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Mensagem para vida inteira

Ceará: Camilo Santana quer aprofundar mudanças

Em entrevista à Agência PT, governador eleito fala sobre desafios, expectativas e parceria com Dilma

Eleito om 53,3% dos votos válidos no segundo turno nas eleições deste ano, Camilo Santana será o primeiro representante do Partido dos Trabalhadores no comando do governo do Ceará. À frente do Palácio da Abolição, a partir do dia 1º de janeiro, o novo governador terá o desafio de garantir continuidade às evoluções conquistadas pelo estado nos últimos anos e aprofundar as mudanças.
Camilo tem 46 anos e foi secretário do Desenvolvimento Agrário do Ceará durante a primeira gestão do governador Cid Gomes, entre 2007 e 2010. No segundo governo, Santana esteve à frente da Secretaria das Cidades. Nas eleições de 2010, o petista foi o deputado estadual mais votado entre os cearenses e recebeu 131,1 mil votos.
Em entrevista à Agência PT de Notícias, em Fortaleza (CE), Camilo Santana fala sobre as expectativas para os próximos quatro anos, os principais desafios e também sobre a parceria com a presidenta Dilma Rousseff.



Agência PT – O senhor é o primeiro governador eleito pelo PT no Ceará. Como está a expectativa para esse novo governo?
Camilo Santana – Nós já fizemos parte do governo do Cid Gomes, um governo que fez grandes realizações e garantiu que o Ceará tenha a terceira melhor geração de empregos do Brasil. O Ceará cresceu nos últimos anos de forma significativa, criou uma grande rede de educação profissional, é referência com o programa de alfabetização na idade certa, triplicou o volume de investimentos.
O desafio é dar continuidade a esses indicadores importantes que o Ceará tem tido ao longo dos últimos oito anos. Temos a grande responsabilidade, também, de representar hoje o partido, como primeiro governador. Portanto, é uma responsabilidade dupla, para ainda garantir que a gente continue fortalecendo as políticas que já foram implementadas, aprofundar as mudanças necessárias, dar uma nova cara ao governo nos próximos quatro anos e, principalmente, na saúde.
O Ceará ampliou a rede pública de forma significativa, mas nós sabemos que a solução não é apenas construir um hospital ou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O problema é o funcionamento, o custeio.
AgPT – O processo de transição com o atual governo de Cid Gomes já está em andamento? Como está sendo feita a transição?
CS – É uma transição tranquila, até porque temos uma boa relação com o governador. Eu estou fazendo uma transição um pouco diferenciada, pois eu mesmo estou coordenando. Dessa forma, tenho a oportunidade para aprofundar o conhecimento de cada área de governo, de cada secretaria, dos gargalos, dos desafios dos projetos, dos recursos existentes para cada setor.
Vamos integrar o diagnóstico que estamos fazendo do atual governo e as nossas propostas de campanha para os próximos quatro anos. Tem que haver essa intersetorialidade em relação a essas questões porque temos compromissos assumidos e temos que planejar a execução.
Então, nesse momento, a minha dedicação tem sido aprofundar o conhecimento sobre a administração do governo. É importante para definirmos nosso planejamento principalmente por estarmos preocupados com a situação econômica no próximo ano. Nós temos de ter muita tranquilidade e muita responsabilidade para saber quais serão nossos limites a partir de 2015.
AgPT – Quais serão prioridades e as primeiras ações do governo do Ceará a partir do dia 1º de janeiro?
CS – Primeiro, vamos fazer a renovação da equipe de governo e depois anunciar as medidas importantes justamente para fazer os ajustes, não só no ponto de vista financeiro, mas também em relação aos resultados da gestão anterior. E também vamos apresentar um planejamento à população. Eu quero apresentar as ações planejadas para cada ano de governo.
Também vamos colocar no site oficial do governo dos os compromissos e propostas que assumimos durante a campanha. Esta será uma ferramenta para que a população possa acompanhar e fiscalizar as ações do governo. Assim, a sociedade cearense poderá acompanhar, fiscalizar e também cobrar. Vamos criar novos mecanismos de participação e de diálogo com a sociedade, pois temos o desafio de aprofundar o processo democrático do governo e também dar respostas à sociedade. Essa é uma das grandes cobranças da população.
AgPT – O Ceará já tinha um governador da base. Qual será a diferença, para o Ceará, em ter um governo do PT, trabalhando em conjunto com a presidenta Dilma Rousseff?
CS – Eu tive a oportunidade de estar com a presidenta Dilma duas vezes após as eleições. A minha expectativa e esperança é que possamos aprofundar as parcerias importantes para o Ceará. Isso já vinha acontecendo. Talvez na história do estado nunca se tenha tido um volume tão grande de investimentos e obras estruturantes como em recursos hídricos, mobilidade urbana, em parceria com os governos do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma.
Nós precisamos possibilitar investimentos de infraestrutura importantes, como a luta pela refinaria, a conclusão da siderúrgica que está em obras e interiorizar o desenvolvimento. Mais de 65% do desenvolvimento hoje está concentrado na região metropolitana do estado. Precisamos fortalecer o turismo, que tem uma vocação muito forte no Ceará
A expectativa é muito positiva, mesmo diante do cenário internacional, de um baixo crescimento da economia como temos acompanhado. A expectativa é que a gente possa fortalecer as parcerias com a presidenta Dilma.
Por Mariana Zoccoli, enviada especial da Agência PT de Notícias

Resultado da "Dança dos famosos" será contestado


Aécio de PapelãoNós do Psdb vamos pedir na justiça a recontagem dos votos do Dança dos Famosos, pois alguns internautas acreditam que ocorreram fraudes


Aécio de Papelão

America Latina: mais um presidente de Esquerda eleito

Hoje domingo (30/11), será noticia a eleição de político de Esquerda como presidente do seu país, mais uma vez Tabaré Vasquéz, presidirá o Uruguai - a primeira vez foi em 2005. Com sua vitória a sociedade uruguaia poderá ter quinze anos de transformações sociais.

Ruína neoliberal
A ascensão de governos de esquerda na América Latina é consequência direta do colapso das economias do continente após as políticas neoliberais implantadas na década de 90. O Brasil, como se sabe, recorreu três vezes ao Fundo Monetário Internacional. A Argentina, que havia implantado à força a política que igualava o peso ao dólar, viveu agudas crises políticas e econômicas – na mais grave, o ex-presidente Fernando de la Rúa se viu forçado a fugir da Casa Rosada de helicóptero.
Nos anos 90, vendas de ativos de públicos, na era das privatizações, não foram suficientes para estancar o endividamento interno e externo dos países latino-americanos, nem para gerar bem-estar social.
Com o desemprego nas alturas, as transformações começaram pela Venezuela, onde um militar, Hugo Chávez, liderou uma bem-sucedida revolução. Depois, favorecido pela alta dos preços internacionais do petróleo, conseguiu implantar políticas sociais que garantiram à Venezuela o mais longo ciclo da esquerda no continente – iniciada com Chávez, em 1999, a chamada Revolução Bolivariana perdura até hoje com Nicolás Maduro, ainda que enfrente dificuldades crescentes.
O modelo lulista
No entanto, o fenômeno que permitiu a expansão da esquerda na América Latina foi a vitória emblemática de Luiz Inácio Lula da Silva, no Brasil, em 2002. Primeiro trabalhador a presidir a maior democracia do continente, Lula soube encontrar um modelo de distribuição de renda em que todos ganharam. 
Surfando no ciclo de alta das commodities, implantou políticas macroeconômicas sensatas, expandiu o mercado de capitais, o que permitiu que o Brasil gerasse uma nova safra de bilionários, e ainda assim liderou um dos maiores processos de distribuição de renda na história. Nada menos que 40 milhões de pessoas deixaram a miséria e se incorporaram à classe média.
Não por acaso, Lula terminou seu segundo mandato com 70% de aprovação popular e passou a faixa presidencial à ex-guerrilheira Dilma Rousseff, reeleita para mais quatro anos em outubro deste ano. Com Lula e Dilma, o Brasil se prepara para um ciclo de 16 anos de um governo popular, que poderão ser 20 caso Lula decida ser candidato em 2018.
Chavismo ou lulismo
O sucesso da esquerda na América Latina com dois grandes faróis, Chávez e Lula, abriu duas vertentes, logo classificadas por historiadores como "carnívora" ou "herbívora". No primeiro time, jogariam lideranças políticas mais alinhadas com o chavismo, e menos apegadas a contratos e aos ritos democráticos. O exemplo mais clássico, o de Evo Morales, o primeiro líder indígena a governar a Bolívia.
Entre os "herbívoros", destacam-se os políticos que seguem a cartilha lulista, como Ollanta Humala, no Peru, e mesmo Michelle Bachelet, no Chile. São governos pró-mercado, mas com intensos canais de diálogo com a sociedade e políticas de inclusão social.
No meio do caminho, nem tão carnívoro e nem tão herbívoro, o melhor exemplo é o do equatoriano Rafael Correa, um economista com formação nos Estados Unidos, mas que se comporta como o "enfant terrible" do continente. Foi ele, por exemplo, quem concedeu a asilo diplomático a Julian Assange, fundador do Wikileaks, e um dos maiores inimigos dos Estados Unidos.
Assim como ele, o também ex-guerrilheiro Daniel Ortega, da Nicarágua, implanta políticas sociais, sem romper com o mercado. Seu modelo é Lula.



Os limites da esquerda
Independente das vertentes e das políticas abraçadas pela esquerda latino-americana, muitos já se questionam sobre a longevidade dos governos populares.
No Brasil, Dilma foi reeleita, mas enfrentou uma eleição dificílima. Em outros países, crises econômicas e políticas fustigam governos de esquerda.
Os dois países que representam, hoje, os maiores riscos são justamente a Venezuela e Argentina. O primeiro, atingido diretamente pela queda nos preços do petróleo, já enfrenta crises de abastecimento e terá dificuldades para manter uma política de distribuição de renda. Na Argentina, a alta inflação, que se soma à baixa credibilidade internacional do País, dificulta a atração de investimentos.
Crises localizadas, no entanto, não representam o desejo de uma restauração neoliberal. Na Venezuela, o político Henrique Capriles, principal opositor de Maduro, tem dito que seu modelo, num eventual governo, será o de Lula – assim como também prometem os principais opositores argentinos.
Neste ambiente de profundas transformações, em que, segundo a Comissão Econômica para a América Latina, milhões de pessoas deixaram a pobreza e a média de crescimento foi próxima a 2014, o ano decisivo será o de 2018, quando Lula, principal liderança da região, poderá tentar voltar ao poder, abrindo as portas para um ciclo de 20 anos no Brasil.

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Além da Marcha pelo Orgulho Hétero, tem que ter a Marcha pelo Orgulho Bípede
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Haddad e a derrota do cinismo

por Paulo Moreira Leite - Brasil 247
Eleito por 55% dos votos para administrar a maior cidade do país, logo depois da posse o prefeito de São Paulo Fernando Haddad teve uma das mais justas e proveitosas ideias em matéria de finanças públicas: diminuir — e até eliminar — o IPTU pago pelos mais pobres e elevar a parcela desembolsada pelos ricos. Mas, em dezembro de 2013, um ano depois da vitória, o Tribunal de Justiça deu uma liminar que suspendia a decisão do prefeito.
Dias atrás, a liminar foi derrubada.
Vale registrar em primeiro lugar, um fato político de grande relevância: graças a esta decisão, a cidade livrou-se de um ato de ditadura judicial. Não há outra palavra para definir uma medida — liminar! — que passa por cima da decisão soberana de uma população que deu 3,3 milhões de votos para o prefeito. Alegou-se que “faltou debate” para as mudanças no IPTU mas o fato é que, do ponto de vista da democracia, não há argumento que justifique uma decisão como esta.
Haddad recuperou uma das prerrogativas fundamentais do cargo: estabelecer fontes de receita e, com aprovação da Câmara Municipal, traçar metas de trabalho.  É uma vitória importante mas nem tudo deve ser motivo de festa.
Vamos ver o que aconteceu: durante um ano de judicialização financeira, a prefeitura ficou sem recursos indispensáveis para Haddad realizar boa parte dos investimentos que pretendia e que foram, através do voto, aprovados pelo eleitorado. A cidade foi prejudicada, em particular os cidadãos que utilizam serviços públicos.
O prefeito teve uma perna política quebrada. Segue um candidato real e fortíssimo à reeleição — mas em condições mais difíceis, em grande parte determinadas pela pedra colocada em seu caminho, justamente no momento em que teria sido  possível planejar obras e investimentos que serão exibidos na segunda metade do mandato.
Cabe recordar que, seis meses antes da liminar contra o IPTU, a sede da prefeitura de São Paulo foi alvo de protestos violentos, que ameaçaram arrombar suas portas. As manifestações de junho de 2013 tiveram início, como todos sabem, com manifestações contra o aumento da passagem de ônibus. O estrangulamento financeiro ajudou a estrangular, também,  opções políticas de Haddad.
Neste período, a aprovação do PT despencou para níveis absurdos quando se recorda que  eleitores petistas sempre tiveram um papel importante na vida política da cidade. Após a democratização, a vitória de Haddad, em 2012, foi a terceira de um candidato do partido, em sete vitórias possíveis, o que não é sinal de pouca coisa.
Esse desfalque financeiro atingiu os paulistanos  em 2014, o ano em que Dilma Rousseff iria disputar a reeleição, numa campanha onde teve, em São Paulo, o pior desempenho do partido em muitos anos. Não se trata, obviamente, de imaginar que a queda paulistana de Dilma teve origem em causas municipais. Claro que não. Muitos outros fatores pesaram, é claro. O próprio Haddad cometeu erros por conta própria.



Um ponto não pode ser ignorado, porém.
Em 2002, quando chegou ao Planalto pela primeira vez, a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva contou com a alavanca de Marta Suplicy, que vencera a disputa pela prefeitura, como Haddad, dois anos antes da campanha presidencial. Lula foi o candidato mais votado na capital paulista.  Marta não só tinha recursos razoáveis, mas soube aproveitá-los em investimentos que beneficiaram a maioria da população. Em 2006, na reeleição, Lula ficou perto de repetir a maioria. Em 2010,  Dilma passou dos 45% mas em 2014 acabou com dez pontos a menos do que ela mesma recebeu em 2010 e vinte a menos de Lula doze anos antes. A candidata foi derrotada em bairros da periferia que, apenas dois anos antes, haviam sido essenciais para a vitória de Haddad.
Para entender ao que houve, é preciso recordar quem estava por trás da campanha contra o IPTU: o PSDB que fez campanha presidencial para Aécio Neves, a FIESP de Paulo Skaf, os grandes beneficiários diretos da queda da popularidade do prefeito da maior cidade do país.
Você pode achar que o reajuste do IPTU foi derrubado  — em nome de causas conservadoras mas aceitáveis no debate político, como  a denúncia de todo gasto público, proteção dos direitos individuais dos mais ricos, menor presença do Estado e até para ampliar o debate político. Vamos admitir que em determinados casos as razões mais importantes foram essas.
É bonito para quem pensa dessa forma mas ilusório.  A vitória de Haddad também foi uma derrota do cinismo.

Dilma Invocada: Jânio de Freitas também delira

Me comparar com um ditador e afirmar que:

O ajuste de Joaquim Levy será feito com mudança nos rumos sociais do governo...É pura ficção, opinião pessoal do grande jornalista.

  • Primeiro: a comparação não merece sequer comentário. 
  • Segundo, não existe ajuste do Joaquim Levy. Existe ações governamentais
  • Terceiro, não haverá mudança nos rumos sociais do governo.
"Continuarei priorizando a inclusão social, o emprego, o acesso à educação, a garantia de direitos a estabilidade política e econômica, o investimento em infraestrutura e na modernização do País e a elevação da renda do povo”...




Black Friday mesmo, é com tucanos

de 
Bento Bravo - Facebook

Minas Gerais: tucanos estão limpando os cofres do Estado


No apagar das luzes da administração tucana em Minas Gerais, o governador Alberto Coelho (PP) transferiu, via decreto, quase R$ 250 milhões do fundo de saúde dos servidores públicos para o caixa único do estado. “Esta é mais uma ação que mostra que os tucanos estão limpando os cofres do estado antes de entregar o governo ao PT”, afirma o vice-líder do PT na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (AL-MG), deputado Rogério Correia.

De acordo com ele, há suspeitas de que os recursos sequestrados dos servidores sirvam para ajudar a financiar o reajuste deles próprios, no percentual de 4,65%, retroativo a outubro, conforme promessa feita pela administração tucano após sua derrota nas eleições para o candidato petista, Fernando Pimentel (PT). “O perigo é o PT assumir o governo sem caixa nenhum”, alerta Correia.

O montante de cerca R$ 250 milhões corresponde à contribuição de 3,2% para a assistência médica do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), descontada diretamente no contracheque do funcionalismo público. O Ipsemg beneficia quase um milhão de pessoas, entre servidores e dependentes, em sistema de coparticipação.

A destinação da contribuição estava prevista no decreto 39.874/2008, alterado por decisão individual do governador, manifesta no decreto 46.649/2014, publicado no Diário Oficial de Minas na última quinta (20).  Agora o valor que deveria ser aplicado na saúde do servidor pode ser utilizado para quaisquer outros fins.



Segundo o vice-líder do PT, os impactos do novo decreto são vários. O mais grave deles se refere à perda das receitas de aplicações financeiras provenientes da utilização da conta original do Ipsemg, que já se encontra bastante sucateado. O cálculo é que, somente em 2014 e 2015, tais investimentos renderiam cerca de R$ 11.732.743,00 a cada ano.

Outros riscos são a perda da flexibilidade de pagamento online de contas de utilidade pública e impostos, evitando juros e multas, além da possibilidade de atraso no pagamento de faturas de hospitais, clínicas e laboratórios, e de decisões judiciais em caráter de urgência.

Rogério Correia alerta que a fórmula adotada pelo governo tucano para saquear o fundo de saúde dos servidores sequer é original. Conforme ele, o governo do estado já havia transferido R$ 3,4 bilhões de recursos referentes à previdência social dos servidores para a conta única, no ano passado.

A medida, aprovada por decisão da assembleia de maioria tucana, resultou na extinção da Fundação de Seguridade Social de Minas Gerais (Fundasemg), até então o segundo maior fundo de previdência privada do país.

Para Wagner Ferreira, coordenador-geral do Sindicato dos Servidores da Justiça de 2ª Instância de MG (Sinjus-MG) e membro do conselho de beneficiários do Ipsemg, o governo tucano mais uma vez se apropriou do dinheiro dos servidores sem disser ao menos o que irá fazer com esse recurso. “Querem acabar com o Ipsemg que é patrimônio do servidor”, denuncia.

Segundo ele, o ex-governador Eduardo Azeredo, acusado de ser o cabeça do “Mensalão do PSDB”, também desviou recursos do Instituto, que quase foi à falência. “Até a edição deste decreto, conseguimos recuperar parte do rombo que foi dado na época do governador Azeredo e melhorar em parte o atendimento, mas, agora, voltamos a estaca zero, esclarece.

Esquema das empreiteiras consolidou-se na ditadura

É de conhecimento até do mundo mineral que a corrupção durante a ditadura e nos governos tucanos de Fhc. 

Sabe quem afirma o contrário disso?...

Os que se beneficiavam impunemente dela.

Bando de Fhcs - farsantes, hipócritas, canalhas -.

Corja!

Leia abaixo um pequeno trecho de uma denúncia jamais investigada naquele tempo silêncioso e pavoroso:





A coragem de uma mulher
Por Ignácio de Loyola Brandão, no Estadão
A advogada Lygia Maria Jobim entregou esta semana à Procuradoria da República no Rio de Janeiro um pedido de abertura de inquérito civil para apurar as circunstâncias da morte de seu pai, o ex-embaixador José Jobim, durante a ditadura militar. Lygia Jobim foi de importância fundamental em minha vida. E para a literatura brasileira. Somente agora, ao ver sua idade, 64 anos, vejo como ela era jovem e corajosa, quando teve a audácia de enfrentar a censura e o sistema militar, 40 anos atrás.
(…) Lygia Jobim tinha então 24 anos, era tímida, bonita, suave e determinada.
(…) Em 1979 – mesmo ano em que Zero acabou liberado – numa tarde (agora vejo que foi em março), Lygia me ligou contando que seu pai, o embaixador, tinha sido encontrado enforcado na Barra da Tijuca, dois dias depois de ter sido sequestrado de sua casa no Cosme Velho. Jobim tinha revelado que pretendia revelar os esquemas de superfaturamento na construção de Itaipu, que acabou custando dez vezes mais. Com a sua coragem habitual, Lygia Jobim foi primeiro à Comissão da Verdade e agora buscou a Procuradoria. No entanto, ela esclarece: “Não quero indenização, não quero dinheiro. Desejo apenas o reconhecimento de responsabilidades. Itaipu matou meu pai e agentes do Estado destruíram as provas”.

Briguilina dominical

Não sou de baixar a cabeça
Nem de empinar o nariz
Minha medida é olho no olho!

Esse Bessinha

iPhone 6

Grande. Em tudo!
O iPhone 6 não é só maior. 
Ele é grande em todos os sentidos. Maior, porém muito mais fino. 
Mais poderoso, consumindo muito menos energia. 
A superfície lisa de metal se integra perfeitamente à tela Retina HD. 
Um design contínuo onde hardware e software funcionam em perfeita harmonia, criando uma geração de iPhone que é grande em tudo.

7 frases de efeito do Chaves


  1. Se você ainda é jovem, velho será!
  2. Você pretende ser alguém? Devore livros!
  3. Quando a fome aperta, a vergonha afrouxa!
  4. Não existe dinheiro que compre um sorriso!
  5. Não há nada mais trabalhoso que viver sem trabalhar!
  6. Somente as pessoas ruins sentem prazer em ver o sofrimento alheio!
  7. Quando duas almas se encontram no labirinto da vida, as palavras são desnecessárias!

Coluna dominical de Paulo Coelho

Segundo a lenda pessoal

Quando Joseph Campbell, o mais conhecido estudioso de mitologia de nosso tempo (e autor, entre outros livros, do excelente "O Poder do Mito"), criou a expressão "siga sua bênção" ele estava refletindo uma ideia cujo momento parece ter chegado. Em "O Alquimista", esta mesma ideia está sob o nome de Lenda Pessoal.

Alan Cohen, um terapeuta que vive no Havaí, também trabalha sobre o tema. Ele conta que, nas suas conferências, pergunta quem está insatisfeito com o seu trabalho; 75% da audiência levanta a mão. Cohen criou um sistema de 12 passos, para ajudar o reencontro com sua "bênção" (ele segue a escola de Campbell):

1) D


iga a verdade para você mesmo: divida uma folha de papel em duas colunas, e escreva do lado esquerdo tudo que adoraria fazer. Depois, escreva do lado direito tudo que está fazendo sem entusiasmo. Escreva como se ninguém fosse ler o que está ali, não censure nem julgue suas respostas

2) Comece devagar, mas comece: chame o agente de viagens, procure algo que se encaixe no seu orçamento; vá assistir ao filme que está adiando; compre o livro que desejava. Seja generoso com você mesmo, e verá que mesmo estes pequenos passos lhe farão sentir mais vivo.

3) Vá parando devagar, mas pare: há coisas que tiram por completo sua energia. Você precisa mesmo ir à tal reunião do comitê? Precisa ajudar quem não quer ser ajudado? Seu chefe tem o direito de exigir que, além do trabalho, você tenha que estar nas mesmas festas que ele? Ao parar de fazer o que não lhe interessa, vai notar que você estava se exigindo mais que os outros realmente pediam.

4) Descubra seus pequenos talentos: o que os amigos dizem que você faz bem? O que você faz com vontade, mesmo que não seja perfeito na sua execução? Estes pequenos talentos são mensagens escondidas de seus grandes talentos ocultos.

5) Comece a escolher: se algo lhe dá prazer, não hesite. Se você está em dúvida, feche os olhos, imagine que tomou a decisão A, e veja tudo que ela acarretará. Faça o mesmo com a decisão B. A decisão que lhe fizer sentir mais conectado com a vida, é a decisão certa - mesmo que não seja a mais fácil.

6) Não baseie suas decisões em ganhos financeiros: ele virão, se você realmente fizer algo com entusiasmo. O mesmo vaso, feito por um oleiro que adora o que faz, ou por um homem que detesta seu ofício, tem uma alma. Ele será rapidamente vendido (no primeiro caso) ou ficará encalhado (no segundo caso).

7) Siga sua intuição: o trabalho mais interessante é aquele que você se permite ser criativo. Einstein dizia: "eu não cheguei à minha compreensão do Universo usando apenas a matemática". Descartes, o pai da lógica, desenvolveu seu método baseado em um sonho que teve.

8) Não tenha medo de mudar de ideia: se você deixou uma decisão de lado, e ela o incomoda, repense o que escolheu. Não lute contra aquilo que lhe dá prazer.

9) Saiba descansar: um dia por semana sem pensar no trabalho, termina permitindo que o subconsciente o ajude, e muitos (mas não todos) problemas se solucionam sem ajuda da razão.

10) Deixe que as coisas mostrem o caminho mais alegre: se você está lutando demais por algo, e não tem resultados, seja mais flexível e se entregue aos caminhos que a vida mostra. Isso não significa renunciar a luta, ter preguiça, ou deixar as coisas nas mãos dos outros - significa entender que o trabalho com amor nos dá forças, jamais desespero.

11) Leia os sinais: é uma linguagem individual, unida à intuição, que aparece nos momentos certos. Mesmo que os sinais indiquem uma direção oposta àquela que você planejou, siga-os. Às vezes, você vai errar, mas é a única maneira de aprender esta nova linguagem.

12) Finalmente, arrisque! Os homens que mudaram o mundo, começaram seus caminhos através de um ato de fé. Acredite na força dos seus sonhos; Deus é justo, e não colocaria em seu coração um desejo impossível de ser realizado.

PT aprova resolução de combate à corrupção

O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, reafirmou, neste sábado (29), o compromisso da legenda na luta contra a corrupção. O partido aprovou, no segundo dia de reuniões do Diretório Nacional em Fortaleza (CE), uma resolução de combate à corrupção.

“Temos o compromisso histórico de combater implacavelmente a corrupção”, disse Falcão. “Mostramos atitudes já tomadas em contraste com o silêncio sepulcral dos tucanos, sendo no governo de Fernando Henrique Cardoso, nos 20 anos em São Paulo ou nos 12 anos em Minas Gerais”, explicou.

No documento, o Diretório Nacional do partido se mostra a favor do prosseguimento das investigações de denúncias de corrupção na Petrobras, dentro dos marcos legais e sem partidarismo.

De acordo com o presidente do PT, os petistas comprovadamente envolvidos nos ilícitos da Petrobrás serão expulsos. “Concluídas as investigações, queremos que os corruptos comprovadamente provados possam ser punidos. Se houver alguém do PT implicado com provas, ele será expulso”, afirmou.

Para Rui Falcão, a abertura do diálogo por parte da presidenta Dilma Rousseff foi concretizada no discurso feito no encerramento do primeiro dia de reuniões do Diretório Nacional do PT, em Fortaleza, nesta sexta-feira (28).

“A disposição de Dilma foi materializada de forma muito direta e correspondeu às expectativas que a direção do partido tinha sobre o comportamento dela em relação à sociedade e aos partidos”, falou o presidente nacional do PT.

De acordo com ele, Dilma reafirmou todos os compromissos feitos em campanha, principalmente em relação às questões econômicas. Além disso, segundo o presidente do partido, a presidenta reafirmou o protagonismo do PT no governo.

“O PT não será jamais linha auxiliar da oposição, mas também nunca será o beija mão da situação”, disse Falcão.

Sobre as manifestações contrárias ao resultado da eleição presidencial e aos pedidos de impeachment, destacados no discurso de Dilma como “golpismo”, Falcão disse haver uma grande “intolerância” contra a vitória petista nas urnas. Ao falar sobre a questão da mídia nas eleições, ele classificou o jornalismo feito pela revista “Veja”, da editora Abril, como sendo “de esgoto”.

“Não acredito que, embora aqui ou ali possa haver um inconformado com nossos 12 anos de governo, possa vir a ter algum atentado à democracia”, avaliou o presidente do PT. Segundo ele, a população tem participado de forma intensa da vida democrática do Brasil.




Leia a íntegra da resolução:

COMBATER A CORRUPÇÃO

Assim como demonstrou na vitoriosa campanha eleitoral da reeleição da presidenta Dilma Roussef, o PT tem agora o desafio de reafirmar a sua liderança no combate à corrupção sistêmica no Brasil. Para o PT, a luta contra a corrupção se vincula diretamente à democratização e à desprivatização do Estado brasileiro.

Foi durante os governos Lula e Dilma que se estabeleceram, como políticas de Estado, as principais políticas de combate à corrupção. Já no primeiro governo Lula, foram construídos os dois principais sistemas de combate à corrupção – a Controladoria Geral da União e a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), que reúne representantes dos principais órgãos públicos federais de prevenção, controle, investigação e punição à corrupção. No princípio de 2014, o governo Dilma fez aprovar a Lei 12.683 que estabeleceu, pela primeira vez, uma punição rigorosa penal e econômica às empresas corruptoras. Foi assim por coerência que, durante a campanha eleitoral, a presidenta Dilma assumiu novos compromissos em torno de cinco novas leis que vão apertar o cerco à impunidade da corrupção no Brasil.

Faz parte de suas tradições programáticas e tem sido cada vez mais enfatizado pelo PT, em campanhas públicas, a defesa de uma nova lei eleitoral que estabeleça o financiamento público das campanhas eleitorais e, em particular, a proibição do financiamento de empresas privadas às campanhas eleitorais. O financiamento empresarial das campanhas, ainda mais sem uma regulação e controle, distorce profundamente a representação, em desfavor de todos os setores populares, oprimidos e explorados. E tem o efeito de criar vínculos de interesses privatistas e ilegítimos, renovando a cada eleição os circuitos da corrupção. Esta proibição é, portanto, fundamental para o combate à corrupção.

Ao contrário dos governos petistas, não se sabe de nenhuma medida importante tomada pelos governos FHC no combate à corrupção. Ao mesmo tempo, propostas de CPI para investigar escândalos ocorridos nos oito anos de mandato foram barradas, inclusive quando era presidente da Câmara o atual senador Aécio Neves, candidato derrotado na última eleição e presidente do PSDB. O mesmo padrão tem se repetido, ponto a ponto, nos já vinte anos de governo do PSDB no Estado de São Paulo e nos doze anos de governo do PSDB em Minas Gerais, tornando-se uma marca registrada dos governos tucanos: corrupção, acobertamento e impunidade.

É, pois, uma afronta à inteligência e à consciência cívica dos brasileiros o PSDB, em conjunto com o sistema de mídia monopolizada, se apresentar como o campeão da luta contra a corrupção, acusando o PT de ser o partido responsável por um alegado aumento da corrupção no Brasil. Se hoje a corrupção aparece mais, ao contrário do passado, é porque ela, pela primeira vez na história do país, está sendo sistematicamente combatida.

Ao apoiar de forma decidida as investigações em curso sobre a corrupção na Petrobrás, o PT vem a público manifestar também as suas exigências de que ela seja conduzida rigorosamente dentro dos marcos legais e não se preste a ser instrumentalizada, de forma fraudulenta, por objetivos partidários. Além disso, defende a Petrobrás como empresa pública, responsável por conquistas extraordinárias do povo brasileiro na área da energia, da criação de novas tecnologias e novos futuros para o país. Os trabalhadores da Petrobrás não podem e não devem ser culpados por quem se utilizou dela para fins ilícitos e de enriquecimento. Além de recuperar patrimônio que lhe foi roubado, a Petrobrás sairá deste processo fortalecida em sua governança pública e na sua capacidade de prevenir desvios de recursos.

Cabe ao Ministério da Justiça zelar para que aquelas autoridades imediatamente encarregadas das apurações zelem pelo devido respeito ao processo legal. Estarreceu a todos os brasileiros a divulgação de que algumas delas postaram na internet materiais de campanha em favor do candidato do PSDB à Presidência e insultos ao ex-presidente e à presidente atual do país. A impessoalidade exigida de agentes públicos, violada neste caso, exigiria o imediato afastamento dos implicados.

É inaceitável que um processo de delação premiada, que corre em segredo de justiça, seja diariamente vazado para órgãos da imprensa, sempre de oposição editorial ao governo Dilma, como já denunciou inclusive o Procurador Geral da República. O próprio TSE já julgou como caluniosa uma gravíssima operação de vazamento seletivo de informações ocorrido às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais e publicado pela revista Veja. Feitas sempre de modo seletivo, estas informações atribuídas e sem provas têm servido de forma sistemática a uma campanha orquestrada por órgãos de mídia contra o PT.

É igualmente inaceitável que a palavra de criminosos corruptos, inclusive já condenados outras vezes, seja aceita como verdadeira mesmo sem prova documental. A liberdade de expressão não pode ser confundida com o exercício interessado da calúnia e da difamação: sem a primeira, não se constrói a democracia; com o segundo, é a própria democracia que corre perigo. Todo acusado – seja de que partido for – deve ter o direito de defesa e ser julgado com o devido processo legal.

Da parte do PT, manifestamos a disposição firme e inabalável de apoiar o combate à corrupção. Qualquer filiado que tiver, de forma comprovada, participado de corrupção, deve ser imediatamente expulso, como já afirmou publicamente o presidente do partido. Ao mesmo tempo, aprofundaremos a luta pela reforma política, em particular pela proibição do financiamento de candidaturas eleitorais por empresas.

Por Mariana Zoccoli