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Romário propõe acordo com a Veja

Depois de desmentir duas edições da principal revista Veja o senador e ex-jogador Romário processou a revista, pede uma indenização de 75 milhões (dez vezes mais do que afirmarem ele ter numa conta de um banco suíço). Mas, o baixinho desde já autorizou seu advogado a aceitar um acordo. Caso a Editora Abril apresente uma edição da Veja que não tenha uma única mentira ele abre mão da indenização milionária.




P.S. Com este acordo não será concretizado. É impossível.

Romário põe a Veja de joelhos

por Fernando Brito

joelhos
Num dia de tanto constrangimento, uma alegria.
A de ver, mesmo de forma hipócrita, a Veja pedir desculpas a Romário por ter publicado um extrato falso de uma suposta conta bancária no exterior, que pertenceria ao Senador fluminense.
Hipócrita porque, das duas uma: ou a revista foi criminosamente irresponsável ao reproduzir um documento falso recebido de alguém, e neste caso tem a obrigação, até para que sejam tomadas as providências legais, de dizer como e quem o forneceu; ou, então, a revista foi deliberadamente criminosa ao participar como autora ou cúmplice de uma falsificação abjeta.
Se não foi, porque alegar que não se retratou porque ” pairavam perguntas sem respostas sobre a real natureza do extrato, de cuja genuinidade VEJA não tinha razões para suspeitar”. É mesmo? Vai, então, a revista preservar o “sigilo da fonte” de um bandido que a usou para demolir a reputação alheia?
Se não veio do Ministério Público – que é o que diz a edição difamadora -, de onde veio?
Que meio de bandidagem é este onde a Veja é ferramenta da desonra e, quando descoberta nesta imundície, diz que está só fazendo “jornalismo”? Que turma é a da Veja? Os Demóstenes, os Youssef, os falsários?
Romário fez um golaço para a democracia e para o jornalismo brasileiro.
Deveria estar sendo aplaudido de pé pelos jornalistas, porque fez o que a Veja não fez: buscou as provas da verdade e honrou o que havia afirmado. Não se intimidou pelo clima de “todo mundo é ladrão” construído pela mídia, com a Veja à frente, e “peitou” um veículo quase sempre impune de notas de esgoto.
Tomara que não tenha esquecido os tempos de craque como jogador e aja como craque na política. O adversário levou um gol no contra-ataque e balançou. Hora de ir em frente e marcar o segundo: a revistá é confessa, não há mais materia de prova a discutir, é só a de direito – inquestionável – à indenização proporcional ao dano causado.
E que dano, para um político, um mandatário, ser apontado pela revista de maior circulação do país (não é o que ela própria afirma?), com repercussão em toda a imprensa do país, como um praticante de crime financeiro?
Faça a Veja desculpar-se com aquilo que ela ataca nos outros, mas pratica a rodo: exposição degradante e dinheiro.
Mate o jogo, Romário.


Tijolaço
Veja a nota da Óia Aqui

Essa é para o leitores da Óia

Precisa mais alguma coisa para que eles tirem os tapa olho lateral que usam a bastante tempo?