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Mulher linda agredida

Lei Maria da Penha nele

Pintura

Quadros em 3D

por Zé Dirceu

Vamos assistir a meu depoimento na novela do SBT?
Últimas horas que antecedem o início do feriado da Semana Santa, não se esqueçam, coloquem na agenda do começo da folga: é hoje, a partir das 22h o nosso encontro no SBT.


Vai ao ar, ao final do capítulo de hoje da novela "Amor e Revolução", a 1ª parte do meu depoimento sobre os tempos de resistência e combate à ditadura militar (1964-1985), os anos de chumbo no Brasil, aquele período em que fui preso, banido, exilado e obrigado a viver clandestino por algum tempo em nosso país.

Convido a todos para assistir porque depois, vocês com seus comentários enviados aqui para o blog e eu com minhas respostas em notas, estaremos mais uma vez discutindo aquele período, o mal e o atraso causados ao Brasil pelo golpe, a redemocratização e os avanços que conquistamos para o país nos últimos tempos.

Um detalhe não pode ser esquecido: esta é a 1ª novela na história da teledramaturgia brasileira a tratar sem maquiagem, sem subterfúgio, a ditadura militar brasileira que durou 21 anos e acabou há 26 anos.

Uma matéria publicada hoje pela Folha de S.Paulo sob o título "Em novela, Dirceu relata maus-tratos sofridos no DOPS" (para assinantes)  antecipa mais detalhes sobre este meu depoimento que vocês verão logo mais à noite. Por isso, eu linko aqui a reportagem da Folha para que vocês já tenham um "aperitivo".

O tempo e o sentimento

O que é o tempo,além de um momento, um pensamento ou um sentimento?
Tudo vem e vai, assim como o vento: sem lenço e sem documento.
O tempo nada mais é que um alento,uma chama que passa sem envolvimento, convidando-nos a refletir, a sentir, a persuadir e até mesmo a mentir sobre os nossos verdadeiros sentimentos.
O tempo assim como o sentimento, por vezes é inefável, incalculável, inexpressável, muitas vezes, insuportável.
Passam horas, dias, meses, anos. Ah! o tempo, o sentimento, o pensamento; tudo é um tormento.
Isso, eu não aguento!
Quero que o tempo e o sentimento se tornem fermento, transformando todos os momentos em raros eventos do amor que brota por dentro de todo aquele que tem conhecimento, discernimento e principalmente envolvimento com os seres que amam

Dilma: Reforma no Conselho de Segurança da ONU é necessidade

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje que a política externa brasileira irá primar pela proteção dos direitos humanos e que o Brasil não pode mais ser visto como um país “impotente”.


FotoPRESIDENTA DILMA FALA SOBRE A ONU
Disse ainda, que reformar o Conselho de Segurança da ONU não é uma vontade do governo brasileiro, mas sim uma “necessidade”. 
Ela também falou sobre as relações com os países vizinhos, "a América do Sul continuará sendo prioridade do meu governo. Sinalizei essa prioridade ao fazer a primeira viagem para a Argentina. Não há espaço para discórdias e rivalidades que nos separaram no passado”.

Holocausto

[...] enquanto isto na Faixa de Gaza
- Diga-me o que você vê aqui?
- Botas de combate!

Re: Fotos, charges e tirinhas

por Alon Feuerwerker

O PT decidiu mobilizar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para dar um empurrão na reforma política desejada pelo PT. Na reta final da Presidência, Lula já mostrara disposição de investir energias nisso quando deixasse o Planalto. Mas agora a coisa ganhou premência.

Apesar de aprovada na comissão especial do Senado, a essência da reforma pretendida pelo PT enfrenta dois obstáculos potenciais de peso. A desconfiança de políticos não petistas e de eleitores.

Os primeiros veem com pé atrás uma mudança arquitetada para alavancar principalmente a representação política do PT. E haverá resistência de eleitores quando forem informados da dupla surpresa a eles reservada.

Aprovada do jeito que está, a reforma vai obrigar o eleitor a pagar toda a conta da eleição (financiamento exclusivamente público), mas "em compensação" retirará dele o direito de votar diretamente no candidato a deputado ou vereador.

Com a lista fechada (o outro nome é "partidária", para disfarçar), quem vai decidir na prática a composição individual dos parlamentos serão os caciques instalados na cúpula das legendas e alimentados pela verba pública dos fundos partidários.

Fora as perfumarias, a reforma se resume a tirar direitos do eleitor. Ele perde o direito de ajudar financeiramente o partido ou candidato que gostaria de vitaminar. E perde o direito de influir na composição individual dos parlamentos.

A proibição do financiamento privado, de pessoas físicas e jurídicas, além do mais, dá uma vantagem decisiva a quem está no governo. Os partidos majoritários (do poder) ficarão com a parte do leão. Pois deverá haver proporcionalidade na repartição da verba pública, e ela será calculada em função dos resultados do último pleito.

Ou seja, se o partido venceu a última eleição terá mais dinheiro para fazer campanha. Mesmo se tiver perdido apoio na sociedade. A oposição precisará encarar a disputa em situação adversa. Sempre.

E partidos governistas invariavelmente podem fazer campanha montados em alguma máquina ou orçamento.  O governismo sempre poderá usar a verba orçamentária para atrair apoios, e sem qualquer contravetor, sem nenhum contrapeso.

O PT tem chance de emplacar sua reforma? Ele tem aliados. Espantosamente, um aliado do PT na empreitada é o Democratas. Se bem que no caso do DEM nenhum impulso suicida deva merecer espanto genuíno de quem observa.

A proposta do PT pode também seduzir os detentores de poder estadual ou municipal.

Pois a mecânica caciquista tende a reproduzir-se nos diversos níveis, e com maior perversidade nos lugares onde a sociedade depende do Estado em alto grau.

A lista fechada e o financiamento exclusivamente público nutrem-se de um ambiente político longamente cultivado pelo udenismo militante. Foram criminalizados o livre arbítrio do eleitor (Tiriricas passaram a ser criticados como o grande problema da política brasileira) e o direito de a sociedade participar do financiamento da política.

Mas, como escrevi no começo da coluna, a missão dos reformistas não vai ser fácil. No plebiscito sobre sistema de governo e no referendo sobre a proibição do comércio de armas de fogo ficou óbvio que o eleitor resiste à retirada de direitos. 

Mesmo quando todos os sábios da opinião pública dizem que é para o bem dele, eleitor.

A participação de Lula vai ajudar na empreitada? Talvez. O ex-presidente tem trânsito e, na prática, vai falar aos políticos em nome do governo.

Para o povão, Lula poderá bradar nos palanques que o financiamento público eliminará a força do poder econômico nas campanhas. Omitirá, naturalmente, que a proposta do PT preserva o poder econômico-eleitoral do Estado, e de quem o comanda.

Mas aí talvez a discussão fique sofisticada demais. Ainda que nunca se deva subestimar a inteligência do povão.

Aprenda a ganhar dinheiro

Durante uma entrevista na CNBC, Warren Buffet, um dos homens mais ricos do mundo, que recentemente fez uma doação de 31 bilhões de dólares para a caridade. revelou alguns fatos interessantes de sua vida.

1. Comprou a sua primeira ação aos 11 anos, e hoje lamenta tê-lo feito tardiamente! As coisas eram baratas naquele tempo… Incentive seus filhos a investirem.

2. Comprou uma pequena fazenda aos 14 anos, com as economias oriundas da entrega de jornais. Pode-se comprar muitas coisas com pequenas economias. Incentive seus filhos a iniciarem algum tipo de negócio. 

3. Ainda vive na mesma casa modesta, de 3 quartos , no distrito de Omaha, a qual comprou após se casar, 50 anos atrás. Diz ele que tem tudo o que precisa naquela casa. Sua casa não possui muros nem cercas. Não compre mais do que você ‘realmente precisa’, e incentive seus filhos a fazerem e pensarem o mesmo.

4. Dirige seu próprio carro para todo lugar, e não tem motorista particular, nem equipe de segurança à sua volta. 

5. Nunca viaja em jato particular, embora seja proprietário da maior companhia aérea privada do mundo. 

6. Sua empresa, Berkshire Hathaway, possui 63 companhias. Escreve apenas uma carta anual aos principais executivos destas companhias, dando-lhe as metas para o ano. Nunca promove encontros nem os convoca habitualmente. Nomeie as pessoas certas para as missões certas.

7. Transmitiu aos seus executivos somente duas regras:
Regra nº 1: não perca nenhum centavo do dinheiro de seu acionista.
Regra nº 2: não se esqueça da regra nº 1.
Estabeleça metas e certifique-se de que as pessoas nelas se concentrem.

8. Não costuma freqüentar a alta-sociedade. Seu passatempo, após chegar em casa, é fazer ele mesmo um pouco de pipoca e assistir a televisão. 

9. Warren Buffet não usa telefone celular, nem tem computador sobre sua mesa.

10. Bill Gates, o homem mais rico do mundo, encontrou-se com ele, da primeira vez, cinco anos atrás. Bill Gates achava que nada tinha em comum com Warren Buffet. Portanto, programara seu encontro apenas por meia hora. No entanto, quando Gates o encontrou, este encontro perdurou por dez horas, e hoje em dia, Bill Gates o considera o seu guru.

Seus conselhos aos jovens:
‘Fique longe de cartões de crédito e empréstimos bancários, invista o seu dinheiro em você mesmo, e lembre-se:

  • O dinheiro não cria o homem, mas foi o homem quem criou o dinheiro.
  • Viva a sua vida da maneira mais simples possível.
  • Não faça o que os outros dizem – ouça-os, mas faça aquilo que você se sente bem ao fazer.
  • Não se apegue às grifes famosas; use apenas aquelas coisas em que você se sinta confortável.
  • Não desperdice o seu dinheiro em coisas desnecessárias; gaste nas coisas que realmente precisa.

As pessoas MAIS FELIZES NÃO TÊM, necessariamente, as ‘MELHORES’ COISAS. Elas simplesmente APRECIAM aquilo que têm’.

Quem pode fazer a diferença em nossas vidas somo nós mesmos, na hora certa no lugar certo fazendo a coisa certa.

por Brizola Neto

Na edição de hoje, O Globo chega a lambuzar-se de prazer ao anunciar que a Petrobras pode (vejam bem, pode) ser multada por não cumprir cláusulas de nacionalização dos equipamentos utilizados na exploração de petróleo.

Pode até acontecer, em um ou outro poço, e não há como dizer se algo é verdade, porque o que aconteceu é que foram pedidos esclarecimentos à empresa e ela está dentro do prazo de contestação.
Mas isso não impediu o jornal dos Marinho de dar manchete a uma matéria velha, que já foi publicada pelo Estadão no dia 2 deste mês, ou 18 dias atrás.
E como se não bastasse a vergonha de “requentar” matéria por objetivos políticos, o jornal, é claro, não conta a história toda.
Sabem por que é tão difícil cumprir as metas de nacionalização dos equipamentos de petróleo?
Porque o senhor Fernando Henrique Cardoso criou, em 1999, logo que as primeiras multis vieram beliscar nosso petróleo, um programa chamado Repetro. Por ele, os equipamentos necessários para a perfuração e exploração que viessem de fora ficavam isentos de qualquer imposto, federal ((Imposto de Importação, PIS, Cofins e IPI) ou estadual (ICMS). Dá para imaginar o que aconteceu com os fabricantes nacionais, já defasados tecnologicamente?
De outro lado, a “lógica de mercado” – inclusive na Petrobras – era a de comprar onde fosse mais barato. E aí, o barato saiu-nos caro em matéria de desmonte da nossa indústria.

Basta um exemplo para que vocês vejam a que ponto se chegou. A indústria naval brasileira – da qual a Petrobras é a maior cliente – chegou a 1998 com menos empregados e menos encomendas do que em 1960, 30 anos antes!
Só em 2001, assim  mesmo timidamente, o quadro começa a se inverter, com o lançamento do primeiro programa de modernização da frota da Petrobras.
Como você pode ver no gráfico ao lado, a produção e o emprego da indústria naval brasileira só disparou mesmo a partir do Governo Lula.
Mas para essa destruição que o governo do “príncipe” fez com a maior indústria de transformação do nosso estado, o Rio de Janeiro,  O Globo fica caladinho.

Literatura

Poesia pura

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida…
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza”.

Fernando Pessoa

Especulação

Segunda-feira, na primeira sessão desta semana,  que por ser santa   também é morta, três senadores ocupavam  o  plenário. Um presidia, outro discursava e o terceiro ouvia. Foi pena para os 78 ausentes, porque o pronunciamento do senador Roberto Requião insere-se  como um dos mais importantes do corrente ano. Sem fazer questão da presença dos gazeteiros, o ex-governador do Paraná começou analisando  a crise econômica mundial para depois chegar ao Brasil e aos perigos que nos cercam.

Lembrou ser a especulação financeira a essência do mal que  de novo assola a Europa e os Estados Unidos,  lançando  olhares para a América do Sul. Em suas palavras, há uma impiedosa transferência de trilhões de dólares pelo mundo, sem compromisso com a vida do ser humano e atrás apenas do lucro fácil, favorecido e estimulando a inflação. A quebra das indústrias, o desemprego, a compressão dos salários, o aumento de impostos  e o atraso tecnológico são consequências inevitáveis da especulação hoje acentuada em Portugal, Grécia, Irlanda, Espanha e outras  nações. Trata-se da receita obrigatória imposta pelos governos e entidades  internacionais, os mesmos responsáveis pela crise e agora empenhados em resolvê-la através de métodos que só fazem piorar as agruras de suas populações.

Requião referiu-se aos privilégios exorbitantes concedidos aos Estados Unidos, centro do mercado financeiro de curto prazo, que elimina as economias nacionais e  nem por isso poupa a própria sociedade americana.  Em nome do lucro, cortam direitos sociais  e empregos, ao mesmo tempo gerando crises de representação e inflando o populismo de direita.

Para o senador, Brasil, China, Índia e Rússia devem levantar-se em contraposição ao domínio do dólar, levando a Europa a adotar  políticas de proteção ao trabalho e de prevalência da produção sobre a especulação. Investimentos precisam ser feitos em habitação, alimentação e educação. Cabe aos países em desenvolvimento pressionar os Estados Unidos e sacudir o jugo do capitalismo financeiro, sob pena de mergulharmos no abismo que já domina boa parte do mundo.

Lamentável foi o palco onde transcorreu a denúncia de Roberto Requião, carente de atores e de platéia, mas não se dirá que ele deixou de cumprir seu dever, também ignorado pela mídia. Sequer um registro de suas palavras mereceu espaço nos jornais de ontem. Fica  o protesto.
Carlos Chagas

EUA falido

Esta é a verdade nua e crua. O mais é conversa prá boi dormir.

Os yanques estão quebrados e não é de hoje. Todos sabem e ficam a fingir.Cada um dos investidores que tem seu rico dinheirinho aplicado lá, morre de medo que todos decidam retirar seus recursos na mesma hora. 

Neste caso aconteceria o desabamento da pirâmide, o desmoronamento do castelo de cartas que é a nação reinabarriga.

Mas, se vexe não bichim, veremos o imperial tiranossauro combalir mais cedo que alguns imaginam.

Reino animal

Chamam alguém de macaco, dizem que é racismo. Chamam alguém de cachorro, não é racismo...
Dá para explicar,ou tá dificil?...
MUNDO

EUA: republicana compara Obama a macaco

Montagem 

Royal Viroility Performance

Inglaterra lança cerveja que já vem com Viagra  
Segundo o "The Sun", beber três garrafas da nova cerveja equivale a uma dose do pequeno remédio azul.
A "bebida-remédio" foi batizada Royal Virility Performance - em tradução livre, algo como "performance régia de virilidade".
Como se não bastasse a dose de Viagra, a bebida ainda tem, para garantir, outras pequenas doses de afrodisíacos - como chocolate.
Ainda segundo o "The Sun", a cerveja foi criada especialmente em homenagem ao casamento real britânico, e serão produzidas apenas 40 garrafas.

Efeito Bolsa-Família?

A diminuição do fluxo de migrantes para São Paulo na última década foi decisiva para que o Estado registrasse o menor crescimento populacional dos últimos 70 anos. 

Entre 2000 e o ano passado, São Paulo recebeu 47.946 migrantes por ano, valor que corresponde a um terço do total registrado na década anterior. 

No auge da migração em São Paulo, entre os anos 1970 e 1980, o fluxo anual de migrantes era 6,4 vezes maior do que o atual.

Capa

[...] da (in)Veja seria mais ou menos assim, caso tivesse sido Lula pego com carteira vencida e não ter feito teste do bafômetro
 

Economia

A prova de fogo do Banco Central

Hoje será a prova de fogo para o novo Banco Central. A reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) decidirá a nova taxa Selic.

Internamente, no BC e na Fazenda, há a convicção de que as medidas prudenciais adotadas no final do ano, mais a entrada da nova safra e o fator calendário (expurgando os meses do ano passado em que a inflação foi mais aguda) serão suficientes para reverter a alta anual do IPCA impedindo que estoure o teto da meta e, a partir do próximo ano trazendo a inflação novamente para o centro da meta.


Sabem mais que isso. No ano passado houve um choque de oferta nas cotações internacionais de com leitões. Manter a inflação no patamar atual é um feito. E o mercado sabe disso.


Mais. Durante muitos anos, após a implementação do regime de metas inflacionarias, o IPCA fugiu dos limites previstos sem que o mundo tenha acabado.
***
Tudo isso tem a ver com o maior desafio enfrentado pelo BC, desde que resolveu abrir mão da taxa Selic como único instrumento de política monetária.


O que se viu foi essa figura indefinida, de nome mercado, que tratava o impossível Henrique Meirelles como gênio das finanças, de repente investir pesadamente contra Alexandre Tombini, o mais brilhante funcionário de carreira da atual geração do BC.


Trata-se de um jogo de braços que terminará hoje à noite, com a decisão do Copom. 


Tombini tem a seu favor o respeito do setor bancário como um todo. A resistência vem de segmentos específicos, economistas de mercado que preferiam o prato feito anterior das taxas Selic e sua ligação com certo tipo de jornalismo financeiro.
***
Há uma lógica nas declarações de Tombini: a constatação de que a economia está se desaquecendo e que qualquer impulso adicional poderá lançá-la na recessão. Há a constatação, também, de que quando ocorrem grandes choques de preços - como o que aconteceu com as commodities - tem que se da um tempo para a economia acomodar os preços. Tentativas de trazer imediatamente os preços para o centro da meta resultam em grandes sacrifícios para a população.


Por tudo isso, a leitura sobre a decisão do Copom é simples. Têm-se todos os motivos para manter inalterada a taxa Selic. 


Se a Selic for mantida inalterada será uma demonstração de firmeza que ajudará a demover as resistências finais contra a nova política do BC.


Se der 0,25 de aumento, será um sinal de contemporização.


Se aumentar meio ponto, será rendição.
***
De qualquer modo, será um divisor de águas. Nos últimos dias, as pressões dos “juristas”  (os que defendem juros altos em qualquer hipótese) tornaram-se insuportáveis. A ponto de partirem para o “patrulhamento”  em cima de colegas que aceitaram as novas práticas de política monetária – aliás, novas é modo de dizer, já que são práticas consagradas para contenção da demanda.

Será um capítulo relevante para começar a sair de uma armadilha que consumiu 16 anos de crescimento, desviou recursos fundamentais para o atendimento de demandas sociais, forçou um aumento extraordinário da carga tributária.
por Luis Nassif

Novela

Depoimento de José Dirceu em ‘Amor e Revolução’, do SBT, vai ao ar hoje
José Dirceu com Tiago Santiago e Reynaldo Boury 
Há toda uma expectativa em torno de um dos depoimentos que vão ao ar no final dos capítulos da novela “Amor e Revolução”, do SBT. Está prevista para hoje, quarta-feira (20) a exibição da entrevista que o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, concedeu à equipe da novela escrita por Tiago Santiago. Ele relembrará os tempos em que foi preso pela ditadura por militar na UNE e o tratamento que recebeu do DOPS (Departamente de Ordem Social e Política) durante o governo militar. O político falou ainda sobre as cirurgias plásticas que precisou fazer para voltar ao Brasil.
Segundo produtores da trama, o depoimento de José Dirceu durou mais de uma hora e foi concedido num estúdio do SBT há quase de um mês. A gravação foi conduzida pelo diretor Reynaldo Boury.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL!

Trechos de artigo de Ricardo Lagos, ex-presidente do Chile

1. Vamos pegar algumas referências de recentes estudos globais, tais como a relação entre a renda per capita e expectativa de vida. O estudo de Wilkinson & Pickett, The Spirit Level, afirma que (com dados do FMI, 2008) o Uruguai tinha uma renda per capita de US$ 13.300 dólares, Costa Rica de US$ 10.700 e o Chile de US$ 15.000, mas a expectativa de vida coincidia entre 78 e 80 anos, com países
como a Grécia, com US$ 30.500 dólares per capita, Finlândia com US$ 36.200 e Noruega com US$ 53.500. Que conclusões podemos tirar disso?

2. Que a relação direta entre o crescimento econômico e a melhoria nos indicadores sociais é nítida nos estágios iniciais de desenvolvimento, mas uma vez que atinge o limite de US$ 20.000 dólares de renda per capita anual, o foco passa a ser a distribuição de renda. Então, se você tomar um país com um rendimento entre US$ 500 e US$ 3.000 dólares (Zimbábue, por exemplo) a expectativa de vida é de pouco mais de 40 anos; se você olhar para países cuja renda per capita é cerca de US$ 8.000 dólares (como El Salvador), esse valor de expectativa de vida chega aos 71 anos. A expectativa de vida nos Estados Unidos é menor do que no Japão, embora os EUA tenham um rendimento maior. Mais notável ainda: países como a Grécia ou a Nova Zelândia, cujo produto corresponde a metade daquele dos EUA, têm uma expectativa de vida superior.

3. Está se abrindo uma etapa de novos desafios políticos na América Latina. E nela, para onde devemos voltar nossos olhos? Para países - como Japão, Finlândia e Bélgica - onde 20% da população pertence ao quintil mais alto com uma renda média entre quatro a cinco vezes a média do quintil mais pobre. Uma realidade bem diferente daquela dos EUA ou Cingapura, onde o quintil mais rico tem um rendimento de 8,5 ou 9 vezes superior do que o quintil mais baixo. Os latino-americanos devem saber que, com mais de US$ 20.000 dólares per capita, começa um território de novas verdades políticas e sociais, que só trarão satisfações se fizermos as coisas direito.

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Lei Maria da Penha

[...] é aplicada a casal homossexual 



''A proteção destinada à mulher pode e dever ser estendida ao homem. A relação homoafetiva entre o réu e o ofendido, entre dois homens, também requer a imposição de medidas protetivas'', afirmou o juiz que aplicou a Lei.

Lei Maria da Penha

[...] é aplicada a casal homossexual 



''A proteção destinada à mulher pode e dever ser estendida ao homem. A relação homoafetiva entre o réu e o ofendido, entre dois homens, também requer a imposição de medidas protetivas'', afirmou o juiz que aplicou a Lei.

Peugeot

 
Piotr Czyzewski criou um novo conceito de carro para a Peugeot. Exalando robustez a masculinidade, o "Shine" parece, visto de frente, um falcão, e de lado, um puma. Veja aqui as imagens do design desta máquina e decida se a Peugeot deveria ou não produzir este modelo.

Chapéus

 
Assim de repente, já pensou na quantidade de figuras históricas que popularizaram os mais diversos modelos de chapéus? A boina de Che Guevara, o chapéu-coco de Charlie Chaplin, o tutti-fruti de Carmen Miranda ou a cartola de Edouard Manet são apenas alguns exemplos.