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Notas latino-americanas

1. (Clarín, 30)  A exploração de risco, o verdadeiro coração da indústria de petróleo e gás, reflete um notável retrocesso cujas consequências se fazem sentir. Durante a última década, a produção petroleira caiu 30% e a de gás 15%. O mais grave, porém, é a diminuição das reservas de petróleo (quase 20%) e as de gás (quase 50%), como resultado da falta de exploração. O impacto sobre a balança comercial externa é preocupante. A Argentina passou de ser um país exportador de gás e petróleo a ser importador. Em 2012, o déficit será de US$ 11 bilhões e crescerá 20% em 2013.
   
2. Bolívia:  YPFB informou ter encerrado 2012 com receita de US$ 4,277 bilhões, 40,5% superior à de 2011.  As exportações energéticas (US$ 5,517 bilhões) representaram a metade das vendas da Bolívia ao exterior.
    
3. Estimativas da inflação na América do Sul: Argentina (23%), Venezuela (16/20%), Uruguai (8,2%), Brasil (5%), Equador (4,3%), Bolívia (4%), Paraguai (3,2%), Peru (2,3%) e Chile (1,5%).  Por primeira vez nos últimos dez anos, a Venezuela perdeu a liderança na corrida inflacionária para a Argentina, onde a situação ficou ainda mais grave, pois, este ano, o PIB não deverá registrar crescimento.  No mundo só há três países em países em pior situação do que a Argentina: Sudão do Sul (74%), a Bielorrússia (65%) e o Sudão (45%). 
   
4. (Enrique Vargas Peña - La Nacion/Paraguai, 30) A “Doutrina Brezhnev” estabelece que os países membros de uma associação de países não tem soberania plena, mas “soberania limitada”. É exatamente a doutrina que o Brasil e sua organização regional, Unasul, está impondo ao Paraguai. Desde 22/06/2012, Brasil e Unasul deixaram claro que, para eles, os paraguaios não podem aplicar o artigo 225 da própria constituição sem que Unasul o aprove.

PIB da América Latina tem maior alta em 3 décadas

Crescimento de 6,1%, o maior registrado desde o ano de 1980, faz mudar o status de “região esquecida”

Recuperação chinesa, perfil demográfico mais jovem e expansão da classe média influem no boom, dizem analistas

ÉRICA FRAGA – FOLHA SP

“Nem pobre o suficiente para atrair piedade e ajuda, nem perigosa o suficiente para incitar cálculos estratégicos, nem tinha crescido rápido o suficiente até recentemente para acelerar pulsos em salas de reunião.”
A descrição (em tradução livre) feita por Michael Reid em “O Continente Esquecido” explica a tendência do Ocidente em negligenciar a América Latina.
Mas esse status de região esquecida parece estar mudando, como Reid, editor de América Latina da revista “The Economist”, previu em seu livro, lançado em 2007.
Recentemente, a região tem sido alvo de relatórios de bancos e centros de pesquisa e ganhado cada vez mais espaço na mídia internacional.
O “Financial Times”, um dos mais respeitados jornais de finanças do mundo, dedicou cinco páginas na última terça-feira ao comércio exterior na América Latina.
Os olhares de fora voltados para ela se explicam pelo desempenho econômico. Em 2010, houve crescimento de 6,1%, a mais alta taxa de expansão desde 1980, antes da crise da dívida externa.
Outros dados econômicos positivos de 2010 não eram registrados há, pelo menos, 30 anos. A América Latina foi a segunda região que mais cresceu no ano passado, perdendo apenas para a Ásia.
Além disso, na lista dos 15 países do mundo com taxas de expansão do PIB mais altas, havia quatro sul-americanos: Paraguai, Argentina, Uruguai (parceiros do Brasil no Mercosul) e Peru.

CHINA
O forte desempenho econômico do Brasil, maior economia latino-americana, no ano passado contribuiu para a região. Mas, segundo analistas, a China é a principal causa do boom.
“Países da região se beneficiaram da recuperação chinesa, com forte crescimento das exportações de commodities”, diz Robert Wood, analista da consultoria Economist Intelligence Unit.
A expansão da classe média é citada como outra fonte de dinamismo. “Isso contribui para o crescimento do consumo doméstico e deve garantir que a demanda por commodities produzidas na América Latina continue forte”, avalia Marcos Aguiar, presidente do Boston Consulting Group no Brasil.
O perfil demográfico também é considerado um motor de crescimento. A média de idade na América do Sul é pouco inferior a 30 anos.
Isso significa que a população economicamente ativa deste continente ainda é grande em relação à parcela dos que não trabalham (crianças e idosos), o que deve continuar contribuindo para a expansão econômica.

América Latina

Em entrevista ao La Jornada, Noam Chomsky fala sobre a América Latina, definindo-a como uma das únicas regiões do mundo onde há uma resistência real ao poder do império. 


"Pela primeira vez em 500 anos há movimentos rumo a uma verdadeira independência e separação do mundo imperial. Países que historicamente estiveram separados estão começando a se integrar. Esta integração é um pré-requisito para a independência. Historicamente, os EUA derrubaram um governo após outro; agora já não podem fazê-lo", diz Chomsky.