Facebook x Google

O Facebook será maior que o Google. É o que afirma do autor do livro "Bilionários por acaso", Ben Mezrich.

Mark Zuckerberg poderia ser seu amigo no Facebook, mas não é. 

Sua página na rede social, que ele próprio desenvolveu, pode ser apenas "curtida" --mais de 1 milhão já marcaram o dedão lá (modo como usuários do site demonstram ter gostado de algo).

Quando criou o Facebook, em 2003, Zuckerberg deu início a um império impalpável que o transformou no bilionário mais jovem do mundo que começou do zero.

A epopeia de Zuckerberg é retratada no livro "Bilionários por Acaso - A Criação do Facebook" (editora Intrínseca, 228 págs. R$ 29,90), de Ben Mezrich.

A obra deu origem ao filme "A Rede Social", que estreia no Brasil, em 3 de dezembro.
Divulgação
Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg) em "A Rede Social"
Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg) em "A Rede Social"
Aos 26 anos, Zuckerberg tem fortuna estimada em US$ 4 bilhões, segundo a lista mais recente da "Forbes".

Dentro de seu dormitório em Harvard, programou o site Thefacebook, "inspirado" em uma rede social que três rapazes ricos haviam encomendado a ele.

Zuckerberg foi processado pelo trio. Perdeu.

À época, seu melhor amigo era o brasileiro Eduardo Saverin, que financiou os primeiros meses da empresa.

Zuckerberg foi processado por Saverin. Perdeu.

O escritor Ben Mezrich é "veterano" da turma de Harvard que deu início ao site.

Ele se formou em 1991 na universidade e sua experiência ajudou na descrição detalhada dos rituais de passagem para as fraternidades, crucial no enredo do livro e do longa-metragem.

O escritor "amou" o filme feito a partir de seu livro. Ele considera a adaptação bastante fiel ao seu trabalho.

"Acho que eles focaram mais em Mark e na sua jornada, mas acho que a maior parte do livro está na tela", comentou Mezrich à Folha.

"Bilionários por Acaso" tem mais dos outros personagens que o filme. Mezrich não entrevistou Zuckerberg.

"Passei um ano tentando falar com Mark, mas ele sabia que eu estava escrevendo uma história que ele não queria contar", diz o autor.

E também porque o ponto de partida do livro foi o brasileiro Eduardo Saverin.
Um amigo de Saverin procurou o escritor para contar a história do cofundador do Facebook que, até então, ninguém conhecia.

"Tive acesso a dezenas de pessoas de dentro do Facebook, começando pelo Eduardo e incluindo quase todo mundo que está no livro", defende Mezrich.

Zuckerberg chamou o filme de "ficção" e estava determinado a não vê-lo. Mas ele mudou de ideia. O site Mashable disse que ele assistiu e comentou apenas o efeito positivo sobre a empresa.

Segundo Mezrich, Zuckerberg nunca leu o livro. "Gostaria que ele tivesse lido, ninguém apontou nenhum fato errado no livro", argumenta.

Ele ganhou de Zuckerberg o apelido de "Jackie Collins do Vale do Silício", autora de tórridos best-sellers.

Mezrich escreveu também "Quebrando a Banca", outra obra que tem como protagonistas jovens nerds e que foi adaptado para às telas.

APPLE
O autor vê semelhanças entre a história do Facebook e a da criação da Apple.

"Mas vejo Mark mais como Bill Gates --ele idolatra Gates e gostaria de ser como ele. E Mark é definitivamente um visionário, como Jobs."

Mezrich vaticina um futuro grandiloquente para o Facebook: "Imagino que o site vá conectar um bilhão de membros --vai crescer talvez mais até que o Google."

Indício disso é que o botão curtir se espalha como epidemia pela rede.
Editoria de Arte / Folhapress
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