Dilma invocada

Aécio, Agripino, Freire e tucademos em geral acham que o povo é burro e não tem inteligência para responder algumas perguntas? Pois que tenham vergonha na cara e apresentem uma PEC - Proposta de Emenda Constitucional -, determinando quem sabe votar, exemplo:

  • Tem de ter o 2º grau completo
  • Curso superior
  • Tem de ser PHD
  • ...
Ora, ora tenha paciência. 

Esses tucademos passam o tempo todo chamando o povo de idiota para depois ir pedir voto. 

Bando de FHCs - Farsantes, Hipócritas, Cínicos - feladaputas

Ibop: Globo deve apresentar DARF

Pesquisa do Ibop - Instituto Briguilino de Opinião Pública - perguntou:
A Rede Globo deve apresentar o documento que comprova o pagamento da sonegação e lavagem de dinheiro que ela fez, sim ou não?

Resultado:

Sim 98%
Não  1%
Não responderam 1%

Racismo

Dilma invocada

Emissários da OGX, Itaú e Bradesco sondaram o Planalto para saber qual a possibilidade da "Viúva" assumir os prejuízos da empresa.

Resposta curta e grossa da presidente:

"...Comeu o filé e quer que a Viúva roa o osso? Nãnnanninnannão. Quem for forte se aguente. Quem for fraco se arrebente!"...

Ecos das ruas

Conclusões preliminares:
  1. As redes sociais vieram para ficar. No Brasil, ainda parecia distante da realidade o protagonismo do Facebook ou do Twitter na vida social e política.
  2. Índices de popularidade e aprovação de governo são provisórios e relativos. As manifestações mostraram que nem tudo vai bem, nem tudo é céu de brigadeiro, ao contrário da propaganda apologética e unilateral do governo.
  3. Instituições e lideranças são movidas pela intensidade da participação social. Todos se movimentaram em resposta às ruas. Dilma tentou recuperar a iniciativa política, vestindo o figurino de estadista, coisa que não fez em dois anos e meio de governo, gerando vácuo de liderança e utopia. O Congresso derrotou a PEC 37, caracterizou como crime hediondo a corrupção e destinou os royalties para educação e saúde. O Supremo decretou a prisão de um deputado federal.
  4. A esmagadora maioria é contra o vandalismo, o banditismo e a violência como arma política. É preciso tolerância zero contra a barbárie.
  5. A democracia representativa precisa ser recheada com alta dose de participação popular. A sociedade contemporânea é fragmentada e multifacetada. A democracia direta é impossível, a exclusivamente representativa se esgotou e é insuficiente.
  6. É preciso atualizar a discussão sobre direitos e deveres entre cidadãos de uma mesma comunidade. O direito de manifestação livre e pacífica é sagrado, mas não é maior do que o direito de o cidadão ir livremente da casa para o trabalho e vice-versa.
  7. A democracia demanda segurança. As forças policiais têm um papel essencial para assegurar a liberdade e a ordem constitucional. Não vivemos mais uma ditadura. Não podemos glamourizar vândalos e demonizar policiais.
  8. Ninguém tem o monopólio da verdade e das boas intenções. Houve um recado geral, concentrado, é claro, no Governo Federal, mas que foi também para todos os partidos, atores políticos e instituições.
  9. Não bastam renda e emprego. Qualidade de vida foi o centro das manifestações. Qualidade na saúde, na educação, no transporte coletivo. Prioridade social efetiva nos gastos públicos. Menos estádios e trens-balas, mais escolas, mobilidade urbana e hospitais.
  10. A demagogia e o populismo não são o caminho. Não podemos jogar fora o senso de responsabilidade fiscal e de equidade social nas políticas públicas e nas estratégias de fixação de tarifas e subsídios, que duramente conquistamos.

São conclusões provisórias. E é melhor aprender com o sambista: “Faça como o velho marinheiro, que durante o nevoeiro, leva o barco devagar.”
 Marcus Pestana 

Mensagem da noite


Não estrague o seu dia/noite... 
A sua irritação não solucionará problema algum.
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas.
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida.
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus.
A sua tristeza não iluminará os caminhos.
O seu desânimo não edificará a ninguém.
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade.
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você.
Não estrague o seu dia/noite...

Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o Infinito Bem.
Paz e Luz!
Chico Xavier/Espírito André Luiz

Galinhas belas e saborosas

Amor eterno

Eu vou te amar,
Por todos os tempos,
Em todas as vidas,
Além de todos os sentimentos.

Eu vou te amar,
Faz parte de mim,
Esse amor que me deixa sem ar...
É um amor sem fim.

Eu vou te amar,
Seja como for...
Na certeza, na dúvida,
Sempre terás o meu amor.

Eu vou te amar,
Sem meias verdades,
Meu amor é só seu,
Sem você é só saudades.
..........................................................boa para quem ama.................................


Uma análise totalmente heterodoxa e idiossincrática

Alexandre Weber
Quando houve a surpresa da quebra do UNIBANCO, descobriu-se como por mágica que o seu verdadeiro dono era a AIG, que rapelou os cofres do banco e deu o calote nos USA.
Agora, com a quebra do grupo X, descobre-se que o ITAÚ & BRADESCO têm mais de 15 bilhões de reais enfiados lá.
A primeira imagem que me ocorreu foi a do vídeo Reunião de Emergência do Porta dos Fundos, Aqui:
Onde logo no começo, tem uma frase meia fora de contexto: "Eu devo para os bancos, estou morto"...acontece que o Itaú e o Bradesco, buscaram consórcios internacionais para levantar a grana emprestada para o X, assim, Bradesco e Itaú devem estar tecnicamente quebrados agora.
E o Brasil com isto?
Penso que a quebra dos dois maiores bancos privados nacionais, líderes de grupos econômicos é a peça que falta no quebra cabeça para jogar a Dilma na sarjeta e o Brasil na ingovernabilidade.
Vivemos em tempos interessantes.

As manifestações a aparência e a essência

- Muié, tava onde?
- Fui pru salão de beleza.
- Fazê o quê?
- Fica bunita uai.
- E por quê num fica?...

Porque não mudou a essência. Mudou apenas a aparência.

O mesmo acontece com as manifestações populares e a realidade econômica do Brasil.

As manifestações públicas fizeram que alguns governadores e prefeitos baixassem a tarifa dos transportes públicos.

  • Fulano reduziu 0,20 centavos
  • Sicrano 0,15
  • Beltrano 0,10
E, teve um que realizou a proeza de baixar 0,05 centavos da passagem de ônibus.

Incrível, Fantástico, Extraordinário, Excepcional.

O texto acima para mim é uma piada só, aparência!

A essência é o seguinte:

O "Deus Mercado" vem e exige aumento da selic.

Que fazem os analistas políticos e econômicos?

Discutem de quanto deverá ser o aumento, 0,25 , 0,50 nesta reunião, quanto na próxima?...

Agora pergunta quanto poderia ser reduzido na tarifa dos transportes públicos do país com o dinheiro referente apenas a 1% da taxa selic?

Quantos milhões de brasileiros seriam beneficiados com esta redução redução?...

Pois é amigos, quem quiser que se iluda com estas manifestações e o papel do cidadão nas política públicas, eu se iludo não.

Enquanto o financismo prevalecer sobre a economia real, nós iremos de mal a pior. Caminhamos inexoravelmente para a beira do precipício.



Globo é motivo de troça e repúdio na mídia argentina!

Olha, estou rindo feito doido! A Globo é mostrada pelos argentinos na sua mais pura essência! Acusada de mentirosa! Jabor é ridicularizado pela sua incoerência e oportunismo!

Acompanhe o vídeo clicando bem aqui!

Charge hiperreal


Os Correios é melhor que a Fedex (EUA)

Enquanto a população reclama nas ruas contra os serviços públicos, a centenária Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) apresenta resultados operacionais superiores aos das americanas Fedex e UPS.
Em 6 de maio último, como faço habitualmente, lia a edição do Valor Econômico quando, entre os tradicionais cadernos, encontro as demonstrações financeiras de 2012 da ECT. Um misto de nostalgia e curiosidade me fez separar a publicação para uma análise posterior. Havia 15 anos que não via os números da empresa em detalhes. Sabia apenas que os dividendos da companhia distribuídos à União Federal fizeram parte da “contabilidade criativa” e contribuíram para o cumprimento da meta do superávit fiscal em 2012.
No final da década de 90, trabalhei em uma gestora cujo fundo buscava oportunidades em companhias que poderiam ser privatizadas. Já se discutia o inchaço do Estado, a qualidade dos serviços públicos e a solvência fiscal. Parecia consenso na ocasião que a saída era repassar as estatais para a iniciativa privada. Com isso, o fundo era composto basicamente por ações do setor elétrico como a distribuidora baiana Coelba e a pernambucana Celpe, e as teles. Outra característica do fundo era apostar em “small caps”. Assim, nada de manter posições na líquida Telebras, mas, sim, nas operadoras regionais como a maranhense Telma e a catarinense Telesc . Havia ainda espaço para Comgas, a distribuidora de gás de São Paulo, além da expectativa de que as empresas de saneamento passassem para as mãos de particulares. Assim, compilávamos os dados das concessionárias estaduais. Não aconteceu. Hoje, apenas três companhias possuem ações em bolsa: a paulista Sabesp, a mineira Copasa e a ilíquida paranaense Sanepar. A carioca Cedae foi rechaçada pelos investidores ao tentar abrir seu capital no ano passado.
Mesmo com a aposta no setor de saneamento não vingando a contento, o fundo apresentou excelente desempenho no período, recebendo diversos prêmios. Foi nesse contexto que passei os olhos pela primeira vez no balanço dos Correios. Quem sabe, a empresa não entrasse no programa de privatização?
Como disse, pus o balanço dos Correios de lado à espera de uma melhor oportunidade para fazer um artigo. Chegou a hora. Em um momento no qual a bolsa de valores é dominada por pessimismo generalizado, os analistas e a análise fundamentalista perdem força. O que adianta dizer que uma carteira de ações deve ser formada quando todos estão pessimistas ou que se deve sempre adotar a máxima de comprar na baixa?
Em um país onde são raras as instituições centenárias – apenas um punhado de empresas e os clubes de futebol –, os Correios assumem posição quase mítica. A empresa foi fundada em 25 de janeiro de 1663. A atual ECT foi criada pelo Decreto-Lei 509 de 1969. É uma empresa pública, cujo controle é detido exclusivamente pela União. Possui o monopólio dos serviços postais em todo o território nacional. A lógica do monopólio é permitir que a remuneração dos serviços nos grandes centros subsidie as regiões de menor atrativo econômico. Embora seja improvável que os Correios recebam aporte de particulares, a brecha existe. O Decreto diz no artigo 6º, parágrafo 4º, que: “poderão vir a participar dos futuros aumentos do capital outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como entidades integrantes da Administração Federal Indireta”. Como sociedades de economia mista fazem parte da administração indireta, os minoritários desta sociedade poderiam vir a participar indiretamente dos resultados dos Correios. Contudo, são apenas devaneios jurídicos. Vamos à realidade: como a companhia está indo? A princípio, muito bem. Em um momento que a população protesta contra os serviços públicos, os Correios na “Pesquisa de Satisfação e Imagem Institucional 2012” aparece entre as três instituições em que os brasileiros mais confiam atrás apenas da família e dos bombeiros. A qualidade operacional atingiu o índice de 92,7% dos objetos postais entregues dentro do prazo. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (RPL) tem se mantido ao redor de 25% nos últimos cinco anos (a exceção foi 2009). Em 2012, alcançou 27%, bem superior ao das americanas Fedex (o ano fiscal termina em novembro) e UPS, com 12,5% e 13,6%, respectivamente. A margem líquida também foi bem superior – 7,4% comparado a 4,5% de Fedex e 1,5% da UPS. Apesar do PIB claudicante e das inovações tecnológicas, o crescimento médio anual da receita nos últimos três anos foi de 10%, similar ao de Fedex e superior ao da UPS (6,1%).
Além disso, a companhia possui nível de endividamento irrisório. Em relação aos dividendos, a companhia tem praticado “payout” (parcela do lucro destinada aos dividendos) de 50%. A União recebeu R$ 350 milhões em 2012.
Esses números são obtidos apesar da reconhecida ineficiência estatal. Se dependesse apenas dos Correios, a população não faria manifestações.
 por: André Rocha

Plebiscito: Aécio e FHC já foram a favor

Roberto Freire também.
Hoje, porque a presidente Dilma(PT) sugeriu a realização de um para incentivar a realização da reforma política - a Mãe de todas as reformas -, eles são contra.
A oposição do governo Dilma está batendo cabeça. Quando a presidente sugeriu plebiscito para decidir sobre Constituinte exclusiva o tucano  Fernando Henrique Cardoso  ganhou espaço generoso nas páginas de jornais  para criticar a  Dilma: “A proposta é  “própria de regimes autoritários”, afirmou o ex presidente.

Mas, Fernando Henrique Cardoso não pensava assim quando ele,  em  duas ocasiões durante seu mandado defendeu, em duas campanhas eleitorais, a realização de assembleias constituintes exclusivas. Em 1994, o tucano propôs o instrumento para promover uma revisão constitucional. "Seis meses são suficientes para esses trabalhos. Basta ter vontade política", disse, em junho daquele ano. Quatro anos depois, quando concorria à reeleição, o então presidente  FHC defendeu a proposta de constituinte restrita com o objetivo de acelerar a aprovação das reformas tributária, política e do Judiciário.

Outro tucano que esqueceu o que disse e escreveu  é o candidato á presidência Aécio Neves. No site da Câmara Federal é possível encontrar o PDC 580/1997, de autoria do então deputado federal Aécio Neves (PSDB/MG)  de  1997. O Projeto de Decreto Legislativo tinha como objetivo convocar plebiscito sobre assembleia nacional constituinte revisora a ser instalada em fevereiro de 1999. Na  época da gestão FHC, Aécio Neves  era uma das principais lideranças tucanas no legislativo e estava perfeitamente  sintonizado com o governo tucano   e  seus objetivos.

Agora,  quando a presidente Dilma  lançou a proposta de    plebiscito popular  para fazer a reforma política no país, o candidato à presidência Aécio Neves (PSDB),  com os  presidentes dos  partidos, Agripino Maia( DEM) e Roberto Freire( PPS), divulgaram nota na qual se declaram contra a proposta .Aécio Neves  afirmou que a proposta apresentada por Dilma, de se convocar um plebiscito para criar uma Constituinte exclusiva para tratar da reforma política, é uma medida "perigosa" e "desnecessária".

Roberto Freire, presidente do PPS,  talvez não lembrou quando assinou a nota. Mas em 2009 o  PPS pediu  apoio da OAB para proposta de plebiscito sobre reforma política. O projeto  foi entregue pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) ao presidente da época da OAB, Cezar Britto. O plebiscito deveria perguntar aos eleitores se o Congresso Nacional deve realizar uma reforma política ou não. Como se nota, parece que os três  presidentes dos partidos de oposição ao governo Dilma tem  problema de memória. Ou,  esqueceram o que eles mesmos fizeram a bem pouco tempo atrás.

O povo pediu nas ruas e a presidenta Dilma atendeu: quer consulta popular, o plebiscito     para reformar a política, já que no Congresso está travado há anos.

Dilma se aliou ao povo, em seus desejos de mudanças para desintoxicar a política de seus vícios.

A proposta de plebiscito para reforma política tem gerado divergências.

É importante que todos tomem conhecimento sobre o que Dilma pretende e  por que a oposição ao governo Dilma é contra. 

Veja a diferença entre plebiscito e referendo Aqui

José Dirceu: Principal desafio da reforma política é o debate com a sociedade

O relator da reforma política na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), tem razão ao dizer que o Congresso Nacional tem que se empenhar para que o plebiscito sobre a reforma política seja feito o mais rápido possível. Ele defende que os temas aprovados na consulta valham já para 2014


Mas é preciso lembrar que o principal desafio é o debate político com a sociedade. Primeiro, na fase de aprovação do plebiscito no Congresso, já que a oposição não o quer. A oposição teme as urnas como teme as ruas, seus governadores e prefeitos despencaram na aprovação popular.



Apesar de constitucional, o plebiscito, se realizado, levará à reforma política que o PSDB obstruiu todos estes anos.


Mas o maior desafio é convencer a sociedade, o povo brasileiro, da necessidade da mudança do atual sistema de voto uninominal com financiamento privado. A maior parte dos eleitores condena o financiamento via empresas, mas não está convencida do financiamento público. Quer a proibição do dinheiro das empresas, mas no máximo aceita o financiamento via cidadão, pessoa física, com limite reduzido. Uma minoria aceita um misto de financiamento das pessoas físicas mais o público. Por isso temos que debater e convencer.

Com relação ao voto, também a maioria prefere o sistema atual, no qual a confiança nos partidos é ainda menor que nos deputados e senadores. O nosso eleitor acredita em sua maioria no atual sistema do voto nominal, no qual ele escolhe e decide quem é o seu representante.


Mas a ampla maioria do nosso povo quer a reforma. Quase 90% nas pesquisas. Mais do que isso: como já mostraram as pesquisas sobre o plebiscito e mesmo a Constituinte, a maioria e favorável à eleição de novos representantes para fazer a reforma política; desconfia com razão que os atuais deputados não a farão.


O eleitor cidadão considera as campanhas caras e sabe que as empresas fazem doações e depois cobram dos eleitos, inclusive negócios. Mas esse mesmo eleitor não tem uma proposta na cabeça de como mudar. Tem objetivos: combater a corrupção e os privilégios, o controle social, escolher melhor os representantes, melhor governo, melhores salários e mais crescimento, melhores serviços públicos de saúde, educação e segurança.


O Gafe perdeu o bonde

À margem dos comentários provocados pelos últimos acontecimentos em todo o país, que, apesar de redundantes, atingiram a mídia internacional, pode-se chegar a uma constatação periférica. As manifestações e reivindicações que o povo, principalmente os jovens, levou para as ruas e praças foram criadas e operadas pelas redes sociais, que podem ser comparadas aos icebergs: a parte maior fica submersa, o que se torna visível é a pequena porção de um obstáculo que pode destruir não apenas um titânico navio, mas todo um sistema político.

Até então, era a mídia impressa que criava e orientava os grandes movimentos populares. Bastaria lembrar os mais recentes: o impedimento de um presidente da República, a luta pelas Diretas-Já e até mesmo a morte de Vargas e o golpe de 1964 foram produzidos pela indignação da imprensa prontamente transmitida ao povo.

Com a crescente propagação dos sites e blogs, o poder de mobilizar a população foi transferido para a internet, onde cada cidadão, sem necessidade de qualquer habilitação ou representação, pode expressar a sua cólera contra toda instituição, grupo ou indivíduo.

Não há manuais de Redação ou leis específicas que possam patrulhar o descontentamento que, quando é geral, transforma-se em manifestações que paralisam o país, confundem o governo e podem até provocar o vandalismo de alguns.

O universo virtual criado e gradativamente aumentado pela internet (que ainda está atravessando sua idade da pedra) fez a mídia autorizada (jornal, rádio e TV) perder o bonde da história.

Não há mais a oportunidade para um só título ("J'accuse!") mudar o rumo de uma infâmia nacional. Temos agora milhares de Zolas capazes de acusar os abusos e os crimes contra o povo.
Carlos Heitor Cony
Carlos Heitor Cony

Manifesto do MPL: Marajás Pró Liberalismo

By Centelha
Em primeiro lugar, um esclarecimento: não nos confundam com nossos homônimos de sigla, os MPL do Movimento Passe Livre. Estes até têm prestado bons serviços a nossa causa - sem saber, e sem querer. Isso, aliás, demonstra: somos bem mais espertos do que eles!
Nosso objetivo fundamental é preservar, no Brasil, a sociedade de castas não declarada que existe aqui; conservar, e até ampliar, nossos privilégios ancestrais.
O Brasil já foi o país mais desigual do mundo! No que depender de nós, voltará a sê-lo, o mais rápido possível.
Não nos interessa viver, mesmo que bem, numa sociedade igualitária como as dos países escandinavos. Muito melhor ser marajá no Brasil! Mordomias garantidas; e uma quantidade inesgotável de párias disponíveis para exploração, para serviços degradantes, a preço de banana.
Para nós, pobres só interessam como mão de obra barata. Se pudessem trabalhar 24 horas por dia, sem poluir nossa visão com sua presença repulsiva, seria o Paraíso!
Aqueles que não servem para nos servir deveriam ser, simplesmente, eliminados. Questão de sobrevivência do mais apto! Somos radicalmente contra qualquer tipo de assistencialismo paternalista para miseráveis analfabetos, desdentados e inúteis. É desperdício de recursos!
Odiamos o Estado. Este só deveria existir para dar segurança a nossas vidas e propriedades. Estado Mínimo é o nosso lema!
Acreditamos no absoluto domínio do Mercado sobre a sociedade. Tudo deveria ser comprado e vendido livremente, inclusive crianças, órgãos para transplante, etc. 
Sabemos que o Mercado, entregue a si mesmo, concentrará cada vez mais riqueza em nossas mãos. Meritocracia! Simples assim.
Naturalmente, odiamos pagar impostos. 
Infelizmente, a repugnante instituição da democracia dá à maioria dos cidadãos - pobres e ressentidos - o poder de eleger governantes. 
Mas conseguimos neutralizar o perigo redistributivista, sem muita dificuldade. Como? acionando nossa maior aliada: a Grande Mídia!
A Grande Mídia difunde a versão de realidade que mais interessa à preservação de nossos privilégios. 
Ela atua detonando com a esquerda. Mas vai além: desmoraliza o Estado e os políticos.
Previne assim o risco de um Estado de Bem Estar Social, onde poderíamos ser coagidos a distribuir riqueza e renda - uma violência inaceitável!
Contra isso, fomentamos também a corrupção em todos os níveis da política, nos 3 poderes da República. Este é um dos nossos maiores trunfos. No que depender de nós, a corrupção jamais acabará!
Corrompemos a todos que podemos comprar para alavancar nossos interesses. Ao mesmo tempo, difundimos ao máximo a ideia de que políticos são todos corruptos, partidos são todos iguais etc.. Assim, ajudamos a afastar os honestos da carreira política; de quebra, deslegitimamos a tributação. Declaramos inadmissível pagar impostos para sustentar ladrões e parasitas; vagabundos que mamam no Bolsa Família para não ter que trabalhar etc.
Por incrível que pareça, esse discurso encontra eco. Nossos sabujos na mídia valem as migalhas que lhes damos! Têm uma fascinante vocação para prostituir suas mentes. Nasceram para o servilismo barato! 
Com a ajuda desses aliados, dominaremos o Brasil por mais 500 anos! 

Estourou a guera Google x *GAFE

* Globo, Abril, Folha, Estadão
Autor: Luis Nassiff
Antes de entrar nos detalhes, vamos entender melhor o que ocorreu no universo midiático nos últimos anos.
Desde meados dos anos 2000 estava claro, para os grandes grupos de mídia, que o grande adversário seriam as redes sociais.
Rupert Murdoch, o precursor, deu a fórmula inicial na qual se espelharam grupos de mídia em países periféricos.
Compra de redes sociais.
Acesso ao mercado de capitais para alavancar o crescimento.
Adquiriu jornais em vários países e fez a aposta maior adquirindo uma rede social bem colocada na época. Falhou. A rede foi derrotada pelos puros-sangues Google e Facebook.
Percebendo a derrota, Murdoch decidiu levar a guerra para o campo da política. Explorou alguns recursos ancestrais de manipulação da informação para estimular um clima de intolerância exacerbada, apelando para os piores sentimentos de manada, especialmente na eleição em que Barack Obama saiu vitorioso.
Não é por outro motivo que uma das primeiras reuniões de Obama, depois de eleito, foi com os capitães das redes sociais - Apple, Google e Facebook.
O caso brasileiro
No Brasil, sem condições de terçar armas com as grandes redes sociais, os quatro grandes grupos de mídia - Globo, Abril, Folha e Estado - montaram o pacto de 2005, seguindo a receita política de Murdoch.
Exploração da intolerância. Nos EUA, contra imigrantes; aqui, contra tudo o que não cheirasse classe média. Nos EUA, contra a ascendência de Obama; no Brasil, contra a falta de pedigree de Lula.

As ruas já deram o que tinham de dar

Dos partidos da oposição, o único que aceitou o convite da Presidenta Dilma para  conversar sobre o Brasil e a reforma política foi o PSOL. Demotucanos e assemelhados declinaram. Alegam não ter sobre o que conversar. Faz sentido. 

Ouvir as ruas é tudo o que o credo neoliberal entende que não deva ser feito nessa hora; em qualquer hora. A democracia para esse sistema auditivo é um ornamento. O oposto do que pensa a tradição socialista: a democracia cresce justamente quando escapa aos limites liberais e se impõe como força normativa  aos mercados. Volatilidade é uma prerrogativa dos capitais, replica a visão conservadora.  À política cabe a tarefa de calcificar o poder. 

Editoriais de O Globo, Estadão e Veja, ademais de centuriões da mesma extração, uivam a rejeição à proposta de plebiscito, que Dilma envia ao Congresso nesta 3ª feira. O que lhes interessava obter das ruas,  as ruas já deram. 

O Datafolha, no calor da Paulista, sentenciou a chance de um 2º turno em 2014. 

O  ‘não' ao convite de Dilma encerra a solidez de uma coerência histórica. A contrapartida cabe à esquerda. 

A sorte do país e o destino de sua democracia dependem, em grande parte, dos desdobramentos concretos que o diálogo simbólico entre Dilma e o PSOL  tiverem na unificação da agenda progressista brasileira. Não apenas para a reforma política, mas para democratizar o crucial debate sobre o passo seguinte do desenvolvimento. LEIA MAIS AQUI

Mensagem do dia

O grande capital continua dormindo em berço esplêndido e comandando a massa ignara

por IV Avatar do Rio Tietê
No final da tarde de ontem encontrava-me no interior de um ônibus quando  a viagem foi interrompida por um pequeno mas barulhento grupo de manifestantes. 

O que me chamou a atenção é que eles protestavam em frente ao Bradesco e outros rentistas que morrem de raiva de Dilma por causa da queda dos juros. 

Os protestantes viam tudo, menos a sonegação que beira meio trilhão de reais, a Globo deve umas centenas de milhões de reais, a Vale deve mais de R$ bilhões e recorreu ao Judiciário para não pagar. 

Vendo aquela turba gritando palavras de ordem enfiadas em suas bocas por esta elite prá lá de hipócrita, vi o quanto faz falta a estes jovens o conhecimento, em especial aquele sobre como funcionam a engrenagem que move este país cujo poder econômico e portanto poder político também, encontra-se sob o controle dessa elite que sempre esteve longe do povo mas que, de repente, através dos seus meios de comunicação, põe lenha na fogueira como se não fosse ela própria a fogueira a arder.

O Brasil acordou?



Claro que não, até mesmo porque o grande capital continua dormindo em berço esplêndido  comandando a massa ignara.


Conversei com um dos manifestantes, a moça de costas na foto ao final do post, ela disse que Dilma tem que se ferrar por causa das quotas raciais, disse-lhe que as quotas seriam uma forma de inclusão social dos negros, sem o que não teriam acesso à universidade e que, tão logo o benefício não mais se justifique seria extinto mas que no momento seria muito importante e terminei a conversa assim meio indignado diante do que ouvi ainda mais de vindo da boca de uma jovem negra, disse que eles (jovens) deveriam ter cuidado porque muitos gritos que eles estariam dando na verdade foram plantados pelos inimigos dos pobres, estes que sempre estiveram longe, bem longe do atendimento às suas demandas mas que, de repente, fazem de conta que são aliados do povo.

OGX fracassa na Bacia de Campos

A empresa de petróleo e gás do grupo Eike Batista admitiu ontem a inviabilidade comercial de 4 campos na Bacia de Campos, incluindo o de Tubarão Azul, seu único produtor de óleo e que vai parar de produzir em 2014. Essas áreas serão provavelmente devolvidas à Agência Nacional de Petróleo. A notícia fulminou as cotações da OGX na bolsa, que caíram quase 30%, e arrastou também outras empresas do grupo.

Com o fracasso das áreas de exploração na Bacia de Campos, restam ao grupo os ativos de gás na Bacia do Parnaíba (onde a empresa é sócia da Petra e da MPX), e ainda 60% do campo Tubarão Martelo, participação que foi dada em garantia à malaia Petronas. 


A OGX também tem participação nos campos Atlanta e Oliva, operados pela Queiroz Galvão na Bacia de Santos e que vão começar produzir no fim do ano. 

O problema da OGX terá grande repercussão no estaleiro OSX, fornecedor de plataformas marítimas.
do Valor

Qual a Distancia do Amor

Onde cabe o amor? 
Qual a distancia? 
Dentro , fora, junto, longe?

Tem gente que pensa em você com tanta força que te acorda no meio da madrugada.

E, ao deparar com um e-mail, uma música que representa vocês dois exatamente no horário que você despertou  sem saber o o porque?

Como nossas almas se alcançam  já que estamos dormindo, será que se separam um dia, que há tempo de validade, destino?

Quantas vezes sei que vou encontrar e a onde, não sendo em pensamentos, suposições e simplesmente deixar-se ir, você seguir o que te mandam e você esbarrar...

Você se lembrar de algo e nem saber o porque se  recorda,
Saber que o telefone vai tocar e quem é,
Ver alguém chegar antes de chegar
Sentir , sempre sentir, sem presenciar
Qual o poder do amor, Qual a intensidade de uma paixão pode te mover?


Tem gente que está ao seu lado distante, 

Há pessoas que ficam distantes e estão juntas
Unidos em vida, mais amor quando é amor não morre sempre há vida!
Clara Gentil 

Mensagem do dia