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Janot pede prisão de Renan, Jucá e Sarney

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot pediu ao STF - Supremo Tribunal Federal a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (Pmdb-AL), Romero Jucá (Pmdb-RR) e do ex-presidente José Sarney (Pmdb-MA).

Renan, Sarney e Jucá foram flagrados tramando sobre o golpe para poder barrar a Lava jato e livrar a cara dos caciques do Pmdb e do Psdb.

Quanto ao golpe e o beneficiário direto dele, o vice-presidente Michel Temer (Pmdb-SP) o Procurador não dá um pio.

Estranho? Que nada.

A PGR, MPF, Moro e Gilmar Mendes são golpistas enrustidos.


Moro defende que judiciário afaste corruptos da política

Eu também defendo que o judiciário puna todos os corruptos. Sejam políticos, delegados, procuradores ou juízes. Porque de todos os poderes o Judiciário é o mais corruptos. Corrompe a ideia, o ideal de Justiça. 

Para começar seria ótimo que Sérgio Fernando Moro e os procuradores da força-tarefa devolvessem aos cofres públicos os valores que eles receberam acima do teto constitucional. E também acabassem com investigações, vazamentos e punições seletivas.

Não é mesmo, paladinos da moral e ética nacional?

"O correto seria que as próprias instituições políticas ou as próprias estruturas partidárias resolvessem essas questões. Não sendo este o caso, é necessária, infelizmente, a intervenção do Poder Judiciário para poupar a sociedade do risco oferecido pela perpetuação na vida pública do agente político criminoso, quando há possibilidade de que este volte, em futura eleição, a assumir mandato parlamentar. Nada pior para a democracia do que um político desonesto", disse o juiz Sergio Moro, na sentença em que determinou a prisão do ex-senador Gim Argello, do PTB"

Sérgio moro - "não acerto todas"



Vero.

Nem ele nem ninguém.

Mas, contudo, todavia ele insiste, persiste e não desiste de só visar um lado.

Para atacar o PT, ele não erra uma.

Para defender o Psdb, idem.

Onde o moleque erra então?

Erra quando quer ser mais experto do que é, porque no fundo ele não passa de um menino mimado, decoreba e egocêntrico, que inda tem a tara sexual de fazer sexo olhando para uma mascara do seu rosto.

Não demora muito e veremos Moro e JB no ap de Miami.

A dúvida que tenho é:

Quem usará a mascara do outro?

As palestras de Lula e a inteligência seletiva de Sérgio Moro

Por Malu Aires, via facebook
Na lógica de Sérgio Moro, é bastante suspeito Lula dar palestras. Imaginem, o primeiro ex-operário presidente do Brasil, acabar com a fome em seu país e dar palestras no mundo sobre superação e distribuição de renda. Isso é muito suspeito.
Dirceu prestar consultorias, na cabeça do Moro, também é muito suspeito. Imagina, um profundo conhecedor das especificidades econômicas, históricas, políticas e sociais da América Latina, prestando seu conhecimento a serviço de empresas brasileiras com interesse em contratos públicos, nestes países. Aliás, o que é essa história de consultoria, onde a pessoa ganha dinheiro com o intelecto?
Moro não consegue entender como inteligência e conhecimento poderiam dar dinheiro. E, enquanto ele não entende como funcionam empresas e mercados, Dirceu está lá, preso, há quase um ano, esperando Moro achar alguma prova contra ele.

Só espero que o juiz Sergio Moro seja justo comigo, diz Lula

Três dias depois de a presidenta Dilma Rousseff conceder em Brasília uma entrevista a um grupo de jornais estrangeiros, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se reuniu nesta segunda-feira em São Paulo com a imprensa estrangeira para uma coletiva: tudo isso é um sintoma de como estão as relações entre o Governo e os meios de comunicação locais. Lula está posicionado no próprio olho do furacão político que atormenta o país pelas acusações de corrupção de que é alvo e sua nomeação como ministro, vetado provisoriamente por um magistrado do Supremo Tribunal Federal que entende que desse modo ele busca escapar da Justiça.

O carismático ex-presidente afirmou que Rousseff estava lhe oferecendo o cargo havia muito tempo: "Desde agosto vinha me dizendo, mas eu argumentava que esse não era meu lugar, que não era meu espaço. Até que há pouco tempo a presidenta me disse: 'Preciso de você para recuperar o país', e então aceitei". "Fui [na sexta-feira, 18 de março] a uma manifestação na Avenida Paulista e era ministro. E termino a manifestação e já não era [foi quando o juiz do STF vetou a nomeação, ainda em suspenso]. O que eu quero no Governo é ajudar o país fazendo o que mais gosto na vida: conversar. Mas sem um cargo no Governo vou parecer Rasputin."

Em relação à imunidade que obtém graças, precisamente, ao cargo, garantiu: "Eu não necessito de nenhum tipo de foro. Agora, vejamos: existe cumplicidade aqui entre polícia, juízes e política". E acrescentou, referindo-se à sua detenção: "É importante saber quem roubou, mas para isso não é preciso montar esses circos midiáticos, toda essa pirotécnica". Quanto ao juiz de primeira instância Sérgio Moro, que o investiga por suspeita de ter aceitado presentes de empresas vinculadas à Petrobras e que mandou a polícia prendê-lo em sua casa e levá-lo para depor, esclareceu: "Podia ter me convidado a ir depor. Eu teria ido sem nenhum problema. Inclusive não teria me oposto a que a declaração fosse transmitida ao vivo".

Moro divulgou gravações de Lula, – que tinha o telefone grampeado por ordens suas – com outros dirigentes políticos, incluindo a própria presidenta Rousseff: "Quando ouvi aquelas gravações divulgadas me senti ofendido como brasileiro. O juiz confundiu conversas públicas e privadas. E tudo se transformou em um circo. E o juiz, por mais que seja juiz, não agiu corretamente. Tudo isso empobrece o Brasil. Porque se isso de divulgar as conversas privadas se torna um hábito...O que está por trás é destruir a imagem de Lula. Mas lhes digo uma coisa: não está longe o dia em que alguém vai ter de me pedir desculpas".





O ex-presidente negou todas as acusações. Garantiu que não são seus nem o apartamento na praia nem o sítio suspeitos de terem servido como troca de favores. Depois, já um pouco mais político, afirmou – como defende Rousseff – que a destituição parlamentar (impeachment) que a presidenta enfrenta carece de base legal. "De modo que pode ser considerada um golpe". Acrescentou que vai trabalhar para conseguir os aliados parlamentares necessários para que isso não ocorra. No que se refere às maciças manifestações contra o Governo, disse: "Sou a favor de que as pessoas se manifestem. As manifestações demonstram que a democracia está viva". Mas ressalvou: "Eu sabia que a oposição ia criticar minha nomeação, que ia reclamar, mas não que fossem vetar-me como ministro, junto com o juiz Gilmar (do TSF)".

Em relação à economia, afirmou que "o povo brasileiro precisa de um sinal de esperança". Para Lula, esse sinal de esperança é acabar com a política de cortes que atualmente o Governo de Rousseff realiza e começar a incentivar –com créditos e investimentos em infraestrutura– o mercado interno brasileiro a fim de estimular o consumo. "Quando o pobre tem dinheiro, ele gasta em sapatos, em comida, em roupa, não o guarda em uma conta. Antes, o pobre era o problema; agora, é a solução."

Veja a seguir os principais trechos da entrevista coletiva:

Sérgio Moro

Se o juiz Moro cumprir todos os procedimentos estará exercendo um trabalho extraordinário. O excesso pode levá-lo a cometer erros... Só quero que ele seja justo comigo. Que ele me trate como a qualquer brasileiro.

Vaias a Aécio Neves na avenida Paulista no dia 13

O problema dessa manifestação é que Aécio também não pôde falar. E isso é perigoso porque então a coisa fica solta.. e pode dar em qualquer coisa, inclusive em nada. Eu prefiro que dê em alguma coisa.

Manifestações

É preciso suportar os protestos que vão contra você. Estas manifestações demonstram que a democracia está viva. Eu cheguei a ter 80% de aprovação em São Paulo. Isso significa que essas pessoas podem ser reconquistadas.

Impeachment de Dilma

Dilma não cometeu nenhum crime de responsabilidade. Portanto, estão lhe roubando um direito dela e das pessoas que votaram nela. O impeachment é legal. Mas este processo está baseado em contas que ainda nem foram apresentadas.

Meios de comunicação

Alguns meios de comunicação estão transformando o ambiente até fazê-lo parecer com o da Venezuela.

Governo Lula

Quando eu entrei no Governo pensei que todos os brasileiros deveriam ter um café da manhã e um sanduíche para comer... [três refeições por dia, seu bordão quando era presidente]. Era a missão da minha vida. E foi isso o que aconteceu.

Revolução social

Fizemos uma revolução social sem violência. Sem nenhum tiro nem de pistola de água.

*Tsar Bomba - Dilma aparece no Listão da Odebrecht

        EDuardo Cunha
AgrIpino Maia
 GeraLdo Alckmin
             Mendonça Filho
        Aécio Neves



*Tsar bomba ou Big Ivan para os russos que a criaram no início dos anos 60, tinha um poder destruidor 3.000 vezes mais que a de Hiroxima e Nagasaki.

Vaticano estuda milagres do Listão da Odebrechet




Esta em andamento o processo de canonização da Odebrecht e o milagre que pode levar a -Organização aos altares como santa pode vir de Curitiba - PR. São dois casos que estão em análise.

Um é os procuradores do MPF envolvidos na Operação lava jato não mais se interessar por delação premiada - antes da empreiteira se oferecer para faze-la, era a menina de ouro dos promotores -.

O outro milagre é Sérgio Fernando Moro não querer investigar os 316 nomes - pelo menos 95% deles da oposição - que a empresa irrigou suas campanhas eleitorais.

Segundo fontes da CNBB - Confederação dos Bispos do Brasil - o Papa Francisco expressou o desejo de canonizar a Organização Odebrecht durante festejos a São Francisco de Assis, por representar perfeitamente a máxima do Santo: É dando que se recebe.

O vaticano informa que até Outubro de 2018 o Papa estudará o processo dará seu veredicto.

Cai a máscara de Moro

...ao se recusar investigar a oposição ele assume ser parcial ou cúmplice?
De repente, não mais do que de repente – como repetia o Poeta, o noticiário político no Brasil começa a ser tomado por insuspeitas reportagens pontuando uma sequência de acusações de desvios de recursos através de Lista da Odebrecht envolvendo os principais lideres da Oposição – Aécio, Serra, Alckmin, Cássio, Roberto Freire, Paulinho da Força, etc, todos sem exceção – os mesmo que clamam Ética ao PT e a Lula, agora diante do beneficio processual com a decisão do Juiz Sérgio Moro de não mais querer investigá-los levando o magistrado a assumir assim postura Parcial deplorável no trato judicante, algo já identificado ao longo da Operação Lava Jato.




ARGUMENTO PÍFIO
O Juiz alega ter tomado a decisão de poupar os lideres da Oposição sob o argumento de que não tem como determinar se os pagamentos na Lista de contabilidade paralela da Odebrecht a mais de duzentos políticos são ilegais ou não, embora nesta famosa relação recusada por Moro exista ainda denúncia de repasse de R$ 15 milhões ao “Mineirinho” – atribui-se ser Aécio Neves -, durante a campanha presidencial.

Mas, dentro da obviedade processual presumida, por que o Douto Juiz não quis proceder com investigações a fundo contra os lideres de Oposição no mesmo nível do que processara na relação com o PT e o ex-presidente Lula?

Por que esta conduta parcial, flagrantemente desprovida de razão? Por que, enfim, não investiga Aécio e todos os relacionamento na Lista?

ACUSAÇÕES MUITO GRAVES

Moro debocha do judiciário


Charge de Aroeira, publicada no Tijolaço



Primeiro ele quebra ilegalmente sigilos (de quem tem foro privilegiados) depois descaradamente - é um cara-de-pau, parente do Aécio? -, impõe sigilo....

Só não é mais safado porque é apenas hum.

Qual o motivo para tanto deboche de Sérgio Moro com o judiciário?

São duas as respostas:

Primeiro: o moleque - assim como Aécio Neves, sempre foi o dono da bola -.

Segundo: a máxima punição que ele pode receber é a aposentadoria renumerada.

Por isso que esse merdinha tá se achando.


Após vazar Lula e Dilma, Sérgio golpista Moro envia caso ao Supremo


:




O golpista tucano enrustido e togado Sérgio Moro decidiu, hoje segunda (21/03), devolver ao STF as gravações das conversas telefônicas do ex-presidente Lula; ele alegou que tomou tal medida por causa do envolvimento de pessoas com foro privilegiado, como a presidente Dilma Rousseff, ministros de estados e parlamentares; "Como fortuitamente foram colhidos diálogos com interlocutores ocupantes de cargos com foro privilegiado, é o caso de, independentemente da situação jurídica do ex-presidente, ainda assim remeter ao Egrégio Supremo Tribunal Federal para eventuais medidas cabíveis", afirmou; na semana passada, Moro vazou um diálogo entre Lula e Dilma e foi duramente criticado por juristas e ministros do STF; oposição usou diálogo para tentar engrossar o caldo do impeachment e manifestantes cercaram o Palácio do Planalto.

O merdinha tá com medo. Covarde!

Indignado com a PF, MPF e Moro, por Diogo Flora




Sério, estou indignado com a incompetência da Polícia Federal, Ministério Público Federal e desse juiz de Curitiba. Vinte e cinco fases da Operação lava jato, escutas telefônicas legais e ilegais, apreensão de documentos do Instituto Lula e também pessoais, "milhões" de brasileiros protestando contra Dilma, Lula e o PT na Avenida Paulista, toda grande mídia a favor e até agora não conseguiram nenhuma prova concreta de algum crime praticado por Lula. Em compensação, só eu no Facebook tenho pelo menos uns quatro ou cinco amigos que tem provas robustas e incontestáveis que o sujeito é dono do sítio em Atibaia, dono do triplex em Guarujá, desviou bilhões da Petrobras e afundou o Brasil num lamaçal de corrupção nunca antes visto na história do país. Sinceramente Moro, esperava mais de você.

Post de Diogo Flora no Facebook
Recebi por e-mail

O problema dos Marinhos é a farofada


\o/ "
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Por que a Globo se tornou vítima da própria loucura?
Por que os filhos do Roberto Marinho soltaram a matilha do Gilberto Freire com "i" ?
E embarcaram na aventura Golpista do Moro - ou eu mato o Lula ou o Lula me mata.  Matar ou morrer ! E que o Brasil se exploda.
Por quê?
Soube o ansioso blogueiro que é tudo culpa desses blogueiros sujerrimos, o Fernando Brito, o Azenha, o Paulo Nogueira que mostraram inequivocamente a relação entre aquele triplex ao lado do triplex que não é do Lula, na praia do Guarujá, e a Rede Globo.
Na fúria tresloucada de prender o Lula, Moro lançou o manto da irremediável suspeita sobre TODOS os moradores do prédio .
E, como Deus escreve certo por linhas tortas - disse o Lula depois do sequestro em Congonhas-, ao lado estava a Mossack, uma central global, isso: GLOBAL, de lavagem de dinheiro.
E, ao seguir a trilha da Mossack, os blogueiros sujos desembarcaram na Praia da Jararaca, hoje cenário de homéricas farofadas.
Contaram ao ansioso blogueiro que o problema de um dos filhos do Roberto Marinho - eles não têm nome próprio - é a Praia da Jararaca, que, supostamente, hipoteticamente pertence à sua filha dileta.
O resto, hoje, é secundário !
O que explica a alucinação do William Bonner, esse jornal nacional que solta a baba bovina e viscosa do Nelson Rodrigues, a de cor roxa !
Por aí se explicaria essa paixão louca, adolescente da Globo pelo Cauã Reymond de Curitiba !
Para o Moro passar longe da Praia da Jararaca.
Mata o Lula, derruba a Dilma e o Ali Kamel retoma a Praia da Jararaca à  frente dos Navy Seals que mataram o Bin Laden no Afeganistão !
É uma loucura, amigo navegante ?
É !
A loucura que possuiu o filho Roberto Marinho. Que, do pai, só herdou a fortuna.
PHA"

Derrotados nas urnas tentam assaltar o poder


\o/por Paulo Moreira Leite
":
"Só o desespero diante da possibilidade do governo Dilma recuperar oxigênio com a posse de Lula na Casa Civil explica a organização de um protesto de natureza tipicamente fascista em frente ao Palácio do Planalto. O objetivo é impedir uma presidente eleita por mais de 54 milhões de brasileiros de exercer o direito de escolher livremente seus auxiliares. Um dos instrumentos usados para estimular o protesto foi a divulgação, pela TV, de um grampo contendo conversas de Lula com a presidente da República, iniciativa que escandaliza autoridades ouvidas pelo 247", aponta Paulo Moreira Leite; o normal, quando se descobre uma prova fortuita, envolvendo autoridade de foro privilegiado, é levar o material para cima – o que o juiz Sergio Moro não fez."
Brasil 247
Leia também: Dilma vai à luta

O golpe está em pleno curso. Deve ser esmagado com a lei, e já. Sem prevaricação


\o/ POR  
camiceneri
Não é um detalhe, é a lei e com a lei não se pode tergiversar.
Mesmo que haja uma turba babujante exigindo sangue. Mesmo que haja uma imprensa que é escandalosamente cúmplice de ilegalidades e de suas violações.
É irrelevante a discussão sobre o conteúdo das gravações, sua obtenção foi ilegal. Não há espaço na Justiça para “fins que justifiquem meios”.
Há uma cadeia de crimes, evidente e documentada.
A  cronologia descrita no site jurídico Conjur, com todos os links que a comprovam,  não deixa qualquer dúvida de que não apenas foi ilegal a gravação como foram a sua oitiva, degravação, anexação ao processo e, finalmente, sua divulgação.
(…)ao que tudo indica, as gravações das conversas foram ilegais, e Moro as divulgou sabendo disso. Pelo menos é o que mostram os horários em que os eventos foram publicados no site da Justiça Federal do Paraná.
Às 11h13 desta quarta-feira (16/3), Moro despachou que, como já haviam sido feitas “diligências ostensivas de busca e apreensão”, “não vislumbro mais razão para a continuidade da interceptação”. Por isso, ele determinou a interrupção das gravações.
Ato contínuo, informou à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal sobre o despacho. Às 11h44, Moro publicou uma certidão de que havia intimado por telefone o delegado da PF Luciano Flores de Lima a respeito da suspensão das gravações. (Nota do Tijolaço: a decisão de Moro é tão cavilosa que justifica a não-efetuada cessação da escuta pelo fato de terem já sido feitas as diligências de busca e apreensão, efetuadas no dia 4 de março, duas semanas atrás)
Entre 12h17 e 12h18, Moro enviou comunicados às operadoras de telecomunicações sobre a suspensão dos grampos. As interceptações são feitas, na verdade, pelas operadoras, a pedido da polícia, com autorização judicial. Portanto, uma hora depois da suspensão dos grampos, elas já estavam sabendo que não deveriam atender a nenhum pedido nesse sentido. (Nota do Tijolaço:o horário refere-se ao documentado no fax referido na certidão, posteriormente emitida)
Só que a conversa em que Dilma avisa a Lula que ele vai receber o termo de posse como ministro da Casa Civil aconteceu às 13h32. A própria Polícia Federal foi quem contou isso ao juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, onde corre a “lava jato” e as investigações sobre Lula.  Em comunicado enviado à vara às 15h34, o delegado Luciano Flores conta a Moro sobre o conteúdo.
Por volta de uma hora depois, às 16h21, Moro determina o levantamento do sigilo do processo inteiro, dando ao público acesso a tudo o que está nos autos, inclusive a gravação da conversa entre Dilma e Lula.
A Polícia Federal não poderia manter a interceptação telefônica após a ordem de sua cessação, às 11 h e 22 minutos de ontem. Muito menos ouvi-las, degravá-las e enviá-las a Moro.
As companhias telefônicas não poderiam tê-la feito após receberem o comunicado.
Moro, finalmente, não poderia acolhê-las e, menos ainda, difundir publicamente seu conteúdo.
Por sabê-las feitas depois de sua própria ordem de cessação da escuta e, ainda que isso não bastasse, por envolver duas pessoas que só podem ser objeto de investigação pelo Supremo Tribunal Federal E não se alegue que Lula não era Ministro por não haver tomado posse: refiro-me a Dilma Rousseff e Jaques Wagner, a menos que o Dr. Moro não os reconheça como Presidenta e Ministro.
Existe uma lei, a Nº 9.296, de 24 de julho de 1996:
Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.
Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.

Existem indícios mais que evidentes e suficientes de materialidade e autoria de sua transgressão.
Se a lei não se aplica a Sérgio Moro e ao Delegado Luciano Flores de Lima, não se aplica a ninguém, estamos na selva.
Quem deixar de aplicá-la é prevaricador.
Quem deixar de denunciá-lo, covarde e cúmplice.

Luís Nassif - voltou a ter jogo em Brasília



As últimas jogadas indicam o seguinte:
Fator 1 – O grampo da presidente.
É o ápice da escalada da Lava Jato, que começou há cerca de um mês. Agora é o divisor de águas definitivo. A Lava Jato se despe de vez da estratégia de aparentar legalidade e exigirá uma tomada de decisão drástica não apenas do governo, mas dos órgãos superiores da magistratura e do Ministério Público.
No final do dia, o juiz Sérgio Moro tentou se isentar, informando que foi realizado duas horas após ele ter determinado a suspensão dos grampos (http://migre.me/tfzlu). Por outro lado, as informações da Globonews dão conta que o próprio Moro liberou as gravações.
A alegação da Polícia Federal foi que
"Até o cumprimento da decisão judicial pela companhia telefônica, foram interceptadas algumas ligações
4 – Encerrado efetivamente o sinal pela companhia, foi elaborado o respectivo relatório e encaminhado ao juízo competente, a quem cabe decidir sobre a sua utilização no processo. (http://migre.me/tfAnH)
Pela primeira vez tem-se um racha explícito na Lava Jato.
Pelas explicações, conclui-se que policiais federais agiram ilegalmente (porque sem autorização do juiz) e Moro agiu ilegalmente (porque difundiu uma gravação ilegal). A versão de que a empresa de telefonia fez algumas interceptações "até o cumprimento da decisão judicial" não resiste a um teste de lógica. Se foi após a suspensão da escuta, o grampo tinha que ser destruído. Em vez disso, foi divulgado.
Abre-se espaço, portanto, para uma medida drástica do novo Ministro da Justiça Eugênio Aragão, à altura do crime cometido, detendo os policiais que cometeram o crime – e com estardalhaço para que não pairem dúvidas sobre a autoridade. Contra Moro terão que ser tomadas as medidas judiciais cabíveis.
Além disso, a informação de que a Lava Jato mandou grampear também conversas de advogados é indício veemente de que se constituiu uma organização em Curitiba montada para atos criminosos.
A Lei 9.296 de 24 de julho de 1996, sobre interceptação telefônica, diz o seguinte (http://migre.me/tfAs1):
Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.
Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.
Será um bom teste para medir o legalismo e a coragem dos Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Procurador Geral da República. Ou enquadra-se definitivamente Moro e a Lava Jato, ou será melhor todos voltarem para casa, gozando de uma aposentadoria sem riscos, e entregar as chaves para o Moro e as ruas para as Forças Armadas. E respondendo perante a história pelo acirramento do clima de violência que chacoalha o país.

Fator 2 – a escalada da violência.
Provavelmente em nenhum outro período da história do país teve-se uma imprensa tão leviana, induzindo a conflitos de rua, colocando em risco vidas, estimulando o ódio, ao melhor exemplo das milícias fascistas.
Na sexta-feira haverá a passeata pró-Lula. Independentemente das comparações com a passeata de domingo, mostrará que há polarização e que a tentativa de impeachment não passará sem reação.

Ontem foi o ápice da violência, que poderá prosseguir por mais alguns dias. Mas, a não ser que irrompa uma revolução, não há como manter a mobilização permanente dos manifestantes. A não ser que outras forças entrem na parada.
Especial atenção com o Secretário de Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes. Poderá utilizar a Polícia Militar para incursões provocadoras, já que a cidade é o epicentro da radicalização. Nos últimos tempos, Moraes se revelou um Secretário de Segurança ambicioso e sem escrúpulos em relação ao uso da violência da PM.
Fator 3 – Aécio perde por WO.
Como já havíamos alertado dias atrás, Aécio Neves tornou-se disfuncional. Além de não ter envergadura para articulações políticas mais complexas, ainda tem um enorme rabo preso que comprometeria qualquer jogada política fundada no moralismo e na luta contra a corrupção.
Conforme alertamos no dia 5 de março passado, no post "A Lava Jato atravessou o Rubicão" (http://migre.me/tfn4Z) a operação precisava de algum episódio que lhe devolvesse a presunção da isenção. No dia 17 de fevereiro, no post "Quem é quem no xadrez do impeachment" (http://migre.me/tfo9Z)
"Aécio se tornou peça disfuncional no jogo. É imaturo, desinformado, voluntarioso, deixou passar a intenção de até demolir a economia, em busca do impeachment, e seria um desastre na presidência. É o álibi ideal para o PGR (Procuradoria Geral da República) resgatar um pouco da imagem de isenção.
Aparentemente a implosão se deu ao largo do trabalho da PGR. Mas, de qualquer modo era previsível.
Lá atrás, se o PGR tivesse levado adiante a ação penal contra Aécio, provavelmente o quadro política não teria se radicalizado tanto quanto agora. Com Aécio fora, o jogo fica apenas entre profissionais: José Serra, Gilmar Mendes e os pontos de contato com o mercado norte-americano, como Armínio Fraga.
Fator 4 – Renan, o fiel da balança.
 O presidente do Senado Renan Calheiros continua sendo o fiel da balança. Sem Lula no governo, terminaria por fechar com José Serra no semiparlamentarismo. Agora, equilibra-se o jogo e poderá haver acordo com Lula, mas ainda dependendo de um conjunto de circunstâncias. E das ações imprevistas do Procurador Geral da República.
Fator 5 – O Procurador Geral da República.
Ontem a imprensa se esmerou na fabricação de factoides valendo-se da jogada manjada do "se". Perguntam para Rodrigo Janot: "Se a delação de Delcídio contiver dados contra a presidente ela será investigada". E Janot respondeu o óbvio: "Havendo provas, todos serão investigados". Ai o jornal solta a manchete de que Janot poderá investigar a presidente.
Janot ainda é uma incógnita. Nos próximos dias se saberá definitivamente qual é a sua: se o compromisso com a legalidade e a responsabilidade institucional, ou com o confronto.
Do mesmo modo, há dúvidas de monta sobre como se comportará o STF.
Não podem ser afastados outros factoides, como os que explodiram no Jornal Nacional no dia de ontem.
Fator 6 – a reorganização política com Lula.
Não se espere de Lula medidas econômicas heroicas. Para Lula, a economia é uma engrenagem complexa que tem que ser mexida com todo cuidado. Daí sua predileção por Henrique Meirelles, um dos mais medíocres presidentes de Banco Central da história, mas bom articulador político com o mercado.
Por outro lado, terá que criar fatos de impacto com toda a mídia jogando contra ele. Poderá ser a indicação de um Ministério que infunda confiança na opinião pública e, ao mesmo tempo, atenda às demandas do Congresso.
Nos seus dois governos, Lula contou com a bonança econômica para distribuir recursos por políticas sociais e atender o mercado. Agora, o jogo é mais restrito.
Enfim, um desafio à altura dos melhores estrategistas, que mostrará se Lula continua o político sagaz de antes.

Moro ficou muito bem na foto

\o/

Mais uma vez a Globo tenta o golpe

\o/ Ao grampear Dilma e Lula ele ultrapassou todos os limites da decência que pudessem existir. Ao passar os grampos para a Globo, avançou ainda mais na vergonha.
É como se estivéssemos em 1964. A Globo mais uma vez mergulha num golpe. Em vez de tanques do Exército, ela se apoia num juiz desequilibrado, parcial, deslumbrado com os holofotes – e potencialmente letal para a jovem democracia brasileira.
Moro parece desesperado, mais que tudo.
Ele vai vendo se esvair sua popularidade. A princípio aplaudida e respeitada por uma ampla maioria, a sua Lava Jato passou a ser cada vez mais criticada nos últimos tempos, assim como ele próprio.
A coerção de que foi vítima Lula foi um marco nessa mudança de opinião sobre Moro. Juristas e colunistas insuspeitos de petismo começaram a duvidar da isenção de Moro como juiz.
Até um colunista da Folha, um jornal sempre tão favorável a Moro, disse que Moro tinha que pelo menos manter as aparências. Bernardo Mello Franco, o moderado colunista de que falo, se referia à participação de Moro num encontro promovido por um líder do PSDB.
Elio Gaspari, outro colunista simpático a Moro, escreveu, depois do caso Lula, que estava faltando "modéstia" à Lava Jato. Leia mais>>>

Paulo Nogueira - ou a Democracia acaba com Moro ou Moro acaba com a Democracia

Ao grampear Dilma e Lula ele ultrapassou todos os limites da decência que pudessem existir. Ao passar os grampos para a Globo, avançou ainda mais na vergonha.
É como se estivéssemos em 1964. A Globo mais uma vez mergulha num golpe. Em vez de tanques do Exército, ela se apoia num juiz desequilibrado, parcial, deslumbrado com os holofotes – e potencialmente letal para a jovem democracia brasileira.
Moro parece desesperado, mais que tudo.
Ele vai vendo se esvair sua popularidade. A princípio aplaudida e respeitada por uma ampla maioria, a sua Lava Jato passou a ser cada vez mais criticada nos últimos tempos, assim como ele próprio.
A coerção de que foi vítima Lula foi um marco nessa mudança de opinião sobre Moro. Juristas e colunistas insuspeitos de petismo começaram a duvidar da isenção de Moro como juiz.
Até um colunista da Folha, um jornal sempre tão favorável a Moro, disse que Moro tinha que pelo menos manter as aparências. Bernardo Mello Franco, o moderado colunista de que falo, se referia à participação de Moro num encontro promovido por um líder do PSDB.
Elio Gaspari, outro colunista simpático a Moro, escreveu, depois do caso Lula, que estava faltando "modéstia" à Lava Jato.
O fato é que Moro foi abusando progressivamente do partidarismo. Tirou proveito da covardia daqueles que há muito tempo perceberam suas reais intenções: acabar não com a corrupção e sim com Lula e o PT.
Moro cresceu no vácuo dos medrosos, um dos quais, o ex-ministro José Eduardo Cardoso, desempenhou um papel fabuloso na sua escalada.
Ele terminou por se tornar uma evidente ameaça à democracia, como se viu hoje.
Quer, claramente, dar um golpe. Mas vai conseguir?
Vai depender da reação dos que defendem não Lula, não Dilma, não o PT – mas a democracia.
Um STF que zele pelas instituições, como disse hoje o ministro Barroso ao criticar o comportamento de militante político do colega Gilmar, tem que enquadrar rapidamente Moro.
Ele tem que ser exonerado imediatamente.
As pessoas que forem às ruas no dia 18 devem incluir entre suas manifestações o fim de Moro. É essencial que todos os que defendem a democracia, independentemente de partidos, saiam às ruas.
Moro arriscou tudo neste grampo urdido em conluio com a Globo. Os adversários podem fazer tudo, exceto se intimidar com seu blefe.
Moro e seu golpismo só serão derrotados com uma reação enérgica dos que não querem ver o Brasil retroceder aos horrores de 1954 e 1964.
Ele está achando que pode voar. Cabe aos democratas mostrar-lhe que não.

Palácio do Planalto - nota à imprensa sobre o grampo praticado pelo golpista Moro


\o/ Tendo em vista a divulgação pública de diálogo mantido entre a Presidenta Dilma Rousseff e o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cumpre esclarecer que:
1 – O ex-Presidente Lula foi nomeado no dia de hoje Ministro-Chefe da Casa Civil, em ato já publicado no Diário Oficial e publicamente anunciado em entrevista coletiva;
2 – A cerimônia de posse do novo Ministro está marcada para amanhã às 10 horas, no Palácio do Planalto, em ato conjunto quando tomarão posse os novos Ministros Eugênio Aragão, Ministro da Justiça; Mauro Lopes, Secretaria de Aviação Civil; e Jaques Wagner, Ministro-Chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República;
3 – Uma vez que o novo ministro, Luiz Inácio Lula da Silva, não sabia ainda se compareceria à cerimônia de posse coletiva, a Presidenta da República encaminhou para sua assinatura o devido termo de posse. Este só seria utilizado caso confirmada a ausência do ministro.
4 – Assim, em que pese o teor republicano da conversa, repudia com veemência sua divulgação que afronta direitos e garantias da Presidência da República.
5  – Todas as medidas judiciais e administrativas cabíveis serão adotadas para a reparação da flagrante violação da lei e da Constituição da República,  cometida pelo juiz autor do vazamento.    
Secretaria de Imprensa
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República