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Porcelanas destruídas

Devastadoras Fighters porcelana por  Martin Klimas
Klimas "esculturas temporárias" são capturados utilizando uma câmera de alta velocidade que tira uma foto ao som destas figuras que explodem ao cair no chão. Estas imagens ultra-afiadas retratam vários mestres de artes marciais quebrando-se com seu próprio poder.
(Via:  petapixel )

Artesanato com cerâmica e porcelana

Basta chegar ao espaço de criação da artista plástica Dóris Bulamarqui para entrar em contato com a delicadeza. Em sua casa, cores, formas geométricas e desenhos rupestres trazem à tona um trabalho que deixa mais requintado qualquer cômodo de residências, escritórios, hotéis ou até mesmo adornos para festas de aniversários.
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Na peça branca de porcelana é possível desenvolver traços, contornos, desenhos e colorações em produtos, cuja função utilitária é aliada à decorativa com muito bom gosto. "A porcelana é bem industrializada. É um material mais delicado, fino", explica a artista que, há uma década, tem se dedicado a adorná-las.

A graduação em Administração de Empresas rendeu a Doris muitos anos de trabalho longe das artes. Embora não possua na família histórico com produções artísticas, quando sua filha Ignez nasceu, porém, o trabalho manual passou a chamar sua atenção.

"Só tinha uma tia que pintava quadros com óleos, acrílicos, mas ela morava no Rio de Janeiro e não tínhamos muita convivência. Entretanto, adorava o trabalho dela. Com as aulas, cheguei à porcelana. Vi que gostava muito, fui me encantando e me identificando", recorda.

A relação se estreitou tanto que, há sete anos, a artista descobriu outro material também apaixonante: a argila. "A diferença é que a cerâmica é mais artesanal, dá um poder maior de criação. Já a porcelana vem pronta, nos cabe criar para ilustrá-la", comenta.

Para atribuir tanta beleza à porcelana, o trabalho de Dóris começa com o desenho a lápis na peça esmaltada. Em seguida, parte-se à diluição da tinta em pó no óleo de copaíba ou no chamado óleo "mole", com que se prepara a paleta de cores.

A diferença entre as substâncias é o fato de a tinta com copaíba deslizar com mais facilidade para o desenho dos traços, além de secar com rapidez. "Ela flui melhor para escrever. Também acho que, depois de seco, há o brilho intenso", considera. O próximo passo é levar a obra ao forno industrial, na temperatura de 800 graus. Quando o equipamento esfria, está pronto mais um artigo charmoso. "É interessante a porcelana poder ser usada como utensílio. Por ser esmaltada, ela se torna mais higiênica", ressalta.

A artista plástica produz também, sob encomenda, artigos para hotéis, pousadas, empresas de turismo e comemorações em família. Há pinturas que são feitas de acordo com os pedidos dos clientes e outras baseadas na liberdade criativa da artista.

Neste caso, observa, é comum o uso de elementos da natureza, formas geométricas e ilustrações rupestres. "Tenho uma relação muito forte com a natureza. Se não for direcionado, sempre sigo para esse lado", confessa.

Para Dóris, o trabalho, mais que fonte de renda, é uma terapia. Como estudante de Psicologia, ela pretende juntar as duas paixões, trabalhando a arte como processo terapêutico.

No dia 26 de junho, conheça o ateliê da artista plástica Carla Pamplona

Série Ateliês Bonitas descobertas
Esta é a sexta visita do Eva a ateliês de artistas que trabalham construindo peças funcionais e cheias de beleza. Mostramos criações decorativas feitas dos mais diferentes materiais: fibras, PVC, vidro, porcelana (foto acima) e cerâmica. Na próxima semana, aportaremos no Studio 130, onde trabalha a artista plástica Carla Pamplona. Em sintonia com a sustentabilidade, ela transforma sucata em puxadores, quadros, portarretratos, esculturas e muitos outros artigos para decorar ambientes de diferentes tipos. Até agosto, conheceremos mais quatro ateliês de artesãos e artistas que criam e vendem peças na Capital.

MAIS INFORMAÇÕESAtelier Dóris Bulamarqui
Rua Carlos Vasconcelos, 170
Contato: (85) 9111.2065

JANINE MAIA