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Paulo Preto: se eu cair, não caio sozinho

: <p>Paulo Preto</p>

O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, operador do PSDB na arrecadação de propinas, mandou mais um aviso pouco antes de ser preso pela segunda vez.

"Ao menos um investigado com papel relevante nos esquemas de corrupção do PSDB de São Paulo recebeu também mensagens intimidadoras via celular. 

O que chamou atenção foi o tom violento dos recados. Paulo Preto avisou que, se cair, não cairá sozinho", escreveu o colunista Lauro Jardim  

P.S: A quadrilha de Curitiba tem provas de propinas recebidas e depositadas por Paulo Preto na Suíça e depois transferido para outros paraísos fiscais, por que Dallagnol e Moro não dão um pio sobre o assunto?... 

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Psdb projeta sinal luminoso no céu


Motivo do chamado? Paulo Preto, operador de propinas para os tucanos Geraldo Alckmin, José Serra, Aloysio Nunes Ferreira e dizem, mais uns noventa.
by Sensacionalista
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Blindagem garantida

"Paulo Preto, chefe da Dersa por vários anos e acusado de ser operador do PSDB, tinha conta na Suíça com R$113 milhões. Tem extrato, tem tudo. E aí? Nada. Nada como ser um ladrão tucano, blindagem garantida"  Guilherme Boulos - líder do MTST
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Briguilina
Faltou apenas Boulos dizer quem blinda o tucanato. Eu, a torcida do Flamengo e Corinthians sabemos. Os protetores deles são: a banca, a mídia, o judiciário e o ministério público. Trocando em miúdos...essa gangue é o Psdb.

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Afrodescendente acusado de ser operador do Psdb tinha 113 milhões de reais na Suíça

"Documentos enviados ao Ministério Público Federal em São Paulo por autoridades da Suíça revelam que o ex-presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, tinha R$ 113 milhões em contas naquele país."
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Briguilina
Prova cabal de que o tucano está sendo acusado injustamente é quanto tinha depositado nas contas. Prestem atenção: 113 milhões de reais.
É óbvio que o dinheiro era do PT. A pergunta que faço é: porque a lava jato ainda não prendeu Paulo Preto?
Ele é o verdadeiro tesoureiro do partido, Vaccari que nada.

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Lava jato chega no tucanato, se o MP e STF deixar

Adir Assad, operador financeiro ligado ao tucanato paulista propôs um acordo de delação premiada a Força-tarefa da Lava jato no qual garante provar que pagou mais de 100 milhões de reais em propinas a Paulo Preto, ex-chefe da DERSA - Desenvolvimento Rodoviário S/A -, apenas durante o governo de José Serra (Psdb). Acontece que ele tem munição também para alvejar Geraldo Alckmin, o "Santo" da Odbrecht. Porém o MP - Ministério Público ou seria Máfia Pública? -, faz questão de não aceitar o acordo, por que será?
A quem Dallagnol e seu bando pretende proteger, seria a fauna ou a flora?

Resultado de imagem para charge corrupção tucano

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Tereza Cruvinel - As ligações perigosas da Delta em São Paulo

O empresário Fernando Cavendish, dono da Delta, o bicheiro Carlinhos Cachoeira e outros “operadores” do esquema de corrupção liderado pela construtora só não estão no recesso do lar porque faltam tornozeleiras eletrônicas no mercado.  A Operação Saqueador, diferentemente da Lava Jato, não vê motivos para mantê-los presos até que firmem acordos de delação.  A operação investiga desvios de R$ 370 milhões em obras do DNIT (federais) e do Parque Aquático do Rio (estaduais).  Outra coisa que se estranha, no meio investigativo hoje tão amplo no Brasil, é que a Operação não tenha mirado também as obras realizadas pela Delta para o governo do Estado de São Paulo na era tucana, que beiram o valor de um bilhão de reais. O empresário Adir Assad, preso em São Paulo na quinta-feira, seria o operador político do braço paulista da Delta.
Entre o primeiro mandato de Alckmin e o atual, que teve pelo meio o curto governo de José Serra, que renunciou para disputar a Presidência, os contratos com a Delta somaram, em valores corrigidos,  nada menos que R$ 943 milhões.  A empreiteira de Fernando Cavendish firmou  27 contratos com o governo estadual paulista nesse período, travando relacionamento formal com gigantes estatais como a  Desenvolvimento Rodoviário S.A. (DERSA), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) e a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Política: Dia quente em Brasília

Enquanto Cezar Peluso (STF), pode dar o 1º voto a favor da absolvição do petista José Dirceu, no julgamento da Ação Penal 470 - mensalão -, o ex-diretor da Dersa, Paulo Preto, pode afundar de vez a candidatura do tucano José Serra à prefeitura de São Paulo, com seu depoimento na cpmi do Cachoeira no Congresso Nacional. Leia mais>>>
Quarta-feira de tensão máxima em Brasília

Serra cai nas regiões Sul e Sudeste, entre as mulheres, evangélicos...

Depois do Vox Populi desta semana, agora é o Datafolha divulgado na noite de ontem [Sensus hoje] que confirma a queda do candidato da oposição a Presidência da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) nas regiões Sul e Sudeste e entre as mulheres e os eleitores evangelicos.


Consolida-se, assim, uma derrota completa de sua estratégia de campanha e de seu discurso obscurantista. José Serra perde para nossa candidata, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados), também, nas pesquisas qualitativas em imagem de honestidade, passado limpo e palavra empenhada.


Dessa forma o Datafolha confirma que três fatores arruinaram a imagem que a midia sustentou do tucano desde 2004: o caso Paulo Preto, agora agravado pelas denúncias de fraude grossa na licitação da Linha 5 do metrô paulistano; a farsa da bolinha montada em torno da agressão ao tucano que não houve no Rio na semana passada; e o não cumprimento da palavra e assinatura empenhadas (registradas em cartório), de que, se eleito, não abandonaria a Prefeitura paulistana para ser candidato a governador.

José Serra e tucanos impedem qualquer apuração

O engenheiro Paulo Vieira da Silva, o Paulo Preto, principal arrecadador das campanhas tucanas é acusado por seus companheiros de ter arrecadado ilegalmente R$ 4 milhões para o caixa do PSDB e de ter sumido com o dinheiro.
José Serra disse que nunca ouvira falar nele e só depois de chantageado pelo engenheiro que, via imprensa, ameaçou entregar todo mundo, o candidato tucano lembrou-se que o conhecia e o defendeu considerando-o correto e inocente.Mas, o PSDB e seu candidato não querem que se apure nada.  

A denúncia da Folha de S.Paulo sobre irregularidades em licitação do novo trecho do metrô paulistano levou o governador Alberto Goldman (PSDB) a suspender o inicio das obras deste trecho. O jornal divulgou que já conhecia seis meses antes de anunciados os vencedores da concorrência para as obras da linha 5 (Lilás) do metrô. 

Acerto entre empreiteiras quando Serra era governador

“Essas denúncias foram depois do meu governo. O que eu acredito é que pode ter havido acordo entre empresas", desculpa-se agora o candidato tucano. Não é verdade. A Folha gravou o vídeo dia 20 e registrou o resultado da licitação dia 23 de abril pp. menos de 10 dias antes de José Serra deixar o governo para disputar o Planalto.
O jogo de cartas marcadas, portanto, foi feito no governo dele. José Serra costuma dizer em sua campanha não ter nenhum escândalo a envolvê-lo, esquecido completamente desta denúncia de agora, do caso Paulo Preto, dos Sanguessugas (quando ele era ministro da Saúde) da multinacional Alstom...

Como sempre utilizou os cargos que ocupa como trampolim para disputar outros, na campanha eleitoral de 2004 José Serra assinou documento registrado em cartório, no qual se comprometia solenemnte, caso eleito, a cumprir o mandato de prefeito de São Paulo até o fim. Elegeu-se e um ano e quatro meses depois abandonou o posto para ser candidato a governador
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A grande mentira do candidato tucano

No debate ontem na Rede Record o candidato tucano a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) repetiu o que já dissera em ocasiões anteriores: afirmou que não conhecia o engenheiro Paulo Vieira de Souza, diretor que ele nomeou para a DERSA -  e uma filha deste, em seu gabinete - por causa do apelido Paulo Preto.

José Serra contou que nunca tinha ouvido falar nesse apelido, para ele racista, ainda que colocado por seus amigos tucanos. Esta é uma mentira que dá bem o tamanho do cinismo e da falsidade de José Serra, já que todos no PSDB e no governo tucano de São Paulo - incluindo ele - conhecem muito bem Paulo Preto.

A começar, por seu principal auxiliar, seu ex-chefe da Casa Civil, agora senador eleito Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB) amigo pessoal de Paulo Preto. Aloysio já teve negócios com Paulo Preto - obteve um empréstimo de R$ 300 mil na família do engenheiro para comprar um apartamento em Higienópolis - e reconhece de público serem amigos. Já o tucano que concorre a Presidente da República...Que coisa feia candidato José Serra! 

Zé Dirceu
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Folha sabia resultado de licitação em SP há 6 meses


O vídeo [Aqui] foi gravado em 20 de abril de 2010. Na fita, o repórter Ricardo Feltrin lê os nomes dos consórcios vencedores de uma licitação do metrô de São Paulo.

Àquela altura, os envelopes contendo as logomarcas e os valores ainda não haviam sido abertos.

Para não deixar dúvidas, três dias depois de gravar o vídeo, a Folharegistrou o resultado do certame no 2º Cartório de Notas da capital paulista.

Anotaram-se os vencedores de meia dúzia de lotes da "Linha 5-Lilás" do metrô paulistano. Coisa de 20 km de trilhos. Negócio de R$ 4 bilhões.

Pois bem. Decorridos seis meses, a companhia do Metrô, estatal vinculada ao governo do Estado, revelou o resultado.

Materializou-se o inusitado: a Folha levara ao vídeo e ao cartório o resultado de meia dúzia de pedaços da obra –do lote 3 ao 8. Acertou no olho da mosca. Um por um.

A antecipação do resultado assim, de cabo a rabo, deu à licitação a inconfundível aparência de uma fraude.  

O processo licitatório fora aberto em outubro de 2008. Governava São Paulo nessa época o tucano José Serra.

Trocou a cadeira de governador pelo palanque presidencial no fim de abril, dias depois de a Folha ter registrado o resultado da licitação na fita e no cartório.

Informada de que o jornal traria a notícia em sua edição desta terça (26), a direção do Metrô de São Paulo emitiu uma nota. Diz o texto:

"É reconhecida a postura idônea que o Metrô adota em processos licitatórios, além da grande expertise na elaboração e condução desses tipos de processo”.

Tudo leva a crer que a “expertise” revelou-se, no mínimo, inócua. Mais adiante, o texto acrescenta:

"Os vencedores dos lotes foram conhecidos somente quando as propostas foram abertas em sessão pública...”

“...Licitações desse porte tradicionalmente acirram a competitividade entre as empresas".

No caso em questão, os vencedores foram conhecidos bem antes do dia da “sessão pública”.

Um indício de que, em sessão privada, as empresas driblaram a “competitividade” com uma boa e velha combinação.

Na mesma nota, o Metrô paulista informou que vai investigar os indícios de malfeito. Ah, bom!

por Josias de Souza

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Delegada que prendeu engenheiro por receptação de joia roubada sofreu pressões do alto escalão do governo paulista para liberar o arrecadador tucano

Paulo Preto o protegido
Nos últimos dias, integrantes do PSDB voltaram a fazer contorcionismos verbais na tentativa de reduzir a importância do engenheiro e ex-diretor do Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, personagem revelado em agosto por ISTOÉ que tem trazido constrangimento para a campanha do candidato tucano à Presidência, José Serra. Até agora, era sabido que Paulo Preto, além de ex-diretor da estatal responsável pelas principais obras viárias de São Paulo, virou alvo de acusações de líderes do PSDB porque teria dado sumiço em R$ 4 milhões arrecadados de forma desconhecida para a campanha tucana. Sentindo-se abandonado, depois que o candidato do PSDB ao Planalto negou conhecê-lo, Paulo Preto fez ameaças públicas e passou a ser defendido por Serra. Todo esse enredo já seria suficiente para mostrar a influência do engenheiro, cuja força a campanha do PSDB insiste em tentar diminuir. Mas os bastidores da prisão de Paulo Preto, há quatro meses, por receptação de joia roubada, são ainda mais reveladores do peso do ex-diretor do Dersa nas hostes tucanas.
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IRREGULAR
TCE condena Paulo Preto e o diretor-presidente do Dersa
por contrato sem licitação em obra do rodoanel

O engenheiro foi preso em flagrante no dia 12 de junho, na loja de artigos de luxo Gucci, dentro do Shopping Iguatemi, no momento em que negociava ilegalmente um bracelete de brilhantes avaliado em R$ 20 mil. Detido pela polícia, Paulo Preto foi encaminhado ao 15° DP, localizado no Itaim Bibi, bairro nobre de São Paulo. Por coincidência, estava na delegacia naquele momento, registrando uma ocorrência, o deputado Celso Russomano (PP-SP). Ali ele presenciou uma cena pouco usual. A delegada titular do distrito, Nilze Baptista Scapulattielo, conforme Russomano contou a ISTOÉ, foi pressionada por autoridades da Polícia Civil e do governo de São Paulo para livrar o engenheiro da prisão. “Ela recebeu ligação do Aloysio (Nunes Ferreira, ex-chefe da Casa Civil), do delegado-geral, do delegado do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), isso tudo na minha frente, para aliviar o Paulo Preto. A pressão era para não prendê-lo em flagrante delito”, disse Russomano.
Ou seja, dois meses depois de ter sido demitido da Dersa, o ex-diretor ainda era tratado com privilégios por membros da cúpula do governo paulista. Para defendê-lo, foram capazes até de agir ao arrepio da lei, que deveria valer de maneira igualitária para todos. Mas as pressões não foram suficientes para tirar do prumo a delegada, que cumpriu suas obrigações profissionais. Nilze Baptista é conhecida no meio policial pela competência e pulso forte. Além de prender Paulo Preto, enquadrou o engenheiro como receptador de joia roubada. No boletim de ocorrência, Nilze Baptista disse que, durante a detenção, foram encontrados R$ 2.742 na calça e R$ 8.500 no bolso da jaqueta bege de Paulo Vieira de Souza. Escapou-lhe, porém, um pequeno detalhe que joga um ingrediente ainda mais peculiar no episódio. “Quando Paulo Preto foi flagrado pela polícia, também havia dinheiro nas meias”, revela Russomano. Durante a ação policial, os agentes ainda apreenderam com Paulo Preto um veículo esportivo de luxo BMW Z4 2009/2010, avaliado em R$ 250 mil. Horas depois, o veículo foi liberado. Já o engenheiro passou dois dias no xadrez.
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DINHEIRO
Policiais encontram mais de R$ 11 mil
nas roupas do engenheiro

Em breve, Paulo Preto também poderá ter de se explicar por suas estripulias na esfera administrativa. Ao rejeitar as acusações sobre a suposta atividade de arrecadador informal do PSDB, o engenheiro estufa o peito para falar de suas qualidades de administrador probo e eficiente. Mas diversas ações abertas pelo Ministério Público de São Paulo desde 2008, para investigar problemas em contratos do Dersa, sugerem um quadro bem diferente do que pinta o ex-diretor. Há, por exemplo, sete investigações em curso sobre irregularidades e superfaturamento no pagamento das indenizações de desapropriação de imóveis para obras, como o trecho sul do rodoanel. Os promotores também apuram eventual prejuízo ao erário na execução do contrato firmado com o consórcio responsável pela mesma obra, tanto na “metodologia empregada para a construção de pontes” como no “emprego de material diverso do ajustado”. O trecho sul do rodoanel custou aos cofres públicos R$ 5 bilhões.
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Muitas dessas apurações partiram de processos julgados irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP), que no início de setembro condenou um contrato de R$ 1,4 milhão, firmado sem licitação pelo Dersa com o chamado Instituto Internacional de Ecologia e Gerenciamento Ambiental (IIEGA). O termo de parceria foi assinado em junho de 2007 por Paulo Vieira de Souza, então responsável pela engenharia, e o diretor-presidente do Dersa, Thomaz de Aquino Nogueira – que foi multado em R$ 16 mil. Para os conselheiros do TCE-SP, o Dersa não conseguiu justificar a escolha da contratada “em detrimento de outras instituições ou empresas habilitadas a prestar os serviços” e a “ausência de elementos utilizados para a avaliação da economicidade”. Curiosamente, o instituto de ecologia foi criado pelo cientista José Galizia Tundisi, que presidiu o CNPq durante o primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na gestão de Tundisi, o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou várias irregularidades e chegou a multá-lo por conta do aumento ilegal de 160% no valor de um contrato milionário firmado com a IBM.
Apesar das evidências envolvendo Paulo Preto, o PSDB e José Serra continuam a tratar o tema como um assunto de pouca importância. Embora tenha nomeado uma das filhas do ex-diretor do Dersa, Tatiana Arana Souza Cremonini, para cargo de confiança, no mês em que assumiu o governo de São Paulo, Serra disse que não teve responsabilidade pela contratação quando foi questionado sobre o indício de “nepotismo” em entrevista ao “Jornal Nacional” na terça-feira 19. Tatiana trabalha no cerimonial do Palácio dos Bandeirantes, com salário de R$ 4.595 e, segundo fontes ouvidas por ISTOÉ, era vista com frequência ao lado do então governador. Hoje, Tatiana está de férias. “Essa menina foi contratada – eu não a conhecia, não foi diretamente por mim – para trabalhar no cerimonial que faz recepções, que cuida de solenidades e tudo mais. Sempre trabalhou corretamente. Inclusive eu só vim a saber que era filha de um diretor de uma empresa muito tempo depois”, afirmou o tucano. Durante sua gestão à frente da Prefeitura de São Paulo, Serra contratou a mesma filha de Paulo Preto para um cargo de confiança na SPTuris.
As últimas revelações levaram os líderes do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo a pedir a abertura de uma CPI para apurar o caso. Em Brasília, os petistas, com o apoio de parlamentares do PDT, agiram em outra frente. Na terça-feira 19, protocolaram na Procuradoria-Geral da República representações pedindo a investigação de denúncias. A representação do PT é assinada pelos deputados Cândido Vaccarezza (SP), líder do governo na Câmara, e por Fernando Ferro (PE), líder do PT. “Ele (Paulo Preto) é réu confesso. Depois das informações sobre o sumiço do dinheiro arrecadado para a campanha, ele deu entrevista dizendo que ninguém deu mais condições de as empresas apoiarem a campanha. Além disso, há sinais claros de enriquecimento ilícito, por isso pedimos a investigação dos fatos e das confissões feitas por Paulo Vieira. É dinheiro público, há evidência de corrupção”, afirmou Vaccarezza.
Colaborou: Alan Rodrigues

“Ele tinha dinheiro na meia”

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“Ela recebeu ligação do Aloysio, do delegado-geral e do delegado do Decap”


ISTOÉ – O sr. testemunhou a prisão do Paulo Preto?
Celso Russomano – Foi uma coincidência. Eu tinha ido ao 15° Distrito para resolver um outro problema envolvendo um segurança particular de um condomínio, que estava determinando quem podia e não podia estacionar em um espaço público. Quando eu cheguei à delegacia, a delegada titular do distrito me contou o que estava acontecendo. Ela me disse que o Paulo Preto estava lá e vi que ela estava sofrendo uma pressão grande.

ISTOÉ – Pressão de quem?
Russomano – Ela recebeu ligação do Aloysio (Nunes Ferreira), recebeu ligação do delegado-geral, do delegado do Decap, isso tudo na minha frente, para aliviar o Paulo Preto. A pressão era para não prendê-lo em flagrante delito. E aí eu até a aconselhei, dizendo para ela agir da forma correta. Disse até que ela não poderia prevaricar, senão seria crime. Ainda perguntei para ela: “Como a senhora vai explicar para o segurança e o gerente da loja que estão aqui?”

ISTOÉ – E o que ela disse?
Russomano – Ela disse, na frente do batalhão de advogados que estava lá, que realmente não poderia fazer nada errado e que se o Paulo Preto tinha sido encontrado com joia roubada ele era mesmo receptador. Ela então me relatou que quando o Paulo Preto foi preso e conduzido para o distrito havia sido encontrado dinheiro nas meias, na calça e na jaqueta. Ou seja, em todo lugar da roupa dele tinha dinheiro.

ISTOÉ – O que aconteceu depois?
Russomano – Depois dessa história várias pessoas me procuraram dizendo “É, você estava na delegacia, tal, esse cara é um cara que você precisava conhecer…” Respondi que não precisava conhecer, não. Conhecer por quê? Aí me disseram que hoje ele tem muita força.

Sérgio Pardellas e Claudio Dantas Sequeira – ISTOÉ


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Tucanos de penas eriçadas

Não, meus caros, as penas tucanas eriçadas não são por conta da bolinha de papel que levou o candidato da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS) a fazer tomografia computadorizada e a suspeitar que tinha traumatismo craniano.


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Serra e Paulo Preto
O motivo das testas franzidas - além, é claro, da dianteira de Dilma Rousseff (governo - PT - partidos aliados) nas pesquisas - é porque o principal arrecadador de dinheiro das campanhas tucanas, o engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, o homem bomba deles nesta disputa presidencial vai falar. O engenheiro pleiteou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 2.30' de direito de resposta no programa eleitoral do PT.

Acusado pela própria cúpula tucana de arrecadar ilegalmente R$ 4 milhões junto a empresas e de não ter repassado o dinheiro ao caixa da campanha, Paulo Preto cansou de esperar que seus companheiros o defendessem (o candidato José Serra disse inicialmente que nem o conhecia) e como isto não ocorreu, resolveu falar, ainda que no programa do PT na TV.

Como o arrecadador já avisou em uma entrevista à Folha de S.Paulo que não o deixassem "na estrada" sozinho se não ele entregaria todo mundo (o que obrigou José Serra a defendê-lo uma vez) os tucanos não sabem o que ele vai falar. E, como o governador Alberto Goldman (PSDB) disse num e-mail a José Serra que Paulo Preto é "incontrolável!" o tucanato está em pânico. 

O engenheiro também é investigado pela Polícia Federal na Operação Castelo de Areia pela acusação de ter recebido R$ 400 mil da Camargo Corrêa em troca de vantagens e favorecimentos à empreiteira Camargo Correa. Continua>>>
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Acho que o segredo não é a maratonista e sim a advogada

por Ivonildo Dourado
enviado para o Nassif e pescado por mim
Muitos estão falando da filha maratonista do Paulo Preto que trabalha no cerimonial do governo paulista. acho que estamos perdendo o foco. Pois estamos deixando de lado o próprio Paulo Preto e a outra filha, pois ai é que está a maracutaia.
Vejamos a outra filha do Dr. Paulo Preto é advogada e "opera como advogada" justamente para as empreteiras que prestam serviços ao governo paulista; Ora se o pai é diretor da DERSA, a filha advogada das empresas, tá tudo em casa.
Talvez dai tenha saido a fala do Paulo Preto que nehum outro diretor tenha facilitado ou criado as melhores condições para que essas empresas pudessem doar. essa estórinha do serra afirmar se houve sumiço do dinheiro o prejudicado foi ele é conversa pra boi dormir, pois o que queremos saber é se esse dinheiro foi fruto de devolução das propinas para caixa de campanha.
Acho que o segredo não é a filha maratonista e sim a advogada 

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