Otaciel de Oliveira Melo explica o "Restadão" e "A Rolha de São Paulo"
Alguns amigos, dentre os quais alguns serristas, não gostam quando eu chamo a Folha de São Paulo de a Rolha de São Paulo, e o Estadão de Restadão. Eu explico o porquê dos nomes: uma rolha não permite que um fluido qualquer escape de um recipiente, certo?; a Rolha de São Paulo não publica nenhum notícia que possa arranhar (ainda que superficialmente) a candidatura Serra. Logo, a notícia fica arrolhada.
Já o Restadão (de resto, naturalmente) é o jornal que dá o maior espaço do mundo às vozes mais reacionárias e cínicas desse país, ao resto do que tem de pior em termos de fascismo, golpismo e idiotismo (se esta palavra não existe, eu acabei de criá-la), sem nenhuma avaliação crítica sobre o que elas (as vozes) dizem, além de discretamente apoiar a candidatura de MaCain e de tentar "demonstrar" a competência da governadora do Alaska para substitui-lo (numa emergência) na governança da maior potência bélica de todos os tempos.
Portanto, o Restadão promove o resto, o que existe de pior na humanidade, o cocô do cavalo do bandido, e com muita "seriedade".
E eu pergunto: porquê os dois jornais, na atual crise financeira mundial, não procuram ouvir uma Maria da Conceição Tavares, uma economista que escreve para economista e ao mesmo tempo para leigos?
Lendo o staff da Rolha e do Restadão sobre o assunto, você fica com a impressão que a atual crise é obra de satanás.