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A BELEZA DA VIDA ESTÁ NO FATO DE A VIDA SER UMA GANGORRA

Não sou dos que tem por hábito falar direta e abertamente da minha vida particular, muito menos costumo abordar assuntos que exponham a intimidade familiar.
Todavia, vocês sabem que, assim como não existiria a sequência dos dias se as noites não fossem escuras, também as regras não seriam regras se não houvessem as excessões.
Vem daí a argumentação de que o que agora faço já o fizera em tempos idos – na verdade, não tão idos assim – ocasião na qual expus o meu sofrimento mais venal, e vocês, generosamente me suportaram, uns até me compreenderam, outros manifestaram amor e solidariedade pelo quê sou eternamente grato.
Eu vivi – e os que me acompanham aqui devem estar lembrados – a experiência de um dia que, repentinamente mergulhou numa noite cujo fim parecia não chegar nunca mais.
Na gangorra da vida em desci à superfície íngrime e escura, lá aonde se encontra a dor voraz e assaz.
Num giro de 360º eu saí da luz para o crepúsculo sob um céu inundado pela absoluta ausência de luz.
A minha gangora não era um brinquedo de um parque infantil, mas ela desceu e me conduziu ao pântano onde a vida não se encontra e a tristeza mostra vivamente a sua alegria de nos fazer os seres mais tristes daquele mundo inabitável.
A maior característica de uma gangorra reside no fato de que ela gira e, ao girar, sobe e desce de modo que aquele que está em baixo num determinado ponto, não tardará a subir.
Quem desce perde a visão da linha do horizonte e pode deixar de vez o sol por atrás de uma baixa colina. Quem sobe tem a propababilidade de vislumbrar o mar azul, o sol dourado que adentra as retinas e contemplar o céu infinito oculto pela montanha por mais elevada que ela possa ser.
Pois é, amigos.
Eu desci... mas a minha gagorra contiunou a girar... e girando também subiu!
E eu contemplei o semblante dos vitoriosos. Vivi na pele a alegria arrebatadora e portentosa dos exitosos.
E mais do que nunca percebi que perder uma batalha faz parte, mas vencer a guerra – sobretudo quando esta é do bem e não existia um mal que fosse necessário vencê-lo – é de um prazer indescritível.
O dia era 14.01.2010.
A Ila Iandara, minha doce e querida filha passava no vestibular da Uepa (Universidade do Estado do Pará).
A Ila é Tri (venceu a guerra do CESUPA, da UNAMA e agora, da UEPA.
É caloura no curso para Terapia Ocupacional.
Um investimento humano que se sobrepõe a anos-luz ao financeiro e que valeu muito a pena.
Uma luta sem guerra e uma vitória com as digitais da eficiência, da inteligência dela e do empreendedorismo dos pais.
Eu e a Francy, minha mulher, estamos... digamos, simplesmente f-e-l-i-z-e-s e orgulhosos da e pela Ila.
Se preciso fosse, faríamos tudo novamente.
Mas agora é só mais uma etapa vencida.
Que venham outras mais para que sejam igualmente superadas.
Não há dúvida de que a Ila vencerá todas as etapas e que nós estaremso todos os dias ao seu lado, ajundando-a a superar qualquer barreira.
Afinal, a gangorra que desceu um dia, agora subiu e me mostrou a face maravilhosa da vitória.
É bom viver. É bom demais vencer.
Parabéns, Ila! Você é a grande vencedora!
Nós apenas torcemos e acreditamos em você!
Nós te amamos.