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Matar com míssil tudo bem

Mas, míssil não mata igual? por Fernando Brito 
John Reed, em seu fantástico “México Rebelde” conta que Pancho Villa, durante a Revolução Mexicana, no início do século 20, foi informado por um oficial norte-americano de que convenções internacionais proibiam o uso de balas de ponta oca (as dum-dum, criadas pelos ingleses para conter rebeliões na Índia) .
 Villa, espantado, perguntou: mas qual é a diferença, se as outras matam do mesmo jeito?
O “ataque humanitário” dos EUA a Síria, conquanto tenha causado menos danos do que seria de esperar, dada a presença de baterias antimísseis russas ao redor de damasco e outras cidades, lembra essa perplexidade de Villa.
Não se viram ataques nem sequer parecido quando a Síria tinha se tornado quase “quintal” do Exército Islâmico (apoiado pela Arábia Saudita, aliada dos EUA) ou de rebeldes financiados e armados pelo Ocidente. Agora, que o Governo de Bashar al Assad retomou o controle do país, invoca-se um misterioso uso de armas químicas para justificar o disparo de 103 misseis de cruzeiro e toneladas de bombas de fragmentação sobre território sírio.
Antes de tudo, como reconheceu, mesmo antes  o insuspeito comentarista internacional da Globonews, Guga Chacra, “não tem lógica” que Assad, a um passo de ganhar a guerra, apelaria para algo que, por óbvio, traria uma crise com potências ocidentais:
Para quê, aos 45 do segundo tempo, o líder sírio ordenaria um ataque químico cujo único resultado seria provocar os EUA, correndo o risco de ser bombardeado? Não tem lógica.

Copa 2014

"O clima de Manaus não é tão estranho assim aos ingleses, afinal, quando o império de sua majestade era tão grande que o sol nunca se punha, durante séculos os ingleses estavam lá na Guiana inglesa, em Georgetow, clima da mesma região do norte do Brasil", Aldo Rebelo - ministro dos esportes -, em resposta a um jornalista inglês

Rafael Correa: com quem pensam estar falando?


"Eles ainda não compreenderam que na América Latina não permitimos mais quaisquer tipos de colonialismo. Com quem pensam estar falando? Não se dão conta de que há um governo soberano, digno representante de um povo que não se ajoelha diante de ninguém?".


Como vocês vêem, altaneira, corajosa, patriótica a reação do presidente do Equador frente as ameaças do governo de sua majestade Elisabeth II da Grã-Bretanha. Com esse comportamento adotado no episódio, a Inglaterra deixa claro que ainda não caiu na real e ainda sonha com os dias áureos de seu império onde o sol nunca se punha, mas que hoje está decadente e, pior que isto, cogita atitude criminosas como esta de estudar a invasão de uma representação diplomática inviolável. Leia mais>>>

O cúmulo do chutzpah


por Luis Fernando Verissimo
Um exemplo extremo do que os judeus chamam de “chutzpah” é o cara que mata o pai e a mãe e no tribunal pede clemência para um pobre órfão.
“Chutzpah” é algo que ultrapassa o cinismo e provoca até uma certa admiração pela audácia. Se houvesse um prêmio para a “Chutzpah do Ano” de 2012 o vencedor já estaria decidido, pois ninguém poderia concebivelmente igualar o primeiro-ministro britânico David Cameron este ano.
Quando Cameron chamou de “colonialista” a pretensão da Argentina de incorporar as Ilhas Malvinas, Falklands para os ingleses, ao seu território, estabeleceu um novo parâmetro para o “chutzpah” que humilha até o do órfão que pede clemência.
As Ilhas Falklands são os últimos farelos do maior sistema colonial que o mundo já conheceu. Um sistema que levou a espoliação comercial, a prepotência e a morte — junto com o parlamentarismo, o críquete e o chá com bolinhos — a todos os limites da Terra, e ainda se apegava aos seus domínios, muitas vezes por puro orgulho imperial, quando outras potências coloniais já tinham desistido.
Se há alguém que não pode xingar ninguém de colonialista é um inglês. Pelo menos não sem corar.
Você não precisa torcer pela Argentina para lamentar os ingleses no caso das Malvinas/Falklands. Ou vice-versa.
As barbaridades de lado a lado se equivalem. A tentativa de tomada das ilhas pelo governo militar argentino de 1982 — decidida, segundo o folclore, durante uma bebedeira do general Galtieri — foi uma aventura desastrada, tornada ainda mais trágica pela desproporção de forças.
As consequências da aventura também se equilibram. A derrota humilhante decretou o fim do regime militar argentino. A vitória fácil decretou a reeleição da Margaret Thatcher na Inglaterra.
Entre os quase mil mortos argentinos e ingleses na rápida guerra, as razões geopolíticas e eleitorais para o seu sacrifício não fizeram nenhum sentido.
Num plebiscito, a população das ilhas certamente escolheria continuar fazendo parte do Reino Unido. Este é o principal argumento inglês para continuar lá. Tudo bem. Mas o David Cameron poderia ter ao menos corado um pouco.

Economia do Brasil deve passar a do Reino Unido, diz BBC

A rede de televisão britânica BBC fez uma série especial sobre o Brasil na qual afirma que a economia do País vai desbancar a do Reino Unido.
“O Brasil está se tornando uma fonte de influência econômica”, afirma o jornalista Matt Frei em uma das reportagens, antes de jogar alguns dados: “Crescimento de 5% ao ano, terceira maior indústria de aviões do mundo [a Embraer], maior exportador de carne e uma economia que deve superar a britânica na próxima década, além da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos por vir”.
Em outra reportagem, de áudio, o jornalista diz que “em algum momento do futuro, este lugar vai desbancar o Reino Unido e a França como a quinta maior economia do mundo”.