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Trump exige que o Iraque pague para EUA saia de lá

Agora será que nossos congressistas conseguirão entender o erro que cometeram ao permitir que os EUA utiliza a Base de Alcântara (MA), ou continuarão fingindo não saber como agem os ladrões estadunidenses?

Idiotice ou submissão mesmo?

Os dois!
***

Geologia


Geólogos estadunidenses liderados pelo bandido Donald Trump buscando petróleo em países com menos poder bélico do que eles. Por que não vão buscar lá na Rússia? Petróleo e gás é o que não falta lá.
***

Terrorismo dos EUA e Bolsolero, por Amarildo

Seu Bolsolero, deixa de rolo.
Responda: você é contra ou a
favor do terrorismo dos EUA?
Amado Mestre, 
nesse caso
não sou contra 
nem a favor
muito pelo contrário.

***

EUA dá o primeiro passo para levar a democracia ao Irã


Ato terrorista dos EUA ordenado pelo presidente estadunidense Donald Trump assassinou o major-general iraniano Qassem Soleimani, considerado um herói pelo seu povo. 

Certamente este é o primeiro passo dos EUA para levar a democracia aquele país.

Alguém duvida?

Eu tenho absoluta certeza.

Os yanques são tão bonzinhos e desinteressados...

***

Terroristas estadunidenses promovem conflitos para vender armas

Entre os principais motivos dos ataques terroristas dos EUA ao Irã e Iraque - quiça não seja o principal -, é incentivar a indústria bélica do país.

Outros são:

  • Valorizar a moeda
  • Aumentar o preço do petróleo
Tão poderosos que são, por que os EUA não atacam diretamente a Rússia e a China?

Minha resposta uso a sapiência popular:

A formiga sabe a folha que corta.

Bandidos!

***

Iran to react if Israel disrupts oil exports








Iranian Defense Minister Amir Hatami said on Wednesday that his country would respond firmly if the Israeli navy tried to hamper Iran's oil exports.

According to the IRNA news agency, Hatami said that Israeli actions would be classified as "piracy" if the Israeli Navy acted against the Persian country.

Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço 
Vida que segue... 

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Derrota da Cia no Irã após o fiasco espetacular na Turquia, por J. Carlos de Assis


Nem todas as coisas vão de mal a pior em termos de geopolítica. Na Coréia do Norte o “homem foguete”, com evidente apoio chinês e russo, está tendo relativo sucesso em desafiar o império americano na sua sanha de governar o mundo sozinho. Mais espetacular, porém, foi o contragolpe que acaba de ser desfechado pelo Governo iraniano para desarticular o golpe armado pela CIA contra o país. Nos anos recentes, só se viu algo parecido quando a Turquia liquidou com tremenda eficiência outro golpe armado pelos americanos.

A tentativa de golpe iraniano seguiu o figurino da chamada Primavera Árabe: uma vanguarda de militantes financiados pela CIA apostou na possibilidade de incitar uma sublevação geral para quebrar a espinha do Governo e assumir o poder. Não eram bandos organizados. Eram basicamente anarquistas, americanófilos, nazistas (como na Ucrânia) sem compromisso com um projeto futuro para a nação, qualquer que fosse. Vimos isso na Líbia. A força destrutiva da CIA, ali experimentada, matou Kadafi e literalmente destruiu o país.
Fui um dos primeiros jornalistas no país e em grande parte do ocidente que percebeu a extensão do golpe que a CIA havia preparado para liquidar com o governo de Erdogan, na Turquia. Não foi uma investigação em campo, mas pura dedução. Muitos ainda se lembram do caça russo que derrubou um avião de guerra russo na fronteira da Síria. Isso, naturalmente, enfureceu Moscou. Entretanto, alguns meses depois Putin propôs uma troca de missões comerciais com a Turquia. Queria melhorar as relações entre os dois países.
Como isso aconteceu? O desenrolar do golpe, e do contragolpe, explicou tudo. O serviço secreto russo (provavelmente com apoio do muito competente serviço secreto chinês) descobriu que os norte-americanos estavam alimentando um golpe de estado contra Erdogan tendo como líder o clérigo Fathullah Gulen, dono de um vasto patrimônio pessoal na Turquia, que vai de escolas a bancos. Ele vive nos Estados Unidos e é tido pela CIA como aliado incondicional. Erdogan esperou que os golpistas botassem a cabeça para fora a fim de liquidá-los com inteligência russa e apoio militar e do povo.
O que se seguiu foi uma lição exemplar de reação ao golpismo padrão patrocinado por Washington, cujo objetivo estratégico, no caso, era tornar a Turquia um estado vassalo no plano geopolítico. No eixo do golpe estavam milhares de integrantes do corpo jurídico do país, de juízes a advogados (qualquer semelhança com o Brasil não é  mera coincidência),  todos encarcerados e acusados de conspiração. Tanto os EUA quanto a Europa, tendo culpa  no cartório, não ousaram condenar o contragolpe. Limitaram-se a pedir o respeito aos direitos humanos dos presos.
A compreensão desse processo é essencial para se entender o desenrolar recente das relações entre Turquia e EUA. Membro da OTAN como um Estado tampão entre o Oriente e o Ocidente, a Turquia é um aliado de extrema relevância para a Aliança militar ocidental . Entretanto, indignado com as reincidentes intervenções norte-americanas e israelenses  em países como Irã e Síria, visando a sua desestabilização,  Erdogan vem de ameaçar os EUA com a ruptura de relações diplomáticas e, como consequência, das relações militares.
Se isso vier a acontecer, é a primeira grande perda de OTAN desde o fim da União Soviética. Se não acontecer, é que o império ainda consegue conservar os seus limites numa posição logística confortável. Acostumada a engolir países europeus do Leste numa escalada impressionante desde o fim da União Soviética – foram 12 países, desde 1991 -, a ordem militar ocidental enfrentaria um tremendo desafio geopolítico se a Turquia cumprir a ameaça de desconectar-se do grande eixo militara do Ocidente. Em qualquer hipótese, à custa de um caça derrubado, a Rússia soube como obter seu primeiro ganho geopolítico desde a URSS.
Site parceiro: frentepelasoberania.com.br
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Os EUA entorpecem a humanidade com mentiras


Enquanto abençoam diariamente o EUA, a Globo e a grande mídia querem nos fazer acreditar que as ameaças à paz mundial são presidentes como Ahmadinejad, Hugo Chávez e outros. O que nunca dizem é que o EUA possui mais da metade das bombas nucleares do mundo, enquanto Irã, Venezuela e outros não possuem nenhuma. Quem é a verdadeira ameaça então? É como se durante anos assistíssemos diariamente "notícias" escritas por alguém sob efeito de heroína, a nos entorpecer com mentiras.
Enquanto abençoam diariamente o EUA, a Globo e a grande mídia querem nos fazer acreditar que as ameaças à paz mundial são presidentes como Ahmadinejad, Hugo Chávez e outros. 
O que nunca dizem é que o EUA possui mais da metade das bombas nucleares do mundo, enquanto Irã, Venezuela e outros não possuem nenhuma. 
Quem é a verdadeira ameaça então? 
É como se durante anos assistíssemos diariamente "notícias" escritas por alguém sob efeito de heroína, a nos entorpecer com mentiras.

Israel inícia o projeto: Irã é o alvo


Pela primeira vez em quase 40 anos, desde a Guerra do Yom Kipur, em 1973, Israel lançou um míssil antitanques (o novíssimo modelo Tamuz) contra solo sírio depois de ser atingido, pela quarta vez em uma semana, por projéteis lançados do país árabe contra as Colinas de Golã. 
A troca de hostilidades tem o potencial de incendiar o Oriente Médio, principalmente se for acompanhada de bombardeios mútuos também na fronteira entre Síria e Turquia. 

Hipocrisia não tem limite

A Índia lançou um míssil de longo alcance [5000 km] com capacidade para carregar ogivas nucleares. Alguém leu, viu, ouviu os EUA, Israel, AIEA - Agência Internacional de Energia Atômica - ameaçar o país com sanções econômicas e até ataque "preventivo"? Eu não li, não vi nem ouvi nenhum latido neste sentido. Fosse o Irã...

E ainda tem babaca que acredita que os países que possuem bombas atômicas estejam preocupados com a segurança mundial. Eles estão sim - covardes como são - lutando para impor suas vontades e exercer seus poderios bélicos. Exemplo maior é o massacre praticado pelo Estado de Israel contra os palestinos. Enquanto eles dispõem das armas mais modernas que existem, fazem o possível e impossível  para que os "terroristas" continuem armados até os dentes com baladeiras -quando muito.

Hipócritas!

Maioria dos israelenses são contra atacar o Irã


Pesquisa avaliou também que o apoio ao partido de direita Likud aumentou entre a população
Uma pesquisa do jornal Ha’aretz apontou que mais da metade dos israelenses são contrários a ataques contra o Irã. De acordo com o diário do país, 58% dos entrevistados não apóiam ações militares contra os iranianos, mesmo após a crescente tensão entre os dois países nos últimos meses.
A percepção dos entrevistados na pesquisas é de que o país não deve dar o primeiro passo caso os Estados Unidos, aliado dos israelenses, não intercedam militarmente contra o Irã.
Na última segunda (05/03), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país tem o direito de se defender da ameaça que, segundo ele, o país persa representa. O premiê disse ainda que “o tempo do Irã está se esgotando”.
“Israel esperou a diplomacia funcionar, esperou as sanções funcionarem. Nenhum de nós pode esperar muito mais. Como premiê, jamais deixarei meu povo viver á sombra da aniquilação”, afirmou Netanyahu durante encontro com o presidente norte-americano, Barack Obama.
Os israelenses acusam os iranianos de desenvolverem seu programa nuclear com fins bélicos, levando perigo ao estado judeu. O Irã nega as acusações e reitera constantemente que seu programa não produz bombas nucleares.
Apesar disso, a tanto a comunidade europeia quanto os EUA aprovaram nos últimos meses duras sanções que visam forçar os iranianos a debaterem a questão e exporem detalhes sobre seu programa nuclear.
Na última terça-feira (06), a chefe de política externa da UE, Catherine Ashton, afirmou que retomaria o diálogo com os iranianos a respeito de sua produção nuclear. O encontro, no entanto, ainda não tem data marcada.
A pesquisa do Há’aretz avaliou também que o apoio ao partido de direita Likud, liderado pelo premiê atual, cresceu entre a população. Além disso, mais da metade dos entrevistados disseram confiar em Netanyahu e no ministro de Defesa, Ehud Barak, para lidar com a questão iraniana.

EUA e Israel, antes de tudo...covardes!

Apenas lunáticos(as) acreditam que os EUA e Israel desejam viver em paz e harmonia com os vizinhos, eles querem sim a hegemonia econômica e militar sobre  todas as demais nações do mundo. Como a muito tempo [EUA] estão falidos, e Israel não tem a força militar que desejaria, o que lhes resta é o poderio militar. 

É aí que reside o perigo para a humanidade, muitas nações [muito mais que alguns imaginam] tem capacidade para acabar com a vida animal na Terra. 

O Irã é para a dupla assassina [EUA/Israel] o alvo da vez.

Rússia e China vão apoiar, aceitar que a dupla extermine mais um adversário inferior [militarmente]? Sinceramente, penso que não. Tem mais, na hora que a cobra fumar o mundo verá que Yanque e Judeu  é antes de tudo covarde e pedirão arrego ligeirim ligeirim.

O por que deste diagnóstico?...

Leiam o que disse Baracu Olama: “Um dos nossos objetivos a longo prazo nesta região é assegurar que o compromisso sacrossanto que temos com a segurança de Israel não se traduza apenas em proporcionar a capacidade militar necessária, mas sim em permitir que tenha a superioridade militar necessária em uma região muito perigosa.”

Só a força [ $$$ e armas] os sustenta. Só a força os derrubará!

Quem viver verá!

Digo

Sou contra o Irã, os Eua e demais países do mundo terem armas.
Sou contra a violência seja onde for, seja qual for.
Sou contra a guerra.
Sou contra a pobreza.
Sou contra a fome.

Digo

Sou a favor do Irã e qualquer outro país tenha armas, inclusive atômicas, se outros tiverem.
Sou a favor da violência, se violentado for eu ou qualquer um.
Sou a favor da Paz. Mas, também sou a favor da guerra se preciso for.
Sou a favor da riqueza. Sou a favor de fartura, Para Todos.

Digo

Quero para o próximo o que quero para mim e desejo que a reciproca seja verdadeira.

Capicce?

Assassinatos seletivos

Isto serve para provocar a guerra
Esta circulando pelos blogs e redes sociais trecho de um programa de TV paga [Manhattan Conection, ver vídeo acima] em que um dos comentaristas, Sr. Caio Blinder, apóia o “assassinato” de cientistas que participam do “programa de enriquecimento de urânio do Estado Terrorista iraniano”. Argumenta que é “preciso matar gente agora” para evitar mais mortes do futuro, além do que, acrescenta, “você intimida outros cientistas”.
O tema já foi intensamente debatido nos EUA, em 2007, quando o professor de direito Glenn Reynolds criticou o presidente Bush por não fazer o suficiente para parar o programa nuclear iraniano (vejam só Bush acusado de ser soft demais!) e, em seguida, defendeu que os EUA deveriam assassinar líderes religiosos e cientistas nucleares iranianos com o objetivo de intimidar o governo do Irã. Portanto, se nos EUA a justificativa para esse tipo de crime não é algo incomum, no Brasil — salvo engano meu — é a primeira vez que aparece publicamente nos meios de comunicação e por isso julgo necessário tecer algumas considerações.
No dia 11 de janeiro de 2012, Ahmadi Roshan, engenheiro químico da usina de enriquecimento de urânio de Natanz, foi assassinado nas ruas de Teerã após explosão de uma bomba em seu carro. É mais um de uma série de acontecimentos similares. Em dezembro de 2011, sete pessoas morreram em uma explosão em Yazd. Em 28 de novembro, uma bomba explodiu nas instalações nucleares em Isfahan. Em 12 de novembro, 17 pessoas foram mortas por uma explosão perto de Teerã. Em 29 de novembro de 2010, o cientista Shahriari foi morto da mesma forma como Roshan, com uma bomba plantada em seu carro. Em todos os casos as autoridades dos EUA e de Israel negaram veementemente qualquer envolvimento.
Mas qual é o problema? De forma declarada ou encoberta tanto EUA, como Israel, sempre adotaram a tática do assassinato seletivo. Desde 11 de setembro, o governo dos EUA tem realizado operações similares (“assassinatos seletivos”) mesmo fora dos campos de batalha do Afeganistão e do Iraque, como no Iêmen, Paquistão, Somália, Síria e possivelmente em outros lugares, causando a morte de mais de 2 mil supostos terroristas e de incontáveis vitimas civis. A justificativa está fundamentada numa autorização legal, aprovada na Câmara e no Senado, atribuindo ao Presidente o poder para adotar as medidas que julgue necessárias para impedir ou prevenir atos de terrorismo internacional contra os Estados Unidos.
É importante notar que até pouco tempo atrás a justificativa para assassinar civis pressupunha a participação direta desses nas hostilidades. Quando se diz que um assassinato seletivo é “necessário” entende-se que matar era a única maneira de evitar um ataque iminente. Mas no caso dos cientistas é praticamente impossível afirmar que matá-los era necessário para impedir o Irã de lançar um ataque nuclear iminente contra Israel ou qualquer outro país. A não ser que haja uma nova doutrina em formação: “assassinato seletivo preventivo”.
Voltando ao porta-voz brasileiro dos fundamentalistas norte-americanos, o Sr. Blinder, que é uma pessoa bem informada, sabe que além da quantidade e qualidade de urânio ou plutônio, a produção de armas nucleares também requer os meios para levá-las ao seu destino (mísseis e ogivas). Portanto, é um projeto que envolve grande quantidade de cientistas, engenheiros e operadores. Levando à extremidade lógica o argumento dos fundamentalistas, será preciso assassinar mais algumas centenas ou mesmo milhares de pessoas. Claro, com o nobre objetivo de evitar mais mortes! Aliás, 90% das mortes de norte-americanos no mundo ocorrem devido à utilização de armas e munições produzidas no próprio EUA.
Portanto, somos tentados a concluir que os responsáveis pela indústria bélica (armas leves) nos EUA deveriam ser assassinados, pois evitaria a morte de milhares de norte-americanos? A ser levada a sério essa proposta (assassinato de cientistas), não é improvável que os congressos científicos internacionais acabem se convertendo em um verdadeiro festival de tiroteios e bombas.
Aliás, o suposto efeito da intimidação, pressuposto dessas ações, está gerando um efeito oposto. Cerca de 1.300 estudantes universitários iranianos pediram para mudar as suas áreas de estudo para o campo das ciências nucleares após o assassinato. Veja só Sr Blinder! Será preciso eliminar esses estudantes também porque um dia eles serão cúmplices do projeto nuclear iraniano!
Dentro da mesma linha de raciocínio o proprietário do Atlanta Jewish Times, Andrew Adler, pediu desculpas na semana passada depois de sugerir que o assassinato do presidente Obama era uma opção que deveria ser considerada pelo governo israelense, conforme relatado pelo Huffington Post. De acordo com Adler, Israel tem apenas três opções disponíveis para se manter seguro: 1. atacar Hezbollah e o Hamas, 2. destruir as instalações nucleares do Irã; 3. assassinar Obama!
Estranhamente o “assassinato seletivo” ocorreu três dias após a afirmação do secretario de Defesa dos EUA de que era improvável que os iranianos estivessem tentando desenvolver uma arma nuclear e no momento em que governo iraniano reiniciava as negociações com o grupo (P5 +1) para autorizar a realização de uma visita de delegados da Agência Internacional de Energia Atômica em seu pais.
Fica claro que o objetivo do assassinato dos cientistas é provocar uma forte reação da linha dura iraniana justificando, dessa forma, os famosos ataques preventivos. De acordo com reportagem na Foreign Policy, que teve acesso a memorandos elaborados pelo governo Bush, a Mossad usa as credenciais da CIA para recrutar membros da organização Jundallah (considerada terrorista pelo governo dos EUA) para lançar ataques contra o Irã. Como notou o analista internacional, Pierre Sprey, vivemos um daqueles raros e perigosos momentos da história, quando o “Big Oil” e os israelenses estão pressionando a Casa Branca na mesma direção. A última vez que isso aconteceu resultou na invasão do Iraque.
(*) Professor de Relações Internacionais da PUC (SP) e do Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e PUC-SP).


Riscos de uma guerra com o Irã

Editorial do Le Monde
     
1. Desde setembro de 2011, a tensão entre Washington e Teerã se agrava. O último episódio registrado é a ameaça iraniana de bloquear o estreito de Ormuz, no caso de sanções contra suas exportações de petróleo e seus derivados.  Ora, a livre circulação de produtos energéticos sempre representou para Washington um casus belli. A escalada de sanções derrapa para uma guerra, evocada nos últimos seis anos.
       
2. No Irã, parece vantajoso sobrevalorizar na luta entre as facções e os clãs, tanto religiosos, quanto laicos, que disputam o poder na perspectiva das eleições parlamentares e presidenciais de 2012. Os pasdarans (guardiões da revolução) jogam também com seu prestígio e sua credibilidade de mestres da alta tecnologia militar.  Seria a oportunidade de reforçar a unidade nacional. Enfim, um confronto direto permitiria romper o isolamento diplomático regional causado pelo temor da arma nuclear e da dinâmica das mudanças de poder no mundo árabe que favorecem o sunita. Apresentar-se como o único Estado que ousa desafiar a supremacia americana se revelaria conveniente.
     
3. Nos EUA, o Presidente Barack Obama está debaixo da pressão dos republicanos e também de numerosos parlamentares democratas preocupados com a proteção de Israel. É tempo para a administração americana dar provas de firmeza para além de palavras, ainda que a opção de contenção tenha a preferência.  É para ele necessário também tranquilizar os aliados regionais e dar mais consistência a essa estratégia de contenção, posta em prática nos últimos dois anos, fundamentada no deslocamento para a Península Arábica das tropas estacionadas no Iraque e no Afeganistão, na defesa antimíssil e, mais discretamente, na garantia nuclear. Enfim, acalmar as impaciências belicosas do Governo israelense.
     
4. Tendo em vista esses movimentos, quais são os riscos? Washington deve considerar a forte ascensão dos preços de produtos energéticos que agravaria a crise econômica, inclusive com repercussões sobre o crescimento dos países emergentes. Será necessário ultrapassar uma grande oposição ligada à inquietude dos países importadores (Japão, Índia, China) e dos países exportadores da região. Outro risco está na radicalização dos governos árabes islâmicos moderados recentemente eleitos. Pode-se imaginar um confronto regional? Este termo frequentemente empregado por Teerã parece excessivo: nem no Líbano (Hezbollah), nem no Iraque (exército do Mahdi de Moqtada Al-Sadr), nem em Gaza e menos ainda no Afeganistão, não haveria um confronto armado automático de apoio ao Irã. Para além das palavras incendiárias, cada um considerará seu interesse local.
     
5. O risco de terrorismo, em contrapartida, aumentará. Enfim, uma ação militar, seja ela limitada, daria a Teerã um pretexto para recorrer à cláusula de retirar-se do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, em nome de seus interesses supremos.  Teerã tem a preocupação de evitar o risco de o Irã tornar-se um Estado pária, como a Coréia do Norte.  Além disso, o regime poderia sofrer uma derrota, tendo em vista uma relação de forças convencionais favoráveis aos Estados Unidos. Esta humilhação afetaria o dado político interno. Duas opções se apresentam: manter-se dentro de um confronto verbal; e fazer uma demonstração militar limitada e confusa que permita a cada uma das partes atribuir-se um belo papel.
   
6. A situação recomenda, assim, a prudência. A França, não sem ambiguidade, toma cautela contra os “riscos de um ataque preventivo”, capaz de produzir uma crise que “ela não deseja a nenhum preço”. Após dez anos de negociações infrutíferas, o momento da verdade se aproxima. Mas qual verdade?

Nada além do petróleo

Hipocrisia no discurso e na ação
Alinhada, para não dizer, à mercê dos interesses norte-americanos, a União Europeia aumenta as pressões financeiras sobre o Irã para obrigá-lo a abandonar seu programa nuclear. Foram incluídas mais 100 empresas e entidades na lista negra do Conselho Europeu composta pelos que tiveram seus vistos recusados, ativos congelados ou sofreram punições financeiras. 
A UE retalia o Irã sob o pretexto da "falta de progresso nas negociações sobre o programa nuclear iraniano". Teerã, por sua vez, garante que seus projetos não têm fins militares, mas científicos. Seriam, inclusive, voltados à medicina do país. A política europeia permanece irredutível e segue a cartilha norte-americana: bombardeia Trípoli (Líbia) e pressiona Teerã (Irã). 

É bom lembrar, no entanto, que, na Síria, o governo mata impunemente manifestantes e opositores do presidente Bashar Assad. Com forte apoio europeu e americano, os regimes ditatoriais no Iêmen de Ali Abdullah Saleh (há 32 anos no poder) e em Bahrein da família Al Khalifa (230 anos) continuam sem serem fustigados.  Já na Arábia Saudita, as mulheres são presas por dirigir carros. É o caso da ativista Manal al-Sherif, detida pela polícia religiosa do país por conduzir seu automóvel. Ela ficará presa por cinco dias, acusada de atentar contra a ordem pública. 


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Nesse regime, até a dona Hillary Clinton será presa quando for à Arábia Saudita e dirigir seu próprio carro - como fazem as mulheres no Brasil, nos EUA, na Europa. Ainda assim, seguirá com a sua política de sustentação à ditadura monárquica e teocrática no país que apoia os Estados Unidos e garante os interesses norte-americanos na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). No fundo, o discurso libertário dos norte-americanos se esvanece frente aos seus interesses geopolíticos. Na região, obviamente, a questão em pauta é o petróleo. Nada mais. Direitos Humanos só servem, nestes exemplos, para encobrir as razões, de fato.

por Alon Feuerwerker

A presidente Dilma Rousseff disse ontem que o governo quer combater duramente a inflação. Mas todos os sinais vindos do Planalto e da Esplanada, na luz e na sombra, trazem outra lógica.

De que para este governo o limite do combate à inflação é o robusto crescimento econômico. Ou seja, a administração Dilma não está disposta a desacelerar a economia para conter os preços.

Eis um traço. O poder, especialmente a chefe, diz uma coisa, mas o que aparece da ação governamental é diferente. Algumas vezes, como no caso da inflação, é o oposto.

Semana passada Dilma discursou no Itamaraty reafirmando a centralidade dos direitos humanos nos critérios para definir a conduta do Brasil diante de outros países.

Apenas dias antes tinha voltado da China, onde se esqueceu solenemente de tocar no assunto para valer.

A ministra da área, Maria do Rosário, afirma que para o Brasil os direitos humanos são inegociáveis. Com a China, pelo visto, foram objeto de negociação. Ou de renúncia. Aliás, a ministra esteve na viagem à China?

A inflação e os direitos humanos nas relações internacionais são talvez os dois pontos de maior nitidez da tendência de o discurso e a ação caminharem independentemente, por universos paralelos.

Mas serve também para a política propriamente dita. No discurso, a administração é republicana. Na ação, são frações do Estado atuando para desmontar a oposição.

O que é legítimo, mas fruto também de ilusões sobre o monopólio do poder. Pois se existe oposição social ela acaba abrindo uma válvula. Políticos da oposição quando aderem ao governo não carregam com eles, automaticamente, os eleitores.

Se até nas ditaduras uma hora a coisa pega, vide Líbia e Síria, quanto mais nas democracias. O rio sempre encontra um caminho para o mar.

Um problema da ausência de oposição política formal é a oposição social instalar-se nos intestinos do governo, e acabar por paralisá-lo. Derrotá-lo de dentro.

Quem conhece, por exemplo, a opinião do Palácio do Planalto sobre as mudanças no Código Florestal?

A verdade é que não há uma opinião “do governo”. Há uma ação de governo para evitar que a maioria claramente antipetista neste ponto se expresse na Câmara dos Deputados e no Senado.

O que se pode chamar mais propriamente de “o governo” torce pela aprovação do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), mas torce escondido. Inclusive alguns que supostamente têm reservas ao relatório.

Ao mesmo tempo, é preciso salvar a face do PT, sem desagradar porém à bancada da agricultura.

Um resultado prático desse mosaico sem norte é o acacianismo. O espaço do que deveria ser ocupado pelo governo que luta na sociedade por sua posição política é preenchido por obviedades fraturadas, quando o “por um lado” e o “por outro lado” dançam uma valsinha sem sentido prático.

Como a nota de ontem do Itamaraty sobre o massacre de manifestantes oposicionistas desarmados na Síria. O Brasil, por um lado, é contra a repressão. Por outro lado, é contra a ingerência externa nos assuntos sírios, a não ser se aprovada pela ONU.

Mas a conduta do Brasil na ONU tem sido discursar sistematicamente contra o uso da força militar para conter regimes tirânicos que decidem massacrar o povo. Aliás, a própria nota do Itamaraty desrecomenda o emprego da força contra Damasco.

Uma alternativa, então, seriam as sanções. Mas o Brasil tampouco é simpático a elas. Como está fartamente evidenciado no caso do Irã.

Pensando bem, talvez o único momento em que se viu uma ação coordenada e efetiva de governo nestes meses tenha sido a troca de comando da Vale.

Irã

O que a tucademopiganalhada vai dizer agora?..

Durante a campanha eleitoral José Serra e a mídia nativa criticaram bastante as relações do ex-presidente Lula com o Irã.
Ontem, em Londrina, o governador Beto Richa, numa demonstração de que campanha é campanha, governar é governar, recebeu ninguém menos que o embaixador daquele país para tratar de exportação de gado vivo.
Segundo o embaixador, nos últimos 2 anos o comércio com o Irã cresceu 81%. Será que a velha mídia vai criticar o governador tucano por conta disso?
Veja a matéria da agência estadual de notícias:
Governador e embaixador discutem exportação de gado vivo para o Irã - 15/04/2011 17:05O governador Beto Richa reuniu-se nesta sexta-feira (15), em Londrina, com o embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, para discutir parcerias econômicas, entre elas um acordo para exportação de gado vivo paranaense para o país do Oriente Médio. 
Um projeto de cooperação técnica foi entregue ao governador pelo presidente da Associação Nacional de Produtores de Bovino de Corte (ANPBC), José Antonio Fontes. A intenção do grupo é que o governo estadual fomente o desenvolvimento da infraestrutura do Paraná para viabilizar o envio inicial de mais de 200 mil cabeças de gado por ano. 
“Temos o interesse de viabilizar esse acordo econômico. Coloco toda a nossa estrutura à disposição para que o projeto se torne possível. Vamos estudar o documento e o mais breve possível teremos um parecer”, disse o governador. 
Mohsen Shaterzadeh disse que as parcerias entre seu País e o Brasil aumentaram 81% nos últimos dois anos. “Agradeço a atenção do governador e destaco que o acordo será fundamental para todos”, disse o embaixador. 
O encontro foi realizado no Parque de Exposições Ney Braga, em Londrina, após o governador realizar audiência pública com os secretários de Estado e entidades representativas da sociedade civil. 
O Irã foi em 2010 o segundo maior importador de carne bovina congelada do Brasil, movimentando mais de U$ 850 milhões. Por razões culturais e religiosas, o país tem preferência por importar bois vivos para que o abate seja realizado na região. 
O potencial de consumo da carne bovina nos países com cultura semelhante é de 500 mil toneladas. Outro ponto importante do Irã é a localização estratégica para a exportação para países vizinhos. 
Segundo José Antonio Fontes, o objetivo é realizar um acordo oficial com o Irã para que o Paraná seja o fornecedor exclusivo do animal. Para isso, é fundamental a parceria do governo do Estado para desenvolver a infraestrutura do Porto de Paranaguá e das rodovias da região. 
“Somos o único Estado da federação que tem a capacidade de atender toda a demanda do Irã. O acordo trará grandes benefícios econômicos para o Paraná”, disse o presidente. Ele afirma que a ANPBC pretende exportar inicialmente mais de 50 mil toneladas de carne fresca para o Irã. E a meta final a ser atingida é 500 mil toneladas. 
O presidente da associação enumerou alguns pontos que privilegiam a produção paranaense, em relação ao restante do país: organização, participação e credibilidade da Emater; base genética mais avançada para o cruzamento entre as raças bovinas; tamanho do rebanho do Paraná; e a tecnologia de integração lavoura-pecuária de domínio do Iapar.

ONU

Brasil e Irã
Consequências de um voto
por Celso Amorim, na CartaCapital


No dia 24 de março, o Brasil apoiou a resolução do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas que instituiu um Relator Especial para investigar a situação no Irã. Esse tipo de relator sobre um país específico, do ponto de vista simbólico, representa o nível mais alto de questionamento sobre o estado dos direitos humanos. Para se ter uma ideia, apenas oito paí­ses estão sujeitos a esse tipo de escrutínio.


Se excluirmos o Haiti, cuja inclusão se deve sobretudo aos efeitos de catástrofes naturais e contou com o apoio do próprio governo de Porto Príncipe, todos os demais (Camboja, Mianmar, Somália etc.) foram palco de tragédias humanitárias graves. São em geral países muito pobres, ditos de menor desenvolvimento relativo, em que o Estado, seja por incapacidade (Burundi, Haiti), seja em razão de sistemas políticos autocráticos (Coreia do Norte, Myanmar), não atende minimamente às necessidades dos seus cidadãos.


Mesmo países, certa ou erradamente, considerados pelas potências ocidentais como ditaduras (Cuba, China e Líbia, antes dos últimos acontecimentos) ou que passaram a ser qualificados como tais recentemente (Egito e Tunísia, antes da Revolução do Jasmim) não fazem parte dessa lista infamante. Noto, a propósito, que um recente artigo publicado no Herald Tribune dava conta da opinião de um ex-diplomata norte-americano sediado em Teerã de que haveria no Irã mais elementos de democracia do que no Egito de Mubarak, então apontado como exemplo de líder árabe moderado. Que eu me recorde, o Irã é o único país que poderia ser classificado como uma potência média que está sujeita a esse tipo de escrutínio. Não procedem explicações que procuram minimizar a importância da decisão com comparações do tipo: “O Brasil também recebe relatores” ou “não houve condenação”.

Não há como comparar os relatores temáticos que têm visitado o Brasil com a figura de um relator especial por país. Na semiologia política do Conselho de Direitos Humanos e de sua antecessora, a Comissão, a nomeação de um relator especial (ressalvados os casos de desastres naturais ou situações pós-guerras civis, em que o próprio país pede ou aceita o relator) é o que pode haver de mais grave. Se não se trata de uma condenação explícita, implica, na prática, colocar o país no banco dos réus. Quando fui ministro do presidente Itamar Franco, viajei a Cuba com uma carta do nosso chefe de Estado, a qual, além de referir-se à ratificação do Tratado de Tlatelolco, sugeria que Cuba fizesse algum gesto na área de direitos humanos.



Cuba admitiu convidar o Alto Comissário das Nações Unidas para o tema, mas recusou-se terminantemente a receber o relator especial sobre o país. Conto isso não para justificar a atitude de Havana, mas para ilustrar a reação que desperta a figura do relator especial. Não cabe assim diminuir a importância do voto da semana passada. Pode-se concordar ou não com ele, mas dizer que não afetará as nossas relações com Teerã ou a percepção que se tem da nossa postura internacional é tapar o sol com a peneira.

Frases

...Mais uma poucas e boas de Lula



- Divergências com Dilma: “Não há hipótese de haver divergência. Porque quando houver divergência, ela está certa”.
- Voto do Brasil contra o Irã na ONU: “Acho que foi correto o voto do Brasil. Tem que ter um relator que vá ao Irã investigar. O relator não é obrigado a concordar com as acusações feitas por outros países, mas você não pode impedir que vá alguém investigar se há ou não atrocidades contra os direitos humanos [no Irã]”.
- Ausência no almoço oferecido por Dilma a Barack Obama: “Foi por uma razão muito simples. Fazia apenas dois meses e meio que eu tinha deixado a Presidência. Eu acho importante que o Fernando Henrique Cardoso tenha ido, que o Collor tenha ido, que o Itamar tenha ido, que tenha ido o Sarney como presidente do Senado. Agora, eu, fazia apenas dois meses e meio que tinha saído da Presidência. Eu não poderia voltar ao Itamaraty, tinha que deixar passar um tempo. Senão seria eu competindo com a nossa presidenta”.
- Resultados da visita de Obama ao Brasil: “Eu esperava que ele anunciasse algumas coisas mais importantes. Por exemplo: que o Brasil deveria entrar no Conselho de Segurança da ONU, que ele reconhecesse e cumprisse a decisão da OMC em relação à questão do algodão, que ele diminuísse a taxação do etanol e, mais ainda, que ele retomasse as negociações da rodada de Doha, porque a rodada de Doha parou por causa das eleições nos EUA e na eleição da Índia. Somente o comércio é que vai criar condições para a melhoria da vida dos países mais pobres”.
- Revoltas populares contra ditadores do Norte da África e Oriente Médio: “É uma sede de democracia que bateu na juventude. O que aconteceu com a juventude é que eles queriam dignidade, queriam ter esperança outra vez. Eu acho que a democracia é isto, você permitir que as pessoas participem das decisões, que as pessoas tenham alternância de poder. Isto resulta num benefício importante para o mundo e para o Oriente Médio”.
- Acusação de que deixou um legado maldito que açula a inflação: “Acho que, se tem um país que não tem problemas, é o Brasil. O Brasil continua crescendo, a inflação está controlada e vai ser controlada, não há nenhuma perspectiva de a inflação voltar. Eu tenho lido e ouvido pronunciamentos da presidenta Dilma de que ela fará todo o esforço possível para não permitir a volta da inflação, porque ela sabe que a volta da inflação significa prejuízo aos trabalhadores que vivem de salário”.
- Futuro político: “A partir da segunda quinzena de abril eu vou fazer uma agenda mais forte dentro do Brasil. Quero ajudar a fortalecer o PT e o movimento social, quero manter contato com o movimento sindical. Vou voltar à porta de fábrica em São Bernardo do Campo, porque eu apenas deixei de ser presidente da República, mas eu jamais serei um ex-militante político, um ex-militante sindical, um ex-militante social. Está na minha vida fazer isso e eu vou continuar fazendo porque é uma coisa que eu gosto e que eu preciso”.
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