Estamos organizando uma grande festa para posse de Lula. O Festival do Futuro vai celebrar o presidente que foi eleito por todos e todas que defendem um Brasil socialmente mais justo, democrático, alegre e humano. Em 1º de janeiro de 2023 a solidariedade vai tomar posse.
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Presidente Dilma Rousseff faz seu discurso de posse no Congresso Nacional.
A alegria e o orgulho de ser mulher foram ressaltados pela presidente da República, Dilma Rousseff, em seu primeiro discurso após diplomação no cargo, realizado neste sábado (1/1) no Congresso Nacional, em Brasília (DF). Dilma reafirmou que, antes de mais nada, veio para dar continuidade “ao maior processo de afirmação que este País já viveu”.
A nova presidente brasileira afirmou ainda que, com o presidente Lula, viveu a mais vigorosa experiência política de sua vida e o privilégio de servir o País. Acrescentou que consolidará a obra transformadora de Lula, o presidente que mudou a forma de governar e que levou o povo brasileiro a confiar ainda mais em si mesmo e no futuro do Brasil.
“A maior homenagem que posso prestar a ele é ampliar e avançar as conquistas do seu governo. Reconhecer, acreditar e investir na força do povo foi a maior lição que o presidente Lula deixa para todos nós. Sob sua liderança, o povo brasileiro fez a travessia para uma outra margem da nossa história.”
Ouça aqui a íntegra do discurso da presidente Dilma:
Clique aqui para ler a transcrição do discurso.
A presidente homenageou ainda o vice-presidente da República, José Alencar, a quem definiu como um grande brasileiro e incansável lutador, e disse que ela e seu vice, Michel Temer, assumem um Brasil em que milhões de empregos estão sendo criados; que a taxa de crescimento mais que dobrou; que não depende mais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e que reduziu a histórica dívida social, “resgatando milhões de brasileiros da tragédia da miséria e ajudando outros milhões a alcançarem a classe média”.
“Mas em um país com a complexidade do nosso, é preciso sempre querer mais, descobrir mais, inovar caminhos e buscar sempre novas soluções (…). Para enfrentar esse grandes desafios é preciso manter os fundamentos que nos garantiram chegar até aqui. Mas, igualmente, agregar novas ferramentas e valores.”
Manchetes no dia da posse
Pig - decadência sem nenhuma elegância
Por dever de ofício cheguei cedo à redação da TV, em Brasília, nesse primeiro de Janeiro.
Com o pensamento ainda enevoado pela noite mal-dormida, vi sobre a mesa do chefe de reportagem os três principais (?) jornais do país.
Demorei pra entender que aquela capa de “O Globo” era mesmo a capa do dia em que Lula passaria a faixa para Dilma: acima da dobra, nenhuma referência à posse. Apenas fotos da queima de fogos no Rio. Como se nada estivesse acontecendo no Brasil. A manchete de “O Globo” era para a “retomada” do orgulho carioca – com olimpíada, Copa e combate ao tráfico. Uma capa provinciana de um jornal provinciano. Sobre Dilma , o destaque (quase no pé da primeira página) de “O Globo” era: “No adeus, Lula deixa para Dilma crise diplomática com a Itália”. Ah, então tá bom. Lula deixa só isso? O presidente mais popular desde Vargas merece isso apenas no dia em que vai embora? “O Globo” fazia oposição a Vargas, como fez – de forma cerrada – a Lula. Mas no passado era menos chinfrim. Pra que Casseta e Planeta se existe a primeira página de “O Globo”?
A “Folha” também é a “Folha” de sempre. Mais importante que Dilma ou Lula é a opinião da “Folha” sobre Dilma e Lula! O editorial em primeira página é cheio de termos que lembram o “Estadão” de outros tempos: “o grande repto que se apresenta à nova mandatária”… Repto? E a “Folha” – no editorial que ocupa um terço da primeira página – segue a ensinar Dilma: saiba como governar, aprenda com a gente aqui na Barão de Limeira! Dilma deve estar muito agradecida pela lição em primeira página.
O “Estadão”, como sempre, é o mais correto. Vai no factual. Manchete principal: “Começa o governo Dilma”. Sem arroubos, sem invencionice, sem provincianismo, sem “lição de governo” em primeira página . A história de Battisti está na capa, mas de maneira sóbria. O “Estadão”, todo mundo sabe, faz oposição ao lulismo. É um jornal conservador. Mas ainda tenta ser um jornal.
As capas indicam o que se pode esperar do velho jornalismo no governo Dilma. Decadência, sem nenhuma elegância.
Mas não posso escrever mais: preciso correr pra praça dos Três Poderes, de onde vou acompanhar a posse – participando da transmissão na Record.
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