Vaticínio sobre o futuro do PSDB e Cia

O PSDB perdeu duas e vai perder a terceira, o partido está se esfacelando, os dois grupos, de Aécio e de Serra, em plena guerra civil.

O DEM acabou.

O PPS colocou placa de aluga-se na porta.

O PSD vem reagrupar os orfãos.
por Carlos_ojsp  


Mensagem do dia

O ateu e o urso

Um ateu estava passeando em um bosque, admirando tudo o que aquele "acidente da evolução" havia criado.

"Mas que árvores majestosas! Que poderosos rios! Que belos animais! E tudo isso aconteceu por acaso, sem nenhuma interferência de ninguém! Só mesmo as pessoas fracas e ignorantes, por medo de não conseguirem explicar suas próprias vidas e o universo, tem necessidade de atribuir a uma entidade superior toda esta maravilha!"

À medida que caminhava ao longo do rio, ouviu um ruído nos arbustos atrás de si. Virou-se para olhar, e um corpulento urso, de dois metros de altura, caminhava em sua direção. Sem pensar duas vezes, disparou a correr o mais rápido que podia.

Mas à medida que ia perdendo o fôlego, o urso se aproximava. Tentou aumentar a velocidade, mas já não conseguia - terminou tropeçando, e caindo.

Rolou no chão rapidamente e tentou levantar-se, mas o urso já estava em cima dele, segurando seu corpo com as garras afiadas; era o fim de sua vida.

Foi então que, neste preciso momento, sem ter mais nada a perder, o ateu gritou para o céu:

- Meu Deus!

E um milagre imediatamente aconteceu: o tempo parou, o urso ficou sem reação, o bosque mergulhou em silêncio e até o rio parou de correr. Pouco a pouco o ambiente começou a se iluminar, e ele escutou uma voz generosa, que dizia:

- O que desejas? Negaste a minha existência durante todos estes anos, ensinaste a outros que Eu não existia, e reduziste a Criação a um "acidente cósmico". Achaste que o mundo era uma combinação de acaso e necessidade, que as teorias científicas bastavam para explicar tudo, e que a religião era apenas uma maneira de enganar o povo.

"E agora que estás em apuro, vieste recorrer a Mim? Se eu te ajudar, irás mudar de idéia?"

O ateu respondeu, olhando confuso para a luz que envolvia tudo:

- Seria hipócrita de minha parte mudar de ideia só porque estou prestes a morrer. Durante toda a minha vida, ensinei que não existias, e tenho que ser fiel às minhas convicções até o final.

E Deus perguntou:

- Então, que esperas que eu faça?

O ateu refletiu um pouco, sabendo que aquela discussão não poderia durar para sempre. Finalmente disse:

- Eu não posso mudar, mas o urso pode. Portanto, peço ao Senhor que transforme este animal selvagem, assassino, em um animal cristão!

- Assim farei.

Na mesma hora, a luz desapareceu, os pássaros na floresta voltaram a cantar, o rio tornou a correr.

O urso saiu de cima do homem, fez uma pausa, abaixou a cabeça, e disse compenetrado:

- Senhor, quero agradecer Sua generosidade, por este alimento que agora vou comer...

Receita do dia

143.jpgPizza de liquidificador 

Ingredientes

  • 1 Xícara de Leite
  • 1 Xícara de Óleo
  • 3 Ovos
  • 1 Xícara Farinha de trigo
  • 1 Colher de sopa Fermento em pó
  • 2 Unidade Temperos 
  • 340 Grama Molho de tomate 
  • 200 Grama Presunto ralado
  • 200 Grama Queijo mussarela fatiado
  • 1 Unidade Cebola cortada em fatias finas
  • 1 Xícara Azeitona verde picada
  • 1 Colher(es) de chá ou de café Orégano

Modo de preparo

  1. Preaqueça o forno em temperatura média (180°C).
  2. Unte e enfarinhe uma fôrma para pizza grande (35 cm de diâmetro). Reserve.
  3. Coloque no liqüidificador o leite, o óleo e os ovos. Bata por 2 minutos. Sem parar de bater, adicione, aos poucos, a farinha, o fermento e os temperos TOK! KNORR caseiro esfarelados. Bata até formar uma mistura homogênea.
  4. Despeje a massa na fôrma reservada e leve ao forno por 20 minutos ou até que, espetando um palito, este saia limpo.
  5. Espalhe sobre a massa o molho de tomate . Cubra com o presunto, a mussarela, a cebola, a azeitona e o orégano. Leve ao forno por mais 10 minutos ou até derreter a mussarela.
  6. Regue com o azeite e sirva em seguida.
  7. Cubra a pizza com os ingredientes de sua preferência: atum, calabresa moída, milho, etc.
  8. Se preferir, divida a massa e prepare duas pizzas menores.


Discriminação

A meia entrada para estudantes e idosos na Copa de 2014 virou motivo de tensão entre a Fifa e o governo brasileiro. Virou também pretexto para arroubos supostamente patrióticos, como se a soberania nacional estivesse no desconto de 50% para esses dois segmentos.

Mas o debate é bom, pela oportunidade de olhar uma certa modalidade de política social invertida. Em que a pretexto de fazer justiça faz-se o contrário. Tipicamente brasileiro.

Por que motivo o estudante bem situado, de boa renda ou de família abastada, deveria receber o desconto? E a mesma dúvida vale para quem já passou de certa idade mas tem dinheiro suficiente para pagar um ingresso de Copa, sem isso lhe pesar no bolso.

É verdade que a proposta se sustenta em leis brasileiras reguladoras do acesso a bens culturais, mas o caso da Copa introduz um complicador. Como a Fifa não pretende abrir mão de receita, há o risco real de a conta acabar espetada no Tesouro.

Se os ingressos normais fossem majorados para compensar, seria uma opção comercial. Numa esfera rigorosamente privada. Achei caro? Problema meu. Assisto ao jogo pela tevê. Ou, se a raiva for muita, vou fazer outra coisa na hora da partida.

Mas o que se trama aqui é a aberração das aberrações: o contribuinte (grande, médio ou pequeno) pagar a metade do bilhete de alguém que poderia perfeitamente arcar com a despesa integral.

Para que os políticos possam cumprir os compromissos com a Fifa e, ao mesmo tempo, fazer média, demagogia. Às nossas custas.

Será bonito se o governo tomar medidas para dar aos mais pobres acesso aos estádios na Copa do Mundo. Será bacana, por exemplo, se destinar parte das cadeiras aos beneficiados pelo Bolsa Família.

O Brasil gosta de ser reconhecido pelas ações para reduzir a pobreza. Então que faça algo original nesse campo.

Mas não é a proposta. Vemos apenas mais um episódio no qual a pretexto de proteger grupos-alvo de políticas públicas o Estado assume o papel de garantidor de privilégios e socializador do seu custo.

Que o Brasil se entenda com a Fifa. Desde que a conta não sobre no fim para a sociedade. Especialmente para o contribuinte de menor renda, sempre um candidato favorito a arcar com a dolorosa, dada a forte regressividade do sistema tributário brasileiro.

O povão que não tem dinheiro para comprar um ingresso não deve ajudar a subsidiar, por meio dos impostos, o divertimento do rico ou do classe média.

Não existe qualquer problema de princípio em mudar leis para se adaptar a normas que regem eventos como uma Copa, ou Olimpíada. A soberania nacional não será afetada, inclusive porque a decisão de alterar a legislação é, aí sim, soberana de cada país.

A discussão deveria estar focalizada no mérito. É razoável o orçamento público arcar com um privilégio 100% injustificável?

Se querem premiar o estudante pobre e o idoso pobre, tudo bem. É justo. Mas aí aparece uma dúvida. Se é para fazer política social, por que não estender o benefício a todos os pobres?

Por que discriminar?