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Flávio Dino apoia chapa LuChu

Em entrevista a Carta Capital o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB) afirmou que é possível o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB por enquanto) ser candidato a vice-presidente na chapa do PT - leia-se Lula -. Flávio Dino disse que torce para Alckmin se filiar ao PSB e compor chapa com Lula em 2022, e explicou:
"É positivo que nós consigamos agregar outros segmentos políticos. Isso sempre é bom. Eleições majoritárias sempre são decididas por frentes amplas. Você apenas escolhe o lugar onde ela estará: se do seu lado ou contra você. Se o Alckmin se somar ao nosso partido, acho muito positivo." Ao falar sobre as críticas feita a aliança política Dino frisou: "Você não faz sanduíche de pão com pão, tem que botar alguma coisa para dar um sabor diferente"
www.brasil247.com - Flávio Dino, Lula e Alckmin

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Dino, o Brasil tem futuro


O fruto do ódio


O Presidente não governa.
Nem governará.
Faltam-lhe as condições de sizo.
O presidente da Câmara é jovem e ainda não percebeu a inviabilidade: insiste em chama-lo à responsabilidade.
O Presidente não assumirá, continuará fazendo sua campanha até ser deposto, ninguém sabe quando.
Seria amanhã, não fosse o dispositivo constitucional que obriga nova eleição quando o afastamento se dá na primeira metade do mandato.
Na verdade, o Poder atual tem a Constituição como “relativa”. Absoluta é a força das armas, como o próprio Presidente alertou.
Então... então ninguém sabe.
O Brasil se avexa, a economia para, o desemprego sobe, o povo se empobrece e o governo caça comunistas.
É o fruto do ódio.
O ódio ao PT que a CIA inoculou com a tecnologia mais avançada, para prender o grande líder e mantê-lo incomunicável até a morte. Porque ele, o PT praticava uma política de emancipação do Brasil e da América do Sul. Em grande afronta à CIA.
O Brasil, entretanto, é bem maior do que a CIA e seus agentes, mesmo os que subiram no pódio ministerial.
E então.… e então eu fui ao Clube de Engenharia na última quinta-feirae vi, vi um grande auditório lotado e vibrante aplaudindo entusiasticamente as palavras de um novo líder, carismático, ético, fundado na razão, e eloquente, a falar sobre o Brasil, na pauta do futuro e não do atraso, falar com o sentimento de brasilidade, falar para o sentimento dos brasileiros.
Vi, senti com a minha vivência, constatei que era um líder de estatura, um novo líder que veio do Maranhão para arregimentar o Brasil.
O fruto do ódio não tem semente, deteriora-se sem procriar; enquanto o fruto do amor, do amor ao povo e à Pátria, brilha, ilumina e avança para o futuro.
Roberto Saturnino Braga - foi vereador e prefeito do Rio de Janeiro, deputado e senador

Vida que segue

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O Maranhão em 1º lugar, por Flávio Dino

Artigo do governador do estado sobre os resultados positivos da execução do programa de governo apresentado em 2014. Já foram executados 95% dos compromissos assumidos. Confira abaixo:


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Luis Nassif: xadrez de como o trf4 desmoralizou a Justiça brasileira

João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus, os três desembargadores do TRF4 que julgaram Lula, provavelmente entrarão para a história do direito penal brasileiro.
A sentença proferida, as ginásticas processuais, expuseram de forma definitiva o poder de manipulação de juízes descomprometido com a seriedade da profissão. E, assim como receberam uma batata quente das mãos do colega Sérgio Mouro, entregarão aos tribunais superiores – que irão analisar sua sentença – um frankestein legal, capaz de consumar a desmoralização final dos operadores de direito brasileiros perante a comunidade jurídica internacional.
Partiu do ex-juiz federal, e atual governador do Maranhão Flávio Dino, as análises mais objetivas sobre a pantomima de Porto Alegre.
Diz ele que milhares de páginas de direito penal foram rasgadas.

Peça 1 – os crimes indeterminados

Na falta de provas, o juiz Sérgio Moro havia criado, para criminalizar Lula, a figura do ato de ofício indeterminado – isto é, algum ato que Lula tomou, não se sabe como, onde, mas que existiu, existiu, e não se fala mais nisso.
Seus colegas do TRF4 ampliaram a criatividade e criaram a figura do “crime de corrupção complexo”, do qual ninguém sabe a data, o local, as circunstâncias, mas que existiu, existiu.

Peça 2 – a lavagem de dinheiro

A Lava Jato conseguiu uma criatividade inédita na caracterização do crime de lavagem de dinheiro, diz Flávio Dino: a OAS lava dinheiro dela mesma. Ou seja, para disfarçar a propriedade do tríplex, mantêm-no em seu próprio nome. Moro criou; o TRF bancou.

Peça 3 – o crime de solicitar

Como não se conseguiu provar que houve qualquer espécie de recebimento, mudou-se o núcleo do crime de “receber” para “solicitar”, figura não prevista no Código Penal.

Peça 4 – a tal teoria do fato

De seus tempos de juiz, Flávio Dino se recorda de várias acusações contra magistrados, indicando que assessores negociavam sentenças em salas ao lado da sala do titular. Todos foram absolvidos sob o argumento de que não podiam adivinhar o que ocorria na sala ao lado com auxiliares corruptos.
 No entanto considerou-se que um presidente da República, de um país das dimensões do Brasil, tinha que saber o que ocorria com os contratos de uma das estatais.

Peça 5 – a competência da Lava Jato

Não havia suporte para a competência da Vara de Curitiba e do TRF4. Afinal, o apartamento em questão está em Guarujá e não havia correlação nítida com nenhum ato ligado à Petrobras.
Para garantir o controle de Sérgio Moro, os procuradores ligaram o tríplex a três contratos da OAS com a Petrobras.
Na sentença, Sérgio Moro diz explicitamente que não havia relação com os três contratos. Seus colegas do TRF4 colocam a Petrobras de volta no contrato, mostrando inconsistência generalizada das acusações.

Peça 6 – as sentenças ampliadas

Aqui se entra na parte mais bizarra da sentença, mostrando como um erro inicial, para ser mantido exige mais erros nas instâncias superiores.
Confira a malha em que se enredaram os quatro juízes – Sérgio Moro e os três desembargadores, mais os procuradores da Lava Jato.
Passo 1 -  enquadraram Lula no crime de corrupção passiva.
Depois, se deram conta do engano. Corrupção passiva só se aplica a funcionário público, ou a quem estiver exercendo cargo público. Todas as acusações – tríplex, reforma no sítio de Atibaia etc – foram em cima de fatos ocorridos depois que Lula deixou a presidência.
Para corrigir o cochilo, os procuradores puxaram as denúncias para antes de 2010. E Sérgio Moro convalidou.
Passo 2 – as prescrições
Ocorre que o artigo 109 do Código Penal diz o seguinte, a respeito de prescrições de penas:
Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:                (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010).
I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze;
II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze;
III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito;
IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro;
V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois;
Significa o seguinte: se a pena máxima é superior a oito anos e não excede a doze (como era a pena aplicada por Moro no item corrupção passiva há prescrição se o prazo entre o malfeito e a sentença final superar 16 anos.
Mas há uma cláusula que não foi considerada pela brilhantíssima equipe da Lava Jato. Para réus com mais de 70 anos, o prazo de prescrição cai pela metade, ou oito anos.
Como a Lava Jato imputou a Lula fatos ocorridos em 2009, com mais oito anos dá 2017. E a pena estaria prescrita.
Foi por isso que os três desembargadores fecharam questão em torno da pena de 12 anos e um mês, comprovando definitivamente a marmelada. Com a variedade de itens a serem consideradas na dosimetria (o cálculo da pena) a probabilidade dos três fecharem questão em torno do mesmo valor seria mínima.
Passo 3 – das penas máximas
O crime de corrupção passiva é de 2 a 12 anos. Como réu primário e de bons antecedentes, não se poderia dar acima da pena mínima. O Código Penal tem requisitos e STF (Superior Tribunal de Justiça) e o STF (Supremo Tribunal Federal) já disseram várias vezes que, para se afastar o réu primário da pena mínima, tem que apresentar fatos específicos.
No entanto, os três desembargadores se afastaram da mínima, quase chegando à máxima de 12 anos, para impedir a prescrição, sem apresentar nenhum fato específico.

Peça 7 – os tribunais superiores

Para Flávio Dino, na força bruta empregada pelos três desembargadores reside a fraqueza maior da decisão.
Diz Dino que na comunidade dos intérpretes das leis e constituições reina maioria avassaladora que considera que o julgamento foi “atípico”.
A única exceção são aqueles que acham que foi “atípico” porque os colegas precisavam preservar Sérgio Moro. A intenção, para estes, não seria condenar Lula, mas absolver Moro das excentricidades de sua sentença. Dino considera que trata-se de leitura equivocada: o alvo era Lula, mesmo.
Segundo Dino, o julgamento significou um retrocesso de 300 anos no direito, porque assumindo feição inquisitorial, remetendo aos tempos da Inquisição, nos quais definia-se primeiro a culpa, para depois encontrar o crime.
Independentemente da linha política em jogo, Dino considera que os tribunais superiores terão que dizer se garantem ou não dois direitos fundamentais:
1.     Permitir a prisão de Lula enquanto tramitam recursos contra a decisão do TRF4. É preciso sublinhar diariamente, diz Dino: prisão antecipada tem que ser justificada com razões concretas.
2.     Buscar a aplicação da Lei da Ficha Limpa. Ela não definiu de modo absoluto que qualquer julgamento colegiado induz à inelegibilidade. Quando o direito de concorrer for plausível, com demonstrações de parcialidade das instâncias inferiores, os tribunais superiores deverão conceder liminar, por haver dano irreparável se a pessoa não concorrer.
Sejam quais forem as consequências, Gebran, Paulsen e Laus entram para a história política e do direito brasileiro, como três magistrados que sacrificaram os princípios do direito, o respeito às leis e à sua profissão, em favor de objetivos menores.
A informação do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, de que não será possível abrir o sistema Drousy, da Odebrecht, é o ponto final na pantomima da Lava Jato.

Flávio Dino: Não conheço especialistas que defendam sentença de Moro


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Rede Brasil Atual - 
São Paulo – O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que é advogado e ex-juiz federal, considera frágil "e absurdamente precária" a sentença contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em rede social, ele afirma ser "ínfima" a chance de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmarem a decisão. "Imensa maioria de juristas do país diz isso. Ou seja, uma eventual condenação em 2ª instância só serviria para tentar gerar inelegibilidade em 2018. O que a tornaria ainda mais iníqua."
Segundo ele, a sentença é frágil, inicialmente, porque não tem relação com a Petrobras. Consequentemente, o juízo (a Vara Federal de Curitiba) não era competente. "Lula não solicitou ou recebeu apartamento, que continua sendo da OAS; não houve a contrapartida de Lula como funcionário público (ato de ofício). Portanto, não houve crime", acrescenta Dino.
"Tenho absoluta convicção JURÍDICA sobre esse tema do triplex. E não conheço especialistas em Direito Penal que defendam aquela sentença absurdamente precária. Espero que o TRF 4ª Região aplique bem o Direito ao caso", afirma ainda o governador maranhense.
"Muitos desejam fazer julgamento POLÍTICO do ex-presidente Lula. Há dia e local para fazê-lo. Nas urnas, no dia da eleição. Tribunais não devem servir para isso. Que deixem Lula ser candidato e que o povo o julgue politicamente", conclui.
Flávio Dino - advogado, ex-magistrado (tirou o 1º lugar no concurso que Moro também passou), professor da Universidade Federal do Maranhão e atual governador do estado.
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A sentença triplex, Flávio Dino e Rodrigo Lago


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Uma sentença judicial não pode derivar apenas do sentimento do julgador. Se assim fosse, o Judiciário não seria compatível com a democracia, que pressupõe freios e contrapesos, representados por um edifício jurídico composto pela Constituição.
Se uma sentença é construída fora desse edifício, não pode subsistir. Foi o que aconteceu com a sentença do caso tríplex, relativa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Podemos identificar três andares de problemas no caso.
O primeiro andar abriga a deficiente configuração do crime de corrupção passiva. Desde o julgamento da Ação Penal 307, o Supremo Tribunal Federal fixou em nosso edifício jurídico que não basta o recebimento de vantagem por funcionário público para se ter representado esse tipo de infração.
É "indispensável (...) a existência de nexo de causalidade entre a conduta do funcionário e a realização de ato funcional de sua competência", disse o STF. Na sentença, contudo, reina uma confusão sobre isso, agravada com a decisão nos embargos declaratórios da defesa.
O julgador fala em atos de ofício indeterminados e aborda fatos praticados em momento posterior ao exercício do mandato do ex-presidente Lula, que se encerrou em 1º de janeiro de 2011. É impossível ter havido crime de corrupção passiva em 2014 sem a participação de pelo menos um outro funcionário público (inexistente nos autos).
O imbróglio aumenta quando, ao julgar os embargos declaratórios, o juiz diz que não há correlação entre o tal tríplex e contratos da Petrobras, tornando ainda mais estranha a competência da Justiça Federal de Curitiba para apreciar controvérsia sobre apartamento situado em São Paulo.
Chegamos ao segundo andar de equívocos da sentença: a problemática da configuração do crime de lavagem de dinheiro.
Sustentou-se sua consumação na medida em que a propriedade do tríplex foi mantida oculta"entre 2009 até pelo menos o final de 2014". No entanto, consta da sentença que o apartamento jamais foi efetivamente entregue ao ex-presidente Lula.
No caso, não havia nem propriedade nem posse por parte dele. O patrimônio deste não chegou a ser aumentado, sendo impossível a prática de quaisquer dos núcleos do art. 1º da lei nº 9.613/98, que trata dos casos de lavagem.
Por fim, no terceiro andar de erros jurídicos, tem-se a inegável sobrecarga da dosimetria das penas, talvez para reduzir a hipótese de serem alcançadas por prescrição.
Chama a atenção a sentença considerar três vetores negativos das circunstâncias judiciais, dentre eles alguns estranhos ao réu, e não os fatos que neutralizariam alguns deles, talvez pela escassa fundamentação atinente às provas produzidas por requerimento da defesa.
A sentença em questão, portanto, é um tríplex que não cabe em um edifício jurídico democrático, no qual os fins não justificam os meios. O devido processo legal é uma garantia de toda a sociedade, maior do que os interesses da luta política cotidiana.
Para isso existem os tribunais: inclusive para dizer "não" a sentimentos puramente pessoais, que podem ir para as urnas, nunca para sentenças.
FLÁVIO DINO, professor do curso de direito da Universidade Federal do Maranhão, é governador do Estado do Maranhão
RODRIGO LAGO, advogado licenciado, é secretário de Estado de Transparência e Controle do Maranhão
Também leia: Lula vence fácil em 2018
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Golpistas não passarão


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À frente da nova campanha da Legalidade, inspirada no movimento liderado por Leonel Brizola, em 1961, o governador do Maranhão, Flávio Dino, contou, em entrevista exclusiva ao 247, quais serão os próximos passos da resistência contra o golpe; "vamos agir tanto no campo político como no campo jurídico", disse Dino, que articula uma reunião com todos os governadores legalistas para esta terça-feira, em Brasília; além disso, ele pretende reunir pareceres de centenas de juristas contra o atentado à Constituição; "eu desafio os golpistas a apresentarem 10 professores de direito no Brasil que sustentem a tese do impeachment"; Dino também citou os protagonistas do golpe; sobre FHC, disse que "é incoerente"; em relação a Aécio, afirmou que "apressado como cru"; no caso de Michel Temer, disse que tem "expectativa" sobre sua posição, até porque o vice sabe o que está gravado na Constituição.
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Sou Lula, Dilma e Flávio Dino

O pedaço do PT contrário à hegemonia da família Sarney no Maranhão realiza neste domingo (13) um encontro de apoio a Flávio Dino, do PCdoB. Dino é o principal candidato de oposição à governadora Roseana Sarney, que tentará emplacar como seu sucessor o senador Lobão Filho, do PMDB.
A reunião dos petistas pró-Dino ocorre à revelia do PT federal, que retirou do diretório maranhense os poderes para deliberar sobre 2014. Contraria também compromissos assumidos por Dilma Rousseff e Lula com o pai de Roseana, José Sarney.
Dilma e Lula sinalizaram que a aliança com o PMDB do Maranhão, formalizada em 2010 ao custo de uma intervenção no diretório estadual do PT, seria renovada agora. O convite para o encontro deste domingo resume o paradoxo vivenciado pelos petistas avessos a essa parceria com os Sarney.

Clã Sarney desesperado

Sob o risco de perder o poder no Maranhão pela primeira vez em quase meio século, a família do ex-presidente lança campanha predatória contra o principal candidato da oposição

Claudio Dantas Sequeira

Em quase meio século de domínio no Maranhão, o clã Sarney nunca correu tanto risco de perder o poder. Os sinais de esgotamento começaram a surgir nos protestos que tomaram as ruas de São Luís em junho e ganharam mais substância nas últimas pesquisas de intenção de voto para 2014. Em todas elas, os candidatos apoiados por José Sarney, inclusive sua filha Roseana, atual governadora, patinam em índices de popularidade incomuns para quem ditou os rumos políticos do Estado por tanto tempo. A maior ameaça à hegemonia dos Sarney chama-se Flávio Dino, que lidera as pesquisas para o governo do Estado com quase 60% de apoio, índice que o credencia a liquidar a eleição no primeiro turno. Exatamente por isso, o ex-deputado federal do PCdoB, ex-juiz e atual presidente da Embratur tornou-se alvo de uma campanha implacável de difamação que expõe o desespero de quem não está acostumado a ser oposição. 

Um dos principais escudeiros da família Sarney na batalha contra Dino é o deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB/MA), que tem feito uma devassa nas contas da Embratur em busca de problemas que comprometam o presidente do órgão. Escórcio acaba de protocolar requerimento ao Ministério do Turismo questionando a Embratur sobre a decisão de abrir 13 escritórios de representação no Exterior. Ele também denunciou Dino à Comissão de Ética Pública da Presidência, acusando-o de usar o cargo para fazer campanha antecipada no Estado. “Dino trabalha em Brasília de segunda a quarta e viaja na quinta para o Maranhão. Quem você acha que está pagando isso?”, questiona Escórcio. Com a experiência de quem já travou nas urnas uma disputa com os Sarney em 2010, Dino diz que não cometeria tal deslize. “Todas as viagens não oficiais são pagas pelo PCdoB ou por mim”, garante. O presidente da Embratur diz que fica no órgão até o meio-dia de sexta-feira e só faz campanha depois das 18 horas.


As denúncias feitas por Escórcio ganharam destaque nos veículos que integram o Sistema Mirante de Comunicação, da família Sarney. No domingo passado, o jornal “O Estado do Maranhão” publicou reportagem sobre obras-fantasmas que teriam recebido emendas parlamentares do próprio Dino, quando era deputado federal. Foram R$ 5,6 milhões para a construção de ginásios e campos de futebol na cidade de Caxias. As obras, porém, existem e já foram inauguradas. Há poucos dias, Dino teve que se defender de outra denúncia, a de que recebia salário da Universidade Federal do Maranhão mesmo sem dar aula. Uma nota oficial da própria universidade desmentiu a acusação. Os sucessivos ataques do clã Sarney levaram Dino a revidar. Em denúncias ao Ministério Público, acusa o secretário de Infraestrutura do Maranhão e pré-candidato ao governo, Luis Fernando Silva, de usar helicóptero oficial para reuniões partidárias. O PCdoB de Dino também questiona o que chama de “manipulação do orçamento” por parte da governadora Roseana Sarney. “A análise da lei orçamentária mostra que Roseana cortou verbas de saneamento, educação e segurança pública, enquanto triplicou o orçamento de Infraestrutura, pasta do pré-candidato deles”, afirma o deputado estadual Rubens Júnior (PCdoB). 
O ex-presidente também entrou na briga. Nos artigos que publica aos domingos em seu jornal, Sarney encarna o papel de vítima e se diz perseguido por uma oposição movida por “ódio, inveja, ressentimento e ambição desmedida”. O grau de irritação do velho senador aumentou depois que o Palácio do Planalto se mobilizou em prol de Dino. Sarney ameaçou sabotar o palanque de Dilma em vários Estados e agora negocia uma solução para o imbróglio. Na quinta-feira, arquitetou-se em Brasília um plano para um acordo capaz de agradar às duas partes. O vice-governador de Estado, Washington Luiz de Oliveira, do PT, trocaria o governo por um assento vitalício no Tribunal de Contas. Assim, Roseana poderia se licenciar para concorrer ao Senado sem o risco de um petista assumir o governo e virar a máquina estadual contra o PMDB. O Palácio do Planalto apoiaria Roseana e tentaria interditar o palanque estadual para Eduardo Campos. O problema é que o PSB de Campos é aliado tradicional do PCdoB e Dino já se comprometeu com o socialista. “Podemos abrir o palanque para todos os aliados que tiverem candidatos à Presidência, inclusive o PT”, diz Dino. A batalha, como se vê, exige uma complexa engenharia política. A única certeza é que, pela primeira vez em muitos anos, os Sarney têm motivos reais para entrar em desespero.  

Sobre o Maranhão

do Tijolaço
Não comentei o assunto por toda a quinta-feira porque acho que mais importante do que ficar publicando certas iniciativas  que tomo é que elas sejam eficazes. Mesmo tento saído notas em O Globo e no Valor Econômico sobre o fato de eu e o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, estarmos fazendo força por uma aliança, já no primeiro turno, entre Jackson Lago, do PDT, e o deputado Flávio Dino, do PCdoB, achei melhor ficar quieto.
Jackson é um histórico lutador da esquerda maranhense. Médico, professor, é um homem simples e honrado. Foi vítima de um dos maiores paradoxos da Justiça Brasileira: ser punido por um suposto abuso de poder político e econômico contra o mais poderoso – política e economicamente – clã maranhense, a família Sarney.
Flávio Dino é uma grata revelação da política. Um homem que deixou a segurança do cargo de juiz para descer à luta rasa – e dura – da política. Alguém sobre quem tenho de testemunhar a enorme correção com que tratou todas as negociações que travamos.
Tenho trabalhado para que os dois estejam juntos. É onde devem estar os homens de bem do Maranhão, seja de que partido forem.
Entendo as razões do presidente Lula e dos dirigentes do PT. Não pensem que sou um purista inconsequente que, diante do destino do país, hesitaria ante decisões difíceis como as que Lula tem de tomar.
Não colocou o interesse partidário sobre o interesse nacional. E tenho certeza que nenhum de nós ficaria feliz em saber que faltaram 500 mil ou um milhão de votos maranhenses para que vencesse o projeto de Brasil que Lula e Dilma defendem, por ele não haver cedido às pressões que de lá vinham.
Nosso foco não deve ser criticar Lula pelo que ele foi obrigado a fazer.
Nosso foco deve ser em livrar Lula destas pressões e, ainda mais, livrar delas Dilma Roussef.
Sarney pressionou pelo apoio do PT a Roseana porque o clã Sarney sabe que Lula e Dilma serão os grandes eleitores no Maranhão.
Mas se os adversários de Sarney forem, mais do que qualquer sarneysta pode ser, os grandes defensores de Dilma no Maranhão, de que terá valido todo o lobby de Sarney?
É hora de uma grande reflexão e desapego nosso.
A luta contra Sarney não é apenas de Lago, Dino ou de Domingos Dutra.
Temos de nos unir e salvar o Maranhão de uma Sarney, a Roseana. E de livrar Lula de outro, o José Sarney.
Mas, sobretudo, temos de livrar o Brasil do pesadelo de um retrocesso.
Cabeça fria, pragmatismo, desambições pessoais. O Maranhão pode simbolizar  um novo equilíbrio onde Dilma não tenha de sofrer as desumanas pressões com as quais Lula teve de conviver.
Não quero me alongar, nem entrar em detalhes que fazem parte do entendimento em curso.
Confiemos na sabedoria de nossos companheiros.
Mas, sobretudo, confiemos no povo, que é mais sábio que qualquer um de nós.
Comentário:
Perfeito deputado! Os “puristas” que entendam um pouco do jogo político! Enquanto o país tiver gente na miséria, e um congresso com a configuração que possui, esse tipo de acordo é necessário. Purismo é luxo para sociedades desenvolvidas, aonde ideologia derrotada não significa gente morrendo de fome.
Torço para que sua atuação, do Paulinho e do Jackson Lago colabore para um entendimento mais elevado da questão. A esquerda está com Flavio Dino, e esse trabalho com o povo em cada estado, de consciência, de q deputado não é pra votar em amigo ou vizinho, que é pra votar com mérito com tal rigidez como se fosse para um funcionário público concursado, que fará nosso congresso ser muito melhor e essas coalizões serem mais digeríveis.
Parabéns mais uma vez por sua visão elevada e sua afinidade de ponto, estou a alguns dias falando o mesmo com a base no Twitter que questiona a posição no Maranhão, e eu ressalto isso: em país que se tenha ao menos um miserável, ser ideólogo purista é arriscar no futuro ver ele morrer de fome.