Previsões briguilinas


Vejo o senhor passando em uma avenida bem larga, em carro aberto, e uma multidão acenando.
José Serra sorri, altivo, e pergunta:
- A multidão está feliz?
- Sim, feliz como nunca!
- E eles estão correndo atrás do carro?
- Sim, por toda a volta do carro. Os batedores estão tendo dificuldades em abrir caminho.
- Eles carregam bandeiras?
- Sim, bandeiras do PT e do Brasil, e faixas com palavras de esperança e de um futuro em breve melhor.
- Eles gritam, cantam?
- Gritam frases de esperança: "Agora sim! Agora vai melhorar!"
- E eu, como estou reagindo?
- Não dá pra ver.
- E por que não?
- Porque o caixão está lacrado. 
Charge anexada a postagem original

Os States e o atoleiro afegão


Nas celebrações midiáticas da “vitória” dos EUA sobre os Talibã no vale Helmand, pouca atenção deu-se à natureza da guerrilha: é tática típica deste tipo de luta desaparecer quando há presença de força muito superior, deixando à vista apenas alguns combatentes, para que o invasor seja forçado a ferir civis e causar dano a propriedades e instalações civis. Foi exatamente o que aconteceu em Marja. Ante proporção de cerca de 20 soldados superequipados para cada combatente da resistência, além de helicópteros, tanques e aviões bombardeiros, os guerrilheiros desapareceram de vista. Fizeram o que tinham de fazer. “Vitória” não é boa palavra para o que se viu lá.
A mesma situação irá se repetir em Candahar, que, diferente da região agrícola e de poucos moradores dispersos conhecida como Marja, é cidade grande e densamente povoada. Planejam-se outras operações, o que leva a crer que a “vitória” dos EUA em Marja definiu um padrão que consagra a ação militar. Essa não é estratégia que preveja futura retirada – e não leva os soldados dos EUA para fora, mas, sim, cada vez mais para dentro do território afegão. Isso, aliás, parece ser o plano já em excecução.
Washington Post noticiou pouco depois do fim da batalha de Marja, que “osMarines estão construindo enorme base militar nos arredores da cidade [sic], com duas pistas de pouso, hospital de combate dotado dos recursos mais modernos, estação de correios, enorme loja de conveniência e longas filas de trailers de moradia que avançam a perder de vista”.
Dado que Helmand é ponto focal da estratégia militar, é importante entender que papel desempenha nos negócios afegãos. O projeto de irrigação do vale, iniciado no governo Eisenhower como eco distante da agência Tennesse Valley Authority (TVA)[1] deveria criar ali uma próspera ilha de democracia e progresso. Como membro do Conselho de Planejamento e Políticas do governo Kennedy, visitei o projeto em 1962.
O que vi foi assustador: não havia qualquer estudo sobre a região a ser “desenvolvida”. Havia uma lâmina de solo impermeável logo abaixo da superfície, de modo que, irrigado, o solo ali se tornava imediatamente salino. O solo não fora nivelado; a irrigação, portanto, não funcionava. Ninguém se preocupara em ensinar os nômades a fixar-se e plantar; os grupos eram pequenos demais e não havia “comunidade de base” a partir da qual alguma engenharia social pudesse pensar em estimular o surgimento de alguma classe média; e, dado que não havia financiamento de qualquer tipo, nem para comprar sementes, os agricultores estavam pagando juros de 100% a agiotas e especuladores. Em resumo: depois das altíssimas expectativas que haviam sido criadas ali, o desapontamento e a desconfiança eram palpáveis.
Criamos um monstro? Parece que sim. Seja como for, não há como não ver que precisamente onde tentamos implantar o primeiro programa de ação cívica dos EUA naquela região é onde os Talibã tornaram-se mais fortes.
E o que aprendemos com aquela experiência? Que nada sabemos sobre os afegãos e seu país, nem sobre os objetivos que os afegãos tenham para o país deles… Mas, outra vez, já temos uma política definida para implantar no Afeganistão! Temos muito a aprender.
Quero aqui apenas alinhavar três questões que me parecem cruciais, e que decidirão se construiremos novas relações com os afegãos, ou se faremos deteriorar de vez qualquer relação que algum dia os EUA tenham tido, lá.
Os russos venceram praticamente todas as batalhas
e chegaram a ocupar cada metro quadrado do território,
mas perderam cerca de 15 mil soldados – além da guerra…

1.
 A primeira questão crucialmente importante para que se avaliem as políticas dos EUA para o Afeganistão, é o modo como os afegãos governam-se. Quatro, de cada cinco afegãos, vivem numa das mais de 20 mil vilas que há no país. Numa viagem de 4 mil quilômetros em jipe, a cavalo, e por avião, há quase meio século, e em inúmeras viagens posteriores, convenci-me de que o Afeganistão é aqueles milhares de pequenas vilas, cada uma delas relacionada culturalmente às vilas próximas, sim, mas, apesar disso, cada uma delas mais ou menos independente em termos políticos, e economicamente autárquica.
Essa falta de coesão nacional confundia os russos, durante a ocupação. Eles tiveram inúmeras vitórias militares, e, mediante programas de ação cívica, realmente passaram a controlar muitas vilas, mas jamais conseguiram encontrar ou criar qualquer tipo de organização que pacificasse todas as vilas ou que, em termos gerais, promovesse a paz. Em termos claros, nenhum soviético jamais conseguiu render quantidade significativa de vilas. Assim, ao longo da década em que lá estiveram, os russos venceram praticamente todas as batalhas e ocuparam, em determinado momento, praticamente cada palmo quadrado do território, mas perderam cerca de 15 mil soldados – além de terem perdido a guerra. Quando afinal desistiram e se retiraram, os afegãos voltaram ao seu modo tradicional de vida.
Aquele modo tradicional de vida está tecido num código social (chamado, nas áreas pashtuns, de Pashtunwali), que modela a forma específica de islã que lá se pratica há séculos e que, de fato, já existia antes de o Islã chegar lá. Por mais que haja, claro, diferenças notáveis entre as áreas pashtun, hazara, uzbeque e tadjique, tradições partilhadas determinam o modo como os afegãos governam-se e como reagem a estrangeiros.
Dentre essas formas culturais e políticas partilhadas estão os conselhos “de vila” (chamados de jirgas, nas áreas pashtuns; e de ulus ou shuras, nas áreas hazara). Os membros não são eleitos, mas indicados, para diferentes postos, por consenso. Esses conselhos “de vila” não são instituições, no sentido que damos às palavras; podem ser definidos como o que conhecemos como “ocasiões”. Reúnem-se cada vez que haja uma questão que não possa ser resolvida por um chefe local ou líder religioso respeitado.
Esses “conselhos de vila” são a versão afegã de democracia participativa. O que decidem é visto como corporificação do “modo de fazer as coisas” das comunidades.
Pela regra do Pashtunwali os visitantes têm de ser protegidos (o direito à melmastia). Não abrigar e proteger um hóspede é pecado tão grave, e demonstração tão série de fraqueza ou de fracasso, que o homem prefere morrer a falhar na proteção ao hóspede de sua casa. Por isso, claro, os afegãos não entregaram Osama bin Laden. A incapacidade de conciliar as exigências dos EUA e os costumes afegãos sempre esteve na raiz da guerra que os EUA lutam lá, já há oito anos.
Dois governos, Bush e Obama, já declararam que o objetivo dos EUA é impedir que a Al-Qaeda use o Afeganistão como base para atacar os EUA. Depois, esse objetivo foi afinado: bastaria capturar ou matar Bin Laden. Pode ser bom slogan eleitoral, mas ainda que os EUA fossem capazes de forçar os afegãos a entregar Bin Laden, só teríamos conseguido afastar-nos ainda mais, e talvez definitivamente, da comunidade pashtun dominante. E o perigo aumentaria, para os EUA; e nada estaria resolvido.
Muitos afegãos veem a “ação cívica” dos EUA exatamente
como o general Petraeus a descreveu: arma de controle e conquista.
Por isso, apoiam as ações da Talebã
Na verdade, a solução é outra, pode ser favorável aos EUA e está à vista há anos.
As regras do Pashtunwali não permitem que um hóspede protegido seja entregue ao inimigo; mas as mesmas regras permitem que o dono da casa, com honra, impeça o hóspede de praticar qualquer ação que ponha em risco a família e a casa que o abrigam. No passado, os Talibã já prenderam Bin Laden. E têm repetido inúmeras vezes que acederão à exigência dos EUA (de não fazer do Afeganistão uma base segura para a Al-Qaeda). Basta, para esse acordo, que EUA e OTAN retirem todos os seus soldados do Afeganistão. A dificuldade está em que os EUA, até agora, fixaram uma data para a retirada. Mas ainda não aceitaram formalmente o acordo com os afegãos.
2. A segunda questão crucial na avaliação da política dos EUA para o Afeganistão é o modo como os afegãos reagem aos programas de ação cívica que os EUA querem implantar lá.
O Afeganistão é país fechado, de poucos recursos, com povo que sofre a desgraça de guerra praticamente contínua há trinta anos. Há muitos doentes e feridos. A fome é ameaça constante e próxima. As estatísticas são aterrorizantes: mais de um, de cada três afegãos, vive com menos de 45 centavos de dólar por dia; praticamente um, de cada dois afegãos, vive abaixo da linha da pobreza; e mais de uma, de cada duas crianças em idade pré-escolar, sofre de subnutrição. São as que têm sorte. Uma de cada cinco crianças morre antes de chegar aos cinco anos. Claro que os afegãos precisam de ajuda. Então, os EUA concluem, eles receberão com gratidão os esforços norte-americanos para ajudá-los. Observadores independentes, contudo, já sabem que não, que os afegãos não são gratos aos EUA. Baseados em 400 entrevistas, pesquisadores da Tufts University constataram que “os afegãos têm percepção altamente negativa dos projetos de ajuda e dos atores daqueles projetos.” É indispensável saber por que.
A causa, parece-me, é que os Talibã entendem, dos discursos “ocidentais” sobre ações e projetos de ação cívica, que essa “ação cívica” é uma espécie de arma de guerra e força de ocupação. Os afegãos aprenderam sobre “ação cívica” com os russos, há muito tempo. E o general David Petraeus declarou, sem meias palavras, nos seus tempos de Iraque, que “Minha principal munição nessa guerra é o dinheiro”. Muitos afegãos comuns veem os programas de ação cívica dos EUA exatamente como Petraeus os descreveu – como arma de controle e conquista. E, se não colaboram com as ações dos Talibã contra esta “ajuda”, certamente as apoiam ou, no mínimo, as toleram.
Para entender esse processo, é útil lembrar o que houve no Vietnã. Também lá, os EUA descobriram que as pessoas ressentiam-se com o que viam e não poucas vezes aliaram-se aos inimigos dos EUA, equivalentes locais dos Talibã: os vietminh, ou, como foram chamados, os vietcong. Os vietminh mataram funcionários, professores e médicos, destruíram também obras que beneficiavam o país. Para os estrangeiros, a violência deles acabaria por torná-los odiados pela população. Não aconteceu assim. Como o governo de Cabul, o regime do Vietnã do Sul era tão corrupto e predatório que poucos o apoiavam, mesmo que os beneficiasse.
Quando os EUA herdaram a guerra do Vietnã, pensaram que o melhor seria manterem-se separados do regime corrupto; e usaram os próprios funcionários dos EUA para os serviços de prestação de ajuda humanitária nas vilas. Os serviços foram prestados, mas a forma de executá-los acabou por enfraquecer ainda mais a relação entre o governo do Vietnã do Sul e a população.
E que interesse tem isso, no caso do Afeganistão? Basta pensar no que disse o general Stanley McChrystal, quando suas tropas chegaram a Helmand: afirmou que levava para lá, “um governo encaixotado; basta tirar da embalagem e usar.” Esse governo é uma mistura de norte-americanos e afegãos selecionados pelos norte-americanos, de cuja constituição não participaram nem o atual governo em Cabul nem as autoridades locais em Helmand.
Como os afegãos reagirão ao governo de McChrystal? O presidente Karzai opôs-se de início, vendo no movimento uma tentativa de diminuir a autoridade de seu governo. Não se sabe ainda o que a população pensou. Mas os EUA sabem que quando tentaram semelhantes táticas de contraguerrilha no Vietnã, aquelas táticas – como se lê nos Pentagon Papers, que são documentos oficiais dos EUA – “falharam inapelavelmente”.
Se os EUA visam criar e deixar implantada uma sociedade razoavelmente segura no Afeganistão, a primeira providência é abandonarem essa política já fracassada; a segunda é marcarem data razoável para completa retirada. Só assim os afegãos poderão dissociar o que é de fato ajuda humanitária e o que é guerra de contraguerrilha.
O primeiro passo, indispensável e inadiável é a retirada.
Mais guerra só fará crescer os custos e os prejuízos
para os EUA e precipitará o fracasso
Isso porque, depois de um cronograma de retirada ser claramente anunciado, poderá começar uma transformação na psicologia política da relação entre EUA e os afegãos. Não haverá motivo (ou haverá progressivamente cada vez menos motivos), depois de a retirada das tropas ser anunciada, para os afegãos confundirem o que é guerra de contraguerrilha e o que é ajuda humanitária. Nesses termos, as jirgaslocais poderão aceitar os projetos que beneficiem de fato cada região – porque os membros das jirgas, tradicionalmente, são sensíveis ao que interessa diretamente à prosperidade e à saúde, em suas regiões e nas dos seus vizinhos. Rapidamente entenderão que lhes interessa proteger o que consigam por contribuição dos estrangeiros, mais do que lhes interessa admitir e facilitar que os Talibã destruam tudo. (…) Sem a proteção dos conselhos, os Talibã perdem eficácia. Sem essa cooperação, como Mao Tse Tung ensinou há tantos anos, serão como peixes fora d’água. Nesse sentido, portanto, é urgentemente necessário que os EUA fixem uma data e estabeleçam o cronograma da retirada de seus soldados do Afeganistão.
3. O que nos leva à terceira questão: o governo central. (…) Para os EUA, a resposta parecia simples: todos os governos devem autolegitimar-se como os norte-americanos legitimam seus governos: em eleições razoavelmente limpas. Sim, mas… os afegãos não legitimam seus governos exatamente como os norte-americanos.
A maneira afegã de legitimar governos é um processo de alcançar consenso que implica aprovação pelo conselho supremo do Estado, a loya jirga. Ponto mais alto de uma pirâmide de assembléias de vila, tribais e provinciais, a loya jirga, segundo a constituição afegã é “a mais alta manifestação do desejo do povo do Afeganistão”.
Como os norte-americanos hoje, os russos também se opuseram aos movimentos que, em termos afegãos, construiriam um consenso nacional.
Em 2002, quase dois terços dos delegados de uma loya jirga assinaram petição para que o rei exilado Zahir Shah, fosse feito presidente de um governo de transição que daria tempo, aos afegãos, para planejar seu futuro. Mas os EUA decidiram que Hamid Karzai seria “nosso homem em Cabul”. Então, como escreveu ano passado o pesquisador e professor Thomas Johnson, ex-funcionário do serviço diplomático no Afeganistão: “a interferência massiva dos EUA nos bastidores, sob a forma de subornos, acordos secretos e chaves de braço, instalou no poder Hamid Karzai, o candidato de Washington. (…) Foi o equivalente afegão do Golpe de Diem em 1964 no Vietnã: dali em diante, nunca mais seria possível constituir qualquer governo secular estável.”
Um governo afegão de transição, aprovado pela loya jirga, teria permitido que operassem os modos tradicionais de construir consenso; mas, como noticiou Selig Harrison: Zalmay Khalilzad, então embaixador dos EUA no Afeganistão, “encenou uma reunião de 40 minutos com o rei, o qual, logo depois, retirou a candidatura.” Desde então, padecemos as consequências dessa reunião.
Será ainda possível reverter as consequências do que se tem feito no Afeganistão há tanto tempo? Se os EUA deixarem de se opor ao que decida uma loya jirga, o governo de Cabul reagirá favoravelmente? Provavelmente não, enquanto os EUA só se preocuparem com proteger seus próprios soldados e funcionários. Mas se os EUA fixarem um cronograma claro e viável de retirada, os membros do governo afegão terão interesse direto e considerável em defender uma causa que poderão apresentar como nacional – e poderiam convocar uma loya jirga. De fato, o presidente Karzai já fez isso[2]. (…)
Em meu livro Violent Politics, em que estudo duzentos anos de guerrilhas, expus muitos fatos que indicam que, sim, é possível, mas não provável, que os EUA derrotem a guerrilha. Vez ou outra acontece de os guerrilheiros nativos expulsarem os estrangeiros ocupantes. Como leu-se no Washington Post no outono passado, o governo Obama admite que “os Talibã não podem ser eliminados como movimento político ou militar, por maior número e força de grupos de combate que sejam mandados para enfrentá-los.”
loya jirga é a esperança que resta para criar um governo nacional afegão razoavelmente equilibrado. Na loya jirga, por sua própria dinâmica, os grupos locais saberão dar destaque às questões locais, de modo a promovê-los e defendê-los. Essa ação terá peso significativo na luta para conter os Talibã, que serão forçados a compor-se. Hoje, os Talibã beneficiam-se da aura de defensores dos afegãos contra os EUA invasores e ocupantes. Se não mais houver nem invasão nem ocupação, essa aura desaparecerá.
Se os EUA forem sensíveis o suficiente para admitir que os afegãos são capazes de resolver seus problemas à maneira deles, em vez de insistir em impor-lhes fórmulasmade in USA, poderão dar a partida para um movimento rumo à paz e à segurança sustentáveis.
Para tanto, o primeiro passo indispensável e inadiável é a retirada. Mais guerra só fará crescer os custos e os prejuízos para os EUA e precipitará o fracasso.
William R. Polk 

Saudade


Um dia  a maioria de nós  
irá se separar. 
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora,  
das descobertas que 
fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que 
compartilhamos.


Saudades até dos momentos de  
lágrimas, da angústia, das  
vésperas de finais  
de semana, de  
finais de ano.  
Enfim... do companheirismo  
vivido. 


Em breve  cada um vai pra seu lado, seja pelo  destino, ou por algum desentendimento, segue  a sua vida. Talvez continuemos a nos  encontrar. Quem sabe, nos e-mails trocados... 
 
Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens... 
Passarão dias, meses, anos... até este contato tornar-se cada 
vez mais raro.  
Vamos nos perder no tempo...  

 
Um dia nossos filhos verão aquelas  
fotografias e perguntarão:  
Quem são aquelas pessoas?  

Diremos  que eram nossos amigos.  saudade vai apertar bem dentro do peito. 
 
Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... 

E isso  vai doer tanto... 

Por fim,  cada um vai para o seu lado para  continuar a viver a sua vida isolada  do passado. 
E nos perderemos no tempo mais uma vez. 
 
Por isso,  fica aqui um pedido deste humilde amigo: não  deixe que a vida passe em branco  e que pequenas adversidades sejam a causa  de grandes tempestades... 

Democracia participativa impulsiona as políticas públicas

Eu preciso dizer que te amo Lú

Massa de Pão extra macia


  • Modo de Preparo
  1. Esquente o leite no micro-ondas por cerca de 25 segundos, até que ele fique morno
  2. Misture o fermento e 150g de farinha com o leite, cubra e deixe descansar num lugar quente por cerca de 30 minutos (pode ser próximo ao forno ligado)
  3. Aqueça levemente a água e misture com o açúcar e o sal
  4. Pegue um dos ovos, bata a clara em neve e misture a gema com a água e o restante da farinha
  5. Misture bem e em seguida adicione a massa fermentada
  6. Sove por cerca de 5 minutos e adicione a margarina derretida
  7. Sove bem por mais 20 minutos
  8. Caso a massa fique muito pegajosa, adicione mais farinha aos poucos, até que ela comece a desgrudar das mãos
  9. Coloque a massa numa vasilha e cubra, deixe descansar num lugar quente por cerca de 40 minutos ou até dobrar de tamanho
  10. Separe a massa em partes iguais, faça bolinhas e coloque-as afastadas numa assadeira levemente enfarinhada
  11. Pincele o outro ovo sobre os pães
  12. Você pode salpicar orégano ou aveia sobre os pães se quiser
  13. Leve ao forno pré-aquecido a 190ºC por cerca de 25 minutos ou até os pães dourarem
  14. Dica: Se você quiser, pode rechear os pães antes de assá-los, use presunto, queijo, azeitonas e tomate (sem sementes)

Brasil sedia dois eventos internacionais – BRIC e IBAS


Brasília sediará esta semana reuniões de dois grupos dos quais o Brasil faz parte. Um deles é a 4a Cúpula do IBAS, (Índia, Brasil, África do Sul), que procura fortalecer a cooperação destes três países em desenvolvimento. O outro é a 2a Cúpula do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), que tem relevância crescente no mundo. Segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), entre 2008 e 2014, os BRIC devem contribuir com 61,3% da produção das riquezas mundiais.

A 1a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do BRIC, será realizada no Palácio Itamaraty, nesta sexta-feira (16), quando o presidente Lula receberá os presidentes da Rússia, Dmitri Medvedev, da China, Hu Jintao e o primeiro ministro da Índia, Manmohan Singh. Entre 2003 e 2007, o crescimento dos países do BRIC representou 65% da expansão do PIB mundial.

Os quatro líderes manterão diálogo, sobre a situação econômica internacional, a reforma das instituições financeiras, o G-20 financeiro, cooperação e temas relacionados à governança global.

Na ocasião, será lançada publicação conjunta que contém dados estatísticos sobre os quatro países.

Em 2009, o PIB dos países do BRIC, pela paridade de poder de compra, atingiu US$ 16,3 trilhões, correspondendo a 23,4% da economia mundial.

No período de 2003 a 2008, houve aumento de 382% no comércio entre o Brasil e os países do BRIC. As trocas passaram de US$10,7 bilhões em 2003 para US$51,7 bilhões em 2008.

O conceito do BRIC foi proposto pelo instituto alemão Goldman Sachs, em 2001, como um novo "grupo econômico" integrado pelas quatro maiores economias emergentes - Brasil, Rússia, Índia e China. Foi oficializado em 2009, durante a primeira Cúpula Presidencial realizada em Ecaterimburgo, na Rússia. O BRIC traz a possibilidade de um rico diálogo entre os países-membros, com muitos pontos de convergência e sinergia capazes de impulsionar a agenda internacional.

Em paralelo à Cúpula, serão realizados, entre 13 e 16 de abril, em São Paulo, Rio e Brasília, os seguintes eventos: Fórum Empresarial IBAS/BRIC; Encontro de Representantes de Bancos de Desenvolvimento; Encontro de Representantes de Bancos Comerciais; Seminário de Think Tanks; Fórum de Cooperativas e Reunião de Altos Funcionários Responsáveis por Estratégia e Segurança.

Cúpula IBAS

Nesta quinta-feira (15), o presidente Lula recebe o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e o primeiro ministro da Índia, Manmohan Singh para a realização da 4a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul. O intercâmbio comercial entre Índia, Brasil e África do Sul passou de US$6,5 bilhões, em 2002, para US$26,4 bilhões, em 2008.

Na pauta do encontro, destacam-se temas como a participação dos três países na reconstrução do Haiti, através do Fundo IBAS para o Alívio da Fome e da Pobreza, e a cooperação em ciência e tecnologia, entre outros.

Paralelamente à Cúpula, realiza-se, também em Brasília, o 3o Fórum de Mulheres IBAS. Temas como violência contra as mulheres e conseqüências do impacto da crise mundial na vida das mulheres dos três países serão debatidos no evento.

Ao final do encontro, será formulada uma Carta de consenso sobre os principais temas abordados durante o fórum a ser entregue aos Chefes de Estado dos três países que compõem o IBAS.

O evento, que começou hoje (14), será encerrado na tarde desta quinta-feira (15) com uma conferência de imprensa na qual será lançado o livro "Fórum de Mulheres do IBAS - Pensando uma Estrutura Macroeconômica Inclusiva: uma Abordagem Feminista Sul/Sul" resultado do último Fórum, que aconteceu em Nova Déli, na Índia, em 2008.

Agora é fácil


Terça-feira difícil para quem diz que pode fazer mais tendo quebrado o país três vezes quando foi governo. 

Vamos lá: o sisudo Financial Times, o diário londrino, prepara o terceiro suplemento especial sobre economia brasileira em seis meses. 

Motivo: elevada demanda por notícias sobre a economia que mais depressa retomou o crescimento no pós-crise; 

ainda: a) BNDES empresta R$ 25,5 bi no primeiro trimestre, um aumento de 42% em relação a igual período do ano passado, 40% para infraestrutura e 30% para a área industrial; 

b) demanda por voos domésticos cresce 32% em março no 9º mês consecutivo de expansão acima de 20%; 

c) vendas do comércio crescem 11,3% no 1º bimestre em todo o Brasil. 

Como diz Lula, agora é fácil dizer que pode fazer mais...

Números apontam para PIB recorde em 24 anos

A economia brasileira manteve no primeiro trimestre do ano o ritmo acelerado com que encerrou 2009. 


O crescimento expressivo da produção industrial e do varejo em fevereiro, segundo analistas, indica que o Produto Interno Bruto (PIB) no período avançou 2%, equivalente a uma taxa anualizada de 8,4%. 


Dessa forma, as previsões sobre o comportamento do PIB no ano estão sendo elevadas e já chegam a ultrapassar os 7%. 


Se a previsão se confirmar, será o maior crescimento desde os 7,49% de 1986, na vigência do Plano Cruzado.

Os dados de vendas no comércio varejista em fevereiro superaram de longe a expectativa do mercado, que trabalhava com uma expansão inferior a 1% sobre janeiro, mas viu uma alta de 1,6%. 



O próprio número de janeiro foi revisado para cima, de 2,7% para 3%. 


O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, diz que "todos os dados vieram acima das projeções", o crescimento foi disseminado e sua aceleração é "inequívoca".