer lobby pela privatização da telefonia pública e pela quebra do monopólio do Estado no setor de petróleo.

É um lobby diretamente ligado ao financiamento político do PSDB e do governo FHC.
A delação de Emilio Odebrecht está muito interessante. O empresário é um contraste chocante com os burocratas do Ministério Público, que não tem a mínima ideia de como funciona a vida real no mundo da política e dos negócios.
Pelo depoimento de Emilio, fica evidente que a Lava Jato começa com Odebrecht e Globo organizando, para o governo, o arcabouço jurídico dos setores de telecomunicação e petróleo, no Brasil, durante os anos seguintes. É o início do “petrolão”.
O famigerado “cartel das empreiteiras” foi idealizado inicialmente por uma sociedade privada formada por Odebrecht e Globo.
Se eu fosse um blogueiro sensacionalista, poderia dizer que se a Odebrecht é o pai, a Globo é a mãe do petrolão.
Lula era um elemento estranho nas grandes negociatas. Um “Amigo” politicamente simpático, porque interessado em ampliar a infra-estrutura do Brasil e financiar a exportação nacional de serviços de engenharia, uma liderança política a quem a Odebrecht tentava agradar com ajudas financeiras às campanhas eleitorais do PT.
No mesmo vídeo, Emílio admite que sua empresa financiou, via caixa 1 e 2, as duas campanhas de Fernando Henrique Cardoso, de quem era muito próximo.
No vídeo, o procurador parece um personagem de Porta dos Fundos, ultra nervoso com as citações a FHC, tentando fugir, em vão, de assuntos que possam envolver o PSDB.
Escute com atenção e dê sua opinião.
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