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Um blog comum, igual a todos, diferente de cada um
Dilma: "Estamos evitando prática de cartel nas obras da Copa 2014"
Jericoacoara: Çonstrução do aeroporto começa em Julho
O que se passa no "reino sagrado" do Banco Central?
Literalmente, o BC, afirma que: “a partir do quarto trimestre, o cenário (no Brasil) indica tendência declinante para a inflação acumulada em doze meses, ou seja, deslocando-se na direção da trajetória de metas.”
“O IPCA variou 0,47% em maio, ante 0,77% em abril, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE. Já, os preços livres aumentaram 6,80% no acumulado em doze meses até maio, ante 6,84% em abril.”
Consolidação fiscal
“Desde o início deste ano, importantes decisões foram tomadas e executadas, e reforçam a visão de que está em curso um processo de consolidação fiscal.”
“A demanda doméstica se apresenta robusta, em grande parte devido aos efeitos de fatores de estímulo, como o crescimento da renda e a expansão do crédito.”
É o próprio Banco Central quem frisa boas notícias sobre a economia brasileira: “o PIB cresceu 1,3% no primeiro trimestre de 2011, ante o trimestre imediatamente anterior, considerando dados com ajuste sazonal, segundo informações divulgadas pelo IBGE. Sob a ótica da oferta, todos os setores apresentaram variação positiva nessa base de comparação, com destaque para o crescimento do setor primário, 3,3%, seguido da indústria, 2,2%, e dos serviços, 1,1%.”
O BC fala do persistente crescimento do emprego: “a taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas cobertas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), sem ajuste sazonal, passou de 6,5% em março para 6,4% em abril, inferior aos 7,3% registrados em abril de 2010”. Também cita os 272,2 mil postos de trabalhos criados em abril, segundo os dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (CAGED).
Nível de incerteza
No entanto, o Copom afirma que “reconhece um ambiente econômico em que prevalece nível de incerteza acima do usual”. O Comitê identifica, portanto, “riscos à concretização de um cenário em que a inflação convirja tempestivamente para o valor central da meta (de inflação).”
Segundo o documento divulgado hoje, “considerando o balanço de riscos para a inflação, o ritmo ainda incerto de moderação da atividade doméstica, bem como a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a implementação de ajustes das condições monetárias por um período suficientemente prolongado continua sendo a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta em 2012.”
Enfim, conclui que, “nesse contexto, dando seguimento ao processo de ajuste gradual das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 12,25% a.a., sem viés.”
Calafrios
O exercício da leitura dessa ata me provoca calafrios. Dela depreende-se um Banco Central que trabalha contra o crescimento. Ainda que admita vários sinais importantes da tendência de queda da inflação e de robustez da economia, frisa “o ritmo incerto” em que nos encontraríamos.
Ou seja, pelo BC, a inflação pode ou não cair, apesar de todo arrocho. E se continuar a crescer, isso pode significar mais juros altos, mais custo do serviço da dívida, menos crescimento. Mas, para nosso BC a confiança dos empresários e consumidores é um obstáculo para o seu objetivo supremo: uma inflação no centro da meta. Isso, mesmo quando a Grã Bretanha e os Estados Unidos não estão nem aí para a inflação. As duas nações fazem de tudo para crescer – até emitir moeda. Isso mesmo, papel. O que se passa no Banco Central do Brasil?
Dermatite seborréica: Mitos e Verdades
Mito: sabe-se que a dermatite seborréica é uma doença constitucional, ou seja, relacionada às características do próprio paciente portador, não sendo transmitida por contato direto ou por objetos de uso pessoal.
Verdade: a limpeza do couro cabeludo com xampus destinados a remover as escamas, a oleosidade e os fungos diminuem a seborréia. Mas o paciente também deverá eliminar os fatores agravantes e reguladores da doença.
Mito: indivíduos portadores de dermatite seborréica causam repugnância em algumas pessoas, que associam a doença à falta de higiene da pele e dos cabelos. Não há, no entanto, relação. A dermatite causa produção contínua de sebo, mesmo quando os cabelos são lavados. O necessário é uma orientação correta em relação a xampus específicos a serem usados.
Verdade: o clima frio determina uma maior descamação do couro cabeludo, devido à maior velocidade de crescimento e maturação celular. Além dos banhos muito quentes, que pioram o estado seborréico.
Mito: Não há melhora do quadro. Seja qual for o tipo de cabelo, deverá haver proteção contra os malefícios do sol e da água do mar. Pode haver uma falsa melhora, com a diminuição da oleosidade por alguns dias.
Verdade: Algumas doenças como diabetes, distúrbios neurológicos (como mal de Parkinson e epilepsia) e obesidade, entre outras predispõem o indivíduo a desenvolver a doença. Nesses casos, ela é mais intensa e de difícil controle.
Controverso: alguns pacientes relatam que a ingestão destes alimentos agravam o quadro. Mas não existem estudos comprovando a relação. De fato, se o paciente sente a piora, ele deve evitar o consumo.
Verdade: esses fatores já foram comprovados cientificamente como agravantes da dermatite seborréica em pacientes predispostos.
Verdade: o hormônio sexual masculino tem influência direta sobre as glândulas sebáceas, levando-as a um aumento e à hiperatividade. Consequentemente, há maior produção de sebo. O sexo masculino é, por isso, mais acometido.
Verdade: cerca de 72% dos indivíduos acometidos pela doença apresentam algum grau de queda, que pode ser controlada com o tratamento.
Mito: existem alguns medicamentos que levam a um quadro dermatológico semelhante ao de dermatite seborréica, com oleosidade e descamação do couro cabeludo e da pele. Entre eles estão o arsênico, sais de ouro, metildopa, cimetidina e neurolépticos. Com a suspensão do medicamento, há melhora e regressão do quadro.
Mito: a lavagem diária dos cabelos não interfere nos bulbos capilares. Os fios que caem durante a lavagem já estão em fase de queda e cairiam de qualquer forma. Apenas a superfície da pele se embebe com água. Não há penetração na raiz e não há, portanto, apodrecimento dos cabelos.
Mito: o ressecamento dos cabelos está relacionado às propriedades cosméticas e farmacêuticas de cada xampu. Assim, algumas substâncias adicionadas ao xampu não deixam ressecar os fios de cabelo e facilitam o penteado.
Mito: os condicionadores não interferem na fase da queda dos cabelos. Assim, em pessoas sem predisposição para a queda de cabelos, estes produtos não alteram o ciclo dos pêlos.
Governo Federal tenta evitar que empreiteiras combinem preços
“Foi um recurso que usamos para reduzir os preços. Não se oculta de ninguém. Sinto muito a má interpretação daquele artigo. Acredito que pode ser corrigido. Não se pode achar que governo está negociando roubalheira.”
Isto não tem como estar certo
É Melhor sem Palocci
Nada levava a crer que a nomeação de Antonio Palocci para a Casa Civil, na primeira versão de um ministério que pode ter de mudar mais para frente também – fazer política é saber alterar a composição de governo quando isso é necessário –, tenha sido uma escolha de Dilma. É improvável também que tenha sido uma imposição de Lula à sua sucessora. Era uma herança de campanha. Simples assim. Durante o período eleitoral, Palocci atuou bem, e desenvoltamente, na área em que ele é mais aceito, junto aos "eleitores" do mundo das finanças. Foi um necessário elemento de neutralização de uma campanha que – prometia – um embate ideológico centralizado no fato, histórico, de que a candidata atuara em grupos que fizeram opção pela luta armada, durante a ditadura militar (1964-1985). Acaba aí. Quando ambos eram ministros do governo Lula, travaram uma guerra interna na qual Dilma foi vitoriosa. Ela ficou; Palocci se foi, levado pela quebra de sigilo do caseiro Francenildo dos Santos, testemunha de que o ministro frequentava uma casa de lobistas no Lago Sul. Tanto isso é real que, depois da queda de Palocci no governo Dilma, os jornais apenas conseguiram estampar lamentos do setor financeiro. E tanto é assim que, nas duas ocasiões, a ofensiva política sobre Palocci apenas foi amplificada, e tornou-se crise, porque não houve boa vontade dos próprios aliados de defendê-lo de dois ossos duros de roer: a quebra de sigilo bancário de um caseiro e um espantoso enriquecimento no período imediatamente posterior à sua saída do Ministério da Fazenda. O ex-ministro duas vezes assumiu voo solo, na hora em que se tornou interlocutor do setor financeiro, já na primeira eleição de Lula. Não tinha mais vínculos orgânicos com o partido. Era uma relação de conveniência, que deixou de ser conveniente para os dois lados. E também para o governo.
Ao levar Palocci para a Casa Civil, Dilma fez um gesto político: manteve Guido Mantega na Fazenda e deixou clara sua opção pela chamada escola "desenvolvimentista" de política econômica. Palocci se alinhava aos grupos que professam o liberalismo na sua forma "neo". A presidenta tentou aproveitá-lo numa posição que não resultasse em comprometimento da opção de política econômica do último governo de Lula, e imaginou que Palocci também seria útil no contato com a oposição, com a qual o ex-ministro nunca manteve grandes discordâncias. A declaração de imposto de renda de Palocci não o ajudou nessa empreitada. Nem Palocci a Dilma: o barulho foi menor do que o do chamado "mensalão", embora envolvesse quantias muito maiores a uma única pessoa, mas sem apoio da base, caiu do mesmo jeito.
A leitura primeira, a de que a nova ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e a de que a nova ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, endurecerão as relações entre a ministra e sua base aliada, também é apressada. A presidenta tomou para si a articulação política do governo – e, com o aval dos votos que a levaram ao cargo, essa é a normalidade. Gleisi terá funções gerenciais na Casa Civil, e é reconhecida como uma boa gerente. Ideli foi líder no Senado e conhece bem as injunções regimentais e políticas para levar a termo a aprovação de um projeto. Ambas são mulheres, sim, mas nunca ninguém havia reclamado que o núcleo de poder dos governos anteriores tenha sido composto majoritariamente por homens. Essa não é uma questão de gênero, mas de confiança.
Também é apressada a interpretação de que a presidenta se tornou refém do seu vice, Michel Temer. Sua ligação com Temer já foi definida em outubro passado, quando ela foi eleita presidenta e ele, seu vice. Um governo de coalizão foi sufragado pelas urnas. Além disso, desde Ulysses Guimarães, o vice-presidente é o pemedebista que mais conseguiu controle sobre o seu partido. A boa relação de Lula com o PMDB de Sarney estendeu o apoio ao Senado. Temer já é governo, tanto que mora no Palácio do Jaburu. Não usá-lo na articulação com o PMDB é jogar o partido às feras e abrir crises políticas.
Nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso, o vice foi o pefelista Marco Maciel (PE). Ele era o mediador das relações do PFL com o governo. No Congresso, o presidente do partido, Jorge Bornhausen, e o presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, e por um período o presidente da Câmara, Luiz Eduardo Magalhães, mediavam as relações com as outras forças da base parlamentar do governo, em especial com o PSDB. Temer, é lógico, não é Maciel, o vice que todo presidente gostaria de ter: discreto e leal. Mas é o vice e tem o comando do PMDB. E uma banda de música: quando falha na articulação com o governo, o deputado Henrique Eduardo Alves (RN) toca o trombone na Câmara e rebeliões acontecem. É melhor que Dilma tenha o vice ao seu lado.
Para o Blog Luis Nassif Online
Evite armadilhas, alimente-se bem
Para fugir dos erros comumente cometidos pelos iniciantes no método, a responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, montou uma lista com os erros mais comuns. Veja se as dúvidas a seguir já rondaram sua cabeça na hora de montar seu prato guiado pela pirâmide e saiba como escapar dessas armadilhas, da melhor maneira.
Armadilha: Ficou difícil resistir à macarronada do almoço e você não pensou duas vezes na hora de encher o prato de carboidratos. Como não quer extrapolar as porções que tinha programado para o dia todo, resolve banir o nutriente do restante das refeições.
Dica: Faça um planejamento antecipado para não restar dúvidas sobre o número e a quantidade das porções que você precisa ingerir durante o dia. A princípio, parece um pouco trabalhoso. Mas basta fazer os cálculos no primeiro dia e seguir essa organização nos outros, usando atabela de substituições como guia , ensina a nutricionista. Se você escorregar em alguma refeição, nada de ficar rearranjando os grupos alimentares. O conselho da especialista é manter o planejamento como se o deslize não tivesse acontecido. Tentar consertar o erro pode gerar confusão e fazer com que nutrientes importantes para o organismo não sejam ingeridos na quantidade adequada , ressalta Roberta.
Dica: A pirâmide nada mais é do que a representação global de um cardápio balanceado. O maior cuidado ao segui-la deve ser para que todos os grupos alimentares estejam presentes na alimentação na quantidade mínima , alerta Roberta. Ou seja, se a quantidade indicada. Isso diminui a possibilidade de excessos na alimentação, já que você não chega faminto à próxima refeição.
Dica: A pirâmide alimentar estimula o bom hábito à mesa. Portanto, não é recomendado concentrar os grupos alimentares em poucas refeições , explica Roberta. O conselho da nutricionista do Minha Vida é optar por alimentos de fácil digestão e que façam parte da sua rotina alimentar.
Se você não está acostumado a jantar, substitua os alimentos típicos dessa refeição por outros que podem montar um lanche. Troque o arroz por pão, a carne por um embutido e assim por diante. Mas é importante seguir as porções de cada grupo , diz. Para acertar nos mandamentos da pirâmide, fuja da monotonia
Armadilha: Definitivamente, você não é fã das hortaliças e elas não fazem falta nenhuma no seu cardápio. Por isso, você nem se preocupa com as porções deste grupo alimentar. O melhor a fazer é riscá-las do menu e ingerir as calorias referentes a essas porções com outros grupos.
Dica: Deixar algum grupo alimentar de lado, segundo Roberta, não prejudica o andamento da pirâmide. Mas o propósito de criação dela é justamente oferecer uma alimentação rica em todos os nutrientes. Excluir os legumes, por exemplo, terá como conseqüência a carência de minerais e vitaminas, fundamentais para o corpo. Também é importante lembrar que nenhum grupo substitui outro. A conclusão é que deixar de ingerir legumes para aumentar a quantidade de porções das frutas não é atitude acertada. Uma alimentação adequada requer variedade alimentar decorrente da ingestão de alimentos pertencentes a todos os grupos alimentares
Mercado financeiro
Os States a muito faliu, a Europa vai pelo mesmo caminho, o que fazer para evitar?...
A única coisa que pode ser feita é esperar para ver o caos, nada pode ser feita para evitar a desgraceira.
Vai chegar a hora dos banqueiros, agiotas e especuladores tomarem os mesmos remédios que eles receitam e dão aos outros [nós pobres mortais].
Quem estiver vivo, verá!
O passado revela quem somos?
É claro que todos os percalços fazem parte da caminhada de cada um e da grande marcha de uma sociedade e que, portanto, são importantes no processo de aprendizado. Mas e quando a lição já foi entendida e a lembrança, não resolvida, continua a martelar nosso cotidiano?
Dia desses, trouxe aqui a história de Maria Francisca Cruz, uma “quase” viúva. Seu marido foi trabalhar na Amazônia, deixando para trás sete filhos e o silêncio. Enveredou-se por outro colo? Está preso? Tem medo de voltar? Falam que morreu tentando fugir de uma fazenda… Quem sabe? O problema é que dor maior não é saber que acabou. É não ter certeza disso.
Acordar de manhã sem alguns pressupostos básicos é angustiante. Imagine, então, aguardar o retorno de alguém que nunca aparece. Conheço gente cujos pais foram sumidos pela Gloriosa. A família parou no tempo, porta-retratos não saem do mesmo lugar em que estavam desde quando ainda éramos 90 milhões em ação.
O governo brasileiro resolveu não mais tentar buscar a revisão da Lei da Anistia. Mais do que punir torturadores, seria uma ótima forma de colocar pontos-finais em muitas das histórias em aberto e fazer com que pessoas tivessem, pela primeira vez em décadas, uma noite de sono inteira. A Presidência da República diz que vai investir suas fichas na Comissão da Verdade, que deve ser criada pelo Congresso Nacional. Deputados? Senadores? Sei… Ao mesmo tempo, o governo insiste em manter trancados a sete chaves documentos considerados ultrassecretos, além de inventar desculpa atrás de desculpa para não vomitar os arquivos da ditadura. Garantindo que açougueiros daquele tempo, como o Coronel Ustra, possam continuar reinventando a história como quiserem, pois a prova dos nove está encaixotada em algum lugar.
Em nome de uma suposta estabilidade institucional, o passado não resolvido permanece nos assombrando. E me incomoda menos o país como um todo e mais o olhar perdido da mãe de um amigo que, da janela, permanece a esperar.
Isso tudo com a ajuda de colegas jornalistas, que esqueceram que a função primeira da profissão não é ajudar restolhos da ditadura sob a justificativa de garantir estabilidade institucional, mas trazer à tona o que está submerso. Repetem ad nauseam: “Não é hora de mexer nesse assunto”. Falam em longo prazo. Mas, no longo prazo, todos estaremos mortos.
Em dezembro passado, a Corte Interamericana de Direitos Humanos concluiu que o Brasil é responsável pelo desaparecimento de 62 pessoas entre os anos de 1972 e 1974, durante a Guerrilha do Araguaia. Disse que a Lei da Anistia impedem o acesso à verdade dos fatos e pediu que ela fosse revista. Nesse caso, o Supremo Tribunal Federal deu de ombros.
Leia a matéria completa »
José Dirceu, Patrono da Fundação Nemirovsky
José Dirceu é o novo patrono da Fundação Nemirovsky, detentora de um dos mais importantes acervos de arte moderna do país. Escolhido pelos herdeiros de José e Paulina Nemirovsky, ele terá como missão captar recursos para a instituição.
Como apimentar a vida a dois?
É preciso denunciar uma das maiores bandalheiras dos últimos tempos
De início, é bom esclarecer: existem ONGs maravilhosas, daquelas que só contribuem para o aprimoramento social, político, ambiental, cultural, esportivo e quantas outras atividades existam.
O problema é que essas e outras legiões muito maiores de quadrilhas formadas à sombra da sociedade organizada, intitulam-se “não governamentais”. Por que, então, para subsistir enriquecer seus dirigentes, dependem de recursos públicos? Que vão buscar sua sobrevivência fora do governo, nas entidades privadas. O diabo é que, de acordo com os grupos que dominam os governos, assaltam os cofres públicos e comportam-se como Ali Babá abrindo a caverna.
Apareceram agora as tais OSCIPS, organizações de interesse público. Podres, na maioria dos casos, daquelas que nem sede dispõem, ficticiamente funcionando em restaurantes, garagens e estrebarias, se essas anda existissem. Dizem que carecem de fins lucrativos, que existem para servir à sociedade. Mentira. Como estamos no ciclo dos companheiros, seria bom o ministério da Justiça verificar quantas delas vivem de recursos sugados do tesouro nacional. Quantas pertencem a companheiros do PT, já que nenhuma delas tem obrigação de prestar contas de suas atividades? São contratadas pelo governo para prestar serviços públicos...
Existem 5.840 OSCIPS em todo o país. Caso o secretário-executivo do ministério da Justiça, Luís Paulo Barreto, decidisse investigar todas, verificaria que o governo gasta com elas duas vezes mais do que gasta com o bolsa-família. Trata-se de um escândalo monumental, mas acobertado pelo poder público, tanto faz quem o detenha no momento.
O que conquista as mulheres?
25 anos da morte de Jorge Luis Borges
2. Seja cuidadoso ao escolher os inimigos porque você acaba parecido com eles.
3. Aqueles que dizem que a arte não deve propagar doutrinas geralmente se referem a doutrinas contrárias às suas.
4. Há comunistas que sustentam que ser anticomunista é ser fascista. Isto é tão incompreensível como dizer que não ser católico é ser mórmon.
5. A Universidade deve fazer questão do antigo e do alheio. Faz-se questão do próprio e do contemporâneo, a Universidade é inútil, porque está ampliando uma função que já cumpre a imprensa.
6. Eu não falo de vinganças nem perdões, o esquecimento é a única vingança e o único perdão.
7. Somos nossa memória, somos esse quimérico museu de formas inconstantes, esse montão de espelhos rompidos.
8. Se de algo sou rico é de perplexidades e não de certezas.
9. Todas as teorias são legítimas e nenhuma tem importância. O que importa é o que se faz com elas.
10. Creio que com o tempo mereceremos não ter governos.
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A síndrome do pânico
Ao contrário da ansiedade normal, a crise de pânico surge de repente, sem causa aparente ou explicação. Entre os sintomas, estão: aceleração do batimento cardíaco, suor - localizado principalmente nas mãos ou nos pés -, tremores pelo corpo, sensações de sufocamento, dificuldade de respirar e desmaio iminente, tontura, náusea e dor ou desconforto no peito − o que leva muitas pessoas a acharem que estão tendo um ataque cardíaco.
A conscientização e o apoio da família são essenciais. Grupos de autoajuda, livros sobre o assunto ou mesmo a internet podem ser úteis para que os familiares entendam a natureza da doença. No entanto, o excesso de compreensão pode favorecer a esquiva fóbica, e a pessoa não sai mais de casa nem para ir à padaria. É aí que entra o amparo da família, que deve incentivar o portador do transtorno a fazer suas atividades. “Eu sei que você não se sente bem, mas é importante continuar indo à escola” ou “Se você não pedisse demissão seria melhor para sua autoestima” são estímulos importantes para os pacientes com Síndrome do Pânico. Mas é fundamental ressaltar: isso não exclui a necessidade de ajuda médica.
Com tratamento adequado, é possível controlar todos os sintomas e levar uma vida absolutamente normal. “Além de medicamentos, a terapia e a prática de exercícios físicos ajudam, e muito. É importante buscar auxílio profissional, pois a doença pode ser praticamente curada”, finaliza Luiz Alberto.
Receita do Dia
Torta de Mussarela e Presunto
Ingredientes
Massa
- 50 gr de fermento biológico fresco
- 1 xícara (chá) de leite morno
- 1 colher (café) de Óleo de soja
- 1 colher (sopa) de açúcar
- 1 colher (sopa) de margarina
- 1 gema de ovo
- quanto baste de sal
- quanto baste de farinha de trigo
Recheio
- 250 gr de presunto magro picado(s)
- 150 gr de mussarela picada(s)
Creme
- 2 copos de leite
- 1 colher (sopa) de margarina
- 100 g de queijo ralado
- 2 colheres (sopa) de amido de milho
- 2 unidades de gema de ovo
- 1 lata de creme de leite
- quanto baste de sal
Modo de preparo
Massa
Adicione o leite morno com 5 colheres(sopa) de farinha de trigo. Deixe a massa descansar por 30 minutos para crescer. Junte o óleo, a margarina, a gema e o sal. Misture bem e acrescente o restante da farinha de trigo até a massa soltar das mãos (aproximadamente 500 g). Deixe crescer por 1 hora. Divida a massa em 2 partes. Com uma das partes forre a assadeira untada. Espalhe o presunto e a mussarela picados. Coloque por cima o creme. Feche com o restante da massa. Pincele com gema batida. Asse em forno moderado.Creme
Mensagem do dia
A alma infantil, nos diz Cecília Meirelles, como aliás, a alma humana, não se revela jamais completa e subitamente, como uma janela que se abre deixando ver todo um cenário. É necessário ter cuidado para entendê-la, e sensibilidade no coração para admirá-la. A autora nos narra que, certa vez, ouviu o comentário de uma professora que, admirada, contava sobre alguns presentes recebidos de alunos seus: Os presentes mais engraçados que eu já recebi de alunos, foram, certa vez, na zona rural: Um, levou-me uma pena de pavão incompleta: só com aquela parte colorida na ponta. Outro, uma pena de escrever, dourada, novinha. Outro, um pedaço de vidro vermelho... Cecília afirma que seus olhos se alargaram de curiosidade, esperando a resposta da professora sobre sua compreensão a respeito de cada um dos presentes. A amiga, então, seguiu dizendo: O caco de vidro foi o que mais me surpreendeu. Não sabia o que fazer com ele. Pus-me a revirá-lo nas mãos, dizendo à criança: "Mas que bonito, hein? Muito bonitinho, esse vidro..." E procurava, assim, provar-lhe o agrado que me causava a oferta. Ela, porém, ficou meio decepcionada, e, por fim, disse: "Mas esse vidro não é para se pegar, Não... Sabe para que é? Olhe: a senhora põe ele assim, num olho, e fecha o outro, e vai ver só: fica tudo vermelho... Bonito, mesmo!" A professora finalizou dizendo que esses presentes são, em geral, os mais sinceros. Têm uma significação muito maior que os presentes comprados. Cecília Meirelles vai além, e busca ainda fazer uma análise de caráter psicológico: O que me interessou, no caso relatado, foram os indícios da alma infantil que se encontraram nos três presentes. E os três parecem ter trazido a mesma revelação íntima: Uma pena de pavão incompleta º reparem bem -, só com aquele pedacinho "colorido" na ponta, uma pena de escrever "dourada" novinha, e um caco de vidro "vermelho" são, para a criança, três representações de beleza. Três representações de beleza concentradas no prestígio da cor e desdobradas até o infinito, pelo milagre da sua imaginação. Essas três ofertas, portanto, da mais humilde aparência (para um adulto desprevenido), não devem ser julgadas como esforço entristecido da criança querendo dar um presente, sem ter recursos para comprar. A significação de dinheiro, mesmo nas crianças de hoje, ainda é das mais vagas e confusas. E sua relação de valor para com os objetos que a atraem é quase sempre absolutamente inesperada. Eu tenho certeza - diz a autora ainda º de que uma criança que dá a alguém uma pena dourada, uma pena de pavão e um caco de vidro vermelho, os dá com certo triunfo. Dá com certa convicção de que se está despojando de uma riqueza dos seus domínios, de que está sendo voluntariamente grande, poderosa, superior. * * * A infância não é somente útil, necessária, indispensável, mas é, ainda, a conseqüência natural das leis que Deus estabeleceu, e que regem o Universo. Com ela, aprendem os Espíritos que reencarnam º mais dóceis e influenciáveis quando no estado infantil. Aprendem também as almas que as cercam, colhendo desse período de inocência e magia o exemplo da pureza e da simplicidade de vida, que devemos todos encontrar em nosso íntimo. |
Agência Dinheiro Vivo
Um inventário das multinacionais mais relevantes para o desenvolvimento brasileiro do século 20 certamente incluiria a Light, a indústria automobilística, talvez a Rhodia, a Gessy Lever.
Em uma relação das três mais relevantes, a IBM teria papel garantido.
Ontem, completou cem anos da criação da companhia. O Brasil foi o primeiro país em que ela atuou, fora dos Estados Unidos, vindo no rastro dos censos demográficos, o mesmo desafio que levou à sua criação no final do século 19, nos Estados Unidos, pelo estatístico Herman Hollerith.
Inicialmente ele desenvolveu um sistema de fitas de papel perfuradas. A perfuração acionava circuitos elétricos, permitindo armazenar os dados do cartão.
O primeiro feito foi no censo de 1890 nos Estados Unidos, cujos resultados puderam ser fornecidos apenas três anos depois.
Em 1896 outra grande inovação, com as fitas sendo substituídas por cartões, tecnologia que vigoraria até os anos 70.
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Em 1911, há cem anos, a empresa de Hollerith, a Tabulating Machine Company associou-se à International Time Recording Co., de registradores mecânicos de tempo, e à Computing Scale Co. de instrumentos de aferição de peso, resultando na Computing Tabulating Recording Co. - CTR. Em 1924 adotou o nome International Business Machiness, IBM, provavelmente a companhia mais relevante do século 20.
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Sob a presidência de Thomas J. Watson, a IBM promoveria uma revolução gerencial, revertendo o conceito do fordismo (pelo qual o operário não tinha mais o controle sobre o produto final), introduzindo o funcionário com visão geral de produto.
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O Brasil foi o primeiro país a abrigar uma filial da IBM. A chegada ao Brasil deu-se através de Valentim Bouças, dos brasileiros mais influentes do século 20. Bouças trouxe os equipamentos, primeiro para o censo demográfico brasileiro. Depois, para as folhas de pagamento - de onde consagrou-se o nome hollerith.
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Ao longo das décadas, a IBM participou da modernização de vários setores da economia brasileira. A fabricação de computadores no Brasil permitiu exportar até para o Japão.
Os equipamentos IBM foram fundamentais na definição do ranking bancário brasileiro dos anos 70 em diante. Graças ao estoque de computadores que adquiriu, o Bradesco saltou à frente no ranking bancário brasileiro, no grande período de fusões do final dos anos 60.
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Depois, a empresa ampliou a fabricação de máquinas no país, embarcou no período da reserva de mercado associando-se a empresas brasileiras.
Com o advento da era da microinformática, a gigante IBM passou pelo seu teste mais duro. Apesar dos imensos investimentos em inovação, parecia fadada a desaparecer.
Foi salva por uma mudança de rota que entrou para os anais da administração mundial, quando o novo presidente, Lou Gerstner, decidiu mudar totalmente o foco da empresa, deixando de ser fabricante de equipamentos para se transformar exclusivamente em prestadora de serviços, inclusive abrindo espaço para parceria com novos movimentos que mudaram a face da Internet, como os desenvolvedores de softwares livres.