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mentira histórica

Para começar o dia da mentira publico uma das maiores da história brasileira. Os que contaram foram golpistas em 64 e também agora. Recordar para não se enganar com essa corja, que hoje conta com a cumplicidade do ministério público e do judiciário. Canalhas, canalhas, canalhas.

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Aprenda a identificar mentiras e a reconhecer enganações mesmo na história mais bem contada

Falsidade, sinceridade, mentiras e meias-verdades são constantes no nosso dia a dia. Mas é totalmente ruim mentir? Existe espaço para uma mentirinha em nome da cortesia? É preciso ser sempre sincero para ser verdadeiro? E quando os filhos mentem, o que os pais devem fazer?
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Como não é apenas no dia 1º de abril que as pessoas praticam o ato de mentir, o especialista em comportamento humano Felipe Okazaki dá algumas dicas para você se transformar em um verdadeiro detector de mentiras e aprender a diferença entre a mentira de brincadeira e a mentira que realmente pode prejudicar outra pessoa.

De acordo com Okazaki, a primeira coisa a fazer é conversar com o indivíduo numa distância de no máximo 50 centímetros, frente a frente,  e tentar perceber alguns sinais: 

•    Queixo enrrugado, que significa vergonha, as pessoas que mentem normalmente se sentem envergonhadas quando estão encobrindo a verdade.

•    Recuar os braços e/ou ombros quando está falando, isto significa que a pessoa não acredita no que está dizendo.

•    Mexer na boca e/ou cabelos, coçar nariz e/ou olhos, roer a unha, mexer no colarinho da camisa e/ou colar, cobrir parcialmente a boca ou rosto e coçar o pescoço.

•    Olhando para a pessoa fique atento ao movimento dos olhos, se os olhos se movimentam para a sua esquerda (direita da pessoa que está sendo observada) quando ela está contando sobre alguma situação, o campo da criação e imaginação está sendo acessados, ou seja, a pessoa está inventando uma lembrança, portanto está mentindo.

Okazaki ainda ressalta que é preciso ficar atento com as pessoas que costumam mentir mais do que dizer a verdade. Isso pode ser considerado um desvio de personalidade e precisa de ajuda médica.
Com informações da MKT House Comunicação Integrada*

por Carlos Chagas

A REVOLUÇÃO DE PRIMEIRO DE ABRIL (1)

O dia é hoje, não ontem, como impuseram com medo  da confusão com o dia da  mentira. Não  foi a 31 de março que os militares tomaram o poder, no longínquo 1964. Nesse dia saíram dos quartéis, mas só  a primeiro  de abril o presidente João Goulart deixou o palácio Laranjeiras,  no Rio, passando por Brasília.  Já na madrugada do dia 2  voou para Porto Alegre, de lá tomando o rumo do exílio no Uruguai.

A pergunta que se faz é como tudo pode acontecer sem derramamento de sangue nem respeito às instituições então vigentes.  A resposta clássica é de que elas, as instituições, não valiam mais nada, postas em frangalhos pela conspiração que vinha de muito tempo, liderada pelas forças econômicas apavoradas com a marcha das reformas de base, prometidas por Jango. Dias antes ele havia nacionalizado as refinarias  de petróleo e assinado decreto para desapropriar terras ao longo das rodovias e ferrovias federais, para efeito de reforma agrária.  Prometia participação dos empregados no lucro das empresas, co-gestão  e ampliação dos direitos trabalhistas implantados décadas antes por Getúlio Vargas.

Diversos grupos militares conspiravam alegando a iminência do comunismo ou, pelo menos, do estabelecimento de uma república sindicalista no Brasil. Empresários, na medida da amizade e do conhecimento com generais e coronéis, há muito financiavam a campanha de descrédito do governo, valendo-se dos principais  meios de comunicação, financiados com recursos nacionais e americanos. Os egressos da Escola Superior de Guerra, o chamado grupo da Sorbonne”, com Cordeiro de Farias, Ademar de Queirós, Jurandir Mamede e,chefe de todos, Humberto de Alencar Castello Branco.  Até meses antes, não articulavam a queda do governo Goulart, mas a formação de um esquema militar capaz de impedir um  golpe dado de cima para baixo. Havia o grupo paulista, estabelecido ao redor do governador Ademar de Barros, com coronéis radicais dispostos a prender o comandante do II Exército, Amaury Kruel, se ele não aderisse  à conspiração, compadre que era do presidente da República. No Rio, em torno do general Costa e Silva, funcionava uma espécie de sublegenda da sofisticada “Sorbonne”, militares mais radicais e dispostos ao rompimento da legalidade.  O governador da Guanabara, Carlos Lacerda, atuava como peão da propaganda anti-Goulart, mas como não sabia guardar segredo,  viu-se taticamente posto à margem de  planos conspiratórios.   Em Minas, depois da adesão do governador  Magalhães Pinto, impulsionado pelo ex-ministro da Guerra, Odilio Denis, preparavam uma ação militar os generais Luís Carlos  Guedes e Olimpio  Mourão Filho, comandando também a Polícia Militar mineira.

Todos os grupos se uniram, mesmo implicitamente, depois do célebre comício na Central do Brasil,a 13 de março, sexta-feira, quando João Goulart discursara como uma espécie de presidente rebelde, prestes a  atropelar a Constituição e o Congresso, infenso às reformas e divido de alto a baixo. No dia 30, contrariando conselhos de correligionários tão díspares quanto Tancredo  Neves, Santiago Dantas  e Tenório Cavalcanti, Jango não cancelou sua ida ao Automóvel Clube, quando discursaria para sargentos do Exército, empenhados em quebrar os rígidos regulamentos da hierarquia castrense. Os da Marinha, junto com marinheiros e fuzileiros navais, já se haviam rebelado de verdade, constituindo um verdadeiro soviete na força. Anistiados em poucas horas, só deram pretexto à oficialidade naval para romper qualquer tipo de diálogo. O ministro da Marinha se demitira, o presidente não encontrou um só almirante do serviço ativo que aceitasse substituí-lo, fixando-se num velhinho  reformado que integrava o Tribunal Marítimo e que ao tomar posse declarara um absurdo “com,o custa derrotar o capitalismo agonizante”.

Goulart foi e, como não podia deixar de ser, empolgou-se com os discursos revolucionários e até superou os demais oradores. Era a linguagem radical que os conspiradores queriam ouvir, como estímulo final  ao golpe.

Faltava apenas a precipitação, de que se encarregou o general Mourão Filho, em Juiz de Fora. Ex-chefe do serviço secreto da Ação Integralista Brasileira, autor do falso Plano Cohen que serviu de pretexto para a decretação  do Estado Novo, em 1937, tratava-se de um general de Divisão  prestes a passar para a reserva. Comandava a Infantaria Divisionária e pouco depois da meia noite, já na madrugada do dia 31, botou a tropa na rua. Desceria a estrada União e Indústria, ligando a “Manchester Mineira” ao Rio, ainda que com tanques obsoletos e fraca artilharia.  Esperava que outros contingentes militares se rebelassem em todo o país, mas não tinha certeza.

Pela manhã, Jango foi acordado no palácio Laranjeiras com a notícia de uma rebelião limitada a Minas.  Em  Belo Horizonte, o governador Magalhães Pinto ocupara postos de gasolina e mandara prender líderes sindicais, liberando um manifesto considerado insuficiente pelo general Mourão. Logo realizou-se uma reunião do presidente com alguns ministros, mas Jair Dantas Ribeiro, da Guerra, encontrava-se hospitalizado. Substituía-o chefe de gabinete, general Moraes Âncora. O ministro da Aeronáutica sugeriu que uma esquadrilha de caças levantasse vôo e paralisasse  a tropa que descia a serra com bombas incendiárias. O presidente assustou-se: “vai morrer gente, inclusive moradores da região, não vai?”  “Vai”. “Então  não  quero”. Acertou-se que uma tropa do Regimento Escola de Infantaria, aliás, muito maior e mais bem equipada, comandada  pelo general Cunha Melo, deixaria Vila Militar e deteria os rebeldes ainda na  fronteira entre os estados do Rio e de Minas. (Continua amanhã)