Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Contigo-Joaquín Sabina

Recebi quando um sonho começou...
AGORA
Recebi quando me acordaram desse sonho...

UMA AVE-MARIA É POUCO

Na missa de Corpus Christi, padre Marcelo pediu uma Ave-Maria por José Serra que não moveu um músculo da fisionomia tensa e calcificada que manteve durante todo o culto celebrado pelo religioso cantante. Circula na internet aquilo que talvez explique a reza solicitada e o crispado no rosto do candidato do conservadorismo brasileiro, cuja campanha vive uma crise de estratégia, de apoios, de intenções de voto e de indefinição sintomática quanto à escolha do vice. O site Conversaafiada, de Paulo Henrique Amorim publica o prefácio de um livro de 14 capítulos, escrito pelo respeitado jornalista Amaury Ribeiro Jr, que dedicou anos de investigações dentro e fora do Brasil para rastrear e comprovar --com  documentos oficiais, obtidos na Justiça-- as interligações entre privatizações, campanhas eleitorais, empresas de fachada em paraísos ficais e movimentações milionárias de dólares feitas por parentes, amigos e homens de confiança de José Serra. Entende-se agora a razão pela qual o tucano se antecipou --com a ajuda do Globo e da Veja e o silêncio da Folha,  e tentou desqualificar o dilúvio reduzindo-o a um cuspe do PT. Uma Ave Maria talvez não  baste para José Serra. A ver.
Carta Maior

Contigo aprendi

Obrigado por tudo que vivemos.

Táticas da campanha de Serra

Livro desvenda tenebrosas transações de Serra, parentes, amigos e sócios

    O Brasil ainda não chegara ao processo de privatização do Governo Fernando Henrique – e, de fato, era dispensável que houvesse chegado – quando Chico Buarque inscreveu no cancioneiro popular a expressão “tenebrosas transações”. É um verso de “Vai passar”, gravada quase dez anos antes da eleição de Fernando Henrique. Outras transações tenebrosas assaltaram [...]


O craque de 2010…

Diego Escosteguy

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende se consagrar como o maior craque da história do Brasil. A promessa de Garanhuns estreou bem nos rachões do sindicalismo, brilhou no primeiro time do Partido dos Trabalhadores e foi vice três vezes – até que, em 2002, jogando no melhor estilo paz e amor, conseguiu mostrar a qualidade do seu futebol e se tornar presidente da República. De lá para cá, sua carreira vem subindo velozmente ao Olimpo onde pairam os mitos brasileiros. Apesar de ter sofrido uma breve má fase há cinco anos, quando flagraram metade do seu time no antidoping do mensalão, ele encontrou perseverança para ser bicampeão em 2006. Nos últimos tempos, embalado pelo relativo sucesso de programas sociais do governo e pelo bom momento da economia, Lula atingiu seu ápice: 80% dos brasileiros aprovam seu futebol. É no auge da era Lula, portanto, que se aproxima a copa da política brasileira: a eleição presidencial. Nela, como não pode concorrer, o presidente deveria atuar apenas como técnico da novata Dilma. Lula, porém, não tem nada de Dunga – e entrou em campo com tudo, dando diariamente chapéus na Justiça Eleitoral, carrinhos nos adversários e preciosos passes para a sua camisa 9.
Até o momento, o presidente, vá lá que sem muito fair play, está levando o time nas costas. Desde o fim do ano passado, quando Lula passou a jogar com afinco, Dilma vem crescendo lentamente nas pesquisas. A tal ponto que, nas últimas semanas, as sondagens mais confiáveis, como a do instituto Datafolha, indicaram um empate entre ela e o candidato tucano, José Serra. Ambos aparecem com 37% das intenções de voto – em dezembro, a petista aparecia com 26%, e o peessedebista flanava com 40%. Não há dúvida de que o crescimento da candidata petista se deve ao presidente, nem dúvida há de que ele será o dínamo político da campanha. A população gosta do presidente e está satisfeita com suas próprias condições de vida. Até março do ano passado, Dilma, apesar de ocupar o poderoso cargo de chefe da Casa Civil, era conhecida superficialmente por somente 53% dos brasileiros. À medida que foi sendo apresentada por Lula ao eleitorado, seja em discursos televisivos, seja em desavergonhados eventos eleitorais país afora, Dilma cresceu e apareceu, conquistando votos na mesma proporção em que se tornou conhecida. No jargão dos marqueteiros, isso se chama transferência de votos. Na linguagem do futebol, resume-se ao talento de Dilma para se posicionar na banheira e receber os passes de Lula. Somente no decorrer da campanha, contudo, será possível descobrir se a camisa 9 do PT sabe fazer gols, transformando intenções em votos.
É do resultado dessa incógnita que sairá o próximo presidente. As pesquisas e a sabedoria política sugerem o seguinte: se Dilma conseguir convencer os eleitores de que merece ser a sucessora de Lula (como tem conseguido até agora), ganhará a eleição; se falhar, a vitória provavelmente caberá a Serra. Aqui, porém, como bem sabe o presidente, vale o mais infame dos clichês futebolísticos: toda eleição é uma caixinha de surpresas. Para evitar um maracanazzo petista, Dilma segue com disciplina as orientações do professor – quer dizer, do presidente Lula e dos marqueteiros de sua campanha (veja o quadro). A estratégia petista depende do sucesso de três táticas: Lula convencer o eleitorado de que a vitória de Serra significaria um retrocesso para o país, Lula fazer muita campanha para Dilma e, finalmente, Dilma mostrar-se autêntica e confiável para os simpatizantes do lulismo. O último item é puramente subjetivo. Subordina-se aos múltiplos aspectos da personalidade da petista, ao modo como a índole dela se comunica com o eleitorado. Da busca dessa furtiva e intangível qualidade decorre, em larga medida, o trabalho dos marqueteiros.
“Não basta o Lula dizer que a Dilma é candidata dele. O eleitor tem de ouvir isso da Dilma, e sentir que confia nela”, afirma o cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília. Ou seja: o eleitor não elege postes. Na Colômbia, o presidente Álvaro Uribe deve fazer seu sucessor, o ex-ministro da Defesa Juan Manuel Santos. No Chile, entretanto, a presidente Michelle Bachelet, apesar de apresentar 80% de aprovação, não conseguiu que seu candidato lhe sucedesse – nesse caso, o candidato não era desconhecido como Dilma. A diferença entre os dois exemplos indica como o fenômeno da transferência não tem nada de cartesiano. O desafio de Dilma é paradoxal. Ela precisa ser conhecida como sucessora natural do presidente – mas deve fazer isso sem exageros, de modo a não esmaecer na sombra de Lula.
As recentes boas notícias para Dilma não espantam as preocupações dos coordenadores da campanha petista. Os principais temores deles concentram-se na possibilidade de ataques pessoais à candidata. O maior dos medos decorre da militância de Dilma durante a ditadura militar. Os petistas temem que a recorrente insinuação – sem fundamento, frise-se – de que a candidata pegou em armas possa causar danos desastrosos a ela. A preocupação resultou numa defesa preventiva, que foi ao ar no último programa televisivo do PT: a despropositada comparação de Dilma com o líder sul-africano Nelson Mandela, que ficou 27 anos preso por se opor ao regime segregacionista.
Nunca é demasiado o cuidado com esse tipo de pancada. As tão impalpáveis virtudes que os marqueteiros procuram ressaltar em Dilma podem dissolver-se com um ataque certeiro. Nas mais recentes eleições brasileiras, sobram exemplos de políticos destruídos por um deslize verbal ou um erro pregresso. Em 2002, dois candidatos ficaram pelo caminho. Roseana Sarney era favorita até a Polícia Federal descobrir um inexplicável montinho de dinheiro vivo nos escritórios da família. No auge da campanha, quando estava próximo de Lula nas pesquisas, Ciro Gomes chamou um eleitor de burro. Até mesmo a reeleição de Lula em 2006, que se mostrava tranquila, entrou em risco quando aloprados petistas em busca de dossiês foram presos com um inexplicável montão de dinheiro.
Dessa tormentosa saga de trapalhadas e baixarias que costumam acometer as campanhas no Brasil, extrai-se a lição da cautela. Como qualquer processo político, uma eleição se desloca como uma nuvem, na qual é difícil prever tempo ruim. Foram trovoadas desse tipo, aliás, que tiraram Dilma do banco de reservas – sucessores naturais de Lula, como José Dirceu e Antonio Palocci, queimaram-se em escândalos. O bom momento de Dilma se deve também à dificuldade de Serra e de Marina Silva, a candidata do Partido Verde, em encontrar um discurso que concilie a continuidade desejada pelo eleitorado com propostas que o seduzam. Ainda faltam quatro meses para as eleições. Lula, o Pelé da política, sabe que o jogo só acaba quando termina.

Dossiê, escândalos e manipulação estariam motivados pela pressa de Serra em reverter sua queda nas pesquisas, disse cientista político

FABIANO SANTOS

A moderna literatura sobre campanhas eleitorais identifica fundamentalmente duas estratégias utilizadas por partidos e candidatos ao longo do processo eleitoral. Uma primeira é a que centra a discussão em torno de políticas. 
Quais as que foram bem-sucedidas, quais ainda precisam de aperfeiçoamentos, e quais devem ser definitivamente abandonadas? Essas são as perguntas centrais dessa linha de ação.
Uma segunda é chamada de temas de valência e gira ao redor de características pessoais, consideradas boas ou ruins das diferentes candidaturas. Honestidade, competência, experiência, carisma são os termos que imediatamente vêm à mente.
O recente aumento do tom adotado pelo candidato José Serra consiste, na verdade, em mudança de estratégia ou ênfase em torno de possíveis estratégias a serem utilizadas em uma campanha.
Desde que confirmou sua disposição de competir, Serra procurou mostrar que no terreno das políticas (estratégia um acima) muita coisa ainda está por fazer para que os brasileiros tenham motivos reais para comemorar.
Experimentou-se caminho que, contudo, não revelou ser suficiente para conter o avanço da candidatura governista de Dilma Rousseff. A psicologia do eleitor prejudica a oposição neste quesito.
O governo é bem avaliado, suas políticas são bem avaliadas: o termo de comparação utilizado pelo votante comum é a sua vida, antes e depois do que ocorreu ao longo dos dois mandatos de Lula, sobretudo do último, período durante o qual Dilma Rousseff esteve à frente dos principais projetos do governo.
Se a discussão permanece no terreno de políticas, é bem provável que os pontos de ataque da oposição não decantem a tempo de reverter o favoritismo do governo. Seria uma questão de projeção para o futuro. Plantar o tema agora para colher mais na frente.
Este parece ser o caso dos impostos -o que fazer para melhorar a estrutura da arrecadação, alterar o seu perfil de maneira a torná-la mais justa e mais propensa ao desenvolvimento e à iniciativa individual?
Mas Serra tem pressa. A estratégia dois passa a ser o foco: adentramos o despolitizante terreno da “valência”. Dossiês, boatos, escândalos, manipulação de informações substituem o saudável e fundamental debate em torno do projeto de nação. Debate que, em momentos eleitorais, envolve um conjunto maior de atores, e não apenas aqueles que vivem o dia a dia da política.
Oxalá as pesquisas indiquem que este caminho é ainda pior do que o primeiro. Discutir política é sempre melhor do que especular sobre autoria de “dossiê” (sic).

Ficha limpa agora é lei

O presidente Lula sancionou sem alterações a lei que proíbe a candidatura de políticos com condenação judicial por crimes graves. 


A lei Ficha Limpa é resultado de projeto de iniciativa popular, apresentado no Congresso com 1,3 milhão de assinaturas. 


"O recado foi dado pelos eleitores: basta de corrupção, de usar os mandatos como instrumento de impunidade. Basta de tratar a política como negócio privado", disse o presidente da OAB, Ophir Cavalcante. 


Agora, o Tribunal Superior Eleitoral deverá decidir se a exigência de ficha limpa vale para as eleições deste ano, e se a lei será aplicada contra candidatos já condenados ou só para as futuras condenações.

Desculpe amor, não pude resistir, não sou de ferro!

Ah!! Se eu pudesse eu arrancaria esse coração.
Só pra não mais sentir isso, mas... o que é isso que sentimos?
Seria um misto de saudade com amor incontido, dentro do peito, que nem consegue bater direito de tão apertado que da dó?
Difícil entender, mais difícil ainda de resistir.
Seria eu covarde em querer arrancar um coração do peito por causa de um único sentimento?
Ou seria o sentimento covarde o bastante pra tentar um coração ser arrancado do peito por sua causa.
Coração que é responsável por todos os sentimentos que nos faz feliz, e entender que a vida é bela e vale á pena, mesmo que haja uma dor , dessas de querer-nos fazer arrancar o coração.
Não, eu não sou covarde, porque eu amo e quem ama tem coragem, enfrenta os riscos de um sentimento absurdo de querer romper um coração.
Há aqui dentro um conflito que eu não consigo entender, talvez seja porque eu me tenha confundido por quem eu amo!
Ou talvez quem eu amo não me tenha compreendido, e sem querer me colocado em uma situação de desespero em solidão com saudade, amor e vontade.
Entendo que; Gostaria que o tempo parasse e eu tivesse alguns instantes de aproximação de quem eu quero.
Dessa forma entenderia que meu coração teria um valor imenso, e jamais pensaria em arranca-lo do meu peito.
Sem amor, sem paixão a vida seria uma infinita solidão.
Seria horrível não ter um coração pra bater por um motivo que não fosse só pra regar o seu sangue, e uma lágrima para rolar no seu rosto que não seja por amor.
Amar sim, mas com prazer de saber que esta amando, chorar em uma justa causa de estar tendo sentimento de transpassar em seu coração que em outrora queria eu que fosse arrancado.
Deixa sim o coração aqui, porque em outra situação ele vai bater de felicidade, e eu tenho que ter ele comigo para poder lhe dar esse prazer, e não sentir-me mais um covarde.
...............Queria estar com você nesse momento amor, mas como você não esta aqui eu converso com meu coração.
pois o coitado é que ta dizendo tudo o que ele ta sentindo.
Choro com os meus sentimentos porque o coração se deixa espremer.
Sabe ele que não deve se romper, tem que resistir, para outro amor que pode estar por vir.
Saudade é como vinho que embriaga e deixa bobo quem dela toma, deixa confusão na cabeça da gente e faz pensar que não resta nada de nós.