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Ataque yanque na Síria será seletivo
Revalida 2011 / 2012
Paulo Nogueira - Por que a direita odeia tanto José Dirceu?
A. Capibaribe Neto - Direito lá. Direito cá
O rapaz, apavorado, entrega, mas o menor, digamos infrator, com todo o respeito, dá-lhe um tiro na cabeça gratuitamente. Um outro menor infrator, durante o assalto a uma farmácia, após recolher o dinheiro do caixa, volta da porta e, sem nenhum motivo que justifique, atira na cabeça da moça do caixa, tirando-lhe a vida.
Em outro episódio, outro desses respeitados menores infratores atira na cabeça de um garoto boliviano só porque a criança, apavorada, chorava sem conseguir se conter e pedia para não morrer. Tiro na cabeça, disparado por respeitáveis menores infratores virou moda.
Com todas essas demonstrações de falta de respeito pela dignidade de quem a tem realmente, até concordo que não é torturando um menor que, mal criado e sem princípios ou de princípios roubados por políticos safadões, que se faz a justiça em flagrante apelação anônima para a aplicação da Lei de Talião. Não, de jeito nenhum.
Nenhum homem civilizado, por mais agredido no seu dia a dia, acuado pelo medo e pela insegurança das esquinas, das ruas, dos becos, das vielas e dos cruzamentos das grandes avenidas, concorda com tamanha violência.
Mas... venhamos e convenhamos, declarações como a do promotor de justiça da Infância e da Juventude, o respeitável doutor Matheus Jacob Fialdini, quando disse "eu me surpreendi com essa imagem. Me impressionei. Uma imagem muito forte. Eu não tinha visto uma coisa como essa. São agressões físicas, que ofendem também a dignidade" ou, como se expressou o respeitável doutor Ariel de Castro Alves, quando falou "é a primeira vez em 18 anos de atuação, visitando unidades da Fundação Casa, que assisto essas cenas. E isso choca pela covardia com que os torturadores agiram nesses casos", ele que é do Grupo Tortura Nunca Mais e do Movimento Nacional de Direitos Humanos.
Alguns até chegaram mesmo a cumprir as ameaças pelo simples fato de suas vítimas não disporem das quantias que eles queriam arrecadar, como foram os casos dos dois dentistas. Existe um vazio chocante pela falta de solidariedade para com as vítimas que foram torturadas brutalmente, estupradas, mutiladas, que levaram chutes na cabeça ou tiveram um parente privado de vida ou incapacitado pelas violências desses pequenos e respeitáveis senhores, que tem os seus direitos muito bem assegurados e vigiados por autoridades.
Defendemos a paridade das demonstrações de solidariedade e preocupação. Falta um Grupo de Violência Nunca Mais e de um representante do Direitos Humanos - Capítulo vítimas da violência cometida sem piedade por esses pequenos respeitáveis adolescentes, senhores menores infratores.
Que se tenha pena deles, que haja uma solidariedade irrestrista a eles, mas que se faça a outra parte que abranja as vítimas desses atos infracionais bárbaros. Que se forje um escudo protetor para os que sofrem todo dia com a violência com a mesma têmpera com que se forjam os escudos mediáticos com que se defende os direitos dessas, digamos, respeitáveis crianças. Que não haja contemplação com quem é o responsável pelo desvio de verbas que poderiam tirar das ruas assassinas as verdadeiras crianças abandonadas. Que se forje um escudo protetor para os que sofrem todo dia com a violência com a mesma têmpera com que se forjam os escudos mediáticos com que se defende os direitos dessas, digamos, respeitáveis crianças. Que não haja contemplação com quem é o responsável pelo desvio de verbas que poderiam tirar das ruas assassinas as verdadeiras crianças abandonadas. Que deixe de existir a manobra ou a chincana que protela o julgamento dos vilões da pátria, os verdadeiros responsáveis por tantos desatinos.
Direito lá, direito cá. Proteção lá, proteção cá. Solidariedade explícita com os pobres coitados menores infratores, mas solidariedade igualmente explícita com os que sofrem todo dia com a perda de um ente querido para as armas nervosas e irresponsáveis desses pequenos senhores, os jovens infratores menores de idade. Com todo o respeito.
Zuenir Ventura - na era da complicação
Já foi mais fácil tomar partido. O mundo e as coisas tinham apenas dois lados, o bom e o ruim, o branco e o preto, o certo e o errado, o bonito e o feio. A democracia é que inventou essa complicação de vários pontos de vista, de ambivalência, substituindo o maniqueísmo pelo relativismo. O bem pode estar dentro do mal e vice-versa, entre o preto e o branco há o cinza, entre as luzes e as trevas existe o crepúsculo, e até o feio e o bonito variam conforme o gosto.
No tempo do sectarismo ideológico, não haveria dúvidas em relação, por exemplo, a questões que se discutem tanto. Você é contra ou a favor da importação de médicos cubanos? Era muito simples: se vinha de Cuba, era bom. Ou ruim. Dependia de sua posição política. Agora, a complexidade de certos casos não admite mais resposta binária, pelo menos para quem não carrega na cabeça resquícios da Guerra Fria.
Como ser contra enviar médicos cubanos para os lugares onde os nossos não querem ir? Só com muito preconceito ideológico ou corporativismo, ou os dois. Ao mesmo tempo, como aceitar passivamente que esses profissionais permaneçam submetidos a um regime ditatorial que confisca parte de seus salários e não os deixam trazer suas famílias, retidas lá como reféns para evitar possíveis deserções? Não dá para desprezar os direitos humanos e dizer: "Isso é problema deles, não nosso". Mesmo pesando os prós e os contras na busca de isenção, a decisão é complicada. Virá sempre acompanhada de um "mas", "porém", "por outro lado".
Diferente, mas também com implicações políticas, é o caso do diplomata Eduardo Saboia, que à revelia do Itamaraty deu fuga ao senador boliviano Roger Pinto, que esteve refugiado na embaixada do Brasil em La Paz durante 452 dias. Preocupado com a saúde debilitada do asilado, Saboia colocou-o um dia num carro, viajou 1600 quilômetros acompanhado de dois fuzileiros brasileiros, e depositou-o em Corumbá, enfurecendo o governo boliviano.
O senador é um desafeto de Evo Morales, a quem acusa de corrupção, e é acusado por este do mesmo crime. Politizada, a questão gerou uma séria crise diplomática entre os dois países. Para uns, Saboia foi um "herói", do ponto de vista humanitário; para outros, um "irresponsável". Vai ver, cada lado tem um pouco de razão.
Em suma, trata-se de um mundo complicado que cobra atitude onde tudo é relativo, inclusive essa afirmação.
Fim do sigilo de justiça Já
José Dirceu - O cinismo do presidente Barack Obama não tem limites
ONU e ABL
Na ABL tem assento um bocado de gente que juntando toda a obra deles, não dá um poema de Drumond, Bandeira ou de Patativa do Assaré.
Na ONU os EUA e demais membros permanentes fazem o que bem quiser, com ou sem aprovação dos demais.
Sendo assim, para que o Brasil faz tanta questão de ser aceito como membro permanente dessa casa de mãe joana?
A muito tempo defendo que o governo brasileiro, em vez de se esforçar para se tornar membro permanente dessa joça, deveria era anunciar a saída desse bordel diplomático.
Coluna dominingal de Paulo Coelho
Qual dos dois é mais *FHCs?
Carta Maior - a dupla farsa
- A primeira: o programa não permite a substituição de médicos contratados por estrangeiros.
- A segunda: alguns cliques no Google evidenciaram que a 'grave denúncia' era só mais uma baga podre do jornalismo que já ofereceu falsificações grotescas, com intenções sabidas, em outros momentos sensíveis.
- Dois deles de 40 horas no Programa de Saúde da Família.
- Outros dois de 24 horas cada como médico clínico.
Leveza dominingal
Onde estavam JB, Celso de Mello, Gilmar Mendes e cia neste tempo?
Não foi “o pessoal do Norte” quem inventou a reeleição, muito menos a compra de votos. “Foi uma criação do senhor Sérgio Motta e do senhor Fernando Henrique Cardoso”, Narciso Mendes
A compra dos votos para a reeleição, frisa Narciso, “se dava às escâncaras”. Seria “muita ingenuidade”, diz ele, considerar inverossímil que, no episódio da troca de cheques pré-datados por dinheiro vivo, os deputados saíssem carregando R$ 200 mil em sacolas. Afinal, em notas de R$ 100,00 seriam duas mil notas, ou o dobro se fossem notas de R$ 50,00. Duzentos pacotes de mil reais: volume considerável. “Tinha de ser em sacolas!”, diverte-se ele.
São um bando de FHCs - farsantes, Hipócritas, Canalhas e cínicos -. Leia mais>>>
Não há inocentes na imprensa, Luciano Martins Costa
Diogo Costa - Com o voto aberto, as pressões do poder econômico e midiático serão elevadas à enésima potência!
A historiografia brasileira registra inúmeros exemplos da perversidade do voto de cabresto, existente no Brasil até a reforma eleitoral de 1932. O voto de cabresto nada mais era do que o voto distrital vigente na época (curral eleitoral), temperado com o indigesto voto aberto nas eleições.
Esta era a receita da manutenção do poder do coronelismo na república velha, tudo devidamente 'fiscalizado' por capangas que acompanhavam e anotavam, com incrível rigor, qual era a vontade dos eleitores (para premiá-los ou puni-los logo em seguida).
O voto secreto instituído por Getúlio Vargas foi um dos fatores de aperfeiçoamento da democracia brasileira, livrou os eleitores do jugo dos capangas e lhes deu liberdade para votar em quem quisessem, sem sofrer pressões por isso.
O voto secreto e o fim do voto distrital (vigente desde o tempo do Império) foram avanços indesmentíveis, e libertaram as forças democráticas no Brasil.
Pois bem, sabemos todos que o poder econômico captura e torna a democracia brasileira refém do dinheiro. Uma das poucas garantias que os parlamentares tem para agir com alguma independência é o voto secreto.
Com o voto aberto, as pressões do poder econômico e midiático serão elevadas à enésima potência!
Portanto, não concordo com o fim do voto secreto no parlamento. Os parlamentares erram e acertam, como cada um de nós faz a vida inteira. Mas colocar a faca no pescoço dos mesmos, por intermédio dos financiadores de campanha e da mídia oligopólica, não me parece ser o caminho adequado para aperfeiçoar o sistema político brasileiro.
Ao contrário, parece-me que tal medida apenas tornaria os políticos, os partidos políticos e a própria política ainda mais reféns de forças escusas que capturam a vontade e a soberania do voto popular.
Além de tudo isso, esse projeto de fim do voto secreto é na verdade apenas uma medida cosmética, não toca nem de longe no ponto essencial que é a reforma política. Esta sim seria um vetor de avanço democrático, instituindo o financiamento público exclusivo, o voto em lista e o fim das coligações proporcionais.
BLOG DO ANDRÉ VARGAS
BLOG DO ANDRÉ VARGAS |
PIB cresce 3,3% e chega a R$ 1,2 trilhão Posted: 30 Aug 2013 11:07 AM PDT O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,3% no segundo trimestre de 2013 em comparação com o mesmo período em 2012. O destaque foi da agropecuária (13%), seguida por indústria (2,8%) e serviços (2,4%). Em relação ao primeiro trimestre de 2013, o aumento foi de 1,5%. A agropecuária apresentou o maior crescimento (3,9%), seguida por indústria (2%) e serviços (0,8%). Os dados foram publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta sexta-feira (30). Todos os subsetores que formam a indústria apresentaram resultados positivos, com destaque para o desempenho da construção civil (3,8%). A indústria de transformação apresentou aumento do volume do valor adicionado de 1,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior, seguida pela extrativa mineral (1,0%) e por eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (0,8%). Dentre os serviços, destaque para o crescimento do comércio (1,7%). As demais atividades também registraram aumento do volume do valor adicionado em relação ao trimestre anterior: intermediação financeira e seguros (1,1%), transporte, armazenagem e correio (1%), serviços de informação (0,9%), outros serviços (0,7%) e atividades imobiliárias e aluguel (0,7%). Saiba mais sobre os dados no site do IBGE. Fonte: Blog do Planalto |
Médico cubano dá lição de dignidade a colegas brasileiros Posted: 30 Aug 2013 06:57 AM PDT Os ataques ao médico cubano e a outros profissionais estrangeiros aconteceram na segunda-feira (26), após o primeiro treinamento do programa Mais Médicos. Juan foi estampado numa foto com duas mulheres de jaleco branco, aparentando boas condições financeiras, que o vaiavam. "Vamos ocupar lugares onde eles não vão", disse Delgado, em referência ao manifesto dos médicos cearenses. O médico cubano ficou impressionado com a reação dos colegas de profissão e ressaltou que os estrangeiros que chegaram ao Brasil "não vão tirar os postos de trabalho dos brasileiros". Delgado se candidatou ao Mais Médico por vontade própria e já atuou no Haiti. Durante a entrevista, ele deu um caminho mais civilizado para os médicos brasileiros evitarem a contratação de outros estrangeiros. "Eles [médicos brasileiros] deveriam fazer o mesmo que nós, ir aos lugares mais pobres prestar assistência", opinou. Para ele, o comportamento ofensivo não está partindo de toda a classe, mas apenas de alguns que rejeitam os cubanos. Delgado comentou sobre as dificuldades que os médicos cubanos podem encontrar nas áreas mais remotas do país. "O trabalho vai ser difícil, porque vamos a lugares onde nunca esteve um médico e a população vai precisar muito de nossa ajuda", disse Delgado, completando que é possível oferecer uma assistência eficiente à população, mesmo em condições de infraestrutura precária. Na terça-feira (27), o Ministério da Saúde e outras entidades da classe médica no Ceará pediram desculpas aos médicos cubanos ofendidos e classificaram como "intolerância, racismo e xenofobia" a atitude dos médicos do Simec. O presidente do sindicato, José Maria Pontes, alegou que as vaias não foram dirigidas aos profissionais cubanos, mas aos gestores do curso e a expressão "escravos" não teve um sentido pejorativo. A presidente Dilma Rousseff também comentou o incidente, com a frase "Eu achei bom os aplausos". Fonte: PT na Câmara |
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