Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

O QUE FOI NOTÍCIA EM 2009

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Para inaugurar minha participação neste espaço faço um breve comentário e prometo um artigo mais profundo, em seguida, sobre as eleições 2010. Gostaria de comentar sobre o resgate dos mineiros no Chile. Para mim o fato mais marcante mundialmente em 2010. Lembro que há alguns meses escrevi sobre o ano de 2009, analisando o que foi notícia e escolhendo o fato mais significativo do ano. VEJA O POST

MOBILIZAÇÃO


Reitero o pedido abaixo, pois hoje foi divulgada mais uma pesquisa, do IBOPE, onde colocam Dilma na frente. O Datafolha já tinha divulgado uma, depois do debate, tb com a Dilma na frente do Serra
Como gato escaldado tem medo de água fria, não vamos nos iludir com esse "canto de sereia".
Ao trabalho, moçada
Agora, que estamos conseguindo desmontar todos os boatos sobre a Dilma, tiranda a máscara desses "asseclas" (não podem ser chamados de eleitores, desculpem) do candidato Serra, é hora de intensivarmos a mobilização.
Sabemos que eles podem usar de todos os artifícios espúrios para difamar a candidata Dilma e desse modo assustar seus possíveis eleitores eventuais, os que migrariam da Marina para o PT.
Não vamos nos iludir com as pesquisas.
Não vamos ficar de braços cruzados esperando a candidata Marina Silva determinar ao seu partido qual o melhor caminho a tomar e para quem ela vai conceder a benesse de apoiar.
Não vamos nos desmobilizar, pois somos um partido que tem como sua marca maior a militância, a política do convencimento com argumentos, temos um governo atual que tem um índice de aprovação bastante razoável (não quero me basear em pesquisas, me baseio pelo que vejo e atesto) e é por aí que devemos começar ou continuar nosso trabalho.
Por tudo isso, o melhor é que continuemos conversando com as pessoas ainda indecisas ou amedrontadas, que não sabem em quem votar, foram Marinistas de primeiro turno e agora estão sem saber para onde ir.
Vamos falar com o máximo de pessoas que pudermos, mostrar para elas o que há de verdade nessa campanha, pois se de cada 5 pessoas conseguirmos um voto para Dilma, já é um bom índice.
Não vamos escorregar na casca de banana que os institutos de pesquisas possam vir a colocar no nosso caminho, já determinando que somos vencedores.
Isso só saberemos dia 31 de outubro, à noite.
Até lá, mãos à obra, amigos.
Abraços
ANA

Se nos calarmos, até as pedras gritarão", dizem católicos e evangélicos



do Fala Povo

Manifesto de Cristãos e cristãs evangélicos/as e católicos/as em favor da vida e da Vida em Abundância!

Somos homens e mulheres, ministros, ministras, agentes de pastoral, teólogos/as, padres, pastores e pastoras, intelectuais e militantes sociais, membros de diferentes Igrejas cristãs, movidos/as pela fidelidade à verdade, vimos a público declarar:

1. Nestes dias, circulam pela internet, pela imprensa e dentro de algumas de nossas igrejas, manifestações de líderes cristãos que, em nome da fé, pedem ao povo que não vote em Dilma Rousseff sob o pretexto de que ela seria favorável ao aborto, ao casamento gay e a outras medidas tidas como "contrárias à moral".

A própria candidata negou a veracidade destas afirmações e, ao contrário, se reuniu com lideranças das Igrejas em um diálogo positivo e aberto. Apesar disso, estes boatos e mentiras continuam sendo espalhados. Diante destas posturas autoritárias e mentirosas, disfarçadas sob o uso da boa moral e da fé, nos sentimos obrigados a atualizar a palavra de Jesus, afirmando, agora, diante de todo o Brasil: "se nos calarmos, até as pedras gritarão!" (Lc 19, 40).

2. Não aceitamos que se use da fé para condenar alguma candidatura. Por isso, fazemos esta declaração como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais. Em nome do nosso compromisso com o povo brasileiro, declaramos publicamente o nosso voto em Dilma Rousseff e as razões que nos levam a tomar esta atitude:

3. Consideramos que, para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra, que, segundo nossa análise, nos levaria a recuar em várias conquistas populares e efetivos ganhos sócio-culturais e econômicos que se destacam na melhoria de vida da população brasileira.

4. Consideramos que o direito à Vida seja a mais profunda e bela das manifestações das pessoas que acreditam em Deus, pois somos à sua Imagem e Semelhança. Portanto, defender a vida é oferecer condições de saúde, educação, moradia, terra, trabalho, lazer, cultura e dignidade para todas as pessoas, particularmente as que mais precisam. Por isso, um governo justo oferece sua opção preferencial às pessoas empobrecidas, injustiçadas, perseguidas e caluniadas, conforme a proclamação de Jesus na montanha (Cf. Mt 5, 1- 12).

5. Acreditamos que o projeto divino para este mundo foi anunciado através das palavras e ações de Jesus Cristo. Este projeto não se esgota em nenhum regime de governo e não se reduz apenas a uma melhor organização social e política da sociedade. Entretanto, quando oramos "venha o teu reino", cremos que ele virá, não apenas de forma espiritualista e restrito aos corações, mas, principalmente na transformação das estruturas sociais e políticas deste mundo.

6. Sabemos que as grandes transformações da sociedade se darão principalmente através das conquistas sociais, políticas e ecológicas, feitas pelo povo organizado e não apenas pelo beneplácito de um governante mais aberto/a ou mais sensível ao povo. Temos críticas a alguns aspectos e algumas políticas do governo atual que Dilma promete continuar. Motivo do voto alternativo de muitos companheiros e companheiras Entretanto, por experiência, constatamos: não é a mesma coisa ter no governo uma pessoa que respeite os movimentos populares e dialogue com os segmentos mais pobres da sociedade, ou ter alguém que, diante de uma manifestação popular, mande a polícia reprimir. Neste sentido, tanto no governo federal, como nos estados, as gestões tucanas têm se caracterizado sempre pela arrogância do seu apego às políticas neoliberais e pela insensibilidade para com as grandes questões sociais do povo mais empobrecido.

7. Sabemos de pessoas que se dizem religiosas, e que cometem atrocidades contra crianças, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo, por isso, não nos interessa se tal candidato/a é religioso ou não. Como Jesus, cremos que o importante não é tanto dizer "Senhor, Senhor", mas realizar a vontade de Deus, ou seja, o projeto divino. Esperamos que Dilma continue a feliz política externa do presidente Lula, principalmente no projeto da nossa fundamental integração com os países irmãos da América Latina e na solidariedade aos países africanos, com os quais o Brasil tem uma grande dívida moral e uma longa história em comum. A integração com os movimentos populares emergentes em vários países do continente nos levará a caminharmos para novos e decisivos passos de justiça, igualdade social e cuidado com a natureza, em todas as suas dimensões. Entendemos que um país com sustentabilidade e desenvolvimento humano – como Marina Silva defende – só pode ser construído resgatando já a enorme dívida social com o seu povo mais empobrecido. No momento atual, Dilma Rousseff representa este projeto que, mesmo com obstáculos, foi iniciado nos oito anos de mandato do presidente Lula. É isto que está em jogo neste segundo turno das eleições de 2010.

Com esta esperança e a decisão de lutarmos por isso, nos subscrevemos:

Dom Thomas Balduino, bispo emérito de Goiás velho, e presidente honorário da CPT nacional

Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Feliz do Araguaia-MT

Dom Demetrio Valentini, bispo de Jales-SP e presidente da Cáritas nacional

Dom Luiz Eccel – Bispo de Caçador-SC

Dom Antonio Possamai, bispo emérito da Rondônia

Dom Sebastião Lima Duarte, bispo de Viana- Maranhão

Dom Xavier Gilles, bispo emérito de Vina- Maranhão

Padre Paulo Gabriel, agente de pastoral da Prelazia de São Feliz do Araguaia /MT

Jether Ramalho, Rio de Janeiro

Marcelo Barros, monge beneditino, teólogo

Professor Candido Mendes, cientista político e reitor

Luiz Alberto Gómez de Souza, cientista político, professor

Zé Vicente, cantador popular, Ceará

Chico César, Cantador popular, Paraíba/São Paulo

Revdo Roberto Zwetch, igreja IELCB e professor de teologia em São Leopoldo

Pastora Nancy Cardoso, metodista, Vassouras / RJ

Antonio Marcos Santos, Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Juazeiro – Bahia

Maria Victoria Benevides, professora, da USP

Monge Joshin, Comunidade Zen Budista do Brasil, São Paulo

Antonio Cecchin, irmão marista, Porto Alegre

Ivone Gebara, religiosa católica, teóloga e assessora de movimentos populares.

Fr. Luiz Carlos Susin – Secretário Geral do Fórum Mundial de Teologia e Libertação

Frei Betto, escritor, dominicano

Luiza E. Tomita – Sec. Executiva EATWOT(Ecumenical Association of Third World Theologians)

Ir. Irio Luiz Conti, MSF. Presidente da Fian Internacional

Pe. João Pedro Baresi, pres. da Comissão Justiça e Paz da CRB (Conferência dos religiosos do Brasil) SP

Frei José Fernandes Alves, OP. – Coord. da Comissão Dominicana de Justiça e Paz

Pe. Oscar Beozzo, diocese de Lins

Pe. Inácio Neutzling – jesuíta, diretor do Instituto Humanitas Unisinos

Pe. Ivo Pedro Oro, diocese de Chapecó/SC

Pe. Igor Damo, diocese de Chapecó-SC

Irmã Pompeia Bernasconi, cônegas de Santo Agostinho

Cibele Maria Lima Rodrigues, Pesquisadora

Pe. John Caruana, Rondônia

Pe. Julio Gotardo, São Paulo

Toninho Kalunga, São Paulo

Washingtonn Luiz Viana da Cruz, Campo Largo, PR e membro do EPJ (Evangélicos Pela Justiça)

Ricardo Matense, Igreja Assembléia de Deus, Mata de São João/Bahia

Silvania Costa

Mercedez Lopes,

André Marmilicz

Raimundo Cesar Barreto Jr, Pastor Batista, Doutor em ética social

Pe. Arnildo Fritzen, Carazinho. RS

Darciolei Volpato, RS

Frei Ildo Perondi – Londrina PR

Ir. Inês Weber, irmãs de Notre Dame.

Pe. Domingos Luiz Costa Curta, Coord. Dioc de Pastoral da Diocese de Chapecó/SC

Pe. Luis Sartorel,

Itacir Gasparin

Célio Piovesan, Canoas.RS

Toninho Evangelista – Hortolândia/SP

Geter Borges de Sousa, Evangélicos Pela Justiça (EPJ), Brasília

Caio César Sousa Marçal – Missionário da Igreja de Cristo – Frecheirinha/CE

Rodinei Balbinot, Rede Santa Paulina

Pe. Cleto João Stulp, diocese de Chapecó

Odja Barros Santos – Pastora batista

Ricardo Aléssio, cristão de tradição presbiteriana, professor universitário

Maria Luíza Aléssio, professora universitária, ex-secretária de educação do Recife

Rosa Maria Gomes

Roberto Cartaxo Machado Rios

Rute Maria Monteiro Machado Rios

Antonio Souto, Caucaia, CE

Olidio Mangolim – PR

Joselita Alves Sampaio – PR

Kleber Jorge e silva, teologia – Passo Fundo – RS

Terezinha Albuquerque

PR. Marco Aurélio Alves Vicente – EPJ – Evangélicos pela Justiça, pastor-auxiliar da Igreja Catedral da Família/Goiânia-GO

Padre Ferraro, Campinas.

Ir, Carmem Vedovatto

Ir. Letícia Pontini, discípulas, Manaus

Padre Manoel, PR

Magali Nascimento Cunha, metodista

Stela Maris da Silva

Ir. Neusa Luiz, abelardo luz- SC

Lucia Ribeiro, socióloga

Marcelo Timotheo da Costa, historiador

Maria Helena Silva Timotheo da Costa

Ianete Sampaio

Ney Paiva Chavez, professora educação visual, Rio de janeiro

Antonio Carlos Fester

Ana Lucia Alves, Brasília

Ivo Forotti, Cebs – Canoas – RS

Agnaldo da Silva Vieira – Pastor Batista. Igreja Batista da Esperança – Rio de Janeiro

Irmã Claudia Paixão, Rio de Janeiro

Marlene Ossami de Moura, antropóloga / Goiânia

Ir. Maria Celina Correia Leite, Recife

Pedro Henriques de Moraes Melo – UFC/ACEG

Fernanda Seibel, Caxias do Sul.

Benedito Cunha, pesquisador popular, membro do Centro Mandacaru – Fortaleza

Pe. Lino Allegri – Pastoral do Povo da Rua de Fortaleza, CE

Juciano de Sousa Lacerda, Prof. Doutor de Comunicação Social da UFRN

Pasqualino Toscan – Guaraciaba SC

Francisco das Chagas de Morais, Natal – RN

Elida Araújo

Maria do Socorro Furtado Veloso – Natal, RN

Maria Letícia Ligneul Cotrim, educadora

Maria das Graças Pinto Coelho/ professora universitária/UFRN

Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos Recife

Xavier Uytdenbroek, prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP

Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife

Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS

Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito

Targelia de Souza Albuquerque

Maria Lúcia F de Barbosa, Professora UFPE

Débora Costa-Maciel, Profª. UPE

Maria Theresia Seewer

Ida Vicenzia Dias Maciel

Marcelo Tibaes

Sergio Bernardoni, diretor da CARAVIDEO- Goiânia – Goiás

Claudio de Oliveira Ribeiro. Sou pastor da Igreja Metodista em Santo André, SP

Pe. Paulo Sérgio Vaillant – Presbítero da Arquidiocese de Vitória – ES

Roberto Fernandes de Souza. RG 08539697-6 IFP RJ - Secretario do CEBI RJ

Sílvia Pompéia.

Pe. Maro Passerini – coordenador Past. Carcerária – CE

Dora Seibel – Pedagoga, Caxias do Sul

Mosara Barbosa de Melo

Maria de Fátima Pimentel Lins

Prof. Renato Thiel, UCB-DF

Alexandre Brasil Fonseca , Sociólogo, prof. da UFRJ, Ig. Presbiteriana e coordenador da Rede FALE)

Daniela Sanches Frozi, (Nutricionista, profa. da UERJ, Ig. Presbiteriana, conselheira do CONSEA Nacional e vice-presidente da ABUB)

Marcelo Ayres Camurça – Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião – Universidade Federal de Juiz de Fora

Revd. Cônego Francisco de Assis da Silva,Secretário Geral da IEAB e membro da Coordenação do Fórum Ecumênico Brasil

Irene Maria G.F. da Silva Telles

Manfredo Araújo de Oliveira

Agnaldo da Silva Vieira – Pedagogo e Pastor Auxiliar da Igreja Batista da Esperança-Centro do Rio de Janeiro

Pr. Marcos Dornel – Pastor Evangélico – Igreja Batista Nova Curuçá – SP

Adriano Carvalho.

Pe. Sérgio Campos, Fundação Redentorista de Comunicações Sociais – Paranaguá/PR

Eduardo Dutra Machado, pastor presbiteriano

Maria Gabriela Curubeto Godoy – médica psiquiatra – RS

Genoveva Prima de Freitas- Professora – Goiânia

M. Candida R. Diaz Bordenave

Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos Recife

Xavier Uytdenbroek prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP

Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife

Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS

Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito

Targelia de Souza Albuquerque

Maria Lúcia F de Barbosa (Professora – UFPE)

Paulo Teixeira, parlamentar, São Paulo

Alessandro Molon, parlamentar, Rio de Janeiro

Adjair Alves (Professor – UPE)

Luziano Pereira Mendes de Lima – UNEAL

Cláudia Maria Afonso de Castro-psicóloga- trabalhadora da Saúde-SMS Suzano-SP

Fátima Tavares, Coordenadora do Programa de Pos-Graduação em Antropologia FFCH/UFBA

Carlos Caroso, Professor Associado do Departamento de Antropologia e Etrnologia da UFBA

Isabel Tooda

Joanildo Burity (Anglicano, cientista político, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco

Prof. Dr. Paulo Fernando Carneiro de Andrade, Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Professor de Teologia PUC- Rio

Aristóteles Rodrigues - Psicólogo, Mestre em Ciência da Religião

Zwinglio Mota Dias – Professor Associado III – Universidade Federal de Juiz de Fora

Antonio Francisco Braga dos Santos- IFCE

Paulo Couto Teixeira, Mestrando em Teologia na EST/IECLB

Rev. Luis Omar Dominguez Espinoza

Anivaldo Padilha – Metodista, KOINONIA, líder ecumênico

Nercina Gonçalves

Hélio Rios, pastor presbiteriano

João José Silva Bordalo Coelho, Professor- RJ

Lucilia Ramalho. Rio de janeiro.

Maria tereza Sartorio, educadora, ES

Maria José Sartorio, saúde, ES

Nilda Lucia sartorio, secretaria de ação social, Espírito Santo

Ângela Maria Fernandes – Curitiba, Paraná

Lúcia Adélia Fernandes

Jeanne Nascimento – Advogada em São Paulo/SP

Frei José Alamiro, franciscano, São Paulo, SP

Ruth Alexandre de Paulo Mantoan

José Luiz de Lima

Gilberto Alvarez Giusepone Júnior (Prof. Giba), educador, São Paulo

Cuidado com as regras do jogo


Hélio Campos Mello
Diretor de redação
Meu filho me pergunta sobre as eleições. Ele ainda não vota, mas vive o tiroteio pré-eleitoral que chega também à escola. Explico, então, por que votei em quem votei. Digo que quero que se mantenha o ritmo de crescimento do País dos últimos anos. Que quero a manutenção da obra - que está em andamento - para a construção de uma sociedade livre, que seja mais justa e mais solidária. Digo ao meu filho que, pela minha formação e pela que procuro dar a ele, quero a continuação do trabalho que vem sendo feito para acabar com a pobreza. E, não fosse por princípios, só o fato de hoje eu ser empresário me obrigaria a ver com entusiasmo tudo isso, que é o que me possibilita viabilizar e fazer crescer a editora que publica esta revista. Digo a ele que sei que há muitos problemas, mas que acredito que também há muitas soluções.
Que, sim, concordo, há muita bobagem sendo feita, mas que nossa obrigação é cobrar providências. Exigir soluções. Digo ao Felipe que votei em Dilma Rousseff, a candidata do Lula, e que vou repetir o voto no segundo turno. Explico a ele que assim o fiz porque espero que se dê continuidade a um trabalho e a um gerenciamento que permitiu o crescimento na área econômica e social. Que quero a continuação do respeito conquistado pelo Brasil no resto do mundo. Quero, por exemplo, viajar - como acontece agora, quando escrevo este texto de Frankfurt, na Alemanha, onde vim a uma feira de publicações - e ler, no Financial Times, bem destacada no meio de uma página, a frase: "Countries have been asking Brazil for advice on how it undertook its reforms". "Países têm se consultado com o Brasil sobre como ele procedeu a suas reformas", em um caderno especial sobre governança corporativa. Isso sem falar nas famosas capas da The Economist, como a do Cristo Redentor decolando, nem nas já rotineiras edições especiais que saíram e saem na imprensa internacional, sobre o Brasil, um País que hoje está muito além do samba e do futebol.
À esquerda, a revista alemã GEO, de outubro, traz na capa o título Brasil, o Despertar de uma Superpotência e dedicou 21 páginas ao País; à direita, especial de 100 páginas do Le Monde, de outubro, com chamada de capa Brasil, um Gigante se Impõe; na página 3, o editorial assinado por Martine Jacot leva o título Uma ascensão irresistível - FOTO: Hélio Campos Mello
Digo também que se ele se sentir convencido pelos meus argumentos, que ele chegue às suas próprias conclusões e que as defenda na escola. Que o faça com firmeza, mas com respeito em quem pensa diferente dele. E que tenha a tranquilidade de exigir que também sua opinião seja respeitada. E que o exija com clareza e firmeza.
Digo, e ele sabe, que justamente isso é o que não está acontecendo nesse tiroteio pré-eleitoral que estamos assistindo. Há tudo menos clareza nessa guerra que tem como munição mensagens eletrônicas que se aproveitam do anonimato para criar boatos e espalhar mentiras das quais não há quem consiga se defender. Não há tranquilidade na decisão de um jornal em se vangloriar de assumir uma posição política e de declarar seu voto e, ao mesmo tempo, afastar, demitir, trocar - seja lá o que for - uma colaboradora que pensa e escreve de maneira diferente.
Digo ao meu filho que esta revista que seu pai está construindo pretende manter o propósito de defender um Brasil que respeite as diferenças, coisa que faz desde seu primeiro número. Diferenças raciais, religiosas, de opinião, de opções sexuais e, principalmente neste momento, políticas.
Acrescento que não é bom chegar a conclusões apressadas, movidas por informações dúbias ou não checadas. Como na questão do aborto que parece ter tirado votos da candidata Dilma. Digo que defendo que o que importa para um presidente não seriam suas posições de foro íntimo, mas sim, a sua disposição para aceitar opiniões diversas das suas ou mesmo ter a disposição de colocá-las em discussão.
Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, já pagou preço injusto pelo fato de ter sido induzido a declarar que não acreditava em Deus. Ou de não ter sido suficientemente claro sobre a questão. O que, digamos, tem pouca importância. Importância estava, sim, na disposição que ele mostrou ter, quando Presidente da República, própria de um democrata. Disposição que o postulante deve ter em promover o respeito em quem acredite e em quem não acredite em Deus. Em quem defenda ou em quem não defenda o direito ao aborto.
E que proporcione garantias para a discussão do assunto. O que é um pouco da essência de uma democracia.
Se é o que queremos.
Portanto, que se definam as regras do jogo. E se realmente é democracia o que queremos é bom respeitar as diferenças.
       Ver matéria

Serra mente descaradamente

- Ele não fez nada disso. Ele é totalmente inocente!
Serra fez esta defesa do Paulo Preto [que ele não sabia quem era] depois de ser ameaçado. 
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Serra mente, descaradamente

Mercadante afirma que José Serra não é formado em nada 
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Dilma 54,5% Serra 45,5% dos votos válidos aponta Vox populi

 Dilma, mantém a dianteira na preferência do eleitorado neste segundo turno, aponta nova pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta quarta-feira. 
O levantamento, primeiro realizado pelo instituto na segunda etapa da eleição presidencial, dá a Dilma 48% das intenções de voto, contra 40% registrados pelo adversário tucano José Serra.
Brancos e nulos totalizaram 6%, mesmo índice de indecisos. Se forem considerados somente os votos válidos, Dilma tem 54,5%, enquanto Serra ficaria com 45,4%. O número exclui da conta tanto os votos em branco ou nulos, quanto os indecisos. Esta última fatia do eleitorado, entretanto, ainda pode migrar para um ou outro candidato até a data da eleição.
A pesquisa Vox Populi/iG contou com 3.000 entrevistas, realizadas entre os dias 10 e 11 deste mês, em 214 municípios. A margem de erro da pesquisa é de 1,8.
A pouco menos de três semanas da eleição em segundo turno, a avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva somou 78%. Na amostra, 17% consideraram o desempenho de Lula regular e 4% o avaliaram negativamente. Não souberam ou não responderam 1% dos entrevistados.
Debate
O levantamento mediu também o impacto do último debate entre presidenciáveis, realizado no último domingo pela Band. Entre os entrevistados, 22% disseram ter assistido ao debate, enquanto 77% disseram não ter visto o programa. Entre os que não assistiram, 39% disseram ter ouvido falar do debate e 60% não ouviram falar.
Entre os que assistiram ou tomaram conhecimento do debate, 37% disseram acreditar que Dilma saiu vitoriosa do confronto. Outros 32% deram a Serra a vitória no debate, enquanto 31% não souberam ou não responderam.
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Fotografia

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

O caso da psicanalista demitida ou o poder da imprensa brasileira

Os principais jornais brasileiros são anti-Lula e Dilma Rousseff
http://static.publico.clix.pt/files/header/img/publico.png
Por Alexandra Lucas Coelho, no Rio de Janeiro – Público - Portugal

Maria Rita Kehl entra no Teatro Nelson Rodrigues, puxando a sua mala de rodinhas. Vem de São Paulo, onde mora, para falar aqui, no centro do Rio de Janeiro. Todo o Brasil anda a discutir o caso dela, pelo menos o Brasil ligado à Internet. Mas Maria Rita não mudou o que estava planeado: vir falar neste palco, a convite do grupo fundado por Augusto Boal, um mito do teatro brasileiro.
Foi para Boal que Chico Buarque escreveu Meu Caro Amigo (”Aqui na terra tão jogando futebol ?/ Tem muito samba, muito choro e rock”n”roll / Uns dias chove, noutros dias bate sol / Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta”). Era a ditadura no Brasil e Boal estava exilado em Portugal (”um beijo na família, na Cecília e nas crianças”, mandava Chico).
E cá está Cecília, viúva de Boal, a dar agora um beijo de boas-vindas à amiga Maria Rita. Daqui a pouco, quando subir ao palco, Cecília vai contar como Boal escolheu Maria Rita como primeira leitora de todos os seus textos, e como seria o primeiro a homenageá-la hoje, tantos anos depois da ditadura: “Hoje, uma colega nossa foi censurada. Era isso que eu queria dizer em nome do Augusto e meu.”
Cecília é uma das divulgadoras do abaixo-assinado que se solidariza com Maria Rita. O primeiro signatário é Antonio Candido, decano dos ensaístas brasileiros, logo depois vem Francisco Buarque de Hollanda, e à hora de fecho desta edição havia mais 1100 nomes assinando por baixo disto: “Consideramos perigoso e estarrecedor que um órgão de imprensa importante como o “Estadão”, com 135 anos de lutas em prol da liberdade democrática, um jornal avesso à censura por história e tradição, que este mesmo jornal se sinta hoje à vontade para afastar um de seus colaboradores apenas por manifestar opiniões que desagradam à sua direcção.”
Maria Rita Kehl é o caso da psicanalista que foi demitida pelo diário “O Estado de São Paulo”, vulgo “Estadão”, depois de uma crónica que deu brado. “Censura, claramente”, apontam os críticos. “Uma histeria” aproveitada politicamente, diz o jornal.
O caso expõe bem os dois Brasis que nesta segunda volta se continuam a confrontar. De um lado, o Brasil do povo, que vê em Lula sobretudo um líder que tirou 30 milhões da pobreza. Do outro, o Brasil das elites, que vê em Lula sobretudo um populista saloio. Cenas da luta de classes, em 2010. Continua>>>
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Ameaçado, José Serra vira amigo de Paulo Preto

Image
Não é que Serra tenha voltado a se comportar como "biruta de aeroporto" no caso Paulo Preto [4 milhões de caixa 2]. 


É que Paulo Preto arrecadou dinheiro para a campanha do PSDB e conhece o caminho da pedras. Segundo denúncia de uma ala tucana, teria fugido com R$ 4 milhões, conforme reportagens publicadas pela revista IstoÉ veja matéria, pela Folha de S.Paulo e por onlines.

O engenheiro é ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S/A - DERSA (estatal responsável por obras viárias no Estado) e coordenou a execução de grandes obras do governo José Serra, entre as quais o Rodoanel. Paulo Preto, conforme registrou a IstoÉ, é investigado pela Polícia Federal (PF) por suspeita de que teria recebido propina da Construtora Camargo Corrêa. Ele integrou, também, como assessor, o governo Fernando Henrique Cardoso/José Serra.

O candidato tucano ao Planalto inicialmente tentou fugir do assunto ignorando pergunta da candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) no debate na Rede BAND. Na ocasião não disse uma palavra a respeito. Aliás, o mesmo comportamento adotado em relação ao lembrete da petista sobre a frase da professora Mônica Serra (mulher do candidato tucano), de que Dilma "defende matar criancinhas". José Serra não defendeu nem a própria esposa.

José Serra se diz amigo de Paulo Preto. Este nega
No caso Paulo Preto, no debate e nos dias seguintes, José Serra primeiro fingiu ignorar o assunto. Depois obrigado a falar despistou passando que nem conhecia o engenheiro, simulando até que nunca ouvira falar sobre ele. Caiu do cavalo. A partir de ontem, ameaçado por Paulo Preto em uma entrevista à Folha de S.Paulo, o presidenciável tucano refrescou a memória: não só admitiu conhecê-lo, como passou a elogiá-lo. José Serra agora tenta enquadrar a questão como Caixa Dois (doação de empresas). Quase reconhece que houve isso.

"Ele (José Serra) me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao país, ele tem que responder (...a meu respeito). Acho um absurdo não ter resposta, porque quem cala consente", aconselhou Paulo Preto em entrevista à Folha publicada ontem (veja), completada com um recado-ameaça, mais claro impossível: "Não se larga um líder ferido na estrada. Não cometam esse erro".

Além de José Serra, também tem que responder a respeito o senador eleito Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB-SP), apontado em todas as matérias como patrono da estada de Paulo Preto nos governos tucanos paulistas. Os dois, fora o fato de serem amigos, têm estreitos laços políticos de longa data, inclusive uma filha do engenheiro emprestou R$ 300 mil para Aloysio comprar um apartamento no bairro paulistano de Higienópolis.

Aloysio, maior amigo do pivô do escândalo, sumiu
Aloysio não se manifestou antes e inexplicavelmente sumiu de vez no momento em que o assunto voltou. O novo senador foi acompanhar o debate José Serra x Dilma na BAND, mas logo no início, no momento em que a petista mencionou o nome do engenheiro, Aloysio levantou-se, foi embora e não mais foi visto. Desde então, nas vezes em que foi contatado, Aloysio informa que não vai se manifestar.

Obrigado a voltar ao caso em função das ameaças de Paulo Preto, José Serra deu uma guinada de 180º: agora diz que não só conhece o engenheiro, mas que é seu amigo e que ele é correto e inocente, conforme afirmou em coletiva ontem, após assistir a missa na Basílica Nacional de Aparecida do Norte (SP) no dia da padroeira do Brasil.

"Não somos amigos", esclarece o engenheiro à Folha. Além das explicações devidas pelo fato de ir de um extremo a outro no caso - não conhecia o engenheiro e agora é seu amigo desde criancinha - José Serra acumula agora um alto passivo de esclarecimentos sobre Paulo Preto e as relações entre ambos, bem como sobre os vínculos entre o engenheiro e o senador eleito Aloysio Nunes Ferreira Filho.

José Serra, no caso, deve explicações: sobre o sumiço - ou a denúncia da ala tucana - de R$ 4 milhões e o fato disso ser imputado a Paulo Preto; sobre os vínculos do engenheiro com Aloysio na época em que este era chefe da Casa Civil de seu governo; sobre a denúncia da Istoé, de que o acusado teria arrecadado R$ 4 milhões para a pré-campanha e desaparecido com o dinheiro; sobre a prisão de Paulo Preto, em junho passado, pela polícia tucana paulista, em uma loja da Gucci, sob a acusação de receptação de um bracelete de brilhantes furtado da grife italiana; e sobre as implicações do engenheiro na Operação Castelo de Areia.

E o tucano sabia com quem lidava
O candidato tucano nem poderá dizer que enfrenta esta saia justa por falta de aviso. Seu sucessor no governo paulista, Alberto Goldman (PSDB), segundo a Folha de S.Paulo de hoje, já o havia alertado em novembro passado de que Paulo Preto era incontrolável "vaidoso" e "arrogante".

Em e-mail enviado ao então governador José Serra (e também ao secretário estadual de Transportes, Mauro Arce) e publicado hoje pelo Folhão, Goldman já avisava: "(Paulo Preto) fala mais do que deve, sempre".

Goldman tratava de entrevistas concedidas por Paulo Preto (na véspera do envio do e-mail) relativas à queda de vigas no trecho Sul do Rodoanel paulistano e constatava: "É impossível uma entrevista com o Paulo sair bem". Conforme o publicado pela Folha, em seguida, Goldman justifica-se: "Não (...) tenho qualquer poder de barrar ações. Mas tenho o direito e a obrigação de opinar e tentar evitar desgastes desnecessários".

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Facebook x Google

O Facebook será maior que o Google. É o que afirma do autor do livro "Bilionários por acaso", Ben Mezrich.

Mark Zuckerberg poderia ser seu amigo no Facebook, mas não é. 

Sua página na rede social, que ele próprio desenvolveu, pode ser apenas "curtida" --mais de 1 milhão já marcaram o dedão lá (modo como usuários do site demonstram ter gostado de algo).

Quando criou o Facebook, em 2003, Zuckerberg deu início a um império impalpável que o transformou no bilionário mais jovem do mundo que começou do zero.

A epopeia de Zuckerberg é retratada no livro "Bilionários por Acaso - A Criação do Facebook" (editora Intrínseca, 228 págs. R$ 29,90), de Ben Mezrich.

A obra deu origem ao filme "A Rede Social", que estreia no Brasil, em 3 de dezembro.
Divulgação
Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg) em "A Rede Social"
Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg) em "A Rede Social"
Aos 26 anos, Zuckerberg tem fortuna estimada em US$ 4 bilhões, segundo a lista mais recente da "Forbes".

Dentro de seu dormitório em Harvard, programou o site Thefacebook, "inspirado" em uma rede social que três rapazes ricos haviam encomendado a ele.

Zuckerberg foi processado pelo trio. Perdeu.

À época, seu melhor amigo era o brasileiro Eduardo Saverin, que financiou os primeiros meses da empresa.

Zuckerberg foi processado por Saverin. Perdeu.

O escritor Ben Mezrich é "veterano" da turma de Harvard que deu início ao site.

Ele se formou em 1991 na universidade e sua experiência ajudou na descrição detalhada dos rituais de passagem para as fraternidades, crucial no enredo do livro e do longa-metragem.

O escritor "amou" o filme feito a partir de seu livro. Ele considera a adaptação bastante fiel ao seu trabalho.

"Acho que eles focaram mais em Mark e na sua jornada, mas acho que a maior parte do livro está na tela", comentou Mezrich à Folha.

"Bilionários por Acaso" tem mais dos outros personagens que o filme. Mezrich não entrevistou Zuckerberg.

"Passei um ano tentando falar com Mark, mas ele sabia que eu estava escrevendo uma história que ele não queria contar", diz o autor.

E também porque o ponto de partida do livro foi o brasileiro Eduardo Saverin.
Um amigo de Saverin procurou o escritor para contar a história do cofundador do Facebook que, até então, ninguém conhecia.

"Tive acesso a dezenas de pessoas de dentro do Facebook, começando pelo Eduardo e incluindo quase todo mundo que está no livro", defende Mezrich.

Zuckerberg chamou o filme de "ficção" e estava determinado a não vê-lo. Mas ele mudou de ideia. O site Mashable disse que ele assistiu e comentou apenas o efeito positivo sobre a empresa.

Segundo Mezrich, Zuckerberg nunca leu o livro. "Gostaria que ele tivesse lido, ninguém apontou nenhum fato errado no livro", argumenta.

Ele ganhou de Zuckerberg o apelido de "Jackie Collins do Vale do Silício", autora de tórridos best-sellers.

Mezrich escreveu também "Quebrando a Banca", outra obra que tem como protagonistas jovens nerds e que foi adaptado para às telas.

APPLE
O autor vê semelhanças entre a história do Facebook e a da criação da Apple.

"Mas vejo Mark mais como Bill Gates --ele idolatra Gates e gostaria de ser como ele. E Mark é definitivamente um visionário, como Jobs."

Mezrich vaticina um futuro grandiloquente para o Facebook: "Imagino que o site vá conectar um bilhão de membros --vai crescer talvez mais até que o Google."

Indício disso é que o botão curtir se espalha como epidemia pela rede.
Editoria de Arte / Folhapress
+ NOTÍCIAS SOBRE "A REDE SOCIAL"

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Por que a guinada de Dilma no debate da Band era indispensável para a busca da vitória

Dilma desenhou um novo cenário para o segundo turno.

Como Serra-2010 reproduz, no Brasil, a irracionalidade e a mobilização de ressentimentos que caracteriza o Tea Party, nos EUA. Quais as perspectivas para as eleições, agora
por Antonio Martins, no Outras Palavras / Imagem: Paul Klee, Paisagem Pedregosa
I.
O momento da guinada
Surpreendente, a candidata que lidera as intenções de voto abriu sua participação escancarando a “campanha de calúnias e mentiras” lançada contra si mesma. Tomou a iniciativa de introduzir o tema do aborto – principal peça usada pelos adversários para fustigá-la. Ousou referir-se à esposa de seu oponente, apontando-a como parte dos ataques (e não foi contestada…). Depois, partiu para o território mais desejado: as privatizações, ausentes da campanha até agora, foram tema de três perguntas em sequência, e certamente polarizarão as discussões, daqui para a frente.

Pouco traquejada em debates televisivos, Dilma Roussef teve momentos de nervosismo e lapsos, na noite do último domingo (10/10), primeiro confronto com José Serra após o primeiro turno. Mas ao final, havia alcançado dois objetivos. O mais visível foi retomar a iniciativa e voltar a pautar a disputa presidencial, depois de quase um mês apenas “segurando o resultado” e da frustração por não liquidar a disputa em 3 de outubro. Menos evidente, porém ainda mais importante, foi ter exposto a face pouco convencional – e por isso surpreendente e perigosa – da “nova” direita que a candidatura de José Serra articula. A frase que sintetiza esta descoberta ficará marcada. “Vocês estão introduzindo ódio na vida brasileira”.

A reação de Dilma respondeu a uma emergência. Estacionado por meses no patamar de 25% dos votos, incapaz de despertar entusiasmo ou simpatia durante toda a campanha, José Serra mostrou que não estava morto a partir de meados de setembro. Os ataques subterrâneos que lançou contra a candidata petista foram incapazes de lhe transferir votos. Mas provocaram o segundo turno, porque um grande contingente de eleitores atingidos refugiou-se em Marina (leia também nossa análise análise sobre 3/10).

Embora tenha conquistado menos de 1/3 das preferências dos eleitores, o candidato do PSDB viu-se, de um momento para outro, em condições reais de se tornar presidente. Tal possibilidade foi demonstrada pela primeira pesquisa de intenção de votos para o segundo turno, do Datafolha. Em 7 e 8 de outubro, menos de uma semana após a primeira disputa, Serra avançara pouco: tinha 41% das intenções de voto, contra 40% na sondagem anterior. Mas Dilma caíra de 52% para 48%. A diferença estreitara-se cincos pontos – reduzindo-se a apenas sete. Para entender como tal reviravolta foi possível, é preciso examinar a fundo, a à luz dos novos fatos, as características da campanha de Serra.
II.
Uma estratégia de despolitização radical
Subestimada durante meses, por fugir inteiramente à lógica das disputas políticas clássicas (e do que se esperaria de alguém com o passado do candidato), a trajetória do candidato tucano começa agora a fazer sentido. Inspira-se no Tea Party, a ultra-direita norte-americana que reemergiu com enorme força, em resposta à eleição de Barack Obama – e que tem como ícone Sarah Palin… Seu perfil não se confunde nem com o da direita clássica (que defendia com sinceridade as ideias conservadoras), nem com o do neoliberalismo (que postulava como valor máximo a supremacia dos mercados).

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Acredita quem quer

A charge abaixo me lembrou um e-mail mentiroso que recebi a algum tempo atrás. Nele vinha dizendo que aqui no Ceará o Sinditêxtil e o Sebrae havia firmado um convênio para capacitar 500 costureiras para trabalhar numa empresa que seria aberta em Fortaleza Mas, depois do treinamento, quando a empresa foi contratar as costureiras que fizeram o curso iriam trabalhar ganhando um salário mínimo, com carteira assinada, vale transporte e vale refeição, sabe quantas aceitaram a oferta?...Nenhuma!!!
Sabe o que é pior [acho] é que ainda tem babaca que acredita numa palhaçada desta. Estes que acreditam numa mentira deslavada dessa e ainda espalham, também acreditarão e espalharão a estoria desta charge. Afff... 
Clique para Ampliar

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Serra e o preconceito contra os nordestinos

Mais uma vez José Serra revela preconceito que nutre contra os nordestinos. Primeiro foi culpar os nordestinos pelo péssimo desempenho da educação em São Paulo. Agora culpa pela violência e criminalidade existente no sudeste. 


L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Folha, seja republicana

Desafio a Rolha de São Paulo:  Mostrar o processo que Flávio Bierrenbach [ministro   aposentado do STM - Supremo Tribunal Militar -] moveu contra José Serra. 
Folha de S. Paulo está conduzindo, como todos sabem, uma intensa ação judicial para obter acsso à íntegra do processo de Dilma Roussef movido pela ditadura, com material obtido sob tortura e num regime de exceção.
A Folha defendeu, em editorial, o seu interesse com estas palavras:
“É da essência republicana que a biografia de um candidato se exponha ao exame até mesmo impiedoso da opinião pública. Trata-se, afinal, de alguém que pretende assumir o comando do país.”
Seguindo o mesmo raciocínio, a sociedade tem, então, o direito de exigir que a Folha procure e exponha, para “o exame impiedoso da opinião pública” os autos do processo movido na Justiça Eleitoral de São Paulo, em 1988, onde o candidato José Serra, - “alguém que pretende assumir o comando do país”  – busca reparação ao fato de ter sido acusado pelo seu  então colega de partido, Flávio Bierrenbach de ter entrado pobre e saído rico do governo Montoro, onde foi secretário de Estado.
A acusação foi feita na televisão e Serra iniciou um processo por calúnia, injúria e difamação contra Bierrenbach. Este, então, solicitou ao juiz da 2a Zona Eleitoral, então o Dr.Wálter Maierovitch, o que se chama exceção da verdade, ou seja, o direito de provar que não é calunioso ou difamante o que havia sido afirmado. O juiz atendeu e, então, Serra  tentou reduzir o processo ao de injúria, que juridicamente não comporta a comprovação de ser verdadeiro o que se afirmou.
O processo passou a arrastar-se e, finalmente, prescreveu. Mas está lá, no TRE de São Paulo, com a prova que se exige em processos relativos ao horário eleitoral, que é a fita do que foi veiculado.
A matéria, da revista Carta Capital, em 2002,  está reproduzida em diversos blogs e pode ser lida aqui (é a segunda matéria da página).
Flávio Bierrenbach não é um “consultor” condenado por estelionato. É ministro aposentado do Superior tribunal Militar, o mesmo ao qual a Folha exige os dados de Dilma Rousseff. E não chegou lá nomeado por Lula, mas por Fernando Henrique Cardoso, em 1999. É alguém, portanto, digno da credibilidade e de isenção política em relação ao atual Governo.
Aliás, a Folha tem pleno conhecimento do processo e das acusações de Bierrenbach.
Com esse objetivo, deve ir ao ar ainda hoje no horário eleitoral gratuito um depoimento em que o ex-deputado Flávio Bierrenbach acusa o tucano. “Entrou pobre na Secretaria de Planejamento do governo Montoro. Saiu rico”, diz ele.”
Portanto, a Folha de S. Paulo, se não quiser que seu editorial defendendo que a “essência republicana” seja ter conhecimento de tudo o que se disse – até pelos torturadores e receptadores, como foi o caso do sr. Rubnei Quicoli  – sobre “ alguém que pretende assumir o comando do país.” está na obrigação de publicar o que o Ministro Bierrenbach disse sobre José Serra. Até porque foi dito num processo judicial em pleno regime de liberdades, e não papéis manchados de sangue do período da tortura e da bestialidade.
Ou, então,  deve confessar a seus leitores que pratica o padrão Rubens Ricúpero de jornalismo: o que é bom [para Serra] a gente mostra; o que é ruim a gente esconde.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !