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Churrasco de picanha ao alho e óleo

Ingredientes

  • 1 picanha bovina
  • Sal, alho e óleo à gosto
Churrasco de Picanha ao Alho
Como fazer
Salpique a carne com sal grosso (nunca use sal fino em churrasco). Não esfregue a carne no sal e nem passe o sal na carne. Apenas salpique o sal. A parte, faça um molho de óleo com alho socado. Passe a carne neste molho e escorra antes de levá-la para a brasa. Ao virar a carne, volte a salpicá-la e coloque um pouco do molho (sem que escorra muito para o braseiro). Dê preferência fazer  o churrasco em uma grelha, para não furar a carne. Assim ela não perde o sangue e não fica ressecada na hora de cortar. Para saber se a carne já está macia use a parte lateral do garfo ou a parte sem corte da faca. Acompanhe arroz branco e uma salada verde.

A oposição em 2011


O ano que termina foi muito ruim para as oposições. O que não é bom para a democracia.
Os partidos de oposição cometeram um erro fundamental em 2010, do qual não se recuperaram. Na verdade, dois. Não foi, apenas, o equívoco da candidatura Serra, em si, mas o modo como o ex-governador de São Paulo a posicionou e conduziu.
Tudo começou com uma leitura errada das pesquisas de intenção de voto. Mal lidas, deram a Serra a ilusão de que era favorito. Que Dilma não decolaria, apesar da popularidade de Lula.
Embalados por essa miragem, ele e seus apoiadores montaram uma campanha cuja única meta era a vitória. Não interessava construir uma imagem pessoal, muito menos partidária. Tudo era permitido, pois o resultado apagaria qualquer coisa que tivesse que ser feita para alcançá-lo.
Não ganhou, e a conta, que achava que não teria que pagar, chegou. Hoje, mal alcança 15% como candidato a prefeito de São Paulo, depois de ter sido deputado, senador, governador e de ter administrado a cidade (é fato que durante breves quinze meses). Sua rejeição é a maior, entre os mais de dez nomes que estão sendo testados.
(Talvez existam casos parecidos em outros países, de políticos que minguaram desse jeito. No Brasil, é o primeiro. Nunca tínhamos visto um esfarinhamento tão acentuado.)
Derrotadas na eleição presidencial, enfraquecidas no Congresso, divididas e cheias de quizílias internas, as oposições não conseguiram capitalizar a votação que Serra recebeu. Seus 44 milhões de votos, ao que parece, viraram fumaça.
Hoje, de acordo com as pesquisas de final de ano, o governo Dilma só recebe avaliação negativa de 9% da população adulta. Em números, isso equivaleria a cerca de 12 milhões de pessoas.
Ou seja, mais de 70% dos eleitores de Serra (no segundo turno) devem sentir-se bem com o que aconteceu: consideram o governo ótimo, bom ou, no mínimo, regular.
As oposições perderam a oportunidade de se renovar e foram puxadas para trás (e para a direita) por Serra. O prejuízo que terão que compensar não é pequeno.
A vitória de Aécio na convenção peessedebista de maio foi o primeiro passo. Ali, a grande maioria do partido - hoje a única força expressiva que resta, dado o estado quase terminal em que se encontram DEM e PPS - reconheceu que era hora de mostrar ao país um novo rosto.
Para dizer o quê? Qual o discurso que essa oposição rejuvenescida pretende apresentar?
De um lado, dizer-se “competente” e “ética”, querendo se contrapor ao PT e seus governos. A ideia pode ser boa, mas nada tem de original (será que existe um partido que não fala a mesma coisa?). Além disso, esbarra no que pensa a opinião pública, que não acredita na tese.
De outro, anuncia que fará o que acha que já deveria ter feito há muito: valorizar a “herança de Fernando Henrique”.
Em debates e encontros realizados ao longo do ano, parece que se tornou majoritária, no PSDB, a opinião de que foram derrotados porque não a assumiram. Que não foram suficientemente aguerridos na sua defesa, assim permitindo que Lula, com sua “esperteza”, se apropriasse dela.
Talvez não entendam que a discussão a respeito de quem começou uma política é bizantina para a opinião pública. Que insistir, por exemplo, que o Bolsa-Escola veio antes do Bolsa-Família não interessa a ninguém (salvo os historiadores). Que, andando cada vez mais para trás, vamos encontrar as boas coisas que Sarney, Collor e Itamar fizeram, necessárias para que estivéssemos como estamos.
Mais da metade (cerca de 55%) de nosso eleitorado tem menos de 40 anos. São pessoas que mal haviam chegado aos 20 anos em 1994, quando o real foi criado e Fernando Henrique se elegeu (das quais muitas - perto de 15% - não tinham nem nascido). Querer que uma campanha quase arqueológica as atraia é ilusão.
É possível que o panorama fique mais favorável para as oposições no ano que vem, com as eleições municipais, mas ninguém apostaria nisso. Do jeito que estão, elas se parecem com certos times de futebol, que não dependem apenas de si mesmos para alcançar seus objetivos em um campeonato.
Se o outro lado - isto é, o governo - não errar (em muito), as perspectivas para elas não são boas. Pelo menos, no curto e no médio prazos.
Tomara que melhorem, para o bem da democracia, em um futuro não muito remoto.
 Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi 

Produtos de origem animal e vegetal que não podem entrar no país sem autorização sanitária

 Com a chegada das férias de fim de ano, quando o número de brasileiros que viajam para o exterior aumenta significativamente, o governo federal lançou uma campanha para conscientização dos viajantes sobre os alimentos e produtos de origem animal e vegetal que podem entrar no país.

Os aeroportos internacionais Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF); Galeão, no Rio de Janeiro (RJ); Salgado Filho, em Porto Alegre (RS) e Governador André Franco Montoro, em Guarulhos (SP), estão exibindo mensagens de áudio com orientações aos passageiros sobre os produtos que não podem entrar no país sem autorização prévia ou certificação sanitária. E nos próximos dias, os principais aeroportos do país receberão 1 milhão de folhetos explicativos, sendo metade em português e a outra em inglês e espanhol.

A coordenadora substituta da Vigilância Agropecuária Internacional (Viagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mirela Janice Eidt, explica que o principal objetivo desta primeira etapa da campanha Mala Legal é levar orientação aos viajantes, uma vez que na maioria dos casos de apreensão de produtos o desconhecimento é a principal causa alegada pelos passageiros.

"Somente no período de férias 2010/2011, cerca de 60 toneladas desses produtos foram apreendidos no país. Nossa missão é prevenir a entrada de pragas e doenças que possam ameaçar a agropecuária nacional", disse Mirela.

A coordenadora destaca que a ideia é "orientar o que o passageiro pode trazer e como pode trazer". Ela explica que alguns produtos são passíveis de autorização prévia, outros devem vir acompanhados de certificação fitossanitária e alguns têm entrada proibida.

"O ideal é evitar trazer produtos como queijos e doces de leite, por exemplo. Porém, quando o passageiro trouxer, ele deve acusar o produto na Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA)."

As próximas etapas da campanha Mala Legal preveem a divulgação do material junto às embaixadas dos países de maior destino de viajantes brasileiros.



Privataria Tucana em cordel

por Silvio Prado

PRIVATARIA TUCANA

Caiu a casa tucana
Do jeito que deveria
E agora nem resta pó
Pois tudo na luz do dia
Está tão claro e exposto
E o que ninguém sabia
Surge revelado em livro
Sobre a tal privataria.

Amauri Ribeiro Junior
Um jornalista mineiro
Em mais de 300 páginas
Apresenta ao mundo inteiro
A nobre arte tucana
De assaltar o brasileiro
Pondo o Brasil à venda
Ao capital estrangeiro.

Expondo a crua verdade
Do Brasil privatizado
O livro do jornalista
Não deixa ninguém de lado
Acusa Fernando Henrique
Gregório Marin Preciado
Serra e suas mutretas
E o assalto ao Banestado.

Revelando em detalhes
Uma quadrilha em ação
O relato jornalístico
Destrói logo a ficção
De que político tucano
É homem de correção
Mostrando que entre eles
O que não falta é ladrão.

Doleiros e arapongas
Telefone grampeado
Maracutaias financeiras
Lavagem por todo lado
Dinheiro que entra e sai
Além de sigilo quebrado
Obra de gente tucana
Na privatização do Estado.

Parece mas não é
Ficção esse relato
Envolvendo tanta gente
E homens de fino trato
Que pra roubar precisaram
Montar um belo aparato
Tomando pra si o Estado
Mas hoje negam o fato.

Tudo isso e muito mais
Coisas de uma gente fina
Traficantes de influência
E senhores da propina
Mostrando como se rouba
Ao pivete da esquina
E a cada negócio escuso
Ganhando de novo na quina.

Se tudo isso não der
Pra tanta gente cadeia
Começando por Zé Serra
Cuja conta anda cheia
O Brasil fica inviável
A coisa fica mais feia
Pois não havendo justiça
O povo se desnorteia

Com CPI já pensada
Na câmara dos deputados
Não se fala outra coisa
No imponente senado
Onde senhores astutos
E tão bem engravatados
Sabem que o bicho pega
Se tudo for investigado.

Por isso, temos tucanos
Numa total caganeira
No vaso se contorcendo
Às vezes a tarde inteira
Mesmo com a velha mídia
Sua indiscreta parceira
Pelo silêncio encobrindo
Outra grande roubalheira.

São eles amigos da Veja
Da Folha e do Estadão,
Da Globo e da imprensa
Que distorce a informação
Blindando tantas figuras
Que tem perfil de ladrão
Mostrando-os respeitáveis
Como gente e cidadão.

Pois essa mídia vendida
Deles eterna parceira
E que se diz democrática
Mas adora bandalheira
Ainda não achou palavras
E silenciosa anda inteira
Como se fosse possível
Ignorar tanta sujeira.

Ela que tanto defende
A liberdade de imprensa
Mas somente liberdade
Pra dizer o que compensa
Não ferindo interesses
Tendo como recompensa
Um poder exacerbado
Que faz toda a diferença.

Mas neste livro a figura
Praticamente central
Sujeito rei das mutretas
Um defensor da moral
É o impoluto Zé Serra
Personagem que afinal
Agora aparece despido
Completamente venal.

É o próprio aparece
Sem retoque nem pintura
Tramando nos bastidores
Roubando na cara dura.
É o Zé Serra que a mídia
Esconde e bota censura
Para que o povo não veja
A sua trágica feiúra.

E ele sabe e faz tudo
No reino da malandragem
Organiza vazamentos
Monta esquema de lavagem
Ensina a filha e o cunhado
As artes da trambicagem
E como bandido completo
Tenta preservar a imagem.

Mas agora finalmente
Com a casa já no chão
E exposta em detalhes
Tão imensa podridão
Que nosso país invadiu
Com a privatização
Espera-se que Zé Serra
Vá direto pra prisão.

E pra não ficar sozinho
Que ele vá acompanhado
Do Fernando ex-presidente
Mais o genro dedicado
Marido da filha Mônica
E outro homem devotado
Ricardo Sergio Oliveira
E também o Preciado.

Completando o esquema
Deixando lotada a prisão
Ainda cabe o Aécio
Jereissati e algum irmão
Nunca esquecendo o Dantas
Que só rouba de bilhão
E traz guardado no bolso
O tal Gilmar canastrão.

Como estamos em época
De Comissão da Verdade
Que se investigue a fundo
E não se tenha piedade
Dos que usaram o Estado
Visando a finalidade
De praticar tanto crime
E ficar na impunidade.

Tanto roubo descarado
Provado em documento
Não pode ser esquecido
E ficar sem julgamento
Pois lesou essa nação
Provocando sofrimento
A quem sofre e trabalha
Por tão pouco vencimento.

Que o livro do Amauri
Maior presente do ano
Seja lido e comentado
Sem reservas nem engano
Arrebentando o esquema
Desse grupo tão insano
Abrindo cela e cadeia.
Pra todo bandido tucano.

Na surdina tucademos garantiram tarifas altas

A 1ª parte do livro de Aloysio Biondi esta Aqui

A 2ª  leia abaixo:

Houve uma intensa campanha contra as estatais nos meios de comunicação, verdadeira “lavagem cerebral” da população para facilitar as privatizações. Entre os principais argumentos, apareceu sempre a promessa de que elas trariam preços mais baixos para o consumidor, “graças à maior eficiência das empresas privadas”.
A promessa era pura enganação. No caso dos serviços telefônicos e de energia elétrica, o projeto de governo sempre foi fazer exatamente o contrário, por baixo do pano, ou na surdina.
Como assim? Antes de mais nada, é preciso relembrar um detalhe importante: antes das privatizações, o governo já havia começado a aumentar as tarifas alucinadamente, para assim garantir imensos lucros no futuro aos “compradores” – e sem que eles tivessem de enfrentar o risco de protestos e indignação do consumidor. Para as telefônicas, reajustes de até 500% a partir de novembro de 1995 e, para as fornecedoras de energia elétrica, aumentos de 150% – ou ainda maiores para as famílias de trabalhadores que ganham menos, vítimas de mudanças na política de cobrança de tarifas menores (por quilowatt gasto) nas contas de consumo mais baixo. Tudo isso aconteceu como “preparativo” para as privatizações, antes dos leilões.
Mas o importante, que sempre foi escondido da população, é que, em lugar de assinar contratos que obrigassem a Light e outros “compradores” a reduzir gradualmente as tarifas – como foi obrigatório em outros países –, o governo garantiu que eles teriam direito, no mínimo, a aumentar as tarifas todos os anos, de acordo com a inflação. Isto é, o governo fez exatamente o contrário do que jornais, revistas e TVs diziam ao povo brasileiro, que acreditou em suas mentiras o tempo todo.
Além dessa garantia de reajustes anuais de acordo com a inflação, os “compradores” das empresas de energia podem também aumentar preços se houver algum “imprevisto” – como é o caso da maxidesvalorização do real ocorrida no começo de 1999…
E os preços cobrados pelas “compradoras” das telefônicas? Para elas, apesar dos mega-aumentos ocorridos antes da privatização, a obrigatoriedade de reduzir as tarifas dos serviços locais – os mais usados pela população, sobretudo pelo “povão” – somente começa a partir do ano… 2001. Ou seja, o governo, na surdina, combinou que as tarifas não deveriam cair em 1998, 1999 e 2000. E tem mais: para esses mesmos serviços locais, a queda máxima “combinada” é de 4,9% no total.
Quando? Até 2005. Sete anos depois da privatização, o consumidor só terá 4,9% de redução acumulada.
Bem ao contrário do que o governo e os meios de comunicação afirmaram.

Emprego com carteira assinada bate recorde

E nossa incompetente oposição(?) persiste com o discurso idiota que Lula, Dilma e o PT venceram as ultimas eleições por conta do "Bolsa Esmola". Que continuem agindo assim porque vão continuar apanhando nas urnas por muito mais tempo. 

por Carlos Giffoni

O mercado de trabalho brasileiro nunca esteve tão maduro e diversificado. Ainda há espaço para avanços, principalmente no setor terciário, onde a informalidade é maior. Mas os números mostram um cenário inédito no país. Em novembro deste ano, a taxa de formalização alcançou 53,4% da população ocupada, de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo mês, a taxa de desocupação chegou ao menor nível já registrado: 5,2%.
Isso mostra que o desemprego caiu sem que as pessoas ocupassem vagas informais. A carteira assinada é o primeiro passo para que o trabalhador seja mais valorizado. A isso se somam os benefícios garantidos por lei e, vez ou outra, até mesmo bônus e participação nos lucros e resultados da empresa, que são acordados nas convenções coletivas de algumas categorias. No acumulado de 12 meses que se encerram em outubro de 2011, 70,6% da população ocupada eram contribuintes da Previdência Social. Há cinco anos, o índice era 10% menor (63% da população ocupada), segundo o IBGE.
O grau de maturidade do mercado de trabalho brasileiro não deve dar espaço a uma formalização ainda mais acelerada nos próximos anos. Analistas dizem, inclusive, que a taxa de desemprego em 5,2% é muito baixa, o que pode atrapalhar o crescimento do país, uma vez que o avanço da população economicamente ativa ocorre em maior velocidade que o da geração de empregos.
  
O aumento real de 26,21% do rendimento médio da população ocupada no Brasil entre novembro de 2003 e novembro de 2011 é reflexo direto desse processo de formalização. De acordo com o IBGE, hoje está em R$ 1.623,40, o equivalente a três salários mínimos. Mas não é apenas no formato de salário que o trabalhador com carteira assinada recebe mais. “Há uma série de benefícios no emprego formal que não estão aparentes no salário, como o direito a férias, ao fundo de garantia, ao aviso prévio, ao seguro-desemprego e de saúde, subsídios para o transporte e alimentação. São itens que não entram em forma de dinheiro no bolso do trabalhador, mas que diminuem os seus gastos”, diz Carlos Aguiar, gerente da consultoria Millennium RH.
Marcelo Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), lembra que esse aumento na remuneração dos trabalhadores está valendo mais em 2011. Segundo ele, os domicílios brasileiros ficaram 10% menores na última década. Isso quer dizer que há menos pessoas sendo sustentadas por um mesmo salário – que cresceu nesse período.
“O salário cresceu, o emprego cresceu, mas o poder de compra do trabalhador cresceu ainda mais com a expansão do crédito e dos benefícios sociais”, diz Neri. Para ele, a formalização do mercado de trabalho brasileiro ajuda a garantir a disponibilidade de crédito para o consumidor, que hoje pode dar garantias maiores de que vai quitar suas dívidas.
A construção civil se destaca quanto à formalização. Entre 2003 e 2011, o índice de pessoas com carteira assinada passou de 25,5% para 39,9% – o que foi acompanhado de um aumento no salário médio. Somente nos últimos 12 meses, houve um aumento real de 3,4%. “Como falta mão de obra especializada, as empresas do setor têm adotado o sistema de produtividade como forma de remuneração variável. Um trabalhador pode ganhar até 30% a mais do salário em um mês dependendo de quanto ele produzir”, diz Ana Carolina Huss, diretora de recursos humanos da Direcional Engenharia, construtora com investimentos no programa Minha Casa, Minha Vida.
No setor privado, o percentual da população ocupada com carteira assinada passou de 39,5% para 48,9% entre os meses de novembro de 2003 e 2011. Ao mesmo tempo, a remuneração média real cresceu 13,89% nesse período e era de R$ 1.499,60 em novembro deste ano. Os sem carteira, que antes eram 14% da população ocupada, agora são 10,3%. Neste grupo, a remuneração média real cresceu ainda mais na comparação com novembro de 2003: 32,36%, para R$ 1.129,90. Isso é explicado principalmente pela valorização do salário mínimo, que atinge fortemente o emprego informal no país.
O perfil do empregado também mudou. De 2003 para cá, aumentou 40,6% o número de funcionários que trabalham entre 40 e 44 horas por semana. Já os que trabalham entre 45 e 48 horas semanais aumentaram 12,31%, enquanto aqueles que trabalham mais de 49 horas diminuíram 13%. “Se eu mantenho o salário e trabalho menos horas, isso quer dizer que tive um ganho real de remuneração por hora trabalhada. Além de ganhar tempo para o lazer. A redução da jornada reflete no orçamento doméstico”, afirma Neri.
Esse conjunto de alterações nos últimos anos refletiu diretamente na composição da sociedade brasileira. Cerca de 30 milhões de pessoas foram incorporadas à classe média. “A formalização no mercado de trabalho é um dos principais fatores, se não o principal, de formação da atual classe média brasileira”, diz Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da FGV. “O grande desafio é aumentar a produtividade do nosso trabalhador, qualificando a mão de obra disponível.

Caldeirada de frutos do mar

Ingredientes


  • 1 kg de badejo
  • 500 gramas de camarão rosa 
  • 500 gramas de polvo cozido
  • 400 gramas de lula em anéis
  • 2 cebolas em rodelas
  • 4 tomates em rodelas
  • 200 ml de vinho branco
  • 2 tabletes de caldo de peixe
  • 500 ml de água 
  • 2 xícaras (chá) de cheiro-verde picado
  • 1 xícara (chá) de azeite
  • 300 gramas de marisco 
  • 2 folha(s) de louro
Como fazer

Em uma panela alta, arrume camadas intercaladas de frutos do mar, cebola, tomate e cheiro-verde até que se acabem os ingredientes. Regue então os ingredientes com o vinho branco e o azeite, coloque as folhas de louro e leve para cozinhar em fogo médio, com a panela tampada, por cerca de 5 minutos. Dissolva os caldos de peixe na água fervente e despeje sobre os frutos do mar. Volte a tampar a panela e aumente o fogo. Deixe cozinhar por mais 5 minutos. Desligue o fogo, corrija sal e pimenta e sirva bem quente acompanhado de arroz.

Matéria assinada por:
Chef Rodrigo Anunciato
Formado em gastronomia pelo Senac e Professor de Gastronomia na Universidade Católica de Santos.