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Usuário terão descontos no Google e Facebook

Google e Facebook entrarão em mercado dominado pelo Groupon

por Daniella Cornachione

A febre das compras coletivas começou nos Estados Unidos, quase como uma resposta à crise: consumidores com pouco dinheiro e lojas com poucos fregueses gostaram da ideia das promoções-relâmpago para grupos de clientes. O Groupon nasceu em Chicago, em novembro de 2008, criado por um músico de 29 anos chamado Andrew Mason. Tornou-se o negócio de crescimento mais rápido da história – ele entra em 2011 com mais de 30 milhões de usuários, faturamento anual próximo de US$ 500 milhões e valor de mercado ao redor de US$ 15 bilhões. Vendo um mercado lucrativo e promissor, Google e Facebook se mexem para lançar os próprios serviços. O Google Offers e o Buy with friends ("Compre com amigos") certamente vão ameaçar a supremacia do Groupon, um líder isolado – por enquanto. "Diferente de redes sociais, os sites de compras coletivas geram receita muito rápido. Por isso as empresas de tecnologia estão tão interessadas", afirma David Reck, sócio e fundador do agregador de ofertas Comune, lançado há pouco mais de uma semana.

 

Google

O Google, reconhecido como uma empresa pioneira em serviços online, desta vez demorou para agir (pelos padrões da internet, ao menos). Só no final de 2010 o gigante de buscas tentou entrar nesse segmento. Fez uma oferta de US$ 6 bilhões para comprar o Groupon. Não deu certo, e a partir daí o Google começou a correr. Criou a própria ferramenta de compras coletivas, batizada de Offers. Há uma semana, o site de tecnologia Mashable informou que o serviço já estava sendo testado. Outros sites disseram que dava até para usar a ferramenta. Mas o programa que aparece com o nome de Offers no agregador de serviços iGoogle segue o modelo de desconto tradicional nos Estados Unidos. O internauta (em algumas cidades americanas) imprime os cupons que dão direito a um abatimento determinado no preço em um estabelecimento específico. Num site de compras coletivas, o desconto só é dado caso haja um número mínimo de compradores e o cliente paga pelo cupom antes de usá-lo, como se fosse um crédito.

Depois que a notícia vazou, o Google confirmou que está mesmo fazendo um "teste com vouchers/cupons de ofertas pré-pagos", mas não deu detalhes. Por enquanto, os testes ocorrem em algumas poucas cidades americanas, como São Francisco e Los Angeles. De acordo com uma pesquisa no próprio buscador do Google, existem mais de 42 mil ofertas cadastradas.

Nati Harnik
GROUPON x GOOGLE
Andrew Mason, fundador do Groupon, e Larry Page, fundador e novo presidente-executivo do Google

O serviço do Facebook, chamado de "Compre com os amigos", funciona de um jeito diferente. Também em fase de teste, a ferramenta dá descontos em produtos já comprados por amigos, depois que o primeiro comprador recomenda a oferta. O serviço já é usado dentro de jogos da rede. "Não faz parte da estratégia do Facebook negociar ofertas próprias. É mais provável que eles agreguem de outros sites", afirma Reck.

Groupon, Google e Facebook têm trunfos diferentes. O primeiro conta com a vantagem de ter saído na frente e hoje colecionar mais de 30 milhões de clientes em 35 países, 7 milhões no Brasil. "Não somos uma empresa de programadores. Somos uma organização de vendas, e fazemos isso muito bem", diz Florian Otto, um dos sócios no Brasil. O Facebook tem a maior rede de usuários dos três, e pode usá-la para impulsionar as vendas. O Google, por sua vez, tem uma diversidade de serviços que podem ajudar o Offers, como o Google Maps (os usuários poderiam achar as ofertas mais próximas de onde estão) e os links patrocinados (as pequenas empresas que anunciam também poderiam oferecer pacotes de descontos). Esse pode ser o primeiro grande desafio de Larry Page, um dos fundadores do Google, em seu novo cargo de presidente-executivo da companhia.

Compras coletivas no Brasil

O primeiro site de compras coletivas a funcionar no Brasil nasceu aqui mesmo. O Peixe Urbano, lançado em março do ano passado, tem mais de 1 milhão de usuários e alcança pelo menos 25 cidades. Liderou o mercado até a chegada do Groupon, em junho. Quem trouxe o site americano para o país foram dois sócios alemães. Em poucos meses, a empresa chegou a 33 cidades e planeja expandir para mais 10 no começo deste ano. Eles começam a perceber como é o estilo brasileiro de usar as compras coletivas. As mulheres adotaram a novidade mais rapidamente do que no resto do mundo. Como no resto do mundo, elas são a maioria e também as que mais recomendam ofertas. Enquanto os americanos gostam de cupons de valores em dinheiro, por aqui fazem mais sucesso as ofertas de produtos ou serviços específicos, como um "alisamento japonês" para cabelos ou "uma caipirinha mais um prato de feijoada". Com mais de 500 opções de sites de compras, incluindo aqueles que só atendem a regiões ou nichos, o mercado deve crescer em velocidade estonteante em 2011. Por aqui, começam a ser explorados os serviços mais caros (como cruzeiros e viagens) e a oferta por local (dividindo São Paulo em regiões, por exemplo). Com a atuação concentrada no Sul e Sudeste, ainda há muito que expandir.


Corrupção continuada e ouvidos de mercador

A enxurrada de atos imorais beneficia-se da inércia dos cidadãos acomodados



 

Na montagem da revista ÉPOCA, alguns do pilares que fazem de Eduardo Cunha um dos deputados federais mais influentes do país.

 

O noticiário dos últimos dias mostra uma variedade de assaltos na mão grande e cristaliza um ambiente de impunidade banalizada. O golpe de R$ 73 milhões na estatal Furnas Centrais Elétricas, a confirmação de que o   BNDES pagará de aluguel por 5 anos R$ 310 milhões -o que gastaria na construção de um prédio semelhante-  e a decisão da ANEEL de dar cobertura à extorsão praticada pelas concessionárias de energia elétrica (uma bagatela de R$ 7 bilhões) saltam diante dos seus olhos e estouram seus tímpanos, mas você se faz de míope com ouvido de mercador, assimilando tais afrontas como coisas normais dos hábitos e costumes crônicos.

 Os titulares dos podres poderes continuam mais serelepes do que nunca no exercício do mais descarado culto à dilapidação do dinheiro público e favorecimento dos interesses espúrios.   E nós, cidadãos iludidos, parecemos vencidos pela inércia mais doentia, como se uma lobotomia tivesse extirpado nosso sentimento de indignação ou como se muitos de nós estivéssemos esperando que a fila ande para também tirar uma casquinha nesse assalto continuado.
Veja a que nível de abuso chegaram os corruptos que deitam e rolam na maior,  ante a omissão ampla, geral e irrestrita dos brasileiros.

O golpe contra Furnas
No dia 4 de dezembro de 2007, a Estatal Furnas Centrais Elétricas abriu mão da  preferência para a compra de um lote de ações da empresa Oliveira Trust Servicer,  na exploração de energia elétrica na Serra do Facão, em Goiás.
No dia 9 de janeiro de 2008, esse lote foi adquirido por R$ 6,96 milhões pela Companhia Energética Serra da Carioca II, do grupo Gallway, cuja origem é o paraíso fiscal das Ilhas Virgens britânicas, e cujos titulares - Lutero de Castro Cardoso  e Lúcio Bolonha Funaro -  são amigos do peito do deputado Eduardo Cunha, responsável pela indicação dos diretores dessa estatal.
No dia 29 de julho de 2008, a diretoria de Furnas mudou de idéia e resolveu comprar o lote já em poder da empresa dos amigos do deputado. Só que por R$ 80 milhões, isto é, por uma diferença de R$ 73,04 milhões - um preço 11,5 superior ao pago pela Gallway, registrada na Junta Comercial de São Paulo em abril de 2007, isto é, 9 meses antes de fazer a primeira transação.
 
 

 


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Obama dá as cartas; PIG obedece; e nós lançamos aposta

Nove da noite, calor de rachar no cerrado goiano, a gente sai a pé para comprar um pouco de água suja do capitalismo para a família e, para não ir de mente vazia tramando um plano para derrubar o PIG, levamos um radinho. Diante da recusa de ouvirmos o lixo cultural controlado por jabás nas rádios goianas, caímos nas notícias do dia da CBN. Pois bem, saímos de casa já contrariados pelo fato de a Fátima Bernardes ter chamado o ditador do Egito de presidente (com mandato deste 1981!), sendo que Chávez (com mandato deste 1999 - apenas 11 aninhos...), Fidel e outros anti-EUA sempre são chamados de ditadores (menos o da China, claro).

Claro que o objetivo da vida é ser feliz, e nada mais que a locutora Petria Chaves para nos brindar com a inexistência de um manual de redação na CBN. Na Tv Globo é proibido falar a língua portuguesa corretamente no caso da palavra recorde. É obrigatória a pronúncia da palavra em inglês, record, pois em português eles estariam pronunciando o nome de uma concorrente. Mas na CBN, na noite deste 28 de janeiro, no prazo de 60 segundos, a referida locutora falou a referida palavra 4 vezes, duas em português, duas em inglês. É vivendo é aprendendo...

Outra coisa interessante da CBN é que parece que o PIG se reúne para dar notícias falsas sobre o Governo Federal. Combinam de exageram algo, criar expectativa, e depois de uma decisão frustarem o ouvinte. Exemplo: a presidenta Dilma já definiu o salário mínimo em R$ 545, mas CBN ainda noticia que estão em negociação, que Dilma prometeu fechar em R$ 550, mas as centrais sindicais lutam por R$ 580. Imagine só...

Coincidência ou não, o capacho de Uol-Istriti Obama, na mesma hora de Petria Chaves, fez breve discurso pedindo para que a "autoridade egípcia", "eleita nas urnas" por 30 anos consecutivos, implemente "reformas democráticas". Por que Obama não pede que os ladrões de Wall Street permitam que haja uma real democracia nos Estados Unidos da América? Ou na Arábia Saudita? Ou no Paquistão? Ou na Rússia? Por que semana passada, durante a visita do "presidente" da China aos EUA, não se falou em direitos humanos? Simples, por que a China quer comprar 430 aviões da Boeing, feitas por mão de obra estadunidense.

Pois bem, ainda estamos na noite de 28 de janeiro, e lançamos uma aposta a todos os blogueiros sujos, curiosos, camaradas, visitantes e cachaceiros da internet: apostamos 6 long neck de Brahma Extra que na noite de 29 de janeiro de 2011, a partir das 8h30 da noite, os apresentadores do Jornal Nacional-PIG-EUA chamarão o "presidente" do Egito de "ditador" – cruzes! Se perdermos, apostamos mais 6, que o casal 20 vai cumprir o que ditamos (porque em 29 de janeiro, sábado, eles estarão de folga). Só não apostamos quanto à Veja porque a edição para o golpe da semana que vem já deve ter sido fechada.

Não desprezemos que o fogo surgido no mundo árabe-muçulmano (Tunísia, Egito, e em breve Líbano, Jordânia, Iêmen e Palestina) tem como estopim as revelações do portal Wikileaks. Nos anos 1980 a vassourinha estadunidense incentivou a debandada de ditaduras por todo o mundo, mas Oriente Médio passou incólume. Nenhuma das autoridades daqueles países imaginava que uma tal de internet surgiria por aí. Esse tal de tuíter deve ser o antimessias para eles. Onde já se viu, marcar protesto por um microblog? Revolução sempre existiu, com internet ou não, mas jovens árabes estudam inglês e acessam youtube, o consumismo, o telefone celular e o Manchester United fervilham no norte da África, como lemos no portal do Luiz Carlos Azenha. As revelações promovidas por Assange de traição de governos às populações, além da revolta quanto a taxas de desemprego e repressão governamental, estão fazendo o povo protestar depois de décadas de repressão. Só que a democracia que o povo pede não é a democracia que a Casa Branca quer. Aos EUA, cabe a saia justa e a manifestação por meio de notas desavergonhadas, pedindo democracia aos estados que eles sempre apoiaram ditatoriais. Wall Street vai agir de acordo com interesses econômicos, claro: farão algo quando lhes faltar produtos ou surgir oportunidade de uma intervenção militar.

Robert Fisk escreveu que os "documentos da Palestina" são tão demolidores quanto a Declaração de Balfour. A 'Autoridade' Palestina – e as aspas são indispensáveis – estava e está pronta a ceder o "direito de retorno" de talvez sete milhões de refugiados ao que hoje é Israel, em troca de um "estado" ao qual corresponderá apenas 10% (se tanto) do território do Mandato britânico na Palestina.

Israel acompanha tudo com um silêncio macabro. O restante do mundo árabe está atônito. E nós aqui no cerrado goiano só aguarmos o fim do JN para abrirmos mais uma.