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Psol: quem for ingênuo que te compre

O ex-petista Edmilson Rodrigues, hoje no Psol pode vir a ser o primeiro prefeito de uma capital pelo partido. E desde já vem se adaptando a realidade. Ele já foi duas vezes prefeito de Bélem pelo PT.

Vejam abaixo três exemplos de como o Psolista mudou:

  • Todos os candidatos psolistas que não tem nenhuma chance de vitória nesta eleição, fazem questão de se ufanarem dizendo que não aceitam doações de empresas na campanha. 
  • * 80% da arrecadação do Edmilson Rodrigues nesta campanha eleitoral veio de empresas.
  • O Psol defende a anulação da dívida pública com os bancos.
  • * Em Belém o psolista nem ventila essa decisão.
  • Psol levanta suspeição por qualquer emenda parlamentar cujo deputado ou senador seja "suspeito".
  • * Edmilson Rodrigues afirma desde já que aceitará de bom grados emendas parlamentares, venha de quem vier.
Como vemos de fato, o Psol age da mesma forma que todos os demais partidos, adota o discurso conviniente para o momento e a platéia.

Edviges e finório, firinrin fororo...


SABESP E SAAEB FARÃO CONTRATO DE LEILÃO, DIGO, GESTÃO

Saiu no O Liberal deste domigo:
“Já está com a Prefeitura de Belém a minuta de contrato em que a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo, Sabesp, quinta maior do mundo no setor, propõe implantação de um programa de gestão comercial na área de atuação do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Belém, o Saaeb.”
O negócio gira em torno de R$ 20 milhões.
Pelo contrato, ainda segundo o jornal, a “Sabesp oferece serviço de leitura e entrega de contas, recadastramento de consumidores, gestão comercial, melhoria da rede de distribuição e cobrança e recuperação de créditos”.
O pagamento do contrato será ancorado na arrecadação e terá carência de seis meses.
Após esse período,o lucro será dividido entre a prefeitura e a companhia paulista.
Parece que o prefeito de Belém, Duciomar Costa, é um profundo admirador da Sabesp. Talvez Duciomar conheça seu desempenho em função dos patrocínios feitos por ela a eventos esportivos que vão desde maratonas, volei de praia e provas de atletismo realizados no Estado do Acre.
Mas, certamente, o prefeito de Belém reconhece – e aí está a razão do contrato – a eficiência da Sabesp em virtude dos alagamentos ocorridos em São Paulo.
São Paulo, a “venesa” brasileira toamada por água por todos os lados.
São Paulo, a cidade alagada, cujo prefeito é vaiado ao tentar por os pés na sua Zona Leste.
É claro que ele não consegue pelo simples fato de não ter levado uma balsa ou um veículo anfíbio para locomover-se.
Já o governador de São Paulo, José Serra – esse lhe falta coragem e dignidade – nem ao menos tentar e ele tenta.
Ele prefere Paraitinga. É lá que estão os elilizados e suas estonteantes manções.
Serra bem que poderia ir juntamente com Gilberto Kassab fazer uma visitinha aos moradores sitiados em seus casebres pelas águas desde o início de dezembro. Quem sabe os conveceria de que a culpa pelos alagamentos dos quais vergonhosamente padecem é de São Pedro e daqueles sebosos cujo número considerável veio do Nordeste que adoram jogar lixo nos canais e nos rios.
O prefeito de Belém é fã incondicional do governador paulista e seu aliado de primeira hora.
Duciomar supõe que, se a Sabesp tiver o mesmo ímpeto arrecadador que tem as praças de pedágios inauguradas pelo governador paulistas ele estará fechando o maior contrato de sua administração.
Aliás cobrar (e reajustar) taxas e tarifas isso é coisa que Serra, Kassab e Duciomar sabem fazer como poucos.
Leliloar o patrimônio público também.
E é justamente isto que Duciomar está fazendo: entregando a Saaeb para terceiros, no caso o governo de São Paulo, aquele Estado cujo mandante é o Mister M da privataria - sócio e abnegado discípulo de FHC, o vendedor do Brasil.
Isso significa o início da venda em leilão pela Prefeitura do Patrimônio Municipal belemense e não somente do Serviço de Água, segundo o jornal Diário do Pará, na sua edição de 08 de janeiro para quem “a cidade está se tornando um objeto de mercantilização em diversos setores”, de maneira que “vender” é a palavra de ordem.
Nas entrelinhas do projeto encaminhado pelo Executivo ao Legislativo municipal, está a possibilidade de “contratar outras modalidades, entre os quais transporte público de passageiros, serviços funerários e cemitérios, operação de trânsito, construção de equipamentos e instalações para exploração de empreendimentos turísticos, de lazer, náuticos, culturais, científicos e tecnológicos, construção de equipamentos urbanos, estacionamento de veículos e construção de garagens subterrâneas em bens públicos e saneamento básico, nos termos da Lei Federal 11.445/2007: captação de água bruta, adução, reserva, tratamento e distribuição de água; coleta, tratamento, transporte, reuso, reciclagem e disposição final de resíduos líquidos, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; drenagem de água pluviais”, denuncia o Diário.
Imagina-se ser esse o “choque de gestão” de Duciomar. Nada diferente e tudo muito igual às práticas demotucanas Brasil afora.

SANTA MARIA DO PARÁ: 48 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

Cidadezinha ao lado nordeste paraense. Porta de entrada que leva à Belém, a magnifíca capital do Pará. Nesta segunda ela completou 48 anos de emancipação política. Em breve, o futuro a levará a emanicpar-se da pobreza que vive anexa á vida de seus bravos filhos. Eles anseiam por viverem sempre, como vivem: na certeza de que o progresso os descobrirá. Aí eles viverão a realidade e a experiência constituída no bem estar e na paz. Um direito de todos. De todos os santamarienses.
A esta encantadora e simpática cidade e a sua gentil e amável gente, esta homenagem.

O mundo ainda vive os incontáveis mistérios do Natal e respira os ares da esperança trazidos até nós há 2.000 anos pelo memorável acontecimento que mudou o rumo da História Humana.
Quatro dias após vivermos a simbologia do nascimento daquele que nos emacipou do pecado, comemoramos a nossa emacipação política, ocorrida há exatos 48 anos.
Santa Maria tem o privilégio de ser a Porta de Entrada para Belém, berço fecundo do amor que se irradia.
Belém, biblicamente denominada de a Casa do Pão. O pão da Vida. Da Vida que está em Deus – o seu autor.
Não se chega a Belém sem antes passar por Santa Maria, Cidade Trevo, estrategicamente entrecortada por dois caminhos.
Santa Maria nos leva ao futuro e ao progresso, ela que é o começo desta tão vasta, bela e rica Amazônia.
Aqui vive um povo hospitaleiro que se harmonisa no trabalho diário que o dignifica e enobrece.
Santa Maria tem uma aura de paz que a circunda, inerente aos 23.000 filhos que a habitam.
É a esta sua gente a quem se confere todo os júbilos e parabéns.
Uma gente a qual, mais que pedir, tem muito a agradecer.
Pela paz e pela fraternidade que indelével e cotidianamente se fazem presentes.
Pelo liberdade e pela democracia que assegura direito a seus direitos.
Pela fé inominável nos credos e nas religiões que cada um livremente professa e a irmana.
Pelo crença na paz como dogma e motivação de vida.
Quando daqui a 48 horas o novo ano triunfalmente despontar no horizonte, que traga consigo a renovação das nossas frágeis esperanças para que o presente se transforme num futuro promissor sob a égide da felicidade.
Que as sementes hoje carinhosa esmeramente plantadas, venham a ser os frutos que alimentarão os nossos anseios contínuos, dando sentido às utopias e tornando em realidades duradouras os nossos sonhos de bem estar social e comum.
Saibamos render graças ao Deus da Vida pelo o agora vivido.
E trabalhemos para que, com a sua ajuda e com a sua graça, renasçamos todos os dias para construirmos juntos a Santa Maria cada vez mais de todos e para todos, sob os auspícios da paz. Sempre.
Paraéns, Santa Maria do Pará!
Parabéns, povo santamariense!
FELIZ ANO NOVO A TODOS!

DEZEMBRO QUENTE NA POLÍTICA DO PARÁ

Não é somente o Sol que incide no Equador nem tampouco o fenômeno El Niño quem aquecem o Pará em dezembro.
A política também pega fogo, decisões inesperadas são tomadas e a saída de políticos ilustres dos bastidores, anunciadas.

Tudo às vésperas da chegada do Bom Velinho.

Papai Noel não encontrará outro velinho nas hostes tucanas paraenses.

O ex-governador Almir Gabriel anunciou sua desfiliação do PSDB.

Ele abandonou o partido em 14 de dezembro.

Almir foi um dos fundadores da sigla e seu primeiro governador tendo administrado o Estado de 1995 a 2002.

Simão Jatene o sucedeu em 2003 e em 2007 foi derrotado pela atual governadora, Ana Júlia Carepa.

O reinado tucano no Pará durou 12 anos.

E em 2010 eles planejam fazer novo ninho no Palácio do Governo.

Mas já começaram a tarefa divididos.

Almir Gabriel se sentiu preterido e discriminado em função da idade.

Ele tem 71 anos e queria ser o candidato apontado pelo partido.

Mas o PSDB preferiu lançar o nome de Jatene.

Aí, Almir não resistiu.

O PSDB também não resistirá.

Dezembro estava só começando.

Ainda estava na fase dos aquecimentos quando uma bomba explodiu na capital Belém.

A justiça cassara o prefeito da cidade.

Juntamente com o seu vice.

Duciomar Costa e Anivaldo Vale foram acusados de abuso de poder e propaganda irregular quando de sua reeleição, em 2008.

Era 04 de dezembro.

Depois e, como sempre, a Justiça concedeu liminar mantendo prefeito e vice nos respectivos cargos até o julgamento do recurso da defeza.

A decisão sai somente em 2010.

Quem cassou Duciomar e Anivaldo foi o juiz Sérgio Andrade Lima.

E quem os mateve no cargo foi o juiz José Maria Trindade do Rosário.

O segundo colocado nas leições que elegeram o prefeito cassado e autor da ação que pede seu afastamento é José Priante, do PMDB.

Duciomar é filiado ao PTB e seu vice pertence ao Partido da República (PR).

Dezembro está sendo tão quente na política paraense o quanto deverá ser em 2010 quando Ana Júlia, que é do PT, tentará permanecer à frente do Estado.

Ela terá a imprescindível ajuda do Presidente Lula.

O tucanos esfriarão o “clima” trazendo de São Paulo para apoiá-los o Senhor das Águas, o Zé Alagão.

Isso, porém, se até lá ele não seguir os passos de Almir Gabriel.

INCÊNDIO NA ÁGUA É FOGO

Moro no coração da Amazônia.
Belém é chamada a “Metrópole da Amazônia”.
Eu não moro em Belém.
Moro no “Portal de Belém”.
Numa cidade distante apenas 100 quilômetros da capital paraense.
No meu estado e em toda a Amazônia estamos no período das grandes estiagens.
Com poucos ou baixíssimos índices pluviométricos.
A chuva raramente cai nessa estação do ano, chamada verão, na região Norte do Brasil.
Aí explodem e se disseminam as queimadas.
Os incêndios se dão natural e criminosamente.
Os fazendeiros derrubam a floresta e a queimam para o plantio de pastagem.
Os pequenos agricultores fazem o mesmo, para o cultivo de culturas de subsistência.
Traduzindo: está a todo vapor a “cultura do extermínio” das florestas amazônicas.
E assim os incêndios são vistos por todos os lados, em todos os lugares. A toda hora.
Na Ilha do Marajó, o maior arquipélago do Mundo, com o maior rebanho de búfalos do País a “seca” já dizimou mais de 300 mil cabeças de gado.
O chão rachou, a vegetação desapareceu... e a vida não resiste sem água.
E a pobreza, com sede, só faz crescer e aumentar quantitativamente o número dos empobrecidos sedentos por dignidade.
É a Amazônia, o maior reservatório de água do Planeta pegando fogo.
Mas isso tem todoa uma explicação.
A vegetação ressecada, por sí já consiste em um excelente “combustível” para a propagação dos incêndios.
Só que eu estou falando da Amazônia. A região dos contrastes naturais, econômicos e sociais.
Ver a Amzônia submersa pelas águas numa determinada estação do ano e percebê-la depois imersa pelo fogo, noutra, é uma coisa.
Outra coisa para a qual não se tem explicação é ver São Paulo dividido por zonas, ser tomado pelas “enchentes”, umas e, sistematicamente consumidas pelas chamas, outras.
Com um fator intrigante e uma coincidência alarmante: são da mesma classe e se inserem na categoria de pobres e/ou nordestinos, os que perdem suas casas, dignidade e a vida nos “alagões” e nas “queimadas” na maior cidade brasileira.

SERRA CAI MAIS QUE MANGA MADURA

Belém é uma das mais bonitas capitais brasileiras e a mais bela do Norte.
Belém é a capital das mangueiras, cujo fruto, a manga, quando madura, não se segura no pé – e cai.
E não há força que a segure.



As mangas que caem das frondosas mangueiras belemenses são um deleite para o paladar. Carnuda, de poupa doce e saudável, alimentam o corpo e o espírito poético dos paraenses.
É um espetáculo gostoso de se ver. As mangas invadem Belém.
Nas feiras, nas quitandas, nas barracas de pequenas vendas e nos hipermercados da cidade.
As mangueiras com suas mangas estão por toda parte.
Na luxuosa Braz de Aguiar e na Presidente Vargas... descendo por Nazaré.
De maneira que as mangas generosamente vão caindo e se despedindo de suas mães-mangueiras para alimentar os seus irmãos paraenses, maranhenses, cearenses. Porque Belém é a Casa do Pão que acolhe todos os brasileiros de todos os estados e rincões.



Belém é a cidade das mangueiras e das mangas que caem para a alegria de muitos.
Assim como o Serra e suas obras caem em São Paulo.



Só que as mangas caem para dar vida e alegria porque são alimentos.
Enquanto que as obras serristas ao caírem trazem dores e desalentos.
Serra não se satisfaz apenas com as quedas das suas obras: robanel, metrô, shopping center...
Ele se apraz também com as suas quedas nas pesquisas de opinião para o que ele jamais será na vida: Presidente da República.


A Dilma, penduraram um balaio aparentemente muito pesado nela. Ela não sobe. E sobe, mais muito pouquinho, devagarinho...
Mas o Serra. Esse é um verdadeiro artista. Na arte de cair em pesquisas.
Aí ele não cai simplesmente. Despenca. Desaba.
Que nem as mangas maduras...
Das mangueiras de Belém.
Da linda Belém do Pará.