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Eduardo L. Resende: Neologismo

O garoto chegou em casa vindo da escola e anunciou que, quando crescesse “só mais um pouco”, queria ser dono de uma padariacia. O pai, sujeito de quase letra nenhuma, corrigiu com a autoridade de pai:

- Padaria.

- Não, pai, é padariacia.

- E o que é padariacia? – quis saber o aspirante de candidato a uma cadeira no legislativo municipal.

- É loja que parece padaria, mas é padariacia. É novinha.

No dia seguinte o menino voltou com uma pequena correção:

- O Hélio disse que não é padariacia, não...

- Viu? Teimoso... – emendou o pai.

- ... é padariácia.

Moreira engoliu o sorriso.

- Pada o quê?

- Padariácia.

- E quem é o Hélio?

- É o meu amigo que tira as melhores notas em Português.

O pai então achou mais prudente calar-se. Vai ver era termo novo, que a tecnologia havia feito florescer para o setor da panificação. Repetiu várias vezes para si mesmo – padariácia, padariácia... Encantou-se rápido pela palavra, que achou bonita e soava como... como eficácia!

Logo a imaginação do investidor incerto (que via o letreiro luminoso piscando a logomarca “Panificadora Padariácia”) migrou para a do candidato. Aqui a palavra ilustraria e encantaria, dando ares cultos e impondo respeito ao eleitorado. “Haveremos de lutar pela formação de novo sindicato de trabalhadores do setor padariacieiro”, discursou mentalmente. “Padariacista é profissão nova, que exige qualificação da mão-de-obra para a melhor prestação de serviço...”

Na primeira reunião do partido, o homem esboçou idéias para o nascente setor da economia, repetindo uma ou duas frases da forma como imaginara. Os companheiros de luta política se entreolhavam, sorriam amarelo. Dois ou três apoiaram-no com um “muito bem”. Ao final do encontro, o Borges arrastou-o a um canto:

- Escuta aqui, Moreira, que negócio é esse de setor padariacieiro? Isto é novidade. Assisto o jornal da televisão todo dia e não vi nada a respeito...

- Pois é... - respondeu um Moreira orgulhoso. – Venha comigo, e eu vou mostrar a você a novidade do setor. Fica aqui perto. Ainda não passei por lá, mas tenho toda a indicação.

Ansiedade e oportunismo caminharam então pela calçada, e dois quarteirões adiante entraram em uma padaria comum. Remendo mal feito no toldo vermelho da fachada unira as duas primeiras palavras, transformando em Padariacia o que, na realidade, surgira no bairro sob o nome-fantasia de Padaria Cia. do Pão.

Arnacocascata globolizada

Cabeças horizontalizadas não compreendem a verticalidade das macroindignações individualizadas. 

Ipis literem:

a MT : Frase do dia: "cabeças verticalizadas ñ compreendem a horizontalidade das microindignações coletivas"

Ah, sim...

Assado...

Prá desopilar


Um sujeito conhece uma loira numa noitada e leva-a para um Motel.
Já instalados no apartamento, ele tira a camisa, deixa os seus bíceps à mostra e diz:
- Isto são 80 kg de dinamite!
Mostra o abdômen e diz:
- 100 kg de dinamite!
Depois tira a bermuda, mostra as coxas e diz:
- 120 kg de dinamite!
Enfim, ele tira a cueca samba-canção e a mulher sai a correr pelos corredores do motel, gritando:

- Evacuem o Motel!!! ...
O meu quarto está cheio de explosivos e o pavio é curto !!!

Empresários garfaram 50% do subsídio para o transporte público

por Luiz Carlos Azenha
Em entrevista ontem no programa Contraponto — uma iniciativa do Sindicato dos Bancários em parceria com blogueiros –, o prefeito Fernando Haddad disse que, durante as manifestações de junho, em São Paulo, o Movimento Passe Livre obteve uma vitória mais política que econômica para os trabalhadores.
Isso porque, segundo Haddad, os subsídios que vão cobrir a diferença nas tarifas — que, afinal, não foram reajustadas em 20 centavos — serão repassados em parte (50%) aos empresários que compram o Vale Transporte.
Haddad disse que desde então aceitou todas as reivindicações pela transparência sobre os custos do transporte público em São Paulo: CPI, auditoria internacional e abertura completa das planilhas.
O prefeito revelou que é prisioneiro da velha mídia: estranhou a falta de repercussão de uma proposta que apresentou, antes que as manifestações irrompessem, na Folha de S. Paulo. Ao que o blogueiro Paulo Henrique Amorim respondeu: “Ninguém lê a Folha”.
Deveria ter apresentado a proposta — de municipalização de um imposto sobre a gasolina, a Cide, Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, para subsidiar  o transporte público — na internet.
O petista disse que até novembro cumprirá uma das suas principais promessas de campanha, a implantação do bilhete único mensal.
Haddad se disse favorável a uma lei de mídia para promover a pluralidade e combater a propriedade cruzada, lembrando que se trata de uma reivindicação de caráter “liberal”.
Afirmou que as manifestações promoveram, sim, mudanças em seu governo — um dos desafios está em abrir novos canais de comunicação com a população.
Respondeu a perguntas de internautas — do Viomundo, perguntas dos leitores Dalva Maria, Romanelli e Alex.
No vídeo abaixo, a íntegra do programa de estreia:

Roda Viva: Próxima segunda feira Augusto Nunes entrevista Reinaldo Azevedo

Próxima segunda-feira teremos Augusto Nunes entrevistando Reinaldo Azevedo com a presença de Merval Pereira, Noblat, Fiúza, Roberto Freire e Marco Antonio Villa.
Aí sim vocês vão ver o que é jornalismo de altíssimo nível e independente.
Para humilhar, o Professor Haiovaldo Almeida Prado fará os comentários.
Sendo assm esses moleques bolcheviques do Mídia Ninja poderão parar de brincar de jornalismo e arranjar um estágio em um grande conglomerado de comunicação para se adequarem as normas cultas do jornalismo brasileiro.
Alvíssaras.

"A mentira não se torna verdade por multiplicar-se na crença de muitos, nem a verdade se torna mentira por ninguém a ver." 

Poesia da noite

Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-las a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. 

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo, nem culpa de sentir prazer. 

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida, a nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor. 

Tempo de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso. 

Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.

Sisutec: inscrições abertas


Estão abertas as inscrições do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) do Ministério da Educação. A oferta é de 239.792 vagas gratuitas em cursos técnicos para quem já concluiu o ensino médio. O candidato deve fazer a inscrição até a próxima segunda-feira, 12. A seleção será feita com base na nota do estudante no Enem de 2012.

Não vivemos sem vocês

Garota de Ipanema

Os Ninja: "um mosaico de múltiplas parcialidades"

Os jornalistas tradicionais, um único mosaico?...Claro que não!
O que vejo de diferente (?) é algumas pessoas inventando frases, conceitos de efeito, que na maioria das vezes não tem sentido algum. Alguém poderia por favor me explicar o que é ser uma "sustentabilista progressista"? Com certeza Marina Blablárina que inventou esse termo também não sabe. Mas, faz sucesso com um bocado de gente que prefere fingir que entendeu algo a reconhecer sua ignorância.
Porém, contudo, todavia esses rapazes dos Ninja conseguem se fazer entender. Apreciem a entrevista deles no Roda Viva:

Alstom/Siemens é um pesadelo do qual o PSDB não acordou

É linda a briga iniciada com a decisão da multinacional alemã Siemens de colaborar com as autoridades para abrir o portal que leva ao cartel que fraudou concorrências no Brasil. A beleza da contenda foi potencializada pela decisão do Ministério Público de inaugurar em São Paulo uma força-tarefa para destravar 45 inquéritos.

Um governo, como se sabe, é o que sobra para ser desenterrado dez anos depois. No poder estadual desde 1995, o tucanato de São Paulo tem o antiprivilégio de assistir em vida à exumação de quase duas centenas de contratos firmados sob suas asas. A presença dos procuradores pode melhorar a qualidade do enredo, despolitizando-o.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) insinua que, submetido ao ministro petista José Eduardo Cardozo (Justiça), o Cade, órgão federal que se entendeu com a Siemens, administra um segredo de polichinelo. "É um sigilo estranho, porque todas as informações estão na imprensa", disse. O governo paulista foi à Justiça para obter os dados. O pedido foi negado. Haverá recurso.

Candidato à reeleição, Alckmin serve-se do "eu não sabia", hoje um bordão suparpartidário. Se houve cartel, diz ele, o Estado é vítima e buscará o ressarcimento. Em condições normais, a providência soaria frágil. Levando-se em conta tudo o que já havia sido noticiado em 2008, torna-se fragilíssima.

Naquele ano, autoridades francesas e suíças varejaram os porões da Alstom. Encontraram sólidos indícios de pagamentos de propinas, algumas delas no Brasil –parte em São Paulo, parte na esfera federal. O tucanato prometeu pratos limpos. Serviu uma operação abafa-CPI. Chega à ante-sala de 2014 às voltas com um pesadelo do qual tem dificuldades para acordar.

Josias de Souza

A Tectoy anunciou o lançamento de dois novos tablets

do Olhar Digital

A companhia colocará no mercado o Acqua TT-1710 e o Octopus TT-2800, por R$ 350 e R$ 550, respectivamente.

A intenção dos dispositivos é de oferecer um bom custo-benefício. Ambos utilizam o sistema Android 4.1 (Jelly Bean), com 1 GB de memória RAM.

O Octopus TT-2800 é o mais potente dos dois, utilizando um processador dual-core no clock de 1,5 GHz. Ele tem uma tela de oito polegadas com resolução de 1024x768 pixels e a esquisita proporção de tela 4:3. Ele já vem com 8 GB de armazenamento, com slot para cartão microSD e conta com câmera traseira 2 MP e frontal de 0,3 MP.

Já o Acqua TT-1710 vem com tela de 7 polegadas, processador single-core de 1 GHz e resolução 800x480, com 4 GB de armazenamento e slot para microSD. Possui apenas uma câmera frontal com qualidade de 0,3 MP.

Os dispositivos se unem ao Magic Tablet e o Azura Tablet, que já haviam sido lançados anteriormente e poderão ser encontrados. O Acqua já está no mercado, enquanto o Octopus deve chegar apenas no dia 15 de agosto. A empresa também afirma que os produtos foram fabricados no Brasil.

Recomendo a leitura da resenha que o jornalista Mario Sergio Conti fez do livro "Dirceu - A Biografia", de Otávio Cabra

O título do texto é "Chutes para todo lado" e está na revista Piauí deste mês, que chegou nesta semana às bancas.

A resenha aponta diversos erros de informação, equívocos e imprecisões históricas e políticas no livro.

Eis alguns trechos da resenha:

“O livro começa em 1968, com os pais de José Dirceu assistindo pela televisão à sua prisão no Congresso da União Nacional dos Estudantes, em Ibiúna. Informa que a notícia da prisão de José Dirceu foi ‘transmitida em rede nacional de televisão’. Mas o Brasil só teria rede nacional de tevê no ano seguinte.”

“E a sexta página se encerra com um abuso: Otávio Cabral afirma que José Dirceu apoiava Jango ‘mais para se opor ao pai do que por ideologia’. Nada autoriza o biógrafo a insinuar o melodrama edipiano. Ainda mais porque, dois parágrafos adiante, é transcrita uma declaração na qual José Dirceu afirma que, no dia mesmo do golpe, se opôs à ditadura por ‘um problema de classe’.”

“Ao ‘vasculhar’ a vida de José Dirceu, Cabral se ateve a uma ideia prévia, que ele enuncia assim: ‘Encontrava na atividade política um prazer e vislumbrava nela uma chance de ascensão social e profissional.’ A afirmação, caída do céu, é oca e insensata. Oca porque não há nada de mais em se ter prazer fazendo política – ou medicina, malabarismo, jornalismo, o que for. Insensata porque, por dez anos, José Dirceu correu perigo real de ser preso (o que lhe aconteceu), torturado e assassinado (o que ocorreu com centenas de outros). Gramou dez anos de exílio e clandestinidade. Não queria subir na vida e sequer tinha profissão. Fazia política em tempo integral.”

“O biógrafo diz que Rui Falcão, hoje presidente do PT, foi colega de José Dirceu na Pontifícia Universidade Católica, onde estudou jornalismo. A PUC sequer tinha curso de jornalismo na época e Rui Falcão estudou direito, mas na Universidade de São Paulo. Relata que 5 mil estudantes se reuniram ‘nas arcadas do Grupo Escolar Caetano de Campos’, que não se chamava ‘Grupo Escolar’ e não tem arcadas. Afirma que a Faculdade de Filosofia, na rua Maria Antônia, tem cinco andares, um a mais do que se vê em qualquer foto.”

“O autor não fica só nos erros menores. Escreve que em 1968 ‘a Guerra Fria encontrava-se no auge e a invasão dos Estados Unidos a Cuba era iminente’. A invasão de Cuba fora eminente em 1961, quando a CIA organizou o desembarque na Baía dos Porcos, e no ano seguinte, durante a crise dos mísseis, e não seis anos depois. E 1968 não foi o ano do auge da Guerra Fria, e sim o da sua grande crise, que levou o capitalismo e o stalinismo a se darem as mãos.”

“José Dirceu passou um tempo clandestino no Brasil no início dos anos 70. Otávio Cabral se fia em papéis da ditadura para apontá-lo como um dos responsáveis pelo assassinato de um sargento da PM, em janeiro de 1972, ‘na rua Colina da Glória, no Cambuci’. Uma testemunha teria reconhecido Dirceu como participante no crime. Há três elementos que abalam a credibilidade dos documentos militares. O reconhecimento da testemunha foi feito com base numa foto antiga de Dirceu, antes de ele ter feito uma cirurgia plástica no rosto em Cuba. A morte do sargento não gerou inquérito nem processo. A rua Colina da Glória não existe no Cambuci nem em bairro nenhum de São Paulo. Otávio Cabral também leva em conta o depoimento de um sargento, integrante do Centro de Informações do Exército, que acusou José Dirceu de ter sido agente duplo e delator.”

“Eis uma afirmação direta de Otávio Cabral sobre profissionais de sua área, o jornalismo: ‘Antigos companheiros de Ibiúna e de clandestinidade tinham posições de destaque na imprensa em meados dos anos 80, como Rui Falcão, que comandava a revista Exame, e Eugênio Bucci,diretor da Playboy.’ Nem Falcão nem Bucci participaram do Congresso da une em Ibiúna. Oprimeiro porque não era mais estudante e o outro por ser criança. Eugênio Bucci jamais esteve na clandestinidade. Rui Falcão, sim, mas não foi ‘companheiro’ de Dirceu: clandestino, militava em outra organização e noutra cidade. Bucci nunca foi diretor da Playboy. São cinco erros factuais numa frase. Algum recorde foi batido.”

“Apenas uma das referências futebolísticas tem sentido político, o jogo da Seleção Brasileira contra a do Haiti, em Porto Príncipe, em 2004. De fato, Dirceu – com Ricardo Teixeira e o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, apelidado de Kakay – pelejou pela organização do chamado Jogo pela Paz.  “

“Se não discute o apoio de Dirceu à intervenção brasileira no Haiti (uma posição contrária à da esquerda ortodoxa), Cabral descreve com detalhes a viagem da ‘comitiva liderada por Lula e Dirceu’. Fala que os dois foram ao Estádio Nacional ‘num caminhão de bombeiros, junto com astros do futebol brasileiro como Roberto Carlos, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo Fenômeno. Dirceu tirou fotos com todos antes de entrar no veículo’. Conta que ‘às quatro da tarde, o Hino Nacional Brasileiro foi tocado e Dirceu chorou’. No segundo tempo, o goleiro Fernando Henrique substituiu o titular e, prossegue Cabral, ‘assim que viu o homônimo do ex-presidente entrando em campo, Dirceu virou-se para Kakay e ironizou: ‘Bem que esse Fernando Henrique podia tomar um gol. Aí a festa vai ser perfeita.’ É um belo relato.”

“Exceto pelo seguinte: José Dirceu não foi ao Haiti ver a partida. Não era necessário entrevistar o biografado para saber que ele não assistiu ao Jogo pela Paz (procurado, Dirceu não deu nenhuma informação para esta resenha). Não há referências ao então chefe da Casa Civil nas copiosas reportagens sobre Lula e sua comitiva no Haiti. Foi feito um documentário sobre a partida, O Dia em que o Brasil Esteve Aqui, com mais de uma hora de duração, no qual Dirceu está ausente do jogo. Poder-se-ia perguntar a Lula, a Ricardo Teixeira, a Kakay, aos jogadores, às pessoas da comitiva, a todos que lá estiveram, se José Dirceu compareceu. E eles diriam: não, José Dirceu não foi ao Haiti. Em vez de trabalhar, Otávio Cabral preferiu a invencionice delirante.”

Para ler a íntegra no site da Piauí, clique

Eu sou mais que dois números numa balança

Médicos e policiais têm atitudes semelhantes na hora de puxar brasa para suas sardinhas

Quando o corporativismo fala mais alto é a população quem paga o pato
Tanto como o lobismo, que puxa brasa para interesses setoriais e se lixa para o país como um desafio conjunto, o corporativismo irresponsável parece destinado a infringir golpes contundentes ao grosso da população desorganizada que até há pouco alimentava uma maioria silenciosa e conformada.

No mesmo momento em que o comandante da PM fluminense decide"anistiar" seus subordinados para lavar a alma da corporação, o governo federal sofre um grande revés ao constatar que os médicos inscritos para o programa de interiorização da saúde não querem nem passar perto dos 700 municípios que não contam com um único profissional para auscultar as batidas dos seus corações.

É como se cumprissem ordens superiores e fim de papo. Sem a parafernália onerosa que fatura os tubos com a indústria da doença não tem conversa. Profilaxia é prejuízo certo aos interesses espúrios que dominam a área. E ai de quem embarcar nessa. A cúpula mercantilista tem vacinas em doses cavalares para qualquer surto anti-corporativo.

O desafio do "bode expiatório"

Há semelhanças indisfarçáveis nas duas situações. Para o coronel Erir Ribeiro Costa Filho a Polícia Militar estava virando bode expiatório de políticas equivocadas de governo, geradoras, estas sim, da insatisfação que mexeu com a autoestima da população.

Numa entrevista coletiva foi às lágrimas para dizer que seus subordinados também eram seres humanos e não tinham como não se exceder nos confrontos com manifestantes indignados. E para polemizar com a mídia por divulgar seus excessos. Isso, embora os policiais historicamente não tenham o menor preparo para lidar com protestos: no asfalto, usam balas de borrachas; na favela vão mais longe e atiram para matar ou dão sumiço a suspeitos sem dó nem piedade.

Profissionalismo de "mercado"

Já os médicos das safras recentes parecem ter optado pela profissão por ser a que oferece maiores oportunidades de ganhos - daí, inclusive, a opção por especialidades onde podem ter maior retorno financeiro. Como se sabe, num país onde as faculdades públicas se tornam cada vez mais excludentes (a não ser pelas cotas)a carreira é a que tem maior número de candidatos por vagas nos vestibulares (127, contra 18 de odontologia, 12 de enfermagem e 10 de nutrição na Unicamp).

CLIQUE AQUI, LEIA MATÉRIA COMPLETA NO BLOG DO PORFÍRIO

O fator Lula é a variável determinante da política brasileira e dos destinos futuros do país

Lula é amado ou odiado, suscita esperanças ou temores. Ele representa o momento mais importante da história recente do Brasil, personifica o governo de maior apoio popular da história do país. E, por isso mesmo, provoca sentimentos de ódio e pânico na direita brasileira.

O fenômeno Lula já foi objeto de varias análises – jornalísticas, sociológicas, políticas. Algumas – principalmente jornalísticas, com pretensões políticas – remetem à crise de 2005. São apocalípticas, com frases – feitas para a orelha e a contracapa dos livros – do tipo “Terminou o governo Lula”. Ficam pros sebos ou pra reciclagem de papel, sem pena nem glória.

Outras, mais recentes, tiveram que incorporar o sucesso do governo Lula. Alguns livros, feitos para desqualificar o Lula, modificaram o título para tentar pegar carona no sucesso do governo, ficando sem público, nem vendas.

Análises sociológicas mais recentes tentam abarcar o fenômeno do “lulismo”, com visões descritivas, que apontam para aspectos reais da realidade, mas sem explicações para sua natureza e, sobretudo, deixando escapar a dimensão política da liderança do Lula. Animam debates, figuram em bibliografias, mas não dão conta da globalidade do fenômeno.

Cia é cúmplice dos grandes produtores e traficantes de drogas

A CIA deu proteção aos grandes traficantes de drogas do mundo.
A imprensa norte-americana, prostituída por acesso ao poder, promove a guerra contra as drogas — que gasta bilhões de dólares sem resultados.
A solução para o problema do tráfico é dar poder às comunidades afetadas pelo comércio e consumo das drogas.

Estas são algumas conclusões de Michael Levine depois de 25 anos de experiência como agente secreto da Agência de Combate às Drogas (DEA) dos Estados Unidos. Norte-americano do Bronx, ele escreveu três livros nos quais conta, em detalhes, todas as operações que poderiam destruir grandes cartéis, mas que foram sabotadas pela CIA, a Central de Inteligência.

Bom dia

  • Cícera Silva
    Já posso sentir aqui A glória do senhor Vejo um batalhão de anjos Pra lutar em teu favor Os exércitos do mal não podem resistir Deus mandou fogo do alto Fogo que faz consumir
    Toda a potestade Todo o principado Toda a enfermidade E os embaraços Todas as muralhas vao ruir ao chão Não vao suportar o impacto da unção
    Como em pentecostes Vai soprar o vento Espalhando o fogo Do avivamento Línguas repartidas eu já posso ouvir Tudo indica que o céu desceu aqui
    Sinta o impacto da glória do senhor Nesse lugar Sinta o fogo abrasador te inflamar O impossível vai ter que ceder Nada pode resistir esse poder Poder que resussita cura toda dor Que alivia o fardo destroi o opressor Que trás a existência um milagre real Sinta o impacto do céu sobrenatural

4 jornalistas do Ceará produziram um documentário sobre as manifestações em Fortaleza, Ceará, gravado nas ruas, no calor da hora

Manchetes do dia

- Diário do Nordeste: Lucro no combate à dependência química no Ceará
Globo: Mudança na cúpula da segurança: Comandante cai por livrar PMs de punição
Folha: Força-tarefa investigará 45 inquéritos de trens e metrô
Estadão: MP apura se cartel do trem enriqueceu servidores
Correio: Procuram-se corruptos. Paga-se bem
Valor: Estoques sobem e montadoras cortam produção
Estado de Minas: Pobre tomate
Zero Hora: Por enquanto, só a Arena
Brasil Econômico: Vale e Belo Monte disputam operários
Leia os destaques de capa de alguns dos principais jornais do país.

Dilma sanciona Estatuto da Juventude





A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou hoje (5) o Estatuto da Juventude. O texto é uma declaração de direitos da população jovem, que atualmente alcança cerca de 51 milhões de brasileiros com idade entre 15 e 29 anos, o maior número de jovens registrado na história do Brasil. Alguns trechos do texto foram vetados, no entanto, a Presidência da República ainda não divulgou os pontos retirados.

O Estatuto da Juventude foi aprovado pelo Congresso Nacional em 9 de julho, após mais de nove anos de tramitação. O texto define os princípios e diretrizes para o fortalecimento e a organização das políticas de juventude, em âmbito federal, estadual e municipal. Isso significa que estas políticas se tornam prerrogativas do Estado e não só de governos. A partir de agora serão obrigatórios a criação de espaços para ouvir a juventude, estimulando sua participação nos processos decisórios, com a criação dos conselhos estaduais e municipais de Juventude.

O texto do Estatuto da Juventude faz com que novos direitos sejam assegurados pela legislação, como os direitos à participação social, ao território, à livre orientação sexual e à sustentabilidade. Durante a cerimônia de sanção, a presidenta também assinou o decreto de criação do Comitê Interministerial da Política de Juventude.

Para a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Vic Barros, o Estatuto da Juventude representa o "aprofundamento da democracia por integrar de forma protagonista a juventude na sociedade que queremos". A sanção, segundo Vic Barros, dialoga com as "vozes que foram para as ruas" nos meses de junho e julho.

Segundo o presidente do Conselho Nacional de Juventude, Alessandro Belchior, os jovens têm feito da rua um "espaço privilegiado de vivência", mas criticou a violência na repressão policial das manifestações pelo país. "Agora as ruas pedem mais, mais direitos, mais liberdade e mais democracia. Não conseguiremos materializar os direitos dos jovens sem falar nas recentes e violentas repressões", disse Belchior.

Os 10 melhores uísques

  1. Macallan 18 (single malt escocês) 
  2. Hibiki 17 (blended japonês) 
  3. Buchanan's 12 (blended escocês) 
  4. Woodford Reserve (bourbon americano) 
  5. Laphroaig 10 (single malt escocês)
  6. Aberlour 10 (single malt escocês) 
  7. Chivas Regal 18 (blended escocês) 
  8. The Glenlivet 15 (single malt escocês) 
  9. Jameson 12 (single malt irlandês) 
  10. Royal Salute 21 (blended escocês)

O melhor amigo do homem é o cachorro. Então o uísque é o cachorro engarrafado
Vinicius de Moraes