A discussão de como o STF vai reagir, se o Moro vai fazer isto ou vai fazer aquilo, se vão surgir factoides ou não são assuntos considerados relevantes simplesmente porque jornalistas vivem em torno de palácios e só escutam informações privilegiadas. Porém esta mesma imprensa e também os blogs não olham (ou olham muito pouco) para o que realmente acontece a população brasileira está dando uma resposta e ELA NÃO QUER O GOLPE.
Se olharmos os apoios que vão pipocando diariamente, alguns importantes como tanto da Igreja Católica como dos Evangélicos Contra o Golpe, e outros que aparentemente parecem pouco importantes que pipocam dia a dia nos jornais em pequenas notinhas discretas ou mesmo com notícias mais destacadas começam a simplesmente dizer que a população não quer o golpe. É uma manifestação da sociedade brasileira de Psicologia, é a mensagem de atores famosos e consequentes aqui e no exterior, são advogados que fugindo da má eleição que fizeram na OAB se manifestam em grupos, engenheiros, estudantes e principalmente da voz quase muda da população que começa a entender o que virá depois do golpe. Um pequeno e importante detalhe, as forças armadas estão firmes na sua posição de não intervenção.
Aécio, Alckmin, Serra, FHC, Cunha e dezenas de outros golpistas começam claramente a mostrar a sua impopularidade, quando perguntado a qualquer pessoa o que virá depois de uma provável queda de Dilma, as pessoas entram em pânico, sim PÂNICO, pois a resposta mais comum é: Se está ruim com Dilma com qualquer um desses ainda vai piorar!
A própria imprensa estrangeira começa a dar sinais de discordância ao golpe, é algo que está num crescente e se a situação convocar a população contra o golpe terá uma surpresa que nem eles acreditam.
Lula disse certo ao falar que os tribunais estão acovardados, porém ficarão mais acovardados ainda ao verem milhões de pessoas na ruas dispostas a evitar o golpe.
Pode-se simplesmente ter uma noção da mudança com a mudança da definição que todos estão dando para o Impeachment, simplesmente todos já falam de GOLPE.
O que temos que nos centralizar é na mobilização, e mostrar que a ideia é que o povo venha a ser protagonista mais uma vez, deixar as conversas palacianas e voltar a escutar o que se fala nas ruas.