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A coisa está Rousseff para o Serrágio


NELITO FERNANDES
Época
Nelito Fernandes 
Repórter da sucursal Rio de ÉPOCA, escritor, autor teatral e roteirista da TV Globo. Nesta coluna tenta misturar humor e opinião comentando o noticiário, embora admita que na maioria das vezes é difícil manter o humor
Extra extra. Ibope de Serra cai mais do que chuva em são Paulo. E dizem que o Serra já encolheu tanto que nem é mais Serra, é um morrinho. José Morrinho! O tucano virou beija-flor. O Serra tá tão mal que não consegue nem um vice. Aliás, eu não entendi porque o PSDB procura tanto um vice. Em outubro o Serra já vai ser o vice mesmo. 

A coisa no PSDB só não tá mais feia do que o próprio Serra. 
Uma coisa é certa. O Serra tomou o lugar da Marina Silva como o candidato verde. A candidatura dele é verde porque não amadurece nunca! 



Eu sacaneio, mas no fundo no fundo eu tenho pena do Serra. Já imaginou como deve ser horrível você passar o dia inteiro pensando na Dilma? 

Que James cameron que nada! Lula é que merece um Oscar porque periga ganhar a eleição com uma candidata 3D: Dilma, difícil e desajeitada. 



Essa eleição vai ser interessante. Os petistas têm o PAC e os tucanos têm o empaca. 

Depoimento de Neusa Ladeira companheira de militância da Dilma

A frase do dia

 “Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”
Luiz Fernando Veríssimo

A Folha de São Paulo perdeu a vergonha, mas não perde o autoritarismo e a arrogância

1. É que a capacidade da Folha para a mentira tem origens diferentes, e mais antigas, do que a simples charamela lacrimosa dos espertalhões de voo curto. Pois o jornal(?), no clássico figurino stalinista, sempre pode dar uma interpretação "de classe" às críticas que venha a merecer. Como o jornal se julga o representante místico dos "tucademospiganalhas", o financiamento escuso que receba de empreiteiras, as alterações legais casuísticas que promova em favor de si, não representarão escândalo jamais.

2. Ao contrário: aliar-se financeiramente a "setores do empresariado" que vivem à sombra das benesses do governo, e aliar-se politicamente à escória do Legislativo brasileiro, torna-se um sinal de esperteza política na linha dos fins justificam os meios. Autoabsolvido pelo venerável espírito hegeliano-marxista da História, o Folhismo pode fazer tudo o que condenava em seus adversários, e apresentar-se ainda assim como detentor das virtudes mais cristalinas.

3. Quem apontar a farsa será tachado de inimigo dos tucademospiganalhas -e, na tese de uma imaginária "guerra de extermínio", a Folha mostra apenas a sua própria tentação totalitária. Nessa lógica, que não admite críticas, faz-se de perseguido aquele que se apronta para perseguir; faz-se de vítima quem pretende ser algoz; faz-se de democrata o censor, de honesto o corrupto, de inocente o bandido. A Folha de São Paulo a moral que tantas vezes ostentava quando na posição de apoio a FHC. Perdeu a moral, mas não perde o autoritarismo, a mendacidade e a arrogância.