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Eleições e frases

 As eleições, em geral, são vencidas com uma única frase. Como se fosse o lançamento do carro do ano.  Na América do Norte o programa de um partido político se resume a uma mensagem curta, retumbante, dirigida ao subconsciente coletivo. Cada candidato para a Casa Branca apresenta-se amparado sob o seu slogan, que repete
ao longo de toda a campanha, até que finalmente penetra o cérebro do eleitor.

 “É a economia, estúpido”, foi a palavra de ordem de Clinton, que agitou as mãos na hora da escolha do voto. “O eixo do mal”, com essas quatro palavras George Bush ganhou a eleição depois do cataclismo das Torres Gêmeas. “Sim, nós podemos”, repetia Obama em todos os comícios como se fosse um mantra. Em nosso país, o Partido Socialista chegou ao governo em 1982 apenas com esta breve expressão: “pela mudança”. Depois de três maiorias absolutas, Felipe foi finalmente expulso pelo grosseiro imperativo: "Vá embora, Sr. Gonzalez!”. Nas eleições de 2004, no mesmo dia do atentado de Atocha, o próprio Partido Popular ficou abatido porque se encontrou a frase precisa que resumia toda aquela tragédia social, moral e política.  “A Espanha não merece um governo que lhe minta”. Foi um cruzado de direita no queixo que levou a lona, juntos, Aznar Rajoy.

 Agora, basta ao Partido Popular malhar o ferro enquanto ainda está quente, com este binômio sinistro: Zapatero e cinco milhões de desempregados. Eleições antecipadas. Uma coisa leva a outra. Toda a complexidade diabólica da crise econômica foi reduzida a este princípio básico de causalidade que a opinião pública vai terminar assimilando. O problema do Partido Socialista é que parece não encontrar uma frase atraente para recuperar os eleitores que o abandonaram. Na imaginação do eleitorado não cabe mais do que duas ideias de cada vez. Trata-se de encontrar uma expressão, mesmo uma única palavra, que expresse todo o desespero da esquerda e obrigue-a a rejeitar mais uma vez o sabão com que Pilatos lavou as mãos. Se você me odeia, vote em mim.
Manuel Vicent, colunista político e escritor

Seu Lunga

Joaquim Rodrigues, aliás, “seu” Lunga, é um dos personagens mais conhecidos de Juazeiro do Norte, no Ceará, terra do Padre Cícero. Vez por outra está nas grandes redes de tevê, como exemplo de quem é impaciente, direto, mal-humorado, irônico e chato. Mas que, ao mesmo tempo, detesta o óbvio e a falta de sinceridade.

Como foi 
– Muita gente acha que seu Lunga não existe. Mas existe sim. É esse aí da foto. Em companhia do amigo Evandro Teixeira, aproveitei o intervalo de um trabalho que fomos fazer em Juazeiro para conhecer nosso tão difamado personagem. Ele é proprietário de uma loja de quinquilharias. Vende de tudo: pneu velho, tapete puído, sapato furado, prego torto, parafuso enferrujado, faca cega, chuveiro queimado, rádio quebrado, mala sem alça e, enfim, toda parafernália que alguém possa imaginar. Paramos para um breve conversa e Evandro, educadamente cumprimentou-o perguntando como ele andava. Qual não foi sua resposta: 
- Ando no chão, meu senhor. Ainda não aprendi a voar. E olha que ele estava num dia de bom humor.
por Orlando Brito

DESEMPREGO, NUNCA MAIS


No governo anterior ao do presidente Lula, um breve ministro do Trabalho disse que no Brasil não havia desemprego, mas "crise de empregabilidade". Aqueles colunistas econômicos que sempre aplaudem os governos neoliberais, os desacertos tucanos, os que não tem qualquer compromisso com o povo brasileiro, acharam muita graça, bastante natural e até entoaram as tradicionais louvaminhas e cantochões de costume aos arautos da exclusão social. Ao invés de apresentar propostas válidas e políticas efetivas e consequentes para o combate de uma chaga social (o desemprego que galopava montado em índices absurdos), o governo tucano se dava ao desfrute de jogar com as palavras e fugir do enfrentamento com um problema que afligia dezenas de milhões de brasileiros. 

Não faz muito, foi na segunda metade dos anos 90 até 2003, depois que o Brasil optasse por uma mudança radical, mas responsável e exitosa, em 2002 com a eleição do presidente Lula, e nós soubemos no dia-a-dia do país, numa experiência que não deixou saudades e nem deverá ser repetida, o que é o flagelo de famílias penalizadas com o desemprego de seus membros, com as dificuldades de sobrevivência batendo à porta, as contas em atraso e o governo absolutamente indiferente ao sofrimento da população, como se nada tivesse a ver com tamanha ignomínia. Tinha, sim, tudo a ver. Prova disso é que preferiu, depois do experimento desastroso dos governos neoliberais e descomprometidos do PSDB, eleger modelos de administração pública absolutamente voltados para o desenvolvimento econômico e social com nítido compromisso popular e democrático. Foi assim com Lula. Assim está sendo com Dilma. 

O desemprego que atingiu níveis estratosféricos no Brasil nos anos 90, refletido nas panelas vazias, nas filas quilométricas que dobravam quarteirões em busca de poucas vagas de empregos disponíveis, dos salários achatados, do funcionalismo público sem reajuste por uma década, dos aposentados chamados de "vagabundos" pelo próprio presidente da República, é o Brasil que, sem medo e sem ódio, nós enterramos no passado. O presente é rigorosamente diverso. Os níveis de emprego são o retrato de uma Nação que encontrou o seu caminho de prosperidade e sabe o que quer, o caminho a ser trilhado e onde vai chegar. 

Após a crise financeira global de 2008, que deu um novo rumo na economia internacional, abalou os Estados Unidos e vários países ricos e que no Brasil não passou de uma "marolinha" na sábia definição do presidente Lula (tão criticado quando o disse, o presidente foi corroborado pelo processo histórico, que mostrou que ele, uma vez mais, analisava com visão de Estadista e antevia o sucesso do Brasil quando muitos, da oposição e da imprensa, preconizavam o caos e a falência do nosso país), passamos a ser vistos com o respeito que merecemos. A economia, que já vivia um ciclo virtuoso, continuou dando mostras de vitalidade, fundada em sólidas bases: um mercado consumidor crescente; uma classe média ascendente com a chegada de mais de 30 milhões de brasileiros vindos das classes D e E; a indústria vivendo uma fase áurea e o comércio vendendo como nunca; uma política de crédito democratizado; a sociedade experimentando projetos sociais como o Pro-Uni, na educação, e o Minha Casa, Minha Vida, na habitação, que modificaram a vida de milhões de brasileiros. 

Na base de um país que mudava radicalmente suas estruturas, uma questão ao mesmo tempo simples e fundamental: o emprego. Para um governo chefiado por um trabalhador, nada mais sério do que a carteira assinada, o salário no fim do mês, as garantias trabalhistas, os direitos sociais, a questão previdenciária. E assim, o Brasil espantou o fantasma do desemprego e alcançou uma realidade jamais pensada na década perdida de FHC e seu desgoverno: o fim do desemprego. A Manpower, conceituada empresa voltada à área de recursos humanos, não faz muito, acendeu o sinal verde e anunciou ao mundo: o Brasil liderava o ranking dos países das três Américas nas contratações de empregos. As estimativas chegavam aos 38%,
bem acima de países como Peru e Costa Rica, com 23% cada um, Argentina, com 18%, Colômbia, com 16%, e Panamá, com 15%. Num dos pontos mais baixos, estão os Estados Unidos, com apenas 5%, mesmo índice do início de 2010. É claro que notícia assim não mereceu o destaque devido, perdida em cantos de páginas dos cadernos de economia. Mas, somente nos governos do PT o Brasil conheceu o fim do desemprego, o emprego pleno. 

Nas minhas andanças pelo interior de Goiás e por todo o Brasil, tanto visitando companheiros do PT, como em contato com a sociedade civil ou atendendo convites para palestras ou debates em diversos Estados, ouço sempre duas observações interessantes: a primeira é a de que não existe o desemprego, sobram vagas, todos os que procuram ocupação e querem trabalham encontram oportunidade. A segunda é a de empreendedores, de empresários dos mais variados segmentos da economia que se queixam da dificuldade de encontrar pessoal em número suficiente para fazer frente às suas necessidades, pois há grande concorrência no mercado e fartura de vagas sendo oferecidas. Dá gosto ouvir isso! Seja em Itumbiara, uma rica cidade do sul de Goiás, a que sou ligado por laços afetivos e onde só tenho amigos em todos os partidos, seja no Recife, onde o surto desenvolvimentista que cobre Pernambuco de obras e de sucesso, me fez ouvir observações absolutamente iguais. 

Em Itumbiara, um jovem construtor relatou-me que abriu 40 vagas para pedreiro, mestre-de-obra, carpinteiro, serralheiro, etc... Salários bastante razoáveis. Teve dificuldade de preencher todos os postos de trabalho, pois há na região, como de resto em todo o Estado de Goiás, o pleno emprego, a ocupação absoluta da mão-de-obra, com a ausência total de trabalhadores que queiram trabalhar e não tenham chance. "Quem quer trabalhar, trabalha" - disse o empresário, que, aliás, não é do PT. Mas, completou: "Delúbio, dou o braço a torcer. Isso é fruto do governo do Lula e do que vocês petistas fizeram. Era preciso que alguém pensasse no povão. Quando o povo teve vêz, a economia passou a girar e nós, empresários, ganhamos muito com isso. O Lula foi o grande presidente para todos nós". Palavra de um empresário e eleitor que NÃO votava no PT, mas sempre acreditou no Brasil. 

Onde está aquele Brasil do desemprego, do desânimo, da tristeza, da falta de horizontes e da desesperança que assaltava mentes e corações? Onde está aquele país das famílias penalizadas pelas demissões em massa, pelas falências de empresas e pelos cidadãos sentados nos bancos das praças procurando nos classificados alguma oportunidade para sustentar seus entes queridos? O que foi feito daquele tempo em que um ministro tinha a petulância de negar o escândalo do desemprego que destruia o tecido da Nação e tergiversava transformando-o em "crise de empregabilidade"? Está na memória da infâmia e no passado que não permitiremos que volte jamais. Está na crônica dos dias cinzentos em que povo era bom visto do palanque em época de eleição. Está arquivado no passado triste que não esqueceremos sob pena de vivê-lo novamente como punição. 

As perspectivas para nosso país são alvissareiras e os pregoeiros do caos estão sem bandeira. Tem apenas o rancor e o ressentimento de sempre. Nada tem a apresentar ao Brasil e aos brasileiros. Nós, do PT, com Lula e Dilma, temos o presente: sucesso administrativo, fim do desemprego, a pujança da agroindústria, um novo Brasil com poderosa classe média, estabilidade econômica, credibilidade internacionais jamais vista e um futuro promissor. 

A base sólida de uma Nação democrática é o trabalhador empregado, podendo dar à sua família as melhores condições de vida e sustento, orgulhoso de seu país, cheio de esperança e confiante no futuro. Desemprego é coisa do passado, desemprego é coisa dos tucanos. Desemprego, nunca mais!

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Turista permanente



Em Havana descobri que nunca vou passar desapercebida. Seja pelo modo de vestir ou pelo sotaque na hora de falar (falo espanhol fluente mas não tenho sotaque "cubanês"), todas as vezes em que saio pelas ruas sou abordada várias vezes.
A cada minuto, taxistas vão me chamando com um assobio que parece para cachorro e gritando: táxi!
Já me aconteceu de estar descendo de um carro e outro motorista me gritar, mesmo tendo me visto sair do automóvel anterior.
Outra abordagem muito comum é a de venda de charutos. Como essas pessoas são ilegais, elas esperam que você passe bem pertinho nas calçadas das principais ruas da cidade para oferecer seus "cuban cigars".
Variações de oferta também ocorrem para passeios, artesanato e "lugares excelentes para comer".
No centro da cidade, são mães que treinaram crianças para dar a mão aos turistas que, inocentemente, acham que é um simples gesto infantil até a mãe aparecer.
São senhoras idosas reclamando que não podem pagar a conta de luz ou gás. Inclusive uma delas, desde a última vez que estive aqui, há quatro anos, continua no mesmo lugar e com o mesmo discurso.
São pessoas na porta dos supermercados, lojas, das casas de câmbio e bancos, entrando nos restaurantes, bares, e jovens na rua sem a menor cerimônia pedindo presentinhos que você possa ter na mala. 
Os favoritos são sabonetes, canetas e chocolates.
Outro dia uma senhora me pediu uma caneta. Abri a bolsa e dei. No que ela imediatamente retrucou: não tem mais, eu tenho 3 filhos! (Só que, infelizmente, não ando com 3 canetas na bolsa).
Alguns guias turísticos sobre Cuba, inclusive, recomendam levar essas coisas na mala e distribuir na rua.
Como resultado, muitos dos turistas que passam por aqui deixam para trás os produtos de higiene pessoal (que só se encontram em dólar ou de péssima qualidade em peso cubano), além de camisetas e outras peças de roupa que possam doar.
O que acaba criando o fenômeno das camisetas bizarras, mais ou menos o que acontece no Brasil com as camisetas de candidatos e patrocínios.
Se não acreditam em mim, perguntem a alguém que esteve recentemente visitando Havana.
A diferença é que, se você mora aqui e passa por isso todos os dias, o desgaste é inevitável. De qualquer maneira, se planeja visitar Cuba, recomendo que venha com presentinhos se quiser, mas que, principalmente, venha com uma boa dose de bom humor e paciência na mala.
Os gritos em cada esquina te farão lembrar de mim quando perguntarem, pela décima vez: "Where are you from?"

Cubano vendedor de manga abordando "gringo" em bar
 Ana Carolina, jornalista, couchsurfer e autora do blog "Eu moro onde você tira férias"

As mulheres preferem os sensíveis?

Toda mulher gosta de homens fortes, robustos e com cara de mau, certo? Errado. Há moças que gostam mesmo é de rapazes com carinha de bom moço.

Já há algum tempo as mulheres conquistaram a plena independência.

Não precisam mais de um homem que pague as suas despesas, compre os seus sapatos, bolsas, roupas e o que mais quiserem adquirir. Mostraram que dão conta da casa, dos filhos e de todo o trabalho que se dispuser a fazer. Porém, é sempre bom ter o apoio de um companheiro, assim como ter alguém a quem apoiar.

Pesquisas feitas por conselheiros amorosos apontam que as mulheres ainda querem um homem provedor. São aqueles que estão sempre prontos para nos proteger e amparar. "As mulheres ainda buscam o homem que se mostre poderoso. É assim desde os tempos das cavernas. É claro, o ser humano evoluiu muito, hoje trabalhamos fora, somos livres. Mas, assim como esperávamos que os homens nos defendessem antes, queremos agora", afirma a psicóloga e primeira coaching do Brasil, Eliete Matielo. "As mulheres gostam de homens poderosos e protetores, principalmente na hora da afetividade elas querem se sentir amparadas", completa.

O problema é que, quase sempre, esse perfil vem acompanhado de uma dose de machismo e prepotência. Assim, algumas mulheres optam por outro estilo. "As independentes e confiantes procuram homens sensíveis. Acredito que eles não sejam frágeis, mas sim seguros. Esses rapazes não precisam ficar o tempo todo provando que são 'homens'", contrapõe a antropóloga Mirian Goldenberg, autora do livro "De perto ninguém é normal" (Editora BestBolso, 2011).

"As mulheres que eu já atendi demonstram que os homens de aparência frágil são super amigos e legais, mas não servem para levar para casa. As moças não querem os franzinos", dispara Eliete, que também é criadora da agência de relacionamentos Eclipse Love. "Nem mesmo um moço mais baixo é aceito, elas querem sempre os mais altos. Quem quer ter um namorado ou marido de estatura menor do que a dela?", completa.

Elite afirma que essa não é uma exclusividade feminina. Eles também buscam garotas que sejam sensíveis, assim eles poderão exercer o seu papel de provedor. "É por isso que as empresárias bem sucedidas têm tanta dificuldade de manter um relacionamento. Eles as adoram para serem amigas, não para namorar", exemplifica a psicóloga.

"O diferencial do homem sensível é que ele não precisa dominar, competir, mostrar que ele é mais forte, mais rico, mais alto... As palavras 'respeito' e 'admiração' são importantes para ele. Há parceiros que admiram e gostam de mulheres poderosas", garante Mirian. "Essa mulher é mais independente, forte e cheia de valor. Quer um companheiro, não um pai ou pagador de contas", completa.

A antropóloga acredita que essa relação tem chance de dar certo, tanto quanto qualquer outra. "Hoje é difícil dizer o que faria um relacionamento durar, ou não. Não vejo porque não daria", finaliza Mirian.

E você escolheu um homem mais sensível para estar ao seu lado?

Por Bianca de Souza (MBPress)



Inscrições no Enem bate recorde


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Mais de 5 milhões de estudantes estão habilitados para fazer o Enem - Exame Nacional do Ensino Médio -.
 Foram realizadas 6,2 milhões de inscrições.
O Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - aguardou a confirmação do Banco do Brasil sobre o pagamento das taxas para divulgar os números finais.
O este ano foi batido o recorde de adesões ao exame, no ano passado, 4,6 milhões de estudantes se inscreveram para fazer a prova.

 As provas do Enem serão realizadas nos dias 22 e 23 de outubro, em 12 mil locais de provas distribuídos por 1.599 municípios.

Gestão pública


Os avanços na gestão pública brasileira


O programa Brasilianas sobre gestão pública (que passou na TV Brasil) trouxe alguns dados importantes para entender os avanços ocorridos no país nos últimos vinte anos. E também para compreender o papel da Câmara de Gestão, criada para assessorar a Casa Civil e o Ministério do Planejamento.


Como explicou Jorge Gerdau – membro da Câmara – o primeiro trabalho será aprimorar processos – ou seja, o que já existe. Depois, o desafio maior, de mudar as estruturas gerenciais, criar um novo modelo de gestão pública.
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O programa reuniu dois debatedores contemplando os dois ângulos da gestão pública. Um deles, Luiz Carlos Bresser Pereira, foi responsável pela parte estrutural em 1995, criando novos modelos de organização pública. Outro, Nelson Machado, foi responsável pela grande reforma dos processos da Previdência Social nos últimos anos, acabando com as filas para marcação de consultas.
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Como lembrou Bresser-Pereira, essa reforma foi feita no Brasil oito anos depois da Inglaterra dar início à sua própria reforma.


Na sua apresentação, traçou um rápido histórico das mudanças ocorridas no Estado moderno.
No início, havia o Estado absolutista, no campo político, patrimonialista no campo econômico, como extensão do poder econômico de quem o dominava.


A baixa complexidade dos Estados se resumia a quatro ministérios: o da Fazenda, para arrecadar; o da Guerra, para defender do inimigo externo; o da Justiça, para administrar a segurança interna; e o das Relações Exteriores, para evitar as guerras.
No século 19 ocorreram as primeiras grandes reformas do Estado nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e França. Era uma reforma burocrática, que instituía concurso público e tentava profissionalizar a administração. No Brasil esse modelo chegou apenas em 1937, com a criação do DASP (Departamento Administrativo do Serviço Público).
***
Ao Estado liberal bastava ser efetivo, garantindo a lei. O Estado de bem estar social precisava ser eficiente, para poder legitimar-se. É nesse contexto que toma forma outros modelos de administração do Estado, exigindo ferramentas gerenciais mais efetivas. É nesse contexto que se dá a reforma gerencial.


A primeira grande lei brasileira sobre o tema – lembra Nelson Machado – foi a 420, de março de 1964, votada poucos dias antes do golpe militar. Foi fruto de um conjunto de ideias que já circulavam há mais de dez anos, influenciadas pelos estudos do Banco Mundial. A lei previa o Plano Plurianual, o orçamento programa com objetivos e indicadores.


Foi incluída na Constituição de 1988, dentro do grande pacto político que se formou no país.
A Constituinte foi a porta de entrada do Brasil na era moderna. Havia concordância geral, de que era preciso redemocratizar e, ao mesmo tempo, combater as desigualdades sociais. O caminho escolhido não foi o de desapropriar ninguém nem tributar excessivamente os mais ricos: seria aumentando as despesas sociais. ara isso, seria necessária a busca da eficiência.
Luis Nassif

Psicólogo e Psicoterapeuta


Ao Caro Dr. Antônio Rodrigues,
                  
                   Espero que possa me ajudar.
                   Peguei meu carro e saí pra trabalhar, deixando meu marido em casa vendo televisão, como sempre. Rodei pouco mais de 1 km quando o motor morreu e o carro parou. Voltei pra casa, para pedir ajuda ao meu marido. Quando cheguei, nem pude acreditar, ele estava no quarto, com a filha da vizinha! Eu tenho 32 anos, meu marido 34, e a garota 22. Estamos casados há 10 anos, ele confessou que estavam tendo um caso há 6 meses. Eu o amo muito e estou desesperada. Você pode me ajudar?

                  Antecipadamente grata.
                  Patrícia

                 Resposta:
                 Cara Patrícia,
                 Quando um carro pára depois de haver percorrido uma pequena distância, isso pode ocorrer devido a uma série de fatores. Comece por verificar se tem gasolina no tanque. Depois veja se o filtro de gasolina não está entupido. Verifique também se tem algum problema com a injeção eletrônica. Se nada disso resolver o problema, pode ser que a própria bomba de gasolina esteja com defeito, não proporcionando quantidade ou pressão suficiente nos injetores. A pessoa ideal para ajuda-lá seria um mecânico. Você jamais deveria voltar em casa para chamar seu marido. Ele não é mecânico. Assuma seu erro! Não repita mais isso!!!
                 Espero ter ajudado.
                 Dr. Antônio Rodrigues.

A velhinha Briguilina quer saber...

Por que cai ministro, auxiliares e cia e as empreiteiras continuam a construir as obras beneficiadas via propinas?...

A presidente não tem poder para condena-las.

Pior, todo mundo sabe que se afastadas dos serviços batem a porta do judiciário e [como sempre],  ganham a questão e ainda uma boa indenização.

Isto é claro com o silêncio providencial da tucademopiganalhada.

A velhinha quer saber:
 Como e por que a oposição e o Pig enxerga os corruptos e jamais veem os corruptores? 

Soltando fogo pelas ventas

Povo palhaço

Cá entre nós, dá pra acreditar nesta turma do "não sabia"? Acreditar que alguém com 18 anos possa iniciar a vida de empresário e aos 21 anos já possuir milhões de reais em seu nome, assim não sei de onde? Já botaram o nariz de palhaço no povo faz tempo! O que me pergunto é: onde estão as pessoas de bem (deve existir muitos, eu creio) deste país, que exercem algum tipo de autoridade, de influência na sociedade, que não inciam um movimento de basta a tudo isso? Esperar que a pessoa humilde do povo, trabalhador, que não tem tempo pra nada a não ser derramar todos os dias o suor do rosto para sobreviver, tome alguma atitude, isso é demais. Alguém tem que iniciar alguma marcha, movimento, manifestação, seja lá o que for, para mostrar que o povo quer mais justiça, mais honestidade, mais responsabilidade na gestão dos recursos públicos. Se não, pra que governo???? Só pra infernizar a vida do povo?

Natanael C. Silva 
São Bernardo do Campo - SP 

por Alon Feuerwerker


Tecnicismo impossível

A crise no Ministério dos Transportes e a remoção do ministro desencadearam nova rodada de debates a respeito do chamado fisiologismo. É mesmo inevitável a discussão. Há entre nós a ideia consolidada sobre a vantagem de governos ditos técnicos.

Vacinados contra a política.

Eles só existem na imaginação. Combater a corrupção é vital. Imaginar que o sucesso nessa empreitada passa pela recusa à política é devaneio.

Governos técnicos são impossíveis na democracia, mas toda crise provocada pela revelação de malfeitos, ou por simples acusações, acaba retornando ao tema. Uma ficção conveniente.

A única certeza sobre governos técnicos é serem formados por políticos suficientemente espertos para vender o peixe. Até que o primeiro grande escândalo desmonta o teatro.

Aliás, são impossíveis também nas ditaduras. Principalmente. Quem ajuda a sustentar governos na democracia ou na ditadura quer retribuição em nacos de poder. Para abrigar os amigos e alavancar os negócios dos amigos.

Até que um dia a sociedade se cansa do monopólio do mando pelo mesmo grupo e resolve dar um basta. Pode ser com eleição ou, na falta dela, com revolução.

É o que se passa no mundo árabe. Países com muitas riquezas em que panelinhas se aboletam no poder para fazer negócios embalados numa suposta missão histórico-ideológica.

Há muito tempo as formações evoluídas encontraram o mecanismo mais eficaz para combater a tendência de o poder escorregar rumo à ilegalidade sistemática e orgânica.

É a alternância. Revezar os grupos, as panelinhas. Não deixar a rapaziada na zona de conforto.

A melhor maneira de impedir que o Estado passe a ter donos é cultivar as condições para que alguém diferente mantenha a possibilidade real de chegar lá.

Há as ferramentas de controle e punição do próprio Estado. Que devem ser usadas. A polícia, os promotores e os juízes estão aí para isso.

Infelizmente, toda autonomia tem um limite. É inevitável que as partes do Estado se deixem influenciar pela política.

O sistema perfeito de freios e contrapesos não existe. É utopia.

De vez em quando alguém pomposamente recorre à expressão “políticas de Estado, instituições de Estado e não de governo”, mas o discurso costuma vir para dar legitimidade adicional aos intentos de um governo qualquer.

E a regra vale em todos os patamares. Um sistema político é tão mais saudável quanto menos penoso e arriscado é fazer oposição. Nacional, regional ou local.

Receita do Dia

Coxa e sobrecoxa de frango recheadas com brócolis

4423.jpgIngredientes:

  • 10 colheres (sopa) de suco de limão
  • 1 colher (chá) de gengibre ralado
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 4 coxas e sobrecoxas sem pele e desossadas
  • 2 xícaras (chá) de brócolis cozido
  • 1 embalagem de creme de legumes 
  • 1 xícara (chá) de maionese

Para prender e amarrar:

  • palitos de madeira

Para untar:

  • óleo
     

Modo de preparo:

  1. Em uma tigela pequena, misture o sucdo de limão, o gengibre e o sal. Junte o frango e misture. Reserve por 1 hora.
  2. Preaqueça o forno em temperatura média (180ºC).
  3. Unte uma assadeira retangular média (33 x 23 cm). Reserve.
  4. Em uma tigela média, misture o brócolis, 2 colheres (chá) do creme de legumes , e 2 colheres (sopa) da maionese.
  5. Recheie as coxas e sobrecoxas com a mistura de brócolis e prenda as extremidades com palitos.
  6. Besunte o frango com o restante da maionese e em seguida passe pelo creme de legumes , até obter uma crosta.
  7. Coloque na assadeira reservada e leve ao forno por 1 hora ou até dourar.Retire do forno e retire os palitos. Coloque em uma travessa e sirva em seguida.