Mostrando postagens com marcador inteligência emocional. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador inteligência emocional. Mostrar todas as postagens

Importação de cérebros


O tema importação  de cérebros frequenta as discussões públicas brasileiras pelo menos desde o início dos anos 90, quando o fim a União Soviética provocou um êxodo de cientistas.
Na época, governo Collor, anunciaram-se algumas medidas visando atrair quadros, mas não se avançou.
Agora, a Secretaria de Ações Estratégicas – ligada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República – estuda uma estratégia para atrair a migração.
Em entrevista ao Miami Herald, o Secretário Ricardo Paes de Barros anunciou a intenção de retomar a migração especializada. “Estamos atrás de talentos e capital humano”, explicou.
Historicamente, os imigrantes ajudaram a construir o Brasil. A grande imigração ocorreu na segunda metade do século 19
Entre 1888 e 1929 - excluindo a I Guerra Mundial – o Brasil recebeu mais de 100 mil imigrantes por ano, liderados pelos italianos, seguidos de portugueses, espanhóis, alemães, do Oriente Médio, poloneses, russos e ucranianos.Leia mais »

A CHAVE PARA AVALIAR O POLÍTICO!

Os teóricos da política sugerem atualmente que devemos prestar menos atenção as promessas dos líderes do que a sua inteligência emocional: seu autocontrole e sua capacidade de motivar os outros. Ao contrário da opinião comum segundo a qual as emoções impedem a lucidez mental, eles afirmam que a capacidade para entender e controlar as emoções pode levar a um pensamento mais eficaz.
          
A maioria dos historiadores concorda que o sucesso de Roosevelt como líder se deveu mais ao seu bom caráter do que as suas habilidades analíticas. A energia e o otimismo que desencadeou nos cem primeiros dias de seu governo não refletiram propostas políticas concretas de sua campanha. Nixon, por exemplo, tinha fortes habilidades cognitivas, mas pouca inteligência emocional. 
           
Os estudos sobre a inteligência mostraram que esta só prevê entre dez a vinte por cento do sucesso na vida. Os outros 80% são por conta da inteligência emocional, que é uma habilidade, que pode ser aprendida, que aumenta com a idade e a experiência, e que ocorre em variados graus nas pessoas. 
           
Mas a variável mais importante a ser considerada pelos eleitores é a "biografia" do candidato. Não me refiro aos panfletos e anúncios de televisão preparados para as suas campanhas. Embora os consultores de imagem e a capacidade de atuar possam mascarar o caráter de um candidato, uma vida integrada ao longo do tempo é a melhor base para julgar a autenticidade do próximo presidente.

Joseph Nye 
professor e ex-reitor da Universidade de Harvard e criador do conceito de Smart Power.