Fazem jus ao nariz de palhaço



Engraçado, é fácil observar que, via de regra, a quase totalidade das pessoas que postam mensagens indignadas sobre a impunidade ou a corrupção - por exemplo, agora com o acolhimento dos embargos infringentes por parte do STF; são absolutamente alienadas politicamente e, no caso do julgamento da AP 470, sequer acompanharam uma única sessão do STF, nem ao menos procuraram ler alguma coisa que não fosse as manchetes da velha mídia (Globo/FSP/Veja..) 

Ou seja, fazem jus ao nariz de palhaço que usam vez ou outra nas manifestações manobradas pela grande mídia.

Vânia Felix no Facebook

Justiça não é teatro

Este negócio do Supremo Tribunal Federal simplesmente não passa no filtro do bom senso. Se houvesse alguma prova concreta de mensalão, não seriam necessárias milhares de páginas nem tantos anos. Um documento bastaria.

Se fosse justo, não estariam recorrendo a argumentos tão tortos do "deveria saber", como denuncia Bandeira de Mello. Se fosse honesto, não trataria de maneira tão desigual o processo de Minas Gerais e o atual. Se fosse de bom senso jurídico, seria um julgamento técnico, discreto e direto, e não um teatro nacional, novela de batalha do bem contra o mal.

Se fosse decente, não montariam todo este espetáculo para coincidir com a campanha eleitoral de 2012, culminando numa sexta-feira, véspera da eleição. O que, aliás, pelos resultados, nem deu certo. Se fosse imparcial, como se imagina que a Justiça deveria ser pelo menos um pouco, não seria o processo tão claramente politizado contra o Partido dos Trabalhadores.

Se fossem tão corruptos, um Genoíno ou um José Dirceu, pelo menos teriam enriquecido um pouquinho. Sequer são acusados disso, não faria sentido. E se o dinheiro foi efetivamente aplicado nas campanhas publicitárias, como está provado com notas fiscais e como todo mundo viu na TV, como pode ter financiado o dito mensalão? Sobraria o "bônus de volume", uma merreca, que faltou provar que seria dinheiro público.

Na falta de crime, ou de provas, sobrou ódio ideológico. A grande justificativa final de tanta falta de justiça foi repetida por Miguel Reale no Roda Viva: estavam comprando os deputados para votar as leis que queriam, portanto estavam deturpando a política, apropriando-se do poder.

Bem, primeiro, estavam eleitos. Segundo, a própria lógica revela santa simplicidade, ou santa hipocrisia. A moeda de troca com os parlamentares não é nenhum mensalão, mas os cerca de 15 bilhões de reais (só em 2007) que são as emendas parlamentares, com as correspondentes "rachadinhas", legalmente instituídas, generalizadas a partir de 1993 com os "anões do orçamento". São 25 emendas por parlamentar.

O que fica claro para mim é que o que a direita não conseguiu ganhar no voto, tenta ganhar nesta aliança estranha de uma mídia comercial desqualificada com um segmento do poder judiciário. E esta mídia, agitando para um povo que anseia por ética, de que finalmente "pegamos os corruptos", é realmente abaixo da crítica, e não quer ver a corrupção real.

Quando gritam "pega ladrão", eu prudentemente, com muita coisa vista, e tendo estudado suficiente direito, começo dando uma boa olhada em quem está gritando. Justiça não é teatro.

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Unesco reconhece vida e obra de comunista como patrimônio da humanidade

Fidel Castro:"Se queremos um modelo de homem, um modelo de homem que não pertence a este tempo, um modelo de homem que pertence ao futuro, de coração digo que esse modelo, sem uma mancha em sua conduta, sem uma só mancha em suas atitudes, sem uma só mancha em sua atuação, esse modelo é Che! Se queremos expressar como desejamos que sejam nossos filhos, devemos dizer com todo o coração de veementes revolucionários: queremos que sejam como Che!"

Unesco reconhece vida e obra de comunista como patrimônio da humanidade
leia em:
http://blogdocarlosmaia.blogspot.com.br/2013/09/unesco-reconhece-vida-e-obra-de.html

A obra de arte é um ato de loucura do criador


Só que germina como não-loucura e abre caminho. É, no entanto, inútil planejar essa loucura para chegar à visão do mundo. A pré-visão desperta do sono lento da maioria dos que dormem ou da confusão dos que adivinham que alguma coisa está acontecendo ou vai acontecer. A loucura dos criadores é diferente da loucura dos que estão mentalmente doentes. Estes, entre outros motivos que desconheço, erraram no caminho da busca. São casos para médicos, enquanto os criadores se realizam com o próprio ato de loucura.

Livro: A DESCOBERTA DO MUNDO pag. 305 (Clarice Lispector)

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A paixao eh provisoria

Alimentos industrializados e meio ambiente

Esta contaminação do meio-ambiente chegou no limite! 
Tem que parar!
Ontem mesmo, eu abri uma lata de sardinha estava cheia de óleo e… todos os peixes mortos!

#PQP!!!...

by Ricardo Rocha no Facebook

Briguilinks

Jânio de Freitas - Na tentativa de submeter Celso de Mello às pressões, o que saiu pela culatra não foi um tiro. Foi um canhonaço

Valeu a pena que o ministro Celso de Mello dispusesse de mais cinco dias para enriquecer a substância do seu voto, como consta haver feito madrugadas adentro desde quinta-feira passada.
 
Se o espichamento palavroso dos votos de Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello, naquela quinta-feira, teve o propósito nele identificado, de forçar o intervalo --em que Celso de Mello estaria sujeito a mais pressões, inclusive as dos dois pelos jornais--, o que saiu pela culatra não foi um tiro. Foi um canhonaço.

Definição de *jornalista



É o profissional que pensa uma coisa, diz outra e escreve exatamente o que o patrão manda.

* Sem generalizar. São apenas 99,99% dos profissionais que trabalham no GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -.

O Senado aprova o direito de resposta

O Senado aprovou ontem quarta-feira, 18, um projeto de lei que regulamenta o direito de resposta. Matérias divulgadas em veículos de comunicação passam a ter o direito de resposta regulado por regras aprovadas no plenário do Senado. O ofendido terá direito à divulgação de resposta gratuita e proporcional à matéria que tiver atentado contra "honra, reputação, conceito, nome, marca ou imagem", com o mesmo destaque, publicidade, periodicidade e dimensão.

"Um juiz de merda" votou como um juiz

“Os julgamentos do STF, para que sejam imparciais, isentos e independentes não podem expor-se a pressões externas como aquelas resultantes do clamor popular e da pressão das multidões. Sob pena de completa subversão do regime constitucional dos direitos e garantias individuais.”  Celso de Mello

O voto de todos os juízes de todos os tribunais devem ser regidos por esta verdade acima.

Não falar das pessoas

Meu *Vô Joel era muito conhecido em Iguatu, Centro-Sul do Ceará.

Entendia de ervas e de pessoas, fazendo as vezes de médico e psicólogo.
Toda a tarde, ficava na varanda de sua casa e, não raro, recebia alguém que queria desfrutar de sua agradável companhia.
Sabia ouvir.
Eu não sei como era a paisagem, mas gosto de imaginar que ele via o pôr-do-sol.
Se uma de suas visitas, por acaso, começava a falar de outra pessoa não presente, ele dizia: